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Processos judiciais, administrativos ou arbitrais em que a Companhia ou suas controladas

No documento FORMULÁRIO REFERÊNCIA (páginas 37-42)

4. FATORES DE RISCO

4.3. Processos judiciais, administrativos ou arbitrais em que a Companhia ou suas controladas

outros: (i) que não estejam sob sigilo, e (ii) que sejam relevantes para os negócios da Companhia ou de suas controladas

Somos parte passiva em processos judiciais e administrativos de natureza cível, fiscal-tributária, trabalhista e administrativos de natureza regulatória, no valor total de R$339,7 milhões, sendo que desse total (i) R$62,7 milhões são contingências decorrentes da aquisição da DM; (ii) R$62,5 milhões são contingências decorrentes da aquisição da Ceil; (iii) R$37,5 milhões são contingências decorrentes da incorporação do Farmasa; (iv) R$12,2 milhões são contingências decorrentes da aquisição da Niasi (atual Cosmed Indústria de Cosméticos e Medicamentos S.A. (“Cosmed”)); (v) R$1,5 milhão são contingências decorrentes da aquisição da Aprov Comércio de Cosméticos Ltda. (“Aprov”); (vi) R$38,2 milhões são contingências decorrentes da aquisição da Pom Pom; (vii) R$3,7 milhões são contingências decorrentes da aquisição da Inal; e (viii) R$88,2 milhões são contingências decorrentes da incorporação do Neo Química.

Podemos vir a ser demandados no futuro, incluindo, sem limitação, por terceiros, funcionários (próprios ou disponibilizados por prestadores de serviços) e, inclusive, por órgãos do âmbito federal, estadual ou municipal em face de operações e procedimentos realizados pelas empresas adquiridas. Contudo, ainda que essas demandas sejam instauradas contra nós, existe a previsão de ressarcimento e de responsabilidade por parte dos acionistas vendedores das empresas adquiridas, nos termos dos contratos de aquisição firmados.

Em 31 de dezembro de 2009, o total das nossas contingências cuja possibilidade de perda é provável e/ou possuía provisão constituída nas demonstrações financeiras das empresas que adquirimos pode ser especificado da seguinte forma: (i) R$24,0 milhões de contingências fiscais tributárias; (ii) R$0,6 milhão de contingências cíveis; (iii) R$10,0 milhões de contingências trabalhistas; (iv) R$1,4 milhão de contingências administrativo-regulatória; e (v) R$38,8 milhões já se encontrava provisionado nas demonstrações financeiras das empresas que adquirimos.

Em razão disso, em 31 de dezembro de 2009, com base na opinião de nossos advogados externos, possuíamos uma provisão no valor total de R$39,9 milhões, composto pelos R$38,8 milhões que já estavam provisionados nas demonstrações financeiras das empresas que adquirimos e R$1,1 milhão que foi provisionado especificamente pela nossa Companhia. Optamos por não constituir provisão para contingências cujo prognóstico é de perda provável, que são relativas às empresas adquiridas, no período anterior à sua aquisição e que não estavam provisionadas nas demonstrações financeiras destas empresas uma vez que, na eventualidade de as perdas se confirmarem, poderemos, conforme o caso, descontá-las do saldo a pagar ou pedir indenização aos vendedores por perdas relativas ao período anterior à respectiva aquisição, caso o saldo das parcelas a pagar, que nos foi dado em garantia, tenha sido liquidado ou não seja suficiente para o pagamento total das contingências. Dessa forma, a contingência a que estamos sujeitos está garantida, nos termos dos contratos de aquisição. Não acreditamos que qualquer ação judicial ou processo administrativo individual pendente, se decidido de maneira desfavorável, causaria um efeito material adverso sobre a nossa situação financeira ou sobre os nossos resultados operacionais.

Processos Cíveis

Em 31 de dezembro de 2009, éramos parte passiva em processos judiciais de natureza cível no valor total de R$49,9 milhões, sendo que tal valor engloba as ações envolvendo tanto a Hypermarcas como empresas adquiridas. De acordo com a opinião de nossos advogados externos, deste montante, aproximadamente R$0,6 milhão representava processos cuja possibilidade de perda era provável, para os quais constituímos uma provisão contábil no valor de R$0,09 milhão, tendo em vista que o R$0,5 milhão restante é proveniente de empresas adquiridas, contra as quais possuímos mecanismos contratuais de ressarcimento e de responsabilidade por contingências passivas por parte dos vendedores de tais empresas e/ou cujos valores foram total ou parcialmente provisionados por tais empresas em suas demonstrações financeiras.

