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O estudo aqui apresentado demonstra que o processo de formação da consciência ambiental nos produtores rurais começa a partir das práticas habituais adquiridas ao longo dos anos. Essas práticas são passadas de geração em geração aos descendentes dos produtores em ações ambientais que oscilam por hora com nuances de consciência ambiental e por outras sem a presença desta.

Essas práticas presentes no pensamento tradicional (velhas práticas de gestão) são traduzidas como ações de percepção ambiental (Figura 7). Todavia, a consciência ambiental, ou seja, a reflexão sobre as práticas ainda não está presente no cotidiano dos produtores rurais. As ações que apenas transmitem a ideia de cuidado maior com os recursos naturais, sem a tradução do porquê do ato praticado (LEFF, 1998; FOLADORI, 2005), não é consciência ambiental, o que impede a institucionalização de novas práticas.

Figura 7 – Processo de construção da consciência ambiental entre os produtores rurais

A lei e os movimentos governamentais são os principais agentes transformadores dessa realidade, porque induzem a modificação ou abandono das práticas habituais ao mesmo tempo em que abre espaço para a emergências de novas práticas (práticas atuais). As primeiras transformações no pensamento sobre proteção ambiental e tentativa de construção da consciência ambiental se deram com a Conferência de Estocolmo, e com a promulgação da Constituição Federal Brasileira de 1988. Esses eventos consagraram o meio ambiente como um direito difuso, que transcende a esfera do indivíduo. Com isso, foi preciso instituir novas práticas no campo que protegessem o meio ambiente, por vezes, muito prejudicado devido aos ideiais capitalistas (ACCIOLY; SÁNCHEZ, 2012).

Com a emergência de novas práticas ambientais, os produtores rurais passam a olhar de forma diferenciada o meio ambiente como um todo. A partir desse novo olhar, começa-se a construir a consciência ambiental entre os produtores rurais, os quais, , primeiramente de modo “singelo”, procuram resgatar o que havia sido perdido, seja por afeição à natureza, cognição nas relações sociais e no comportamento não destrutivo dos recursos naturais.

Esse resgate se contrapõe às práticas históricas, tendo em vista que a população rural era até então guiada pelo aumento da produtividade, desmatando e poluindo seus recursos naturais para aumentar a área cultivada (GONÇALVES, 2000; LEFF, 2009). A vida em sociedade, no entanto, é uma característica dos organismos vivos e da vida em grupo entre os seres sociais (GONÇALVES, 2000). Sendo assim, expressam e constroem consciência por atitudes direcionadas pelos sentimentos amoroso e de afeto (ABBAGNO, 2000), pelo conhecimento internalizado por ações estimuladas pela interação no ambiente (SKINNER, 1984) e pelo comportamento pró-ativo de quem assumiu a responsabilidade sobre os problemas ambientais com vistas a encontrar soluções (BERTOLINI; POSSAMAI, 2006).

A divulgação dos acordos ambientais assinados na Conferência das Nações Unidas, sobre Ambiente e Desenvolvimento (Rio 92) em 1992, pelos veículos de comunicação, em grande escala e reproduzidos nas escolas aos seus discentes, contribuiu para o crescimento de movimentos em direção à consciência ambiental. Nos discursos dos produtores rurais é percebe-se a transformação de consciência nos membros da nova geração, pois elesvivenciam o movimento em prol da natureza em suas rotinas escolares.

A partir de 2012, com o fortalecimento das relações entre os países por meio da Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), ocorre um processo de ações demonstrativas de consciência ambiental. Essas ações demonstrativas foram realizadas em resposta às pressões de novas leis e políticas públicas, não só em âmbito mundial, mas em caráter regional de modo significativo. Produtores rurais são levados à

reflexão de suas atitudes e práticas, trazendo uma racionalidade ambiental em torno da produtivade agrícola (AZEVEDO; PELICIONI, 2012; LEFF, 2012).

