• Nenhum resultado encontrado

PRODUTO FINAL

No documento Erechim 2022 (páginas 126-140)

Categoria 1 Conhecimento

5. PRODUTO FINAL

possibilidades de diálogo entre as áreas e para promover debates, assim como para desenvolver todos os atributos da docência (SILVA, 2014).

A análise evidencia que a formação matemática promovida nas instituições participantes da pesquisa tem contemplado aspectos relacionados aos conhecimentos pedagógicos, abordando-os de forma articulada às demais dimensões do conhecimento docente. Assim, buscam promover continuamente o trabalho orientado com base em discussões teóricas relacionadas ao ensino e aprendizagem de Matemática, especialmente a voltada para os anos iniciais do ensino fundamental. Essa abordagem aproxima os futuros professores das questões e desafios que enfrentarão na prática profissional em sala de aula.

Partindo do nosso Grupo de Pesquisa (Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação Matemática e Tecnologias - GEPEM@T) vamos propor o estudo baseado na abordagem dos Estudos de Aula ( Lesson Study) . Os estudos de aula surgiram no Japão no início do século XX, essa metodologia consiste em atividades de pesquisa em grupos de professores, gestores, coordenadores pedagógicos, em torno da organização de uma aula, ou de uma sequência didática de aulas, trazendo seu planejamento, aplicação, avaliação e retomada do plano. Os estudos de aula podem contribuir para a promoção de mudanças na formação continuada dos professores, buscando atender essas demandas que surgem no âmago da sala de aula, possibilitando ao professor fazer o exercício de aproximação entre a prática e a formação continuada.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Observando o nosso objetivo geral da pesquisa que consiste em identificar os aspectos da formação Matemática do futuro professor dos anos iniciais do ensino fundamental, desenvolvidos nos cursos de Pedagogia de Instituições Públicas de Ensino Superior do Estado de Santa Catarina, buscamos aqui fazer uma síntese dos principais achados da pesquisa.

Nesse sentido, os resultados da pesquisa revelam aspectos que emergem da prática profissional no ensino da Matemática a partir da análise de categorias de conhecimentos envolvendo a formação de professores. Porém, o processo de promover a formação para a docência contemplando esses aspectos não é uma tarefa fácil, de modo que a análise sinaliza o comprometimento das instituições, dos profissionais que nela atuam e dos professores, importantes aspectos que respondem ao nosso problema de pesquisa.

Sem perder de vista que os diálogos realizados ao longo deste estudo emergem das dificuldades observadas em sala de aula envolvendo o ensino e a aprendizagem da matemática, os quais revelavam as fragilidades na apropriação dos conhecimentos matemáticos ao tema por parte dos alunos, fatos que motivaram este estudo. Algumas especificidades observadas neste panorama foram elucidadas e importantes contribuições alargaram o horizonte ampliando o olhar sobre a temática, especialmente as obtidas nas entrevistas concedidas pelos professores do ensino superior.

Uma das contribuições advindas das entrevistas dialoga diretamente com o problema de pesquisa e revelaram as fragilidades que se impõe na formação dos futuros professores Licenciandos em Pedagogia com enfoque na formação matemática. Por outro lado, sinalizam as possibilidades de intervenções no processo formativo dos acadêmicos.

Outro ponto que destacamos, alicerçado nas análises dos PPCs, Planos de Ensino, questionário e entrevistas, revela que além dos conceitos matemáticos intrínsecos a educação infantil e aos anos iniciais do ensino fundamental, o estudo das legislações que norteiam o funcionamento destes níveis de ensino, como os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e o Referencial curricular nacional para a educação infantil também são instrumentos continuamente buscados e indicados nos documentos. Outros enfoques como metodologia de ensino, planejamento e recursos voltados ao ensino de Matemática, foram amplamente debatidos nos dados analisados, o que nos forneceu evidências que as instituições pesquisadas consideram que muito além de saber as

conceituações formais a serem ensinadas aos seus alunos, os futuros pedagogos precisam compreender a teoria que se faz presente no processo de ensino e de aprendizagem da Matemática.

