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PRINCIPAIS CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS

No documento Acta n.º (páginas 86-89)

Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados em Dezembro de

3. PRINCIPAIS CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS

a) Existências

As existências são valorizadas ao menor dos valores de aquisição ou produção e de mercado. O critério de movimentação das saídas é o do custo médio.

b) Investimentos financeiros

Fundo de Reconstituição do Capital Social

Nos termos do disposto na cláusula 17ª do Contrato de Concessão, a Águas de Douro e Paiva, SA, encon- tra-se obrigada a entregar em cada ano o montante correspondente à anuidade de amortização do Capital Social, para a criação de um Fundo de Reconstituição do Capital, que será gerido pela concessionária a qual terá direito ao mesmo, no termo do contrato.

Fundo de Renovação

Nos termos do disposto na cláusula 12ª do Contrato de Concessão, a Águas do Douro e Paiva, SA, consti- tuiu um Fundo de Renovação destinado à realização de despesas futuras em renovação de bens substituíveis e em investimentos de expansão da concessão, que se preveja serem de realização certa nos anos que res- tam do período de concessão.

c) Imobilizações incorpóreas

As imobilizações incorpóreas são constituídas, basicamente, pelas despesas com a constituição e a organiza- ção da sociedade, as quais são amortizadas pelo método das quotas constantes num período de três anos. d) Imobilizações corpóreas propriedade da empresa

As imobilizações corpóreas são contabilisticamente relevadas pelo seu valor de custo de aquisição. As amor- tizações são calculadas segundo o método das quotas constantes, de forma a recuperar os imobilizados no período de vida útil estimada, de acordo com as taxas máximas do Decreto Regulamentar n.º 2/90 de 12/01. Período de vidas úteis:

Bens reversíveis

Bens não reversíveis

e) Imobilizações corpóreas afectas à concessão

No caso dos bens reversíveis nos termos das cláusulas do Contrato de Concessão, que integram o seu esta- belecimento e os imóveis, estes são amortizados no período de concessão incluindo os custos estimados de reposição dos bens de substituição, de acordo com o art.º 13º do Decreto Regulamentar n.º 2/90 de 12/01 e a Directriz Contabilística n.º 4.

A partir deste exercício, conforme referido na nota nº 2, para o cálculo das amortizações, passou a ser utili- zado o método da Depleção, o que significa que o custo com as amortizações passou a depender do nível de utilização das infra-estruturas afectas à actividade em cada exercício.

A manutenção e reparação destes imobilizados é da responsabilidade da empresa durante o período de vida do contrato de concessão, sendo contabilizadas em resultados no exercício em que ocorrem.

f) Subsídios ao Investimento

É política da empresa, desde que o investimento esteja realizado, registar os subsídios e comparticipações res- pectivos em proveitos diferidos e reconhecidos em proveitos extraordinários de forma consistente e pro- porcional com as amortizações dos bens a que se destinaram.

Anos de Vida Útil

Terrenos e Recursos Naturais 24 - 28

Edifícios e Outras Construções 24 - 28

Equipamento Básico 24 - 28

Anos de Vida Útil

Equipamento Básico 8 - 20

Equipamento de Transporte 4

Ferramentas e Utensílios 4 - 8

Equipamento Administrativo 4 - 10

g) Acréscimos e diferimentos:

Em cumprimento do estipulado nos contratos de concessão, e sempre que aplicável, é registada a quota parte anual dos custos estimados para fazer face a despesas futuras em renovação de bens substituíveis e em inves- timentos de expansão da concessão, que se preveja serem de realização certa nos anos que restam do perío- do de concessão.

h) Formação do rédito

São considerados na formação do rédito, as receitas decorrentes da facturação a clientes bem como os ajus- tes por estimativa, dos fornecimentos e serviços de água ainda não facturados.

i) Imposto sobre o rendimento

Os impostos correntes e diferidos são contabilizados no período a que respeitam, independentemente do seu pagamento ou recebimento, de acordo com a Norma Internacional de Contabilidade n.º 12.

j) Doações

De acordo com a Directriz Contabilística n.º 2, as doações efectuadas à empresa são valorizadas pelo justo valor e registadas em Capitais Próprios.

k) Provisões

A sociedade tem como critério constituir provisões somente quando existir uma obrigação presente resul- tante de um acontecimento passado, e sempre que seja provável que uma diminuição, razoavelmente esti- mada, de recursos incorporando benefícios económicos futuros será exigido para liquidar a obrigação. l) Gestão de riscos financeiros

A exposição da sociedade a riscos financeiros não é significativa e inclui principalmente variações de taxas de juro.

m) Risco de crédito

O principal risco de crédito deve-se à sociedade ter concentrado em 3 clientes um volume de vendas de 64% relativamente ao valor total. Estão definidas a nível do Contrato de Concessão e dos Contratos de Fornecimento com os Municípios políticas de corte a adoptar para assegurar que as vendas efectuadas são efectivamente cobradas.

n) Gestão de risco ambiental

A empresa identifica, avalia e implementa acções de controlo e resposta a emergências para os seus riscos ambientais e de segurança.

A metodologia adoptada cumpre com as normas internacionais para a gestão do ambiente e da segurança. Quer os riscos e aspectos de ambiente e segurança, quer as medidas de controlo e resposta a emergências existentes são detalhadas no Relatório de Ambiente e Segurança da AdDP.

o) Partes de capital em empresas do grupo

De acordo com o estabelecido pelo POC, complementado pela Directriz Contabilística n.º9/92, seguiu-se o método da equivalência patrimonial, como critério valorimétrico, na Contabilização da participação na socie- dade “ Netdouro – Gestão de Infraestruturas de Telecomunicações, SA”. Nestes termos foi a participação inicialmente contabilizada pelo custo de aquisição, o qual foi reduzido, à proporção nos Resultados Líquidos obtidos pela empresa.

No documento Acta n.º (páginas 86-89)

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