Práticas ambientais positivas, como o cultivo sem uso de agrotóxicos, entre outras, são então realizadas, porém não foram recorrentes e continuadas, devido a sua baixa lucratividade e produtividade. Por outro lado, esse comportamento demonstrativo de consciência ambiental pode, por vezes, ter como consequência ações de não-consciência, como consta na Figura 7, no momento em que retrocede a racionalidade ambiental do produtor rural a velhos hábitos de degradação ambiental. Essa reflexão encontra guarida no debate apresentado por Foladori (2005), Bertolini e Possamai (2006) e Leff (2012).

A inserção de novas práticas contribui para a emergência de novos paradigmas na produtividade rural com poder de gerar reflexão ambiental. Essa reflexão contribui para a construção da consciência ambiental transformadora do cenário agrícola, direcionando a produção agrícola para um desenvolvimento de cunho sustentável. Trata-se de consciência ambiental que articula interesses e práticas na comunidade em que o produtor rural faz parte, institucionalizando novas práticas por meio de regras e diretrizes, também representadas na Figura 7, sejam elas originárias da promulgação de leis brasileiras e/ou socialmente construídas, tornando o conhecimento sobre o tema de modo explícito, como afirmam Bertolini e Possamai (2006) e Leff (2012).

Esse conhecimento, agora institucionalizado no meio rural, gera novos conhecimentos. Esses novos conhecimentos são capazes de alterar o cenário atual de negação da natureza pela obtenção de lucros, procurando atividades agrícolas sustentáveis ambientalmente e economicamente, fortalecendo o agricultor como agente transformador da realidade apresentada (LEFF, 2009). No momento em que o produtor rural não se reconheça como esse agente, apenas acaba por reproduzir obrigações inerentes das legislações ambientais impostas, com atitudes cognitivas por influência de terceiros, acaba por realizar práticas de desaprendizagem desse conhecimento.

Em suma, a complexidade em torno da construção da consciência ambiental entre os produtores rurais, haja vista que estamos lidando com ideais muito fortes, que predomina não em um segmento da população, mas a população em caráter mundial, que cultua o consumismo como forma econômica de vida. A construção da consciência permeia entre etapas positivas e etapas de desequilíbrio ou retrocesso, quando o cenário ecologicamente viável não atende as perspectivas do mercado. O alcanceda racionalidade ambiental faz-se urgentemente necessária para harmonizar a produção agrícola com o meio ambiente e consequentemente, com os padrões econômicos e de vida atuais.

CONCLUSÕES

A mudança de atitudes comportamentais e de paradigmas sociais relacionados ao uso e consumo dos recursos naturais é um processo extremamente complexo na sociedade contemporãnea, pois a evolução humana deu-se pela descoberta de novas ferramentas e técnicas para o manuseio da terra e dos recursos que dela provêem, as quais foram aprimoradas ao longo dos anos desde a Revolução Industrial. A exploração das riquezas naturais desde então cresceu num ritmo superior ao que a natureza é capaz de reproduzir, provocando um desequilíbrio entre o volume produzido pela natureza e o retirado ou explorado pelo ser humano.

Novas práticas são requeridas para o retorno do equilíbrio entre ser humano e natureza, práticas agrícolas e desenvolvimento rural, representadas pelas dimensões da sustentabilidade, da ética ambiental, das práticas agroecológicas e da consciência e racionalidade. Trata-se da inversão da ordem das necessidades humanas pelas necessidades ambientais, da exploração dos recursos naturais pelo controle, preservação e recuperação dos recursos naturais, sem impedir a produção de alimentos necessários para alimentar a população mundial.

É preciso ter consciência de que as necessidades humanas não são ilimitadas, certeza imposta por empresas indutoras de práticas de exploração excessiva da terra, da produção extensiva, no agronegócio brasileiro. O lucro resultante da produção em escala, representada pela cadeia produtiva do soja, não satisfaz todas as necessidades humanas, pelo contrário, impactam negativamente na qualidade de vida da população em razão de práticas de “limpeza da terra” (retirada de pedras, árvores, por exemplo) para torná-la lavoura mecanizada. Em contraposição, evidencia-se um debate alternativo na perspectiva do desenvolvimento econômico, pela capacidade humana de minimizar a degradação ambiental já produzida com metas socialmente possíveis.