Os nossos processos cíveis versam, em geral, sobre as seguintes matérias: indenizações em razão de utilização de produtos, sustação de protestos e nulidade de títulos, cobrança, execução de títulos e ações ligadas à propriedade intelectual (uso de marcas e de domínios na internet).

O Neo Química é réu em uma Ação Civil Pública sob o n.° 2009.39.00.008458-5, em trâmite perante a 2ª Vara da Justiça Federal do Estado do Pará, ajuizada pelo Ministério Público Federal em 20 de agosto de 2009, sob a alegação de superfaturamento dos medicamentos adquiridos pelo Estado do Pará por meio do Pregão nº 003/2003. O Ministério Público alega que o referido pregão teria legitimado a celebração de dois contratos administrativos junto à empresa vencedora, Neo Química, e que contiveram preços expressivamente “maiores aos valores máximos das compras”, o que teria resultado em um prejuízo de aproximadamente R$3,6 milhões aos cofres públicos, requerendo a devolução dessa quantia, tendo inclusive pleiteado liminar para a indisponibilidade dos bens dos réus, limitando a esse valor. Apresentamos manifestação quanto ao pedido de liminar requerido pelo Ministério Público, e estamos aguardando apreciação do juiz quanto a esse requerimento. De acordo com a opinião dos nossos advogados externos, a possibilidade de perda é possível, motivo pelo qual não constituímos provisão. Acreditamos que uma eventual perda em tal processo não seria passível de causar qualquer impacto relevante ao desenvolvimento de nossas atividades e/ou nossos resultados operacionais.

Somos réus em duas ações que discutem o uso da marca Assim, propostas por Procter & Gamble Industrial e Comercial Ltda., subsidiária da Procter & Gamble Company e Grupo Hospitalar do Rio de Janeiro Ltda., no valor total histórico de aproximadamente R$697 mil em 31 de março de 2009, as quais estão descritas abaixo.

O Grupo Hospitalar do Rio de Janeiro Ltda. ajuizou ação judicial em 13 de dezembro de 2005, em trâmite perante a 6ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro/RJ sob o n.° 20050011533363, na qual alega que é conhecida pelo nome fantasia “ASSIM – Assistência Médica Integrada” e requer que nos abstenhamos de usar a marca Assim, bem como o ressarcimento dos prejuízos por violação de direito de propriedade intelectual e concorrência desleal. A ação foi julgada improcedente, porém a decisão foi revertida pelo Tribunal de 2ª Instância, que deu provimento ao recurso para que nos abstenhamos de utilizar a marca Assim. Estão pendentes nossos recursos aos Tribunais Superiores. De acordo com a opinião dos nossos advogados externos, a possibilidade de perda é possível, motivo pelo qual não constituímos provisão. Acreditamos que uma eventual perda em tal processo não seria passível de causar qualquer impacto relevante ao desenvolvimento de nossas atividades e/ou nossos resultados operacionais.