Assim, os aspectos relacionados à formação matemática do futuro professor dos anos iniciais do ensino fundamental, constituíram as quatro categorias de análise do estudo:

conhecimentos didático, conhecimento da Matemática, conhecimento curricular e conhecimento pedagógico geral.

No que diz respeito ao conhecimento didático, os resultados da pesquisa sugerem que a formação inicial necessita oferecer aos acadêmicos oportunidades para conhecer e vivenciar, estratégias diversificadas e recursos para desenvolver diferentes formas de ensino em sala de aula, pois a formação matemática é essencial para a docência nos anos iniciais do ensino fundamental, colaborando na construção de pessoas mais críticas e atuantes na sociedade.

Para tanto é essencial que os cursos de Pedagogia promovam essa formação matemática, juntamente com os processos de alfabetização e letramento.

Os resultados apontam também os conhecimentos curriculares como elemento central na formação matemática nos cursos de Pedagogia das instituições parceiras, visto que os referidos cursos se preocupam com a formação matemática dos futuros professores que atuaram nos anos iniciais do ensino fundamental, focando em múltiplas dimensões. Uma das possibilidades de promover a formação para a docência em cursos de Pedagogia, de acordo com os resultados do estudo, é promover a compreensão matemática a partir do aprofundamento da relação entre a matemática e a língua materna, como também o aprofundamento de tópicos curriculares dos anos iniciais do ensino fundamental.

A dimensão do conhecimento da Matemática destacou-se nos resultados da pesquisa na medida em que os processos formativos das instituições participantes da pesquisa têm se dedicado a desenvolver tópicos matemáticos diversos por meio de propostas diversificadas para a formação matemática dos futuros professores dos anos iniciais do ensino fundamental, que propiciam atividades práticas, reflexivas, trabalhos com resolução de problemas, estágios curriculares, atividades de campo. Esse processo tem oportunizado aos acadêmicos refletir sobre os conteúdos curriculares e pedagógicos, apropriando-se assim de uma ampla bagagem de conhecimentos.

Relativamente ao conhecimento da pedagogia geral , os resultados sinalizam que os professores no processo de formação inicial desenvolvem a base teórico-prática sobre o ensinar em sala de aula, preparando-se para a docência em suas vastas dimensões. Podemos

evidenciar assim que a formação matemática promovida nas instituições participantes vem contemplando os conhecimentos pedagógicos, de forma articulada com as demais dimensões do conhecimento, buscando assim desenvolver um trabalho orientado nas discussões teóricas relacionadas ao ensino da Matemática para os anos iniciais do ensino fundamental.

Nesta perspectiva, consideramos que os avanços e as transformações sociais têm sinalizado cada vez mais para a necessidade de mudanças na educação escolar e, consequente, modificações nas práticas dos professores. Estas, por sua vez, podem traduzir-se em melhorias no processo de ensinar e aprender no âmbito da escola. Para tanto, se faz necessário uma boa formação inicial e continuada dos professores que atuam nos anos iniciais do ensino fundamental. Este processo deve ser contínuo e incessante.

Ademais, para que tenhamos uma educação de qualidade é necessário a construção de processos formativos que dialoguem e interajam com os desafios que o professor enfrenta no dia a dia em sala de aula, sem perder de vista que precisam estar em estreita relação com a formação docente como condição primeira para que o futuro professor adquira elementos teóricos e práticos para enfrentar os desafios de sua prática pedagógica.

Nesse estudo sobre a formação dos professores em geral, e em especial dos que ensinam Matemática nos anos iniciais do ensino fundamental de forma específica, é importante destacar também que as últimas pesquisas e estudos nos trazem dados que se referem especificamente ao professor, que os mesmos apresentam limitações e carências no que se refere ao domínio de conteúdo, como também no ensino da Matemática para os alunos.

