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CAPÍTULO 3 – ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS

4.5 Práticas dos orientadores educacionais frente ao bullying

Em relação às práticas das OE(s) com o bullying, observamos que são variadas e vivenciadas de acordo coma filosofia da escola. Algumas OE(s) optam por um trabalho preventivo, utilizando-se de palestras para os alunos, família e funcionários, às vezes com a ajuda de profissionais externos, enquanto que outras trabalham atendendo a demanda diária da escola.

Foi observado que duas OE(s) não apontam nenhum elemento de grande perturbação ou de maior relevância na interação dos seus alunos no âmbito escolar. Dessa forma, nessas escolas em particular não há nenhum tipo de procedimento específico ou prática focada nesse assunto, o Orientador educacional trabalha os conflitos dos alunos de acordo coma demanda.

Em algumas escolas (cinco), há um trabalho relacionado à religiosidade, onde os valores e a interação com os pares assim como o respeito são vivenciados diariamente e as profissionais vivenciam junto com os alunos essas práticas de cunho religioso como forma preventiva de evitar a violência escolar. É utilizada nesses momentos a reza, a leitura de orações e cânticos.

A interdisciplinaridade foi uma outra forma que as profissionais optaram para trabalhar o tema, pois acreditam que a partir dela sejam capazes de atingir diretamente o aluno sem que ele perceba. Contam com a ajuda de professores, para chegarem a respostas provocadas pela compartimentação do conhecimento, viabilizando mudanças nos métodos de ensino, atingindo com eficácia os alunos. Sempre que possível as OE(s) recorrem aos professores.

O restante das OE(s) embora afirme que o relacionamento dos alunos seja bom, quando ocorre de fato o fenômeno bullying, a maioria procura trabalhar o aluno vítima e posteriormente o aluno agressor e o grupo que estão inseridos quando da situação ocorrida. É utilizado o diálogo como base no atendimento, para se alcançar uma conscientização por parte dos alunos envolvidos. Observamos que há uma preocupação por parte desses profissionais em fazer com que a vítima, agressor e testemunha tomem consciência e reconheçam seus papéis e as conseqüências cabíveis a cada um deles, decorrentes do ato de violento.

Em alguns casos a família é acionada, tanto da vítima como do agressor. As OE(s) procuram também entrar em sala de aula e conversar com a turma onde os alunos estão inseridos, como medida preventiva.

Com o advento do bullying na escola, algumas profissionais procuram inserir efetivamente o tema no projeto escolar e fazer campanhas contra a violência dentro da escola. Essas práticas foram observadas, pois o interesse em relação ao bullying cresceu em virtude da preocupação com a violência entre pares.

Percebemos ainda que na maioria das vezes as orientadoras educacionais não têm abertura para trabalhar sem seguir a filosofia da escola, pois há uma centralização de normas, procedimentos e assuntos por parte da direção da mesma que determina o que deve ser ou não discutido ou trabalhado com os alunos.

Com a mudança da formação dos alunos do curso de pedagogia, que não forma mais pedagogos com a habilitação em orientação educacional, nota-se que o egresso desse curso deverá estar apto a, além de compreender, também cuidar e educar crianças de zero a cinco anos, de forma a contribuir para o seu desenvolvimento nas dimensões, física, psicológica, intelectual, social, entre outras. Deve também, fortalecer o desenvolvimento e

as aprendizagens de crianças do Ensino Fundamental, assim como daqueles que não tiveram oportunidades de escolarização na idade própria bem como nas demais faixas etárias.

Com isso, o graduado passa estar habilitado a atuar em espaços escolares e não- escolares, na promoção da aprendizagem de sujeitos em diferentes fases de desenvolvimento humano, em diversos níveis e modalidades do processo educativo, além de participar da gestão das instituições, contribuindo para elaboração, implementação, coordenação, acompanhamento e avaliação do projeto pedagógico, atuando como profissional na área de serviço e apoio escolar.

Nesse novo contexto, o pedagogo deverá investir na sua profissão fazendo uma especialização centrada e dirigida para exercer as funções de orientador educacional, se assim o quiser, embora as escolas em geral acabem por não valorizar este profissional, optando por um pedagogo que atue, de forma geral, em vários âmbitos na escola de uma forma mais abrangentes como um todo.

A lógica que observamos foi a que: quando o orientador educacional não recebe apoio necessário da escola (direção) para trabalhar o assunto seja ele qual for, eles se limitam a encaminhar o problema para a família ou profissional externo. Porém, desta forma pontua que a escola não tem conhecimento necessário para trabalhar este aluno e nem práticas pedagógicas que posam de certa forma auxiliar o mesmo.

