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A construção e validação do Modelo Multicritério possibilitaram o desenvolvimento de um protocolo para apoiar a tomada de decisão dos Gestores. O referido protocolo consiste em um conjunto de 10 procedimentos que serve de roteiro facilitador para a Seleção de Fornecedores, visando a construção de relacionamentos colaborativos na Cadeia de Suprimentos do Setor de Energia Eólica:

1) Inicialmente, é necessário que os Gestores definam critérios que reflitam o objetivo a ser atingido no seu contexto de decisão e que sejam coerentes com as especificidades da empresa e do seu ramo de atuação;

2) Devem ser selecionados tanto critérios genéricos do problema de Seleção de Fornecedores quanto específicos do subproblema de relacionamentos colaborativos, os chamados soft factors;

3) Como é comum considerar que alguns dos critérios são menos ou mais relevantes que os demais, faz-se necessário atribuir pesos aos mesmos;

4) Para que os fornecedores sejam avaliados é imprescindível a construção de escalas de avaliação para cada um dos critérios;

5) A fim de facilitar a avaliação dos fornecedores, pode ser utilizada uma ficha no formato da que é apresentada no Apêndice D;

6) Devem ser avaliados os fornecedores de bens e serviços considerados chave, ou seja, estrategicamente importantes para a empresa;

7) Para tanto, deve ser aplicado um Método Multicritério adequado à problemática de classificação (P.β);

8) Os fornecedores devem ser classificados em um dos três níveis de relacionamentos da Cadeia de Suprimentos, de acordo com o seu desempenho no conjunto de critérios estabelecidos;

9) Os fornecedores com alto desempenho devem ser alocados no nível de colaboração, os com desempenho intermediário na coordenação e os com o desempenho mais baixo na cooperação;

10) Sempre que necessário a avaliação e, consequentemente, a classificação dos fornecedores, devem ser revistas pela empresa.

Figura 24 - Protocolo de apoio à tomada de decisão

Fonte: Elaboração própria (2019)

Definir critérios que reflitam os objetivos e sejam coerentes com as especificidades da empresa

Selecionar critérios genéricos e específicos do subproblema de relacionamentos colaborativos

Atribuir pesos para cada um dos critérios

Construir escalas de avaliação para cada um dos critérios

Utilizar uma ficha de avaliação de fornecedores

Avaliar fornecedores-chave ou estrategicamente importantes

Aplicar um Método Multicritério adequado à problemática de classificação (P.β)

Classificar os fornecedores nos níveis de relacionamentos da Cadeia de Suprimentos

Revisar a avaliação e a classificação dos fornecedores

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente estudo propôs um Modelo para Seleção de Fornecedores visando a construção de relacionamentos colaborativos na Cadeia de Suprimentos do Setor de Energia Eólica. Para tanto, foram identificados os critérios que são atualmente utilizados pelas empresas produtoras de Energia Eólica na Seleção de Fornecedores de bens e serviços. Foram definidos os perfis que delimitam os três níveis de relacionamentos da Cadeia de Suprimentos, quais sejam: cooperação, coordenação e colaboração. E foi apresentado um protocolo para apoiar a tomada de decisão dos Gestores na Seleção de Fornecedores, visando a construção de relacionamentos colaborativos na Cadeia de Suprimentos do Setor de Energia Eólica.

Inicialmente, desenvolveu-se um quadro referencial de critérios para Seleção de Fornecedores, que foi utilizado na construção e na validação do Modelo. Após a aplicação de um questionário online junto aos Gestores das empresas produtoras de Energia Eólica, uma lista inicial de 45 critérios desenvolvida com base na pesquisa bibliográfica foi reduzida a 15 aspectos. Assim, foram selecionados para compor o quadro referencial 09 critérios genéricos do problema de Seleção de Fornecedores e 06 específicos do subproblema de relacionamentos colaborativos ou soft factors. Destaca-se que não foi possível identificar com veemência, por meio do questionário online, critérios diferentes dos apresentados na lista inicial, uma vez que os aspectos lembrados foram citados por apenas um dos Gestores.