Vale ressaltar, no entanto, que não temos pretensão de esgotar o tema em questão, mas sim, trazer à luz estas reflexões, pois tais carências precisam ser dirimidas como condição para que os futuros professores desenvolvam conhecimentos por meio dos quais possam promover melhores práticas em sala de aula. Nesse sentido, acreditamos que a formação inicial e continuada pode contribuir para minimizar esta problemática tão presente em nossas escolas. Portanto, consideramos que na medida em que o futuro professor se aproxima de novas experiências formativas, sua atividade docente pode ser modificada, e essas mudanças podem fomentar reflexões sobre a prática, viabilizando novas mudanças e assim continuamente, concebendo um processo dinâmico que caracteriza a formação continuada docente.

Ao analisarmos os objetivos propostos para a pesquisa, podemos afirmar que conseguimos alcançá-los de forma satisfatória, apesar dos entraves e do pouco tempo que tivemos, consideramos os resultados dessa pesquisa satisfatórios. Os resultados da pesquisa

sugerem que a formação matemática do professor pedagogo aparece como problemática em várias instituições brasileiras. Aponta, também, que a carga horária destinada à formação matemática do pedagogo é considerada insuficiente pelos próprios professores que ministram as disciplinas relacionadas a Matemática em vários cursos de formação de professores. Em alguns casos, no tempo designado à Matemática, aparecem disciplinas voltadas a “saber ensinar Matemática” desconsiderando, inclusive, a necessidade de sólida formação nos conteúdos próprios da Matemática.

Compreendemos, assim, que estamos apresentando indícios sobre as possibilidades de promover a formação inicial do professor dos anos iniciais do ensino fundamental, dadas as condições sob as quais desenvolvemos esse trabalho. Esses indícios, porém, são consistentes e podem contribuir para o desenvolvimento de outros estudos com vistas a corroborar ou não o que foi revelado.

Salientamos que os indícios de uma quinta categoria dentro do recorte desta pesquisa e a dimensão do tempo reduzido destinado em cada componente curricular ofertado nos cursos de Pedagogia, permanecem abertos e sinalizando para possíveis campos de pesquisas futuros.

Concedemos tal sugestão para pesquisas futuras. Indagações do tipo: qual é a carga horária ideal para trabalhar a Matemática em cursos de Pedagogia? Quais conteúdos são fundamentais? Qual é a Matemática que um professor Pedagogo que atua do primeiro ao quinto ano do Ensino Fundamental precisa conhecer e dominar para ter sucesso em sala de aula? Será possível delinear novos horizontes para novas pesquisas, tendo em vista nosso recorte?

Por fim, cabe destacar que, aos professores carece receber incentivo e reconhecimento social e financeiro pelo seu trabalho. Muito há por fazer para que a educação desapegue do estado de repouso em que se encontra, para tanto, se faz necessário uma mudança de consciência, “uma virada de chave” por parte daqueles que estão no poder, especialmente os gestores da educação.

Neste sentido vale destacar que o processo de desenvolvimento dessa pesquisa passou por dificuldades constantes para realizar o mapeamento das pesquisas, pois sempre partimos da fidedignidade com os dados, fontes e revisões, ou seja, demandou um cuidado criterioso com a metodologia. Este trabalho sistemático intentou muita leitura, organização, muita recolha de dados, formulários e documentos. Este exercício na busca de dados mostrou a relevância e a pertinência de se fazer pesquisa com o máximo de cautela, rigor metodológico e cientificidade, também destacamos a dificuldade em disponibilidade dos profissionais das

Instituições para participar dos questionários e entrevistas, sendo necessário vários contatos, muitos sem retorno, fragilizando em alguns pontos a nossa pesquisa.

Também é importante frisar que ensinar Matemática nos anos iniciais do ensino fundamental representa um desafio, para os licenciados em Pedagogia, pois um curso de graduação não consegue esgotar os conhecimentos necessários ao exercício da docência, o que requer a continuidade na formação continuada desse professor.

REFERÊNCIAS

ALVES, A. J.. O planejamento de Pesquisas Qualitativas em Educação. Cadernos de Pesquisa , São Paulo,v.77, p.53-61, 1991.