A nosso ver, o projeto político pedagógico das escolas precisa ser reavaliado e pensado sob o prisma da violência, como algo que pode acontecer em qualquer tipo de escola e com qualquer tipo de pessoa. Também nossos profissionais devem estar atualizados a respeito de medidas e técnicas para combater, valorizar e respeitar as diversas culturas e tratá- las como equivalentes e também conseguir passar esta informação para os alunos de uma forma natural para diminuir as diferenças raciais e sociais.

É importante mostrar os tipos de preconceitos existentes no contexto escolar e quais as interferências destes preconceitos para a formação dos discentes. Enfim, torna-se necessário repensar o que deve ser ensinado nas escolas a partir das necessidades e da revalorização do indivíduo.

Respeitados os aspectos éticos, esse conhecimento será muito valioso para subsidiar as discussões que terão lugar não só por ocasião do planejamento escolar, como também durante cada ano letivo e os anos subseqüentes e, quando necessário, na tomada de decisões particulares sobre determinados alunos, como nos casos de sanção disciplinar ou por ocasião dos conselhos de classe.

Acreditamos que o presente trabalho seja uma contribuição para que os estudos sobre violência escolar e bullying se ampliem e que passem a fazer parte de discussões dentro e fora da escola, pois desta forma tais violações deixarão de fazer parte do dia-dia dos alunos.

Como sugestões, acreditamos ser relevante a realização de outros estudos, tais como: uma réplica deste estudo contando com a percepção do coordenador ou gestor de escolas particulares em relação ao bullying; se fazer um estudo comparativo em relação às práticas dos profissionais de orientação educacional da rede pública de ensino, que possuem uma clientela predominante de crianças pobres, com os orientadores educacionais da rede particular de ensino, que atendem crianças provenientes de famílias em condições econômicas mais favorecidas, para observarmos a relação de tais práticas, pois em nossa pesquisa encontramos também uma heterogeneidade entre os profissionais os quais foram entrevistados e uma última sugestão, seria um estudo sobre a violência escolar dentro das escolas confessionais, nas quais baseiam os seus princípios, objetivos e formas de atuação numa religião, onde o sentimento religioso e moral é o primeiro trabalho educacional, diferente das escolas laicas.

Um dado empírico que também vale destacar é o fato de a filosofia da escola ser algo muito forte que, ao mesmo tempo em que facilita o trabalho, pode interromper ou nem iniciar um processo por ter um pensamento divergente dos profissionais que nela trabalham. Outro dado importante é que essas escolas têm uma tradição de lotar em seu quadro os profissionais considerados melhores.

Não se pretende com este estudo responsabilizar, culpar ou inocentar escolas, orientadores educacionais ou comunidade escolar. Todavia, revelar as concepções e o papel dos orientadores educacionais de escolas particulares em relação ao bullying. É importante demonstrar os tipos de conceitos, conhecimento e preconceitos e quais suas interferências para a formação dos alunos, pois estes constituem elementos, mecanismos e objetos de reflexão das práticas desses profissionais, confirmadoras de concepções de mundo e de educação.

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APÊNDICE A – ROTEIRO DE ENTREVISTA

Violência na escola DADOS PESSOAIS

Data de nascimento ____/_____/_____ Sexo: Masculino Feminino

( ) Orientador educacional ( ) Supervisor escolar

( ) coordenador ( ) Psicopedagogo Escola Particular ( ) Escola Pública ( ) Ensino Infantil ( ) Ensino Fundamental ( ) Ensino Médio ( )

( ) Até 5 anos ( ) de 6 a 10 anos ( ) de 11 à 15 anos

( ) de 16 à 20 anos ( ) de 21 à 25 anos ( ) mais de 25 anos

1.Data de nascimento e sexo

2. Sua profissão:

3. Local de trabalho:

5. Tempo que atua na área: 4. Nível de atuação

Entrevista

1) O Projeto Pedagógico ou planejamento anual do SOE possui algum item referente aos

temas como violência escolar e bullying?

2) Em relação ao projeto pedagógico, como é feito?

3) Quem participa da confecção do Projeto Pedagógico?

4) Bullying. Você já teve conhecimento a respeito deste tema? O que significa bullying para você?

5) Em sua opinião, em caso de bullying, qual o procedimento adotado pelo OE? Há algum procedimento específico para combater o bullying?

6 ) Em relação aos problemas de bullying, que tipos você observa com maior freqüência em sua escola?

7) Em relação ao tema bullying, você estudou este tema na sua formação acadêmica? 8) Em sua opinião, qual deveria ser a função do Orientador Educacional em relação aos problemas de bullying?

9) Existe algum tipo de programa ou projeto de prevenção sendo aplicado na sua escola com relação ao bullying?