Os resultados apresentados nesta Dissertação permitem afirmar que os problemas ambientais no meio rural poderiam ser minizados por programas efetivos de educação ambiental. O discurso dos produtores rurais é sustentado pela lógica da produção em grande escala, pelos níveis cada vez mais elevados de produtividade, em favor da proteção de sua família e propriedade, mas o faz utilizando intensivamente agrotóxicos, retirando o mato que permite a reprodução das espécies e alegrando que “não há outra alternativa” em razão do numero reduzido de pessoas na família rural. Esses aspectos relatados no discurso dos produtores rurais estão relacionados ao distanciamento do agente público da vida rural, que aproxima-o das empresas fabricantes de produtos químicos. A política e a legislação ambientais se apresentam, então, como entraves ao crescimento econômico da propriedade rural, tornando a legislação ambiental apenas uma ferramenta de comando e controle, mas com reduzido poder de influência na formação da consciência ambiental do produtor rural.

As práticas relatadas e vivenciadas pelos produtores rurais apresentam variações quanto à intensidade de consciência ambiental nelas projetadas, denunciando em alguns momentos seus próprios atos e em outros, práticas negativas de terceiros que não pertencentes ao seu grupo familiar. A proteção ambiental só é aceita quando não afeta a produção ou quando essa atitude for viável economicamente. Percebe-se nessa atitude a problemática política relatada anteriormente, pois as atitudes dos produtores rurais não possuem grau significativo de afeição ao meio ambiente, mesmo aquelas onde a consciência ambiental está presente, pois são empregadas geralmente para justificar outras onde a consciência ambiental é inexistente ou limitada.

A consciência ambiental dos produtores rurais tem uma característica influenciativa, ou seja, é transmitida à família ou à comunidade de forma cognitiva por meio de terceiros que determinam as futuras ações da comunidade à qual pertencem. O comportamento é manifestado a partir dessa atitude cognitiva que norteia a reflexão dos problemas ambientais revelando a presença da consciência ambiental no meio rural, mas com deficiências, pois ela nem sempre gera comportamentos positivos por consequência dos ideais capitalistas impregnados nas gerações familiares.

Nesse sentido, observa-se que o comportamento ambiental dos produtores rurais é oriundo de uma legislação anterior que o obriga, logo esta obrigação gera a prática e a reflexão crítica. Ao mesmo tempo, a reflexão crítica faz com que um produtor cobre do outro (vizinho) atitudes ambientais positivas, desencadeando construção e controles sociais.

Não se quer aqui dizer que a culpa pelos problemas ambientais atuais são dos produtores e comunidade rurais, mas os dados e fatos são preocupantes sobre como estão sendo administradas e geridas as propriedades rurais em parte do território gaúcho. São de fato reconhecidos também os problemas ambientais encontrados no ambiente urbano, mas a presente pesquisa limita-se a esclarecer como o produtor está vivenciando essa nova realidade e de que maneira ele reconhece a consciência ambiental como parte do seu cotidiano.

Visto isso, conclui-se que o processo de formação da consciência ambiental nos produtores rurais se dá a partir de práticas habituais de percepção ambiental introduzidas no pensamento habitual. Essa realidade é transformada para um ideal de proteção ambiental com a publicação de leis ambientais, emergindo novas práticas e movimentos em direção à consciência ambiental.

No processo de construção da consciência ambiental, o produtor rural aprimora seu olhar a partir da disseminação dos resultados dos encontros internacionais, como em 2012 com a Rio+20. Com um novo paradigma frente à produtividade rural, a reflexão ambiental do produtor rural se faz presente, logo a consciência ambiental é construída, estabelecendo novas práticas agrícolas. O conhecimento institucionalizado gera novos conhecimentos capazes de modificar o cenário presente na sociedade rural. O produtor rural passa então a ser agente transformador dessa realidade.