ALMEIDA, W.X.; RICHIT, A. Alternâncias nos processos e políticas de formação de professores no Brasil. Com a Palavra o Professor , Vitória da Conquista (BA), v.3, n. 1, 2018.

ALMEIDA, W.X.; RICHIT, A. Conhecimento e desenvolvimento profissional de formadores de futuros professores. Currículo sem Fronteiras , v. 21, n. 3, p. 1720-1742, set./dez. 2021.

ALVES-MAZZOTTI, A. J. O método nas Ciências Sociais. In: ALVES-MAZZOTTI, A. J.;

GEWANDSZNAJDER, F. O método nas Ciências Naturais e Sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. 2. ed. São Paulo: Pioneira, 2002. p. 108-203.

AMBROSETTI, N. B.; ALMEIDA, P. C. A. de. Profissionalidade docente: uma análise a partir das relações constituintes entre os professores e a escola. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, Brasília, v. 90, n. 226, p. 592-608, set./dez. 2009.

ARROYO, G. M. Ofício de mestre: Imagens e auto-imagens. Petrópolis: Vozes, 2000.

BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1977.

BAUMANN, A. P. P. Características da formação de professores de matemática dos anos iniciais do ensino fundamental com foco nos cursos de pedagogia e matemática. 2009.

241 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Instituto de Geociências e Ciências Exatas, 2009. Disponível em: < http://hdl.handle.net/11449/91072 >.

BEDNARCHUK, J. Z. Formação Inicial em Matemática: as Manifestações dos egressos de Pedagogia sobre a Formação para a docência nos Anos Iniciais do Ensino

Fundamental. 2012. 172 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA, Ponta Grossa, 2012.

BEMME, L. S. B. Como entendemos a matemática ensinada nos anos iniciais? Com a palavra os licenciandos em matemática. 2015. 197 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2015.

BERTOTTI, R. G.; RIETOW, G. Uma breve história da formação docente no Brasil: da criação das escolas normais às transformações da ditadura civil militar. XI Congresso

Nacional de Educação – Educere. Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Curitiba, de 23 a 26 de setembro de 2013.

BOGDAN, R e BIKLEN, S.; Investigação Qualitativa em Educação. Porto Editora : Portugal. 1994.

BORCHARDT, T. T. A sociedade educativa e a subjetivação de professores que ensinam matemática nos anos iniciais da educação básica. 2015. 76 f. Dissertação (Mestrado em Ensino de Ciências e Matemática) - Faculdade de Educação - Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2015.

BRASIL. Ministério da Educação. Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília: Ministério da Educação, 1996.

___________ . Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1998.

___________ . Base Nacional Comum Curricular (BNCC) . Educação Infantil e Ensino Fundamental. Versão final. Brasília: MEC, 2017.

BRITO, M. R. F. Um estudo sobre as atitudes em relação à Matemática em estudantes de 1º e 2º graus. Tese de Livre Docência, UNICAMP/FE, Campinas, SP, 1996.

CASTRO, M. O. Oliveira. A formação de professores em Matemática para os anos iniciais do ensino fundamental: o papel do curso de Pedagogia. 2018. 174 f. Dissertação (Mestrado em Educação em Ciências e Matemática) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2018.

CHIZZOTTI, A. Pesquisa em ciências humanas e sociais . São Paulo: Cortez, 1991.

COLLING, J. E RICHIT, A. Aspectos da Articulação dos Conhecimentos Profissionais na Formação Inicial de Professores de Matemática. JIEEM v.13, n.1, p. 17-25, 2020.

CONTRERAS, J. A autonomia de professores . Tradução de Sandra Trabucco Venezuela. 2.

ed. São Paulo: Cortez, 2012.

CORDEIRO, R. M. A. Análise do processo de formação de professores para o ensino de matemática nos anos iniciais. 2011. 97 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Ensino das Ciências) - Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife.

