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PROCEDIMENTO NO JUIZADO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA 1

Procedimento no Juizado de Yioiência Doméstica e Familiar contra a Mulher JVDFM

PROCEDIMENTO NO JUIZADO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA 1

Sem êxilo da tentativa conciliatória, per manece liígido o decidi­ do em sede liminar Deferidas ou não medidas protetivas, na hipótese de as partes não continuarem juntas e sem que tenha havido qualquer tipo de com posição sobre questões de ordem familiar, a vítima deve s p r o ri (3 n i n rl n n r n n s li tu i r pi o cu rad orou proc u rar a D e fc n sor í a P üfôl i c a . Deferida a medida requerida, liminarmente ou na audiência; por decisão judicial ou por rncio de acordo, decorrido o prazo icn u sal o incidente é arquivado Desnecessário aguardar o decurso do prazo de seis meses para esta providência (C P C ,a rt 4 7 5 -j, § 5 °), até por que a qualquer tempo a vítima pode requerei .0 clesarquivamento para elei­ to de execução

I...À transação eventualmente levada a efeito, mesmo solvendo lo~ / das as questões geradoras do conflito entre as'partes, não implica em

... ^ --- • 16 ) e tam pouco é obstáculo ao prosse-

O incidente buscando a concessão dc medidas protetivas não se exaure com o deferimento do pedido ou com a sua rejeição. Indeferi­ do 0 pedido quer liminarmente, quer após audiência de justificação ou até depois da audiência conciliatória a requerimenlo da ofendida, poderá ser determinado 0 seu prosseguimento, nos moldes de uma demanda, seguindo as regras do Código Processo Civil.

Insurgindo-se 0 agressor contra a medida protetiva que foi con­ cedida, é igualmente possível prosseguir com a ação nos autos do in­ cidente. Em ambas as hipóteses não se exige 0 atendimento de todos os requisitos de uma petição inicial, pois esta peça é substituída pelo pedíclo de providência, que foi encaminhado pela autor idade policial., CLpiQcedimento é o ordinário, em face da vedaeãQjlaiisp çlo_pi;pccdi- mento su m ário na.sjyc.0es rei a i i tado •■ej.capacklade daspes-

retensão de alimentos cabe a adoção cio rito-cspeç^Lp rcvistema Lei d«TATmien^^ , dota­ das de procedim ento pró’pno7ta^H éni devem ser acolhidas.

Essa possibilidade de o ju iz transform ar 0 pedido de medida protetiva em ação existe somente em sede dos JVDFM Enquanto os incidentes tramitarem perante as Varas Criminais, após a apreciação

22 C PC , art. 2 7 5 , pai ágrafo único 23 Lei 5 4 7 8 /1 9 6 8

do pedido liminar, mesmo realizada audiência de. justificação, o e x ­ pediente deve sei encaminhado à Vara de Família Neste juízo é. que, atendendo a requerimento de qualquer das partes ou do Ministério Público, poderá o magistrado admitir que o incidente tenha prosse­ guimento como ação,

1 8 .7 R 1:1 RATA ç ÃO À REI’ Rl: SEN TAÇA O

O desejo de desistir da representação formalizada na policiapode ser manifestado pela vítima ou poi seu procurador Feita por petição, será encaminhada ao juiz que designará audiência para a ouvida da ofendida Tarnbém a vítima pode com parecei ao caitório e com unicar pessoal e oralmente a intenção de se retratar. Certificada pelo escrivão a manifestação da vítima, tal deverá ser com unicado de imediato ao juiz que designará audiência para ouvi-la, dando ciência ao Ministé­ rio Público, Encon tran d o-se o juiz nas dependências do fórum, a audiência pode ser realizada de imediato Homologada a retratação, será comunicada a autoridade policial para que arquive o inquérlLo, por tei ocorrido extinção da punibilidade.

Havendo a reconciliação do casal e informando a vítima o inte­ resse em se retratar, o juiz deverá designar audiência para ouvi-la na presença do Ministério Público. Também se feito acordo solvendo todas as questões geradoras do conflito com o guarda de filhos, alimen­ tos, visitação e partilha de bens, para desistir da representação, é in­ dispensável que seja ouvida pelo juiz e pelo Ministério Público e sem a presença do varão.

Manifestando a vitima a intenção de desistir da representação na audiência, deve o juiz conduzi-la a outro recinto ou determinar a retira­ da do agressor da sala Confirmando ela, na presença do Ministério Público, o desinteresse em ver o réu processado, o juiz hom ologa o pedido e comunica o fato à autoridade policial paia pôr fim ao inquérito.. Em hipótese nenhuma o agressor eleve estar presente na audiên­ cia. Caso se encontre no recinto do fórum, não’poderá adentrar na sala. Para a solenidade nem ele, nem seu defensor cabem ser intimados.

1 8 .8 Dos r e c u r s o s . .

C onrerlirl?!, indefer ida, revisada ou substituída medida protetiva

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ção do recurso cabível - se agravo ou recurso em senticlo estrito - depende do seu ob jeto, se cível ou criminal . Das medidgs.de natureza c ív d o_ recmsfl-é j u! a m .iL H a v e n d o a legaçã o.,dç„q,ue, a, decisão causou lesão grave e de diífciLi:ep.aracão...a.decisão desafia agravo de i nstrumento, a ser interposto perante a Câmara-de.Famíliaou Cãma-

7rcwzpr"-.

Dispondo a medida protetiva cie exclusivo caráter, de natureza criminal, cabe recurso em sentido, es trito26 a ser en c a mi nhad o às Câ­ maras Crirninais dos Tribunais de Justiça.

Das sentenças profer idas nas ações penais os recursos serão apre- c íados pelas C âm aras Criminais Afastada a incidência da Lei dos Juizados Especiais (att. 4 1 ), não cabe a remessa às Turmas Recursais, mesmo que se trate de delito que poderia ser identificado como de baLxa lesividade. Em sede de violência doméstica não existe delito de pe­ queno potencial ofensivo

Ti a n s Í Q m i a d o j x q e d i d Q . _ d e providências em ação, p r o f e r i d a sen­

tença. o recurso com pele às Câmaras Cíveis ou Câmaras de Família -Spja-qual fnr n órgãn recursal, dispõe a,vitima do direito de pre­ ferência (art. 3 3 , parágrafo ü n ico), devendo esta circunstância ser 3 ^ averbada no rosto dos aulos quando do recebimento do recurso no

Tribunal

24 CPC, art 5 2 2 1 . •

25 Isso nos Estados em que foi não acolhida a recom endação do C onselho Na­ cional de ju stiça aos Tribunais de ju stiça para a instalação de câm aras es­ pecializadas de família (R ecom endação n 6 /2 0 0 6 ).