Na sequência, verificou-se que o que diferencia na teoria os perfis dos três níveis relacionamentos da Cadeia de Suprimentos é a intensidade com a qual as empresas incorporam 07 características e executam 08 comportamentos, variando de baixa intensidade na cooperação à alta na colaboração. O que ocorre é que, embora haja um consenso na literatura de que a colaboração corresponde ao nível mais alto e que ao alcançar a cooperação e a coordenação o desenvolvimento de suas práticas será facilitado, não há um consenso quanto aos fatores que diferenciam cada um dos três níveis de relacionamentos.

Utilizando-se o quadro referencial de critérios para Seleção de Fornecedores e os perfis dos três níveis de relacionamentos da Cadeia de Suprimentos, construiu-se e validou-se o Modelo Multicritério de Apoio à Decisão, o qual permite classificar fornecedores nos níveis de cooperação, coordenação ou colaboração, a fim de identificar aqueles que reúnem as condições que possibilitem a construção de relacionamentos colaborativos na Cadeia de Suprimentos do Setor de Energia Eólica.

A construção e a validação do Modelo, por sua vez, possibilitaram o desenvolvimento de um protocolo com 10 procedimentos para apoiar a tomada de decisão dos Gestores na

Seleção de Fornecedores, visando a construção de relacionamentos colaborativos na Cadeia de Suprimentos do Setor de Energia Eólica.

O presente estudo teve como foco a construção de um Modelo de Apoio à Decisão, que baseou-se em uma discussão teórica envolvendo como pilares a Seleção de Fornecedores e a Cadeia de Suprimentos Colaborativa, e não somente a simples aplicação de um Método da Abordagem de Apoio Multicritério à Decisão, o qual foi utilizado como uma ferramenta para se atingir o objetivo geral da pesquisa.

A Abordagem de Apoio Multicritério à Decisão foi selecionada para conduzir o estudo por melhor se adequar aos seus objetivos, uma vez que esta busca sistematizar e estruturar a escolha de fornecedores, dando suporte aos Gestores e reduzindo as decisões tomadas tão somente com base na experiência, o que pode representar riscos e incertezas. Além disso, os chamados Métodos Multicritério são amplamente aplicados em vários campos de pesquisa, principalmente na estruturação de problemas de decisão com múltiplos critérios ou objetivos conflitantes e mal estruturados, como é o caso da Seleção de Fornecedores.

Portanto, o Modelo proposto busca apoiar a tomada de decisão dos Gestores das empresas envolvidas na Cadeias de Suprimentos do Setor de Energia Eólica, capacitando-os a identificar com maior confiabilidade e facilidade os fornecedores que reúnem as condições que possibilitam a construção de relacionamentos colaborativos.

O Modelo pode ser utilizado periodicamente pelas empresas a fim de que possam rever a avaliação dos fornecedores mediante os critérios estabelecidos e, caso seja necessário, direcioná-los a uma classe diferente da qual foram alocados anteriormente, seja inferior ou superior. Por exemplo, um fornecedor que tenha sido inicialmente alocado no nível de colaboração (Classe I) pode, em virtude de uma nova avalição, apresentar um baixo desempenho no conjunto de critérios e, como consequência, ser realocado em uma classe inferior, seja na coordenação (Classe II) ou na cooperação (Classe III).

O presente estudo buscou preencher, principalmente, duas lacunas identificadas na literatura: a escassez de trabalhos que tratam especificamente do subproblema da Seleção de Fornecedores sob a perspectiva de parcerias e de relacionamentos colaborativos e a baixa utilização de critérios específicos deste subproblema em Modelos Multicritério de Seleção de Fornecedores.