CRECCI, V. M.; NACARATO, A. M.; FIORENTINI, D. Estudos do estado da arte da pesquisa sobre o professor que ensina matemática. Zetetike , Campinas, SP, v. 25, n. 1, p. 1–6,

2017. DOI: 10.20396/zet.v25i1.8649175. Disponível em:

https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/zetetike/article/view/8649175. Acesso em: 13 fev. 2022.

CURI, E. Formação de professores polivalentes: uma análise do conhecimento para ensinar Matemática e de crenças e atitudes que interferem na constituição desses conhecimentos. 2004. 278 f. Tese (Doutorado em Educação Matemática) - Faculdade de Educação Matemática, PUC-SP, São Paulo, 2004.

CURI, Edda. A Matemática e os professores dos anos iniciais. São Paulo: Musa Editora, 2005.

D’AMBROSIO, U. História da Matemática e Educação . In: Cadernos CEDES 40. História e Educação Matemática. 1ª ed. Campinas, SP: Papirus, 1996, p.7-17.

D´AMORE, B. Elementos de Didática da Matemática . São Paulo: Livraria da Física, 2007.

FAUSTINO, M. P. Ações de formação continuada de professores que ensinam Matemática nos anos iniciais do Ensino Fundamental da rede municipal de Presidente

Prudente (SP) e saberes docentes. 2011. 202 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Tecnologia, 2011. Disponível em:

<http://hdl.handle.net/11449/99808>.

FELDENS, M. G. F. Os propósitos da revisão de literatura e o desenvolvimento da pesquisa educacional. Ciência e Cultura. v. 33, n. 9, p. 1197-1199, 1981.

FERREIRA, A. C. Um olhar retrospectivo sobre a pesquisa brasileira em formação de professores de Matemática. In: FIORENTINI, D. (Org.) Formação de professores de Matemática: explorando novos caminhos com outros olhares. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2003. p. 19-50.

FERNANDES, A. Mestrado profissional – algumas reflexões. Oculum ensaios: revista de arquitetura e urbanismo , n. 4 , pp. 106-109, ISSN 2318-0919, 2005.

FIORENTINI, D. Rumos da pesquisa brasileira em educação matemática: o caso da produção científica em cursos de pós-graduação. 1994. Tese de doutorado em Educação.

Campinas, FE/Unicamp, 1994.

___________. A pesquisa e as práticas de formação de professores de Matemática em face das políticas públicas no Brasil. Bolema. Rio Claro-SP, v. 21, n. 29, 2008, p. 43-70.

FIORENTINI, D.; PASSOS, C. L. B.; LIMA, R. C. R. Mapeamento da pesquisa acadêmica brasileira sobre o professor que ensina matemática : período 2001 - 2012. Campinas:

FE/Unicamp, 2016.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saber necessário à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

___________. Pedagogia da autonomia : saberes necessários à prática educativa. 10.ed. São Paulo: Paz e Terra, 1999.

FREITAG, Bárbara, et. al. O Livro didático em questão. São Paulo: Cortez, 1989.

GABBI, G. F. A Formação de Futuros Professores e o Ensino de Matemática: dos Movimentos para a Aprendizagem da Docência nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. 2018. 169 f. Dissertação - Universidade Federal de Santa Maria (Centro de Educação Programa de Pós-Graduação em Educação) UFSM, Santa Maria, RS, 2018.

GASKELL, G. Entrevistas individuais e grupais. In: BAUER, M. W.; GASKELL, G. (Orgs.).

Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som : um manual prático. Petrópolis: Vozes, 2022.

p.64-89.

GATTI, B. A. A análise dos dados obtidos com o grupo focal . In: Grupo focal na pesquisa em ciências sociais e humanas. Brasília: Liber Livro Editora, 2005, p. 43-56.

GATTI, B. A. (Coord.) e BARRETO, E. S. de Sá. Professores do Brasil : impasses e desafios.

Brasília/DF: UNESCO, 2009. 294p.

GATTI, B.A.; BARRETO, E.S.S. Professores: aspectos de sua profissionalização, formação e valorização social. Brasília, DF: UNESCO, 2009. (Relatório de pesquisa).

