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Pré-eleição municipal 2012, rompimentos políticos e divisão do grupo político dominante

CAPÍTULO IV – ASCENSÃO E DOMÍNIO POLÍTICO DOS EMPRESÁRIOS NO ESTADO DO CEARÁ: SUA REPLICAÇÃO NO MUNICÍPIO DE PEREIRO

5.3. Pré-eleição municipal 2012, rompimentos políticos e divisão do grupo político dominante

No início de 2012, o PT, ainda aliado de Neto Estevam, começa a debater e articular pré-candidatura de um dos seus filiados, José Hermano Nogueira Estevam (Zé de Moacir Estevam), sobrinho do prefeito, para sucedê-lo na Prefeitura. Entretanto, segundo dirigentes petistas, Neto Estevam, que não tinha um bom relacionamento com o sobrinho, muda de tática, aproxima-se do mesmo, começando a cooptá-lo. Em seguida, estrategicamente o convidou a se candidatar a prefeito com o seu apoio. Por outro lado, o PT decidiu que Zé de Moacir seria seu candidato a prefeito. No transcurso de pouco tempo, o PT percebe o desinteresse do Zé de Moacir pela candidatura proposta pelo partido, enquanto Zé de Moacir alia-se ao tio prefeito. O mesmo se desfilia do PT e ingressa no PSB, passando a candidato oficial do prefeito ao executivo municipal. O longo comentário de dirigente do PT demonstra o caso ocorrido:

Ao se sentir traído pelo prefeito Neto Estevam, o PT rompeu e passou a pensar em outro tipo de articulação política para as eleições vindouras. Por esse período, o vice-prefeito João Francismar Dias (Amar), percebendo que não teria o apoio do prefeito para sua sucessão na prefeitura, rompe com o mesmo com o objetivo de lançar candidatura de oposição. No início de 2012, Amar articula com setores da oposição e funda o Partido Social Democrático (PSD). Na Convenção do Partido recebeu apoio do PT, rompendo, assim, definitivamente com Neto Estevam e lançando-se pré-candidato a prefeito. Já no segundo semestre de 2012, um sobrinho do Neto Estevam, Cristiano Nogueira Júnior (Estevam), vereador e recente ex-presidente da Câmara Municipal, tendo rompido com o tio prefeito, faz aliança com Amar, candidatando-se a vice- prefeito, financiando, inclusive, parte dos gastos de campanha do seu aliado. O principal motivo do rompimento do Amar, vice-prefeito do Neto Estevam em duas gestões (2005- 2008, e 2009-2012), segundo relato do próprio João Francismar Dias (Amar), ocorreu por conta dos seguintes fatos:

Eu falo muito nessa parte aí que foi a falta de compromisso do Neto Estevam, porque de repente se tem dois mandatos como nós tivemos,

onde o Prefeito passou seis anos levantando meu braço em praças públicas, em outros momentos levantando meus braços, sempre dizendo que eu seria o candidato futuro a prefeito apoiado por ele e, de repente, muda a sua opinião. Ele passou seis anos prometendo que eu seria o seu candidato, de repente faltando dois anos para a eleição você percebe que está sendo descartado e foi aí onde criei a coragem e fui juntando um grupo e criei um partido que foi o PSD, que é um partido novo; a gente até preocupado com a questão da infidelidade partidária para não se perder o mandato, foi por isso que nós criamos em nosso município o PSD, foi aí que nós, graças a Deus, fomos vitoriosos. (Entrevista nº 12, 2012, p. 05).

Em junho de 2012, as duas candidaturas a prefeito já estavam definidas. Nesse contexto, Neto Estevam é bem avaliado em sua gestão no município. Os principais feitos podem ser observados em listagem realizada por historiador do município.

Na área de Educação: A conquista da Escola Estadual de Ensino Profissional Maria Célia Pinheiro Falcão, Construção e Recuperação de Escolas e junto ao governo estadual, aquisição de 11 ônibus escolares; na área de assistencialismo: A construção do Centro de Referência e o Polo de Convivência. Na área esportiva: construção do Estádio Municipal Francisco Nogueira de Queiroz, o “Nogueirão”, ampliação e construção de Quadras Esportivas; calçamentos, adutoras, construção de Unidades Básicas de Saúde e Unidade de Apoio, recuperação e edificação de praças, entre elas a Praça de Eventos Moacir Gabriel. (PEIXOTO, 2013, p. 226).

