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Para tratar sobre a QV em pessoas com UV foi realizado um estudo de análise de conceito, anexado a seguir.

QUALIDADE DE VIDA DE PESSOAS COM ÚLCERA VENOSA: ANÁLISE CONCEITUAL

Rhayssa de Oliveira e Araújo Gilson de Vasconcelos Torres

RESUMO

Objetivou-se analisar o conceito qualidade de vida de pessoas com úlcera venosa. Foi utilizado o método proposto por Walker e Avant. Foram encontrados como atributos a percepção individual de bem-estar e satisfação nas diversas dimensões do indivíduo, bem como, no tratamento e situação da UV. Como antecedentes emergiram problemas biológicos, psicológicos, sociais e econômicos relacionados a presença da UV. Os consequentes encontrados para o conceito foram relacionados à superação das limitações vivenciadas. A qualidade de vida em pessoas com úlcera venosa é um conceito subjetivo, pessoal e multidimensional e engloba a satisfação individual com a situação da lesão e seu tratamento.

1 INTRODUÇÃO

A qualidade de vida (QV) é um tema de crescente interesse na área de saúde. (PINTO-NETO; CONDE, 2008). Segundo a Organização Mundial de Saúde, a QV é conceituada como “a percepção do indivíduo de sua posição na vida no contexto da cultura e dos sistemas de valores nos quais ele vive e em relação ao seu objetivos, expectativas, padrões e preocupações”. (WHO, 1995, p.1405) Um estudo de análise conceitual definiu a QV como “uma avaliação multidimensional das circunstâncias atual de vida de um indivíduo no contexto da cultura em que vivem e os valores que detêm, e uma percepção subjetiva de bem- estar físico que engloba, dimensões psicológicas, sociais e espirituais” (HAAS, 1999, p.138). A profissão de enfermagem fez contribuições substanciais na compreensão da inter- relação de saúde e doença em construções individuais e sociais da QV. Apesar disso, nota-se que as definições de QV são em sua maioria genéricas e não refletem totalmente o seu conceito, principalmente quando é necessário aplicá-lo a uma população específica (TAYLOR; GIBSON; FRANCK, 2008).

As UV são lesões crônicas de membros inferiores que trazem consigo implicações que alteram a vida das pessoas envolvendo as dimensões: física – provocando dor, distúrbios no sono e limitação da mobilidade; psicológica – alterando a autoimagem, causando preocupação, depressão, ansiedade, frustação; e social – produzindo isolamento social devido a dor e a redução da mobilidade, e perdas financeiras provocada pelos gastos com o tratamento (CHAMANGA, 2014; SANTOS et al., 2015).

Diante disso, faz-se necessário a realização de estudos que tragam uma definição consensual da QV de pessoas com úlcera venosa. Os conceitos são ideias sobre um fenômeno e representam categorias de informações que contêm a definição de atributos. Analisar um conceito refere-se a examinar sua estrutura e função visando o seu esclarecimento na perspectiva de serem utilizados com maior precisão e, assim, contribuírem para a melhoria da qualidade da assistência de enfermagem (WALKER; AVANT, 2010).

Frente ao exposto, emergiu o seguinte questionamento: Quais os atributos, os antecedentes e os consequentes do conceito qualidade de vida de pessoas com úlcera venosa? Assim, delimitou-se para este estudo o objetivo de analisar o conceito de qualidade de vida de pessoas com úlcera venosa e propor um caso modelo.

2 MÉTODO

O estudo adotou como referencial metodológico, o modelo de análise de Conceito proposto por Walker e Avant. Esse modelo é um exercício formal, linguístico para determinar o conceito definindo seus atributos, com a finalidade de torna-lo claro. A análise possui oito etapas: escolher o conceito, determinar o objetivo da análise, identificar usos do conceito, determinar os atributos definidores, identificar casos modelos, identificar casos adicionais, identificar antecedentes e consequentes e determinar os referenciais empíricos (WALKER; AVANT, 2010).