GATTI, B. A. Formação de professores no brasil: características e problemas. Educação &

Sociedade, v. 31, n. 113, p. 1355–1379, 2010. Disponível em:

hhttps://www.redalyc.org/pdf/873/87315816016.pdfi.

GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social . 4. ed. São Paulo: Atlas, 1994. GODOY, Arilda Schmidt. Introdução à pesquisa qualitativa e suas possibilidades . RAE - Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 35, n. 3, p. 20-29, 1995.

___________. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999 GIROUX, H. Os professores como intelectuais. Porto Alegre: Artmed, 1997.

GLADCHEFF, A. P. Ações de estudo em atividade de formação de professores que ensinam matemática nos anos iniciais. 2015. 234 f. Tese (Doutorado) - Universidade de São Paulo Faculdade de Educação, São Paulo, 2015.

GOLDENBERG, M. A arte de pesquisar . Rio de Janeiro: Record, 1997.

LAKATOS, E. M. & MARCONI, M. de A. Técnicas de pesquisa . 3.ed. São Paulo: Editora Atlas, 1996.

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n.º 9.394/96, de dezembro de

1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm. Acesso em: abril de 2020.

LIMA, V. M. M. Formação do professor polivalente e os saberes docentes : um estudo a partir de escolas públicas. 2007. Tese (Doutorado em Educação) – USP, São Paulo, 2007.

LIMA, S. M. A formação do pedagogo e o ensino da matemática nos anos iniciais do ensino fundamental. 2011. 212 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal de Mato Grosso, Instituto de Educação, Cuiabá, 2011.

LINCOLN, Y. S.; GUBA, E. G. (1985). Naturalistic inquiry . Londres: Sage Publications.

LORENZATO, S. O laboratório de ensino de matemática na formação de professores.

Campinas, SP: Autores Associados, 2006.

LÜDKE, M.; ANDRÉ, M. E. D. A. Pesquisa em educação : abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.

MANFREDO, E. C. G. Saberes de professores formadores e a prática de formação para a docência em matemática nos anos iniciais de escolaridade. 2013. 233 f. Tese (Doutorado) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Educação Matemática e Científica, Belém, 2013.

Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemáticas.

MINAYO, Maria Cecília de S. (org.) Pesquisa social . 21 ed. Petrópolis: Vozes, 2002, p. 80.

MINAYO, C. S. O desafio da pesquisa social. In: MINAYO, C. S. (Org.). Pesquisa social : teoria, método e criatividade. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.

MIZUKAMI, M. G. N. Aprendizagem da docência: algumas contribuições teóricas de Lee Shulman. Revista Educação – Universidade Federal de Santa Maria, 2004.

MOREIRA, M. A., NARDI, R.O mestrado profissional na área de Ensino de Ciências e Matemática: alguns esclarecimentos. Revista Brasileira de Ensino de Ciência e Tecnologia – v.2, n.3, p. 1- 9,set./dez.ISSN - 1982-873, 2009.

MOROSINI, M. C. Estado de conhecimento e questões do campo científico . Revista Educação (UFSM), v. 40, n. 1, jan. /abr. 2015, p. 101-116.

NACARATO, A. M.; PAIVA, Maria Auxiliadora Vilela. A formação do professor que ensina Matemática: perspectivas e pesquisas. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.

NACARATO, A. M; MENGALI, B. L. S.; PASSOS, C. L. B. A matemática nos anos iniciais do ensino fundamental: tecendo fios do ensinar e do aprender. Belo Horizonte:

Autêntica, 2009.

NACARATO, A. M.; MENGALI, B. L. S.; PASSOS, C. L. B . A matemática nos anos iniciais do ensino fundamental: tecendo fios do ensinar e do aprender . Belo Horizonte:

Autêntica, 2011.

NACARATO, A. M.; et al. A Matemática nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental:

tecendo fios do ensinar e do aprender. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2014.

NÓVOA, A. (Org.). Profissão professor. Porto: Porto Editora, 1991.

NÓVOA, A. (Coord.). Os professores e sua formação. Lisboa, Portugal: Dom Quixote, 1995.