Em 14 de julho de 1999, a L.R. Companhia Brasileira de Produtos de Higiene e Toucador propôs ação em face de DM, em trâmite perante a 4ª Vara Cível de Barueri/SP sob o n.° 068.01.1999.001759, na qual a autora alega que a ré, ao fabricar o produto "Leite de Colônia", teria imitado a embalagem e aparência externa do produto comercializado pela autora, o "Leite de Rosas", o que teria lhe causado prejuízos econômicos em razão de suposta indução dos consumidores a erro. Em vista disso, a LR requereu (i) a proibição da produção, estoque, divulgação e comercialização de produtos contendo as cores rosa e branco, semelhantes as da autora; (ii) o pagamento de indenização por danos morais, no valor atualizado de R$4,2 milhões; e (iii) o pagamento de indenização por danos materiais a serem apurados em liquidação de sentença e calculados com base na Lei de Propriedade Industrial, equivalente a 10% sobre o valor total das vendas líquidas do produto comercializado pela ré, no período da utilização de embalagem semelhante a do produto da autora. A ação foi julgada improcedente e aguarda julgamento do recurso de apelação interposto pela autora. Com base no posicionamento do Superior Tribunal de Justiça e de acordo com a opinião dos nossos advogados externos, o valor estimado da indenização por danos morais, neste caso, é de R$5,0 mil (quantia esta considerada pela Companhia para efeito de cálculo das contingências cíveis). De acordo com a opinião dos nossos advogados externos, a nossa possibilidade de perda no caso é remota, motivo pelo qual não foi constituída provisão. Acreditamos que uma eventual perda em tal processo não seria passível de causar qualquer impacto relevante ao desenvolvimento de nossas atividades e/ou nossos resultados operacionais. Também figuramos no pólo passivo de uma ação popular movida em 12 de julho de 1999 por Sinomil Soares da Rocha e outros em face do Governador de Goiás, do Secretário da Fazenda e do Secretário da Indústria e Comércio de Goiás, em trâmite perante a 3ª Vara da Fazenda Estadual de Goiânia, sob o n.° 137481-30-1999-8.09-0051, proposta com o objetivo de: (i) ser reconhecida a inconstitucionalidade e a ilegalidade da Lei nº 13.436, de 30 de dezembro de 1998, conforme alterada, que dispõe sobre a possibilidade de se liquidar antecipadamente, com deságio, os contratos de financiamento derivados do Fundo de Participação e Fomento à Industrialização do Estado de Goiás – FOMENTAR, mediante oferta pública do referido Estado; (ii) a suspensão dos leilões que foram iniciados em 12 de julho de 1999; e (iii) a condenação dos réus a ressarcir os supostos prejuízos causados ao Erário Goiano Segundo os autores, a liquidação antecipada com deságio equivaleria a uma renúncia fiscal. Nós, assim como outras empresas beneficiárias do leilão, fomos incluídos no pólo passivo em 2007, na qualidade de sucessora de Prátika Industrial Ltda. De acordo com a opinião dos nossos advogados externos, até a data deste Formulário de Referência, não foi possível apurar o valor envolvido nesta ação, sendo o prognóstico de perda possível, motivo pelo qual não foi constituída provisão. Entretanto, há que se ressaltar que a eventual procedência da ação acarretará na obrigação do Estado de Goiás de ressarcir os valores pagos pela Companhia a título de liquidação antecipada e o saldo do empréstimo liquidado deverá ser reconstituído a agência financiadora Goiás Fomento. Acreditamos que uma eventual perda em tal processo não seria passível de causar qualquer impacto relevante ao desenvolvimento de nossas atividades e/ou nossos resultados operacionais.

Processos Trabalhistas

Em 31 de dezembro de 2009, éramos parte passiva em reclamações trabalhistas movidas por ex- empregados e por funcionários de nossos prestadores de serviços, nas quais fomos acionados subsidiariamente, no valor total de R$62,1 milhões. De acordo com a opinião de nossos advogados externos, aproximadamente R$10,0 milhões representam processos cuja possibilidade de perda é provável, para os quais foi constituída uma provisão contábil no valor de R$0,7 milhão, tendo em vista que os R$9,4 milhões restantes são reclamações provenientes de empresas adquiridas, casos em que possuímos mecanismos contratuais de ressarcimento e de responsabilidade por contingências passivas por parte dos vendedores de tais empresas e/ou cujos valores foram total ou parcialmente provisionados por tais empresas em suas demonstrações financeiras.

Os nossos processos de natureza trabalhista versam sobre as seguintes matérias: pagamento de direitos trabalhistas (verbas rescisórias, horas extras, adicionais de periculosidade e insalubridade), indenizações e responsabilidade subsidiária.

Figuramos como investigados em Inquérito Civil Público por meio do qual o Ministério Público do Trabalho, pela Procuradoria Regional do Trabalho da 1ª Região, verifica a possível existência de conduta discriminatória por parte da companhia. Trata-se de procedimento investigatório a respeito do qual não temos, neste momento, como estimar os valores envolvidos e ainda não fomos formalmente intimados para nos manifestar. Figuram como investigadas, neste caso, a Hypermarcas e o Farmasa. Acreditamos que uma eventual perda decorrente de um processo judicial relacionado a este procedimento investigativo não seria passível de causar qualquer impacto relevante ao desenvolvimento de nossas atividades e/ou nossos resultados operacionais. Processos Tributários

Em 31 de dezembro de 2009, éramos parte passiva em processos judiciais e processos administrativos de natureza fiscal-tributária no valor total de R$219,5 milhões. De acordo com a opinião de nossos advogados externos, aproximadamente R$24,0 milhões representam processos cuja possibilidade de perda é provável, para os quais constituímos provisão de R$0,09 milhão, sendo que R$23,1 milhões restantes são provenientes de empresas adquiridas, contra as quais possuímos mecanismos contratuais de ressarcimento e de responsabilidade por contingências passivas por parte dos vendedores de tais empresas e/ou cujos valores foram total ou parcialmente provisionados por tais empresas em suas demonstrações financeiras.