Portanto, o processo de construção da consciência ambiental entre os produtores rurais é complexo em razão do sistema econômico capitalista predominante que se mantém pelo consumismo sem limites e o complexo agronegócio que atua na cadeia produtiva do produtor rural. As práticas orientadas pela racionalidade instrumental atuam na construção da consciência ambiental, direcionam as ações tanto positivas como de desiquilíbrio e retrocesso (negativas). Assim, o avanço da consciência ambiental para uma produção agrícola sustentável pode-se ser alcançada pela racionalidade ambiental, por ser capaz de alterar os paradigmas econômicos e de vida contemporâneos.

Contribuições. Importante contribuição teórica desta Dissertacao é o entendimento

sobre o dilema vivido pelo produtor rural quanto aos aspectos legais da proteção ambiental e sua relação com o uso da terra. A descrição das práticas, dos discursos e das atitudes de afeição, cognição e comportamento dos produtores rurais quanto ao uso e consumo dos recursos naturais desvelaram seu processo de construção da consciência ambiental, representados na Figura 7, o qula servirá de modelo para investigações em outros espaços de pesquisa brasileiros.

Outra contribuição teórica é a compreensão do processo de construção da formação da consciência ambiental dos produtores rurais. Ao desvelar a importância dos conteúdos internalizados nos produtores rurais, abrem-se oportunidades para os gestores públicos desenvolveram programas de formação da consciência ambiental desde a primeira infância, nas escolas rurais. Soma-se a esse programas de envolvimento do produtor rural e dos membros de sua família em práticas ambientais articuladas com os agentes influenciadores. É preciso que os governantes façam uma gestão pública com a participação dos produtores rurais, ouvindo-os, e com programas de educação ambiental para uma produtividade de qualidade e com base na agroecologia.

Outra importante contribuição do estudo se dá quanto à gestão das pequenas propriedades rurais. A agricultura familiar é um ator social de transformação de paradigmas, mas requer práticas de produção agrícola ecológica, econômica e culturalmente sustentáveis. Trata-se da sustentabilidade rural, tema pouco explorado no contexto brasileiro.

Metodologicamente, a pesquisa contribui trazendo um estudo transversal entre a prática e o discurso de produtores rurais, por meio da “análise de conteúdo” de Bardin (2009), a análise categorial, a análise de relações e a análise de co-ocorrências, onde essa última proporcionou classificar a personalidade, as preocupações individuais e coletivas, estereótipos, respresentações sociais e ideológicas do pequeno produtor rural.

Limitações. O tema “consciência ambiental” foi desenvolvido nesta Dissertação pela

abordagem exclusivamente qualitativa, usando a entrevista e a observação como instrumentos de coleta de dados. Se, por um lado, tais instrumentos geram um conjunto grande de dados, por outro lado, não permitem cruzar variáveis, mas contribuiem para estudos futuros oferecendo elementos para elaborar questionários fechados, realizar novas pesquisas e testar as co-relações que possivelmente existem entre os elementos que formam a consciência ambiental do produtor rural.

Questões relativas ao contexto também representam limitações de estudo. A mesorregião Noroeste Rio-Grandense cresceu com investimentos no setor agropecuário, em especial com opções produtivas pelo soja e milho, desde quando a região foi desbravada pelos colonizadores. Nessse sentido, aspectos culturais das gerações anteriores de famílias colonizadoras, de derrubado mato para produção agrícola e construção de benfeitorias, pode ter influenciado comportamentos das gerações atuais. Tais aspectos não foram considerados nos estudos realizados na referida mesorregião, cujos resultados, somados à limitação metodológica anteriormente descrita, não permitem generalizações à respeito da consciência ambiental dos produtores rurais brasileiros.

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