Neste estudo foram realizadas cinco etapas: seleção do conceito, determinação do objetivo da análise, determinação dos atributos definidores, identificação de antecedentes e consequentes e de um caso modelo. A opção por essas etapas deu-se por considera-las satisfatórias para responder o objetivo deste estudo.

Selecionou-se o conceito qualidade de vida de pessoas com úlcera venosa, com o objetivo de analisá-lo e identificar os seus antecedentes, atributos críticos, consequentes e caso modelo.

Para o desenvolvimento deste estudo, foi realizada uma revisão integrativa da literatura e adotadas as seguintes etapas: definição do tema, identificação do problema de pesquisa ou questão norteadora, estabelecimento do objetivo, busca pelos descritores, estabelecimento de critérios de inclusão e exclusão, seleção das bases de dados, definição das informações a serem obtidas a partir dos estudos selecionados, categorização destes por meio de um instrumento adaptado para extração das informações, avaliação dos estudos incluídos, interpretação dos resultados e síntese do conhecimento. (MENDES, SILVEIRA, GALVÃO, 2008)

A coleta de dados foi realizada entre os meses de dezembro de 2015 a janeiro de 2016, mediante busca online de artigos que respondessem a seguinte questão de pesquisa: Qual o conceito de qualidade de vida em pessoas com úlcera venosa?

O levantamento bibliográfico foi realizado em pares, de forma independente, com base no protocolo de pesquisa, a partir da análise dos títulos e resumos das publicações nas seguintes bases de dados: Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL), PubMed Central Library of Medicine (PUBMED) e Web Of Science. Utilizou-se os descritores controlados do Medical Subjects Headings (MeSH): Quality of life e Venous ulcer. O cruzamento desses descritores ocorreu através do operador booleano AND.

A seleção das publicações realizou-se mediante a leitura dos títulos e resumos com o objetivo de refinar a amostra por meio de critérios de inclusão e exclusão. Foram incluídos artigos disponíveis na íntegra nas bases de dados supracitadas, sem restrição temporal e idioma; que abordassem a temática. Foram excluídos artigos no formato de editorial, cartas ao editor, revisão de literatura, artigos reflexivos, estudos de validação de instrumentos e pesquisas que não abordassem a temática.

No que concerne à etapa das buscas, a seleção dos artigos foi executada por dois pesquisadores, de forma independente, com base no protocolo de pesquisa. Foram identificados 207 artigos, de acordo com estratégia de busca adotada. Desses, 26 foram incluídos por informações contidas no título, após leitura do resumo e 4 excluídos por duplicação nas bases de dados. Dos 22 estudos selecionados para leitura na íntegra, foram selecionados 15 artigos científicos para amostra final, 5 da CINAHL, 1 da PUBMED e 9 da Web of Science.

Os estudos foram sumarizados a partir de um instrumento de coleta de dados proposto e validado, contendo: título, autor, base de dados, periódico, ano de publicação, país, forma de abordagem, natureza do estudo, objetivo, indicador, nível de evidência e população do estudo (URSI; GALVÃO, 2006).

Após esta categorização, os artigos selecionados foram submetidos a leitura criteriosa, em que foram identificados e listados os atributos críticos, antecedentes e consequentes do conceito em análise e proposto um caso modelo.

Formulando-se os seguintes questionamentos na identificação dos atributos do conceito em estudo: Como os autores definem o conceito de qualidade de vida de pessoas com úlcera venosa? Quais os atributos que o conceito em análise apresenta? Na investigação dos antecedentes e consequentes do conceito: que eventos, situações e ou fenômenos contribuem para a evidência do conceito de qualidade de vida de pessoas com úlcera venosa?

3 RESULTADOS

Uso do conceito

Com o levantamento bibliográfico identificou-se que a qualidade de vida de pessoas com úlcera venosa é um conceito presente majoritariamente na disciplina de Enfermagem (53,3%), seguidos de Medicina e Enfermagem conjuntas (33,3%), Medicina (13,3%) e um

(6,7%) dos estudos foi realizado dentro das áreas de Enfermagem, e Saúde e Economia, em juntas.