Em 31 de dezembro de 2009, dentre os processos de maior relevância, destacamos duas execuções fiscais estaduais movidas contra a DM, propostas pelo Estado de Goiás em 14 de fevereiro de 2005 e 13 de outubro de 2005, respectivamente, e que tramitam na 3ª Vara da Fazenda Pública Estadual da Comarca de Goiânia, no Estado de Goiás, que somadas alcançam o valor total estimado de R$4,9 milhões, as quais se referem a suposto aproveitamento indevido de crédito de ICMS pago pelo regime de substituição tributária. Houve sentença reconhecendo a prescrição do crédito tributário em uma destas execuções fiscais, sendo possível o prognóstico de perda neste caso, estando pendente de julgamento o recurso de apelação interposto pelo Estado de Goiás. A outra execução, cujo prognóstico é de perda provável, está integralmente garantida por meio de fiança bancária no valor aproximado de R$3,2 milhões e estamos aguardando julgamento dos Embargos à Execução Fiscal que apresentamos. Considerando que tais execuções fiscais são relativas à DM no período anterior à sua aquisição, não constituímos uma provisão contábil. Acreditamos que uma eventual perda em tais processos não seria passível de causar qualquer impacto relevante ao desenvolvimento de nossas atividades e/ou nossos resultados operacionais.

Destacamos, ainda, Execução Fiscal Federal em nome da Ceil, proposta em 29 de setembro de 2005 pela Fazenda Nacional que tramita na 2ª Vara da Justiça Federal de São Paulo (Capital – Fiscal), cujo valor atualizado, até 31 de dezembro de 2009, soma o montante de R$24,4 milhões. O crédito tributário foi parcialmente extinto conforme decisão judicial de primeira instância. Quanto ao valor remanescente deste débito foi apresentada fiança bancária no valor de R$3,8 milhões, suficiente para garantir a execução, a respeito da qual aguardamos julgamento dos Embargos à Execução Fiscal. Nossos advogados externos avaliam o prognóstico de perda como possível neste caso. Entretanto, na eventualidade de se materializar alguma perda nesse processo a companhia possui mecanismo contratual de ressarcimento perante os cotistas vendedores responsáveis por esta contingência. Acreditamos que uma eventual perda em tal processo não seria passível de causar qualquer impacto relevante ao desenvolvimento de nossas atividades e/ou nossos resultados operacionais.

Figuramos no pólo passivo de autuação lavrada em 13 de abril de 2007, pela Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo em nome do Somasa, decorrente de diferença de ICMS, no valor total aproximado de R$5,8 milhões. Apresentamos impugnação, mas a autoridade julgadora (órgão de primeira instância) entendeu pela manutenção do auto de infração. Desta decisão, apresentamos recurso para o TIT (Tribunal de Impostos e Taxas) onde aguarda julgamento. O prognóstico neste caso é de perda provável, conforme estimado por nossos advogados externos. Contudo, na hipótese de se materializar alguma perda também contamos com mecanismo contratual de ressarcimento perante os sócios vendedores. Acreditamos que uma eventual perda em tal processo não seria passível de causar qualquer impacto relevante ao desenvolvimento de nossas atividades e/ou nossos resultados operacionais.

Impetramos, em 1º de outubro de 2009, Mandado de Segurança perante a Vara Federal de Anápolis, Estado de Goiás, em face do Chefe da Delegacia da Receita Federal em Anápolis, objetivando o reconhecimento judicial de decadência e/ou prescrição para a constituição de crédito tributário decorrente da não homologação pela Receita Federal da compensação realizada pelo Neo Química para abatimento de tributos federais utilizando-se de crédito de IPI adquirido de terceiros. Houve decisões judiciais favoráveis ao Neo Química em primeiro e segundo graus de jurisdição, estando o crédito tributário suspenso, motivo pelo qual o prognóstico do valor em discussão, que é de aproximadamente R$48milhões, é de perda remota. De todo modo, qualquer perda eventualmente materializada é de responsabilidade dos antigos acionistas do Neo Química. Acreditamos que uma eventual perda em tal processo não seria passível de causar qualquer impacto relevante ao desenvolvimento de nossas atividades e/ou nossos resultados operacionais. A Niasi (atual Cosmed) protocolizou, em 26 de fevereiro de 2003, Ação Ordinária em face da União Federal que tramita na 1ª Vara Cível Federal de São Paulo, pleiteando o reconhecimento ao creditamento de créditos de IPI decorrentes da aquisição de insumos não tributados, isentos, sujeitos à alíquota zero ou imunes empregados na fabricação de produtos. Foi prolatada sentença julgando improcedentes os pedidos formulados. Apresentamos Recurso de Apelação que está pendente de julgamento. Houve utilização destes créditos, acarretando perda provável de aproximadamente R$11,8 milhões, que são de responsabilidade dos ex-quotistas da antiga Niasi (atual Cosmed), dos quais encontram-se provisionados, em 31 de dezembro de 2009, R$11,8 milhões nas demonstrações financeiras da antiga Niasi. Acreditamos que uma eventual perda em tal processo não seria passível de causar qualquer impacto relevante ao desenvolvimento de nossas atividades e/ou nossos resultados operacionais.

