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DOES THE NATIONAL TEXTBOOK PROGRAM REALLY HAVE ANY FOCUS ON ORAL PRODUCTION OF ENGLISH LANGUAGE?

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 1 O Livro Didático

2.2 Programa Nacional do Livro Didático (PNLD)

Segundo Amorim (2015) PNLD é um programa do governo federal brasileiro que tem por objetivo principal oferecer a alunos e professores de escolas públicas dos ensinos fundamental e médio, de forma universal e gratuita, livros didáticos para complementar e apoiar as “práxis” pedagógicas.

Antes de apresentarmos um breve panorama histórico do Programa, recorremos ao trabalho de Amorim (2015), onde a autora analisa o ensino da estatística em livros aprovados na área da Matemática. Não obstante as colocações da autora de forma superficial serve para todas as outras disciplinas. Ela assevera que o objetivo do PNLD, é auxiliar “os professores da Educação Básica nas diferentes áreas de conhecimento”. Diz Amorim (2015,p. 5):

Para tal, é realizado um processo de avaliação conceitual e pedagógica dos livros didáticos que poderão ser adquiridos pelo governo federal e distribuídos nas redes públicas. Para a participação nesse processo de seleção é realizado, inicialmente, um edital que tem por objeto a convocação de editores para inscrição de obras didáticas destinadas aos diferentes níveis de ensino e áreas de conhecimento. Em seguida as obras passam por um longo processo de avaliação realizado por uma equipe de avaliadores que envolve técnicos do Ministério e equipes da Secretaria de Educação Fundamental – SEF, do Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação – FNDE, de professores de universidades brasileiras e professores em exercício dos diferentes níveis de ensino. Após a avaliação das obras, o Ministério da Educação (MEC) publica o Guia de Livros Didáticos com resenhas das coleções consideradas aprovadas. O Guia é encaminhado às escolas, que escolhem, entre os títulos disponíveis, aqueles que melhor atendem ao seu projeto político pedagógico. O programa atualmente é executado em ciclos trienais alternados. Assim, a cada ano o MEC adquire e distribui livros para todos os alunos de um segmento, que pode ser: anos iniciais do Ensino Fundamental, anos finais do Ensino Fundamental ou Ensino Médio. À exceção dos livros consumíveis, os livros distribuídos deverão ser conservados e devolvidos para utilização por outros alunos nos anos subsequentes. Os livros que apresentam erros conceituais, indução a erros, desatualização, preconceito ou discriminação de qualquer tipo são excluídos do Guia do Livro Didático.

Concordamos com Amorim (2015) ao citar Pitombeira (2008): do mesmo modo que “não há mais erros grosseiros por conta da avaliação rígida da equipe de Matemática”, a qualidade dos livros de Inglês também melhorou pela avaliação rígida da equipe responsável pela área. Os autores destacam “como resultado da avaliação a melhora sensível na qualidade dos livros didáticos às escolas públicas do país”.

Amorim (2015) traz os dizeres de Pozzo (2013) que afirma: “é evidente que com a implementação do sistema de avaliação dos livros didáticos, esses materiais aumentaram seu nível de qualidade no aspecto gráfico-editorial, nas correções conceituais, estão isentos de preconceitos e de propagação de valores equivocados, o que se conclui que nestes aspectos os livros didáticos atingiram um nível mínimo de qualidade” (AMORIM, p. 5-6).

Em relação à afirmação do autor sobre os aspectos gráficos-editoriais acreditamos que eles têm sua importância, entretanto, mais importante do que eles é a existência de lacuna no conteúdo ou desvalorização de conhecimento.

O PNLD atualmente é voltado à educação básica brasileira. Mesmo em um momento tão globalizado, com escolas alfabetizando alunos em português e inglês, ainda não existe a avaliação de materiais para ensino infantil.

E importante salientar que em 2017, especificamente em julho de 2017, houve uma modernização no Programa Nacional do livro Didático que doravante chamaremos apenas de PNLD, obtendo uma ampliação, colocando em seu bojo alguns materiais modernos de apoio á prática educativa, obras pedagógicas, Softwares e alguns jogos educacionais, trouxeram um aspecto mais moderno para os livros. Todavia nada mudou ao meu ver com relação á prática oral da língua inglesa. Acredito que neste sentido o PNLD de 2017trouxe mais do mesmo, mesmo o seu objetivo ser atender de forma alternada ciclos diferentes e segmentos diferentes (educação infantil, anos iniciais do ensino fundamental e ensino médio), não houve mudança significativa na “práxis” sugestionada pelo PNLD. A falta de formação escolar construtiva, limitando os alunos ao não desenvolvimento igualitário de todas as habilidades que devem ser desenvolvidas no ensino de uma língua estrangeira.

Não podemos nos esquecer que existe uma falta de material de apoio didático pedagógico para professores de língua estrangeira, isto ao meu ver, talvez caracterize que seja necessário um olhar aprofundado para o tema da oralidade, ou as condições para o desenvolvimento dela na sala de aula da rede pública de ensino.

Quanto ao livro objeto de análise em questão – VONTADE DE SABER INGLÊS1, segundo os sites dos Programas do Livro Didático, a escolha do PNLD 2014, começou dia 06/06/2013 para uso efetivo 2014-2015 e 2016.

Professores, coordenadores pedagógicos e diretores escolheram as obras do ensino fundamental 2 que seriam utilizadas no triênio 2014, 2015 e 2016 entre os dias 2 e12 de agosto de 2012. Esta escolha deveria ser feita por meio da própria página do FNDE, onde também estaria disponível, a partir do dia 21 de junho, o Guia do livro didático 2014, contendo todas as obras aprovadas.

3 METODOLOGIA DE PESQUISA

A presente pesquisa é bibliográfica/documental, por ter sido feito um levantamento de referências teóricas que estudaram o tema – uso e avaliação de livro didático. E documental por ter utilizado documentos oficiais como o Programa Nacional do Livro Didático, o Guia de Livros

Didáticos – PNLD 2014 e o livro didático VONTADE DE APRENDER INGLÊS como objeto de estudo.

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