O uso do conceito está presente, sobretudo em nível ambulatorial (9/60%), mas também na atenção primária à saúde (4/26,7%). Um dos estudos o utilizou nos dois ambientes citados (1/6,7%) e outro artigo não identificou o local (1/6,7%).

Em todos os estudos (100%) a qualidade de vida das pessoas com UV foi entendida como um avaliador de saúde desta população, e dois deles (13,3%) também o utilizou como indicador da assistência de enfermagem prestada.

Atributos, Antecedentes e Consequentes

Após a análise dos artigos, foram extraídos os atributos, antecedentes e consequentes que representam o conceito em estudo, mostrados na Figura 1. Atributos são características presentes no conceito que o determinam e o tornam exclusivos, sendo possível determinar a partir deles quais fenômenos coincidem ou não com a construção mental que se tem do conceito. Os antecedentes e consequentes tratam do contexto em que o conceito está inserido. Os antecedentes estão antes e consequentes após a ocorrência do conceito, como resultado (WALKER; AVANT, 2010).

FIGURA 1- ANTECEDENTE, ATRIBUTOS E CONSEQUENTES DE QUALIDADE DE VIDA DE PESSOAS COM ÚLCERA VENOSA.

Conclusão

Fonte: própria pesquisa

Como atributos destacou-se a percepção individual de bem-estar, e a satisfação ou não nas diversas dimensões do indivíduo, bem como, no tratamento e situação da UV. Em relação aos antecedentes incluíram-se problemas biológicos, psicológicos, sociais e econômicos relacionados a presença da UV. Os consequentes encontrados para o conceito foram relacionados à superação ou não das limitações vivenciadas.

Caso modelo

Para ilustrar a presença dos atributos definidores, bem como dos antecedentes e consequentes do conceito, foi construído um caso modelo fictício, a seguir:

F. S. T., 65 anos, casada, aposentada, mãe de dois filhos e dois netos, reside num bairro de periferia, possui renda mensal insatisfatória, cuida da casa junto com seu companheiro e participa de um grupo de idosos da igreja, onde interage com os amigos, faz atividade física e de lazer e pratica sua fé. Realiza o tratamento de úlcera venosa em um serviço de atenção primária à saúde e acompanhamento também com especialista vascular.

Sente-se feliz e um pouco insatisfeita com seu estado geral de saúde, a situação atual de sua lesão e o tratamento.

4 DISCUSSÃO

O uso do conceito na medicina e enfermagem aparece como um bom sinalizador de saúde, pois chama atenção para a preocupação dessas áreas com uma qualidade de assistência holística, principalmente a enfermagem. Como a UV é uma lesão crônica que afeta o indivíduo em seus diversos aspectos, é importante que os profissionais estejam preparados para utilizarem uma abordagem integral na sua assistência, compreendendo os efeitos da UV na qualidade de vida (MADDOX, 2012).

Neste sentido, a QV vem sendo utilizada como um item de avaliação do paciente e até mesmo das ações da equipe ao utilizarem um novo método. Quando além da busca de sinais e sintomas clínicos comuns na anamnese da pessoa com UV também busca-se conhecer sobre suas limitações, respostas e enfrentamento do problema, abordando sua QV, é possível estabelecer um cuidado holístico, alcançando bons resultados (MADDOX, 2012).

Esta avaliação também é interessante após as intervenções realizadas, para nortear como estão sendo as respostas da pessoa com UV ao tratamento, se dizem respeito apenas à melhora clínica ou do ser como um todo.

Como encontrado nos estudos, estas intervenções podem ser voltadas para a lesão, como é o caso de um tratamento cirúrgico ou conservador (JANKŪNAS et al, 2004) ou propriamente voltadas para a qualidade de vida como desfecho primário, como é o caso de grupos de apoio e tratamento da pessoa com UV (EDWARDS et al, 2009). É até mesmo indicado o uso de instrumentos de medição na QV durante a consulta, para que se consiga um atendimento mais integral (MADDOX, 2012).