Ajuizamos, ainda, em 07 de março de 2008 perante a 2ª Vara da Fazenda Pública Estadual da Comarca de Goiânia, Estado de Goiás, ação anulatória de débito fiscal em face de duas decisões desfavoráveis, referentes a processos administrativos tributários relativos à ICMS. Esta ação anulatória foi ajuizada por Hypermarcas e Monte Cristalina em face do Estado de Goiás e aguarda julgamento em primeira instância. O valor estipulado da causa é R$4,0 milhões, valor este garantido por caução fidejussória. Nossos advogados externos entendem que o prognóstico deve ser classificado como perda remota. Acreditamos que uma eventual perda em tal processo não seria passível de causar qualquer impacto relevante ao desenvolvimento de nossas atividades e/ou nossos resultados operacionais.

A Quimivale e a Distribuidora Clean Ltda. (“Distribuidora Clean”) foram autuadas referentes a tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal. Apesar de impugnadas as autuações, em setembro de 2006 aderimos ao Parcelamento Excepcional – PAEX, pelo qual o débito de aproximadamente R$21,2 milhões seria quitado em 130 parcelas, sendo que a última venceria em maio de 2017. Entretanto, solicitamos a desistência destes parcelamentos anteriores e aderimos ao Programa de Recuperação Fiscal instituído pela Lei nº 470/2009, restando em 31 de dezembro de 2009 um saldo a pagar no valor de R$17,7 milhões. Acreditamos que uma eventual perda em tal processo não seria passível de causar qualquer impacto relevante ao desenvolvimento de nossas atividades e/ou nossos resultados operacionais.

Aspectos Administrativos

Em 31 de dezembro de 2009, éramos parte passiva em processos administrativos em trâmite perante a ANVISA, CAMED, INMETRO, SAMEB e outros, no valor total aproximado de R$8,0 milhões, sendo que tal valor engloba as ações envolvendo tanto a Hypermarcas como empresas adquiridas.

Dentre os processos de maior relevância, destacamos o processo administrativo n.° 25351-192611/ 2004-58, referente à apuração de majoração indevida de preço de vários medicamentos em nome da DM, em trâmite perante a CAMED, no valor total estimado atualizado de R$5,0 milhões. Referido processo aguarda julgamento do recurso administrativo desde 27 de março de 2007. Segundo nossos advogados externos, nossa chance de perda nessa ação é possível, sendo a responsabilidade dos ex-quotistas da DM.

Conselho Administrativo de Defesa Econômica

Atualmente, temos seis atos de concentração em análise por parte das autoridades de defesa da concorrência. Tais atos de concentração referem-se às incorporações do Farmasa e do Neo Química, bem como às aquisições da totalidade das quotas da Ceil, dos ativos relacionados com a condução do negócio de cosméticos para o segmento infantil da empresa SS Comércio de Cosméticos e Produtos de Higiene Pessoal Ltda, da totalidade das ações representativas do capital social de Indústria Nacional de Artefatos de Látex S.A (INAL), do negócio de preservativos masculinos comercializados sob a marca “Jontex”.

Todos esses processos ainda encontram-se na SEAE (Secretaria de Acompanhamento Econômico), órgão responsável pela análise de um ato de concentração no Brasil que submete seu parecer ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (órgão julgador, responsável pela decisão final, na esfera administrativa). Não há, a rigor, um prazo exato para a análise desses processos, já que a instrução dos casos compreende a requisição de informações adicionais para melhor compreensão do mercado analisado o que acaba por suspender o prazo legal previsto.

4.4. Processos judiciais, administrativos ou arbitrais, que não estejam sob sigilo, em

No documento FORMULÁRIO REFERÊNCIA (páginas 37-42)