O prefeito na época é bem avaliado por grande parte da população, inclusive por alguns adversários no que diz respeito aos bons resultados produzidos em suas gestões. No entanto, recebe fortes críticas da oposição, que reclama do caráter centralizador do poder. Portanto, segundo adversário entrevistado, por conta do seu caráter autoritário, aconteciam os desentendimentos políticos.

Eu tenho problemas com o prefeito Neto Estevam desde a época em que ele era vereador, porque ele é muito autoritário e ele achava que tinha o direito de, porque eu sou isso – vereador – ele tem direito de chegar lá no sindicato e determinar o que tem que ser feito – e ele chegava ao Sindicato e dizia: “você vai fazer isso, você tem que fazer isso porque eu quero” - e eu não admito esse tipo de coisa, a gente faz aquilo que é correto, e eu não vou fazer só porque você quer que eu faça; então a gente teve problemas desde antes e continuamos tendo problemas hoje, nós nunca nos entendemos por que eu não aceito esse autoritarismo do Neto. (Entrevista nº 10, 2011, p. 07).

O caráter autoritário e centralizador do prefeito Neto Estevam contrasta com sua competência administrativa. Um Secretário Municipal de sua confiança confirma o seu caráter gerenciador, competente, no entanto, confirma o seu caráter centralizador do poder em sua entrevista. Vejamos o que disse:

Olha pelo conhecimento que ele tem do município, ele busca as soluções muitas vezes sem discutir, ele é muito centralizador, eu não posso negar que ele é um prefeito muito centralizador. Pelo conhecimento que ele tem do município, então ele resolve. Mas ele pouco senta com o Secretário para discutir essas questões, ele é um prefeito centralizador. Por sorte é que as coisas dão certo, e tudo que ele faz é sempre muito bem feito. Ele não faz uma reforma para amanhã a escola estar no chão. Ele faz e faz um trabalho bem feito. Ele não é muito de discussão não. Agora todos os serviços da Prefeitura são acompanhados, ele acompanha os trabalhos. Ele vai ver os serviços, vai ver os trabalhos, quatro horas da manhã, de madrugada, se estiver chegando de Fortaleza meia noite, passa direto para onde está havendo obras e vai olhar pra ver como está sendo feito o serviço, a qualidade da obra. Como ele passou aqueles dias fora, ele quer saber se está bem feito, se está mal feito, então ele acompanha o trabalho in lócus mesmo, ele não é de ficar à distância das ações, das obras não. (Entrevista nº 04, 2011, p. 08).

Analisando-se o vídeo gravado durante a posse do prefeito Neto Estevam e do seu vice-prefeito João F. Dias (Amar), reeleitos em 2008, observa-se que o prefeito afirmava que Amar seria o seu futuro candidato à sucessão do Executivo Municipal. No entanto, aconteceu ao contrário, aproximou-se do sobrinho José H. Nogueira Estevam e o lançou candidato a prefeito. A partir de então, a oposição considerou a atitude de não apoio de Neto Estevam ao seu vice-prefeito como ato de traição política, utilizando-se de tal fato para usá-lo contra o político. Como se as promessas não cumpridas ou atos de traição política fosse algo inexistente ou novo nas disputas pelo poder; “... quando se sabe que as práticas eleitorais são repletas de traições e que as promessas muitas vezes não são cumpridas” (MARQUES e VILLELA, 2002, p. 64). Por outro lado, a justificativa de Neto Estevam de não apoiar o seu vice-prefeito seria a falta de competência administrativa. O argumento do prefeito é o seguinte: “Eu dizia (em campanha) que jamais entregaria o município a uma pessoa que eu conheço que não tem condições de administrar nem a casa dele, quanto mais o município”. (PROGRAMA “A

HORA DA VERDADE”. 2012. Disponível em:

<http://www.youtube.com/watch?v=r4z7-uXhFhk>. Acesso em: 15 de Junho de 2014). Assim, o que escreveu Maquiavel: “Em política, os aliados de hoje são os inimigos de amanhã”.