Quanto às limitações do estudo, destaca-se que, para identificar os critérios atualmente utilizados pelas empresas produtoras de Energia Eólica na Seleção de Fornecedores de bens e serviços, a proposta inicial era aplicar presencialmente um roteiro de entrevista semiestruturado com os Gestores das 18 empresas do Rio Grande do Norte, por ser o Estado que possui a maior

capacidade eólica instalada, bem como o maior número de parques eólicos. Porém, por dificuldades de acesso e de disponibilidade dos seus Gestores, optou-se por ampliar a abrangência da pesquisa e inserir no universo as empresas que atuam nos Estados da Bahia e do Ceará. Como consequência desta ampliação, decidiu-se aplicar um questionário online com os Gestores das empresas dos três Estados, a fim de facilitar a coleta de dados.

Assim, foram buscados nas páginas das referidas empresas na rede social LinkedIn os profissionais que se encaixavam no perfil necessário para responder ao questionário, ou seja, Gestores que atuam diretamente no processo de Seleção de Fornecedores de bens e serviços nas empresas produtoras de Energia Eólica. Porém, a aceitação destes não foi a esperada, pois dos 330 convites enviados apenas 12 foram aceitos, os quais representam 10 de um total de 39 empresas que constituem o universo da pesquisa, o que limitou a coleta de dados e, consequentemente, a análise sobre os critérios que são atualmente utilizados por estas empresas. Vale salientar, ainda, que verificou-se alto grau de dificuldade no acesso aos dados do Setor de Energia Eólica. Por exemplo, não foi encontrado em nenhum documento oficial o nome das empresas proprietárias de cada um dos parques eólicos apresentados no Banco de Informações de Geração - BIG da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL (2019). Tal levantamento foi realizado por meio de busca em reportagens de sites relacionados ao Setor, páginas oficiais das empresas, dentre outros. Além disso, particularmente, no Estado do Rio Grande do Norte, os órgãos oficiais ligados ao Setor de Energia Eólica não demonstraram vontade em contribuir com a pesquisa, inclusive se negando a fornecer alguns dados, mesmo sendo informados sobre a contribuição que o presente estudo poderia trazer para o referido Setor.

Quanto à realização de estudos futuros, recomenda-se que se amplie a quantidade de empresas e de Gestores, a fim de possibilitar uma identificação mais fidedigna dos critérios utilizados na Seleção de Fornecedores de bens e serviços. Sugere-se, também, que o Modelo proposto seja aplicado em outros setores produtivos, nos quais haja incentivo à adoção de estratégias de Cadeias de Suprimentos Colaborativas, com o estabelecimento de parcerias e de contratos de longo prazo entre empresas compradoras e fornecedores.

Outrossim, recomenda-se que outros softwares sejam utilizados em futuras aplicações do Método ELECTRE TRI, como o J-ELECTRE-v2.0, um arquivo .jar executável que não precisa ser instalado e/ou executado em qualquer sistema operacional, que tem como único requisito a necessidade do programa Java SE recente. Este software livre foi desenvolvido por Pereira, Costa e Nepomuceno (2019), Professores da Universidade Federal Fluminense - UFF, e está disponível no link: https://sourceforge.net/projects/j-electre/files/.

Por fim, sugere-se, para fins de comparação de resultados, a utilização de outros Métodos da Abordagem de Apoio Multicritério à Decisão que sejam adequados à resolução da problemática de classificação, como, por exemplo, o PROMSORT da família PROMETHEE, que assim como o ELECTRE TRI pertence à Abordagem de Sobreclassificação ou Escola Francesa de Apoio Multicritério à Decisão. Além disso, recomenda-se a utilização da Lógica

Fuzzy, que é frequentemente agregada aos Métodos da Abordagem de Apoio Multicritério à

Decisão dada a sua capacidade de facilitar a captura das avaliações subjetivas dos decisores em relação aos critérios qualitativos e quantitativos, isto é, de modelar os processos subjetivos de avaliação humana, convertendo as avaliações em escalas de números Fuzzy.

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