NÓVOA, A. Professores Imagens do futuro presente. Instituto de Educação Universidade de Lisboa. Lisboa, Portugal, 2009.

OLIVEIRA, M. M. Como fazer pesquisa qualitativa . 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.

OLIVEIRA, S. A. de. Resolução de problemas na formação continuada e em aulas de matemática nos anos iniciais. 2012. 172 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Humanas) - Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2012.

OLIVEIRA, M. A. P. de. Análise de uma experiência de formação continuada em matemática com professores dos anos iniciais do ensino fundamental. 2014. x, 147 f.

Dissertação (Mestrado em Educação)—Universidade de Brasília, Brasília, 2014.

PALMA, R. C. D. da. A produção de sentidos sobre o aprender e ensinar matemática na formação inicial de professores para a educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental. 2010. 204 p. Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas,

Faculdade de Educação, Campinas, SP. Disponível em:

https://hdl.handle.net/20.500.12733/1612824. Acesso em: 30 nov. 2021.

PETTICREW, M.; ROBERTS, H. Systematic reviews in the social sciences: a practical guide. Malden: Blackwell Publishing, 2006.

PRODANOV, C. C.; FREITAS, E. C. Metodologia do trabalho científico : métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. Novo Hamburgo, RS: Feevale, 2013.

RICHIT, A. Desenvolvimento profissional de professores: um quadro teórico. Research, Society and Development , v.10, n.14, p.1-19. 2021.

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i14.22247

RICHIT, A. Estudos de aula na perspectiva de professores formadores. Revista Brasileira de Educação , Rio de Janeiro, v.25, n.2, p.1-24, 2020.

https://doi.org/10.1590/s1413-24782020250044

RICHIT, A.; ALMEIDA, W.X. Perspectivas para a formação de formadores de futuros professores no contexto das políticas públicas. Revista Brasileira de Política e Avaliação da Educação , Porto Alegre, v.36, n.2, p.670-69, 2020.

RICHIT, A.; HURTADO, L. M. F.; SILVA, I. B. Reflexão sobre a Docência em Matemática Mobilizada em Estudos de Aula. ACTIO – Docência em Ciências , v.7, n.1, p.01-24, 2022.

RICHIT, A.; MALTEMPI, M.V. Desafios e Possibilidades do Trabalho com Projetos e com Tecnologias na Licenciatura em Matemática. Zetetiké , Campinas, v.18, n.1, p.1-18, 2010.

RICHIT, A.; PONTE, J. P. Conhecimentos Profissionais Evidenciados em Estudos de Aula na Perspectiva de Professores Participantes. Educação em Revista , v. 36, p. 10-40, 2020.

RICHIT, A.; PONTE, J. P; RICHIT, L.A. Conhecimentos Profissionais de Professores Universitários em um Estudo de Aula em Cálculo. PNA , v.17, n. 4, p.1-23, 2022.

RICHIT, A.; TOMKELSKI, M. L. Desenvolvimento Profissional de Professores que Ensinam Matemática em Lesson Study. Educação Matemática em Revista – RS, v. 23, n.1,

p.189-197, 2022.

RICHIT, A.; TOMKELSKI, M.L. Secondary School Mathematics Teachers? Professional Learning in a Lesson Study. Revista Acta Scientiae , Canoas, v. 22, n. 2, p. 2-27, 2020.

SANTOS, F.M. Análise de conteúdo: a visão de Laurence Bardin. Resenha de: [BARDIN, L.

Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011, 229p.] Revista Eletrônica de Educação.

São Carlos, SP: UFSCar, v.6, no. 1, p.383-387, mai. 2012. Disponível em http://www.reveduc.ufscar.br .

SANTOS, D. G. C. A Matemática na Formação de Professoras dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental: Saberes e Práticas. 2012. Dissertação (Mestrado em Ensino de Ciências e Matemática) - Universidade Federal do Sergipe, Sergipe, 2012.

No documento Erechim 2022 (páginas 126-140)

Documentos relacionados