No mesmo programa a pouco mencionado, realizado em 28 de abril de 2013, o ex-prefeito Neto Estevam faz um balanço dos seus oito anos de gestão do município e, respectivamente, avalia os quatro meses de gestão do seu adversário, o prefeito João Franscismar Dias (Amar). Faz denúncias de nepotismo, desperdício de dinheiro público, irresponsabilidade e incapacidade administrativa, práticas que, segundo Neto Estevam, comprovam a incompetência política, motivo pelo qual não apoiou a candidatura do seu vice-prefeito Amar em sua sucessão à prefeitura. Vejamos o que disse: “E eu tenho certeza que o povo de Pereiro já está começando a entender que o que eu dizia em palanque é a pura verdade”. (IDEM).

Com objetivo de destacar os méritos da sua gestão, Neto Estevam faz um breve balanço das condições financeiras que recebeu o município em 2005 e de quando o entregou no final de 2012.

Recebi o município endividado (...) com Restos a Pagar de 500 mil reais. No dia de 1º de janeiro de 2005, assumi a prefeitura há oito anos atrás. No dia 10 do mês, tive que pagar a Folha de dezembro e o INSS de dezembro. Diferente do que entreguei depois de oito anos de mandato, no final da minha gestão em 2012. Entreguei o município todo saneado, em dia, sem Restos a Pagar. A Folha de Pagamento de funcionários de dezembro que se costumava pagar em 10 de janeiro; nós fizemos ao contrário, pagamos a Folha de dezembro ainda no mês de dezembro, pagamos Décimo Terceiro, pagamos o Terço de Férias, pagamos a todos os fornecedores, não deixamos um centavo de dívida para o prefeito que ia assumir a partir de 1º de janeiro de 2013. (...) Dívida nós não deixamos de herança. (PROGRAMA “A HORA

DA VERDADE”. 2012. Disponível em:

<http://www.youtube.com/watch?v=r4z7-uXhFhk>. Acesso em: 15 de Junho de 2014).

Aproximam-se as eleições municipais 2012. Neste contexto, o grupo dirigente que comanda o poder local durante oito anos seguidos se divide. Desde então, o grupo de oposição passa a liderança de João Francismar Dias, que recebe adesão do PT municipal. Assim começa a disputa pelo comando poder local, ou seja, pela Prefeitura. A eleição para Prefeito muda o cotidiano do município, tudo se transforma em fato político. Neste momento, os interesses políticos e particulares entram em jogo; os casos passados e erros de gestão são trazidos para o presente, os quais são transformados em fatos ou elementos geradores de conflitos que tanto a situação quanto a oposição utiliza como trunfo para explorar no decorrer do jogo político. Cada grupo político ou candidato usa de estratégia e recursos materiais ou simbólicos que possuem para conquistar o eleitor. É também no tempo da política que os interesses públicos e

privados são expostos com maior evidência, seja por políticos e seus apoiadores ou pelos eleitores que são envolvidos na disputa eleitoral.

Com o acirramento da disputa eleitoral, vem a público as características pessoais, os acertos e erros de gestão, a forma de lidar com adversários políticos. Estrategicamente, a oposição passa a questionar o exercício do poder do prefeito Neto Estevam, adjetivando-o de centralizador e autoritário. Segundo adversários, o mesmo centraliza de forma exacerbada o poder, fazendo com que todas as decisões dependam exclusivamente da sua decisão. Neto Estevam rebate as críticas afirmando que não é centralizador, mas fiscalizador e gerenciador rigoroso dos gastos públicos do município. Também argumenta que é necessário que o prefeito municipal acompanhe de perto todo o andamento das obras, desde o planejamento à execução, para que possa economizar recursos e garantir a qualidade das obras. Literamente falando, defende que na sua lógica administrativa,

Qualquer prefeito de cidade de 15 mil habitantes, se ele não centralizar o controle das despesas, ele não vai conseguir fazer o que a gente conseguiu fazer em Pereiro, que é construir obras e prestar serviço com recursos próprios do Município. Porque se você deixa a mercê do Secretário comprar o que quiser, de licitar o que ele quiser, porque se der problema no final da Prestação de Contas aos órgãos fiscalizadores, quem vai responder sou eu, é o prefeito que é responsabilizado. Os meus secretários não saíram ricos, saíram simplesmente satisfeitos, cumpriram com o seu dever, não estão com suas contas desaprovadas, então a gente sabe dos seus limites; então era um trabalho conjunto, não era centralizado, mas era acompanhado, controlado. Toda vez que um secretário ia comprar ele tinha que me consultar e, licitação, empresa a contratar teriam que me consultar, se tinha alguma empresa contrata fazendo coisa errada eu dizia: vamos botar pra fora. Enfim, foi à única forma que eu encontrei para poder administrar os recursos do município com clareza, economizando para poder fazer mais serviços para a população. Então eu falava e exigia de cada secretário de que cada obra, cada reforma, licitação, contratação, cada órgão competente e também o prefeito fosse informado para que a coisa andasse depressa. Eu também sempre acompanhei muito de perto todas as obras do município para que os serviços fossem feitos com qualidade, para que fossem feitos dentro do prazo exigido e, enfim, eu acredito que o gestor acompanhando os serviços, as obras, as contratações, as coisas vão sair com melhor qualidade e também, se o prefeito for inteligente ele vai estar mais a par dos acontecimentos e poder economizar os recursos e gerar recursos próprios como eu fiz em Pereiro. (Entrevista nº 16, 2013, p.03-04).

A centralização do poder é um dos pontos de acentuada crítica dos opositores da gestão Neto Estevam. Os quais reclamam que os secretários municipais não têm

autonomia para tomar decisões de urgência. Argumentam que por conta da concentração das decisões, os serviços públicos em alguns setores administrativos dependem exclusivamente da decisão do gestor, de forma que alguns atendimentos que necessitam de urgência deixam de ser realizados quando ele ausenta-se do município. Além disso, afirmam que os atendimentos aos adversários são dificultados e que alguns adversários são aliciados eleitoralmente em troca dos serviços que dependem da prefeitura. Como exemplo, dizem que cirurgias de maior complicação ou que necessitam de atendimento externo, que implicam em gastos públicos, passam pela decisão do prefeito. O excesso de concentração de poder, segundo adversários, atrapalha as relações do poder público com a sociedade e instituições do município. Também é prejudicado o desenvolvimento da função dos secretários municipais, que perdem autonomia para tomar decisões necessárias. O relato de dirigente sindical é bastante representativo acerca do sentimento da oposição municipal acerca da falta de autonomia no exercício da função dos secretários do município.

Nenhuma. Nenhum tem nenhuma autonomia. Nenhum tem autonomia para por o combustível num carro para ir a algum lugar. Eu cheguei diante de reuniões até relacionadas ao movimento sindical com o governo do estado, eu cheguei a levar o Secretário de Agricultura por duas vezes para Fortaleza, ele foi no meu carro por que o prefeito não liberou o combustível, não liberou um carro para ele ir. (...) Tudo passa pelas mãos do prefeito, principalmente se for algum serviço para um adversário político, e se o adversário não for conversar com ele, para ele dizer: olha, quem faz sou eu, você tem que me apoiar, você tem que fazer isso, se não, não acontece, não será autorizado o serviço. Então há esse tipo de humilhação política que tem marcado o município de Pereiro. (IDEM, 2011, p. 18).

Para João Francismar Dias (Amar), vice-prefeito de Neto Estevam em duas gestões, a centralização do poder é uma das fortes características do seu ex-aliado político. Também aponta casos que explicitam a falta de autonomia dos secretários municipais. Seu relato descreve os pormenores dessas práticas.

Não, de forma nenhuma. Nenhum deles tem essa autonomia. Eu posso lhe assegurar porque eu já fui Secretário de Agricultura na primeira gestão do Neto. Então eu lhe digo que nenhum secretário municipal hoje tem autonomia para tomar decisão. Eu digo isso porque se uma pessoa aqui quebra um braço, quebra uma perna, ou alguma coisa e tenha que sair para Limoeiro do Norte ou para Fortaleza, e se não tiver a autorização do prefeito Neto Estevam você está “ferrado”. Porque não tem como você sair se ele não autorizar. (...) Então eu vejo que o

Neto Estevam centralizou demais o poder. Então se você precisasse de uma coisa da Prefeitura tudo tinha que passar pela decisão dele, pela autorização dele. Inclusive, na campanha política a gente bate muito no assunto [centralização do poder] porque se a pessoa [paciente] vai ao hospital consultar e se constata que a pessoa precisa de uma cirurgia naquele momento, se você não tiver a autorização dele, você não faz a cirurgia. (Entrevista nº 12, 2012, p. 08-09).

Cabe, aqui, chamar a atenção para a dinâmica do poder político. Suas composições e decomposições, acordos, desacordos, os interesses em jogo. É impressionante como muda a opinião dos políticos diante de determinados contextos. Quando o político está no poder, tudo ou quase tudo de ações e práticas do seu grupo político é positivo, democrático, progressista, principalmente em razão dos benefícios que desfruta, sejam eles simbólicos ou materiais. Entretanto, quando este mesmo político rompe com o partido ou grupo político, migrando para a oposição, as coisas se invertem, ou seja, ele inverte o discurso sobre seu ex-aliado, o que se pode transformar estrategicamente em denúncia e desqualificação das ações do seu então adversário, faz- se. Essa reflexão vale para todos os políticos, salvo alguma exceção, ao mesmo tempo indicando que na política as lealdades entre os pretendentes do poder são instáveis.

No caso do caráter administrativo do prefeito Neto Estevam, avalia-se que realizou uma gestão que edificou a estrutura básica do município em vários setores. Não há dúvidas de que o município desenvolveu em infraestrutura, avançou em desenvolvimento econômico e social, fortaleceu o atendimento à educação e saúde. Avanços que se devem a competência administrativa e o prestígio político do prefeito que angaria investimentos dos governos estadual e federal, aplicando-os de forma responsável e rigorosa, gerando, assim, bons resultados e benefícios para a população do município. Por outro lado, o estilo gerenciador e centralizador das decisões repercutiram negativamente em sua gestão, a partir do momento que o PT e seu vice- prefeito passam à oposição, que se utilizam dos itens mencionados, tornando-os negativos. Gerenciamento dos gastos públicos e centralização administrativa tornam-se alvo das principais críticas da oposição em Pereiro. Também dizem que a política social e cultural do município é muito deficiente.

Por outro lado, segundo Neto Estavam, os adversários fazem oposição por oposição, independente do que o gestor faça. Disse ainda que, apesar dos programas e serviços sociais prestados no município, avanços no número de Bolsas Família, construção de casas populares, investimento no esporte, em saúde e em outros setores, a

oposição não admite que seja trabalho social. Em seguida pergunta: se o que fizemos em nossa gestão nessas áreas não é atendimento social, o que significa atenção social? O mesmo responde: eu acho que isso é trabalho social. Mas, o que acontece é o seguinte:

O adversário ele nunca vai fazer elogio. Nós pegamos o Bolsa Família no município com cerca de 1400 famílias, entregamos com 3500, isso é social. Nós tivemos aqui o Programa de Auxílio Maternidade, então cada mãe que tinha seu filho no município, ela recebia o Auxílio Maternidade, ela recebia fraudas, recebia banheira e enfim um kit complemento. Isso também é trabalho social. Então, iniciamos nossa gestão com o Bolsa Família com 1400 beneficiados e terminamos com quase 4000 família beneficiadas, ainda construímos várias casas populares no município de Pereiro. Fizemos um trabalho do lado social aonde todas as pessoas do município de Pereiro que não podiam e queriam construir uma casa, nós fazíamos a doação de telha e material de construção, isso tudo com recurso próprio do município. O cara ia construir sua casa, eu dava a telha, dava o terreno para aquela pessoa que queria fazer sua casinha lá no sítio, então eu acho que isso é social. Social também, que a oposição critica muito, é na questão do Esporte. Eu construí um estádio de futebol para o município de Pereiro, esse estádio tem o nome de um ex-prefeito de Pereiro, o Chico Nogueira de Queiroz. Fizemos 12 ginásios cobertos nas Escolas Polos do município e mais oito quadras sem serem cobertas. E eu acho

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