Acompanhando este raciocínio de que os profissionais precisam estar preparados para lidar com a QV e seus aspectos, os atributos encontrados como elementos da QV da pessoa com UV a colocam como um indicador fundamentalmente pessoal.

Taylor, Gibson e Franck (2008) em uma análise do conceito QV em pessoas jovens com doenças crônicas também encontraram essa característica de indicador pessoal como principal nos atributos da QV, de percepção subjetiva e autoavaliação de cada indivíduo.

Além disso, trazem o aspecto da multidimensionalidade, como visto nesta análise por meio dos domínios de saúde física, mental, funcional, espiritual, social, econômica e ambiental como elementos da QV.

As limitações da doença também foram elencadas por aqueles autores (TAYLOR; GIBSON; FRANCK, 2008), mas nesta análise foi encontrado especificamente o contentamento em relação a situação da úlcera e tratamento. Madzuk e McMillan (2005) em uma análise de conceito de QV sem população específica também corroboram com a ideia de individualidade ao a trazerem como uma apreciação subjetiva da própria vida. E dentro dos aspectos que a pertencem, elencaram os domínios físicos, sociais e psicológicos. Interessante observar que além desses, nesta análise incluiu-se os fatores ambientais, a capacidade funcional e econômica.

Outro aspecto também nem sempre presente nos estudos de QV foi a espiritualidade, um item que junto com a cultura influencia a visão das pessoas sobre sua vida (MADZUK; MCMILLAN, 2005)

Em relação aos antecedentes e consequentes da QV, percebeu-se que com o controle dos primeiros alcança-se o sucesso dos consequentes. No antecedente, os sinais e sintomas da UV aparecem em destaque. A própria presença da úlcera, seu longo tempo de cicatrização, muitas vezes com recidivas e suas características de presença de exsudato, prurido, sensibilidade da pele, odor e dor afetam demasiadamente a QV. As feridas de origem venosa frequentemente recorrem (NELSON; BELL-SYER; 2014), por isso a indicação do uso de compressão mesmo após a cicatrização, algo que muitas vezes não é seguido.

O medo da recorrência é comum, entretanto, quando se consegue a mudança de crenças em relação à lesão, é possível chegar a uma modificação que propicie uma melhor QV por meio de novos comportamentos de prevenção, visto como atitudes positivas (KAPP; MILLER, 2014).

O exsudato, odor e dor são apenas alguns dos múltiplos problemas experienciados pela pessoa com UV. Esses dois primeiros afetam principalmente as relações sociais, pois as pessoas sentem-se constrangidas em público pelo odor e exsudato causados pelas suas feridas. Desse modo é importante que a equipe de enfermagem saiba utilizar escolhas e alternativas que sejam eficientes no controle desses sinais, promovendo a QV dos sujeitos (MADDOX, 2012).

Tratando-se da dor, ela é o sintoma que mais se destaca entre as pessoas com UV. São diversos os estudos publicados na literatura que dão conta do quanto a dor está presente e afeta a vida desta população. A avaliação da dor deve fazer parte do cuidado prestado, bem

como suas consequências, já que ela pode influenciar negativamente no bem-estar psicológico e nas relações sociais (MADDOX, 2012), tanto entre os colegas de trabalho, familiares ou de amigos, afetando os relacionamentos interpessoais.

Byrne e Kelly (2010) identificaram que a dor e os demais sinais e sintomas são frequentes durante a noite, afetando assim o sono dos sujeitos, alteração percebida nos antecedentes e sua resolução nos consequentes, mostrando a influência do padrão do sono na manutenção da QV.

Além disso, a UV também está associada com incapacidades físicas e funcionais (KELESHI; JOHNSON; YATES, 2015). Um estudo de revisão qualitativa e quantitativa realizado por Green e colaboradores (2014) sobre o impacto da UV concluiu que esta é uma condição de longo prazo que traz limitações generalizadas para a funcionalidade do indivíduo, incluindo a mobilidade.

Neste sentido, para a realização das atividades diárias e laborais, como banho, trocar de roupa, trabalhar, muitas vezes é necessária a ajuda de outra pessoa, tornando o indivíduo com UV um ser dependente, como elencado nos antecedentes.

Não bastasse os problemas físicos e funcionais, a UV também afeta a saúde psicológica das pessoas. Sentimentos negativos de tristeza, vergonha, impotência são relatados por pessoas com UV. Há uma preocupação com a autoimagem corporal, principalmente pela aparência das lesões e dos curativos e bandagens, levando estas pessoas a limitações na escolha de suas roupas e sapatos, influenciando até sua vaidade (DIAS et al, 2013; DIAS et al, 2014; YAMADA; SANTOS, 2015).

Neste sentido, os sentimentos negativos, alterações na imagem corporal e a falta de suporte psicológico foram encontrados como antecedentes, enquanto a socialização, bem- estar, otimismo e melhora da autoimagem estiveram como consequentes da QV.

O entendimento sobre regimes terapêuticos pelos enfermeiros e pela pessoa com UV pode ajudar na redução dos problemas, especialmente quando o cuidado é realizado por profissionais especializados, com conhecimentos e habilidades baseados na evidência científica (MADDOX, 2012). Promover a participação do indivíduo na gestão do seu cuidado, aliado às melhores evidências como escolhas de tratamento atinge-se bons resultados para ambos os lados, promovendo autonomia, maior adesão ao tratamento, empoderamento e comportamentos de autogestão do problema (BENTLEY, 2006).

Mas para que isso aconteça, é essencial fornecer educação em saúde para que a pessoa conheça sobre o seu estado clínico e tenha discernimento no momento de optar por uma terapêutica, considerando-se que esta geralmente tem custos elevados que também irão

influenciar nas decisões. Os gastos com o tratamento são onerosos, colocando este fator como antecedente para a QV. Para se ter uma noção, só no Reino Unido são gastos £400 milhões apenas com úlceras de perna (LILLEY, 2012).

Além de custar dinheiro, esses tratamentos também tomam tempo de produção das pessoas, que precisam frequentemente realizar a troca de curativos e demais cuidados, sendo este mais um aspecto que emergiu como antecedente.

Dessa forma, pode-se perceber que a UV afeta o indivíduo de forma multivariada. Entretanto, chama-se atenção para a ausência da abordagem da sexualidade nesta população, que não foi elencada em nenhum dos estudos que serviram de base para esta análise, talvez ainda pelo estigma da temática.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A análise do conceito de QV em pessoas com UV permitiu uma compreensão mais aprofundada deste constructo que vem sendo bastante utilizado na pesquisa em saúde e enfermagem e também na assistência, dentro dos serviços especializados e na atenção primária. Entendida como um conceito subjetivo, pessoal e multidimensional, a qualidade de vida em pessoas com úlcera venosa também engloba a satisfação individual com a situação da lesão e seu tratamento.

Este estudo apresentou como limitação a grande quantidade de estudos quantitativos na avaliação da QV, que pouco refletiam sobre o conceito da mesma. Espera-se que esta pesquisa possa contribuir para uma maior compreensão da QV na população com UV, de forma que os profissionais possam atuar nas características antecedentes, conseguindo um bom resultado como consequente para a vida das pessoas com UV.

REFERÊNCIAS

BENTLEY, J. Improving quality of life in venous leg ulceration: a case study. British journal of nursing, v. 15, n. Sup2, p. S4-S8, 2006. Disponível em:

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CHAMANGA, E. T. Understanding the impact of leg ulcer bandaging on patient quality of life. Journal of Community Nursing, v. 28, n. 1, p. 40-7, 2014. Disponível em:

<https://www.jcn.co.uk/files/downloads/articles/01-2014-understanding-the-impact-of-leg- ulcer-bandaging-on-patient-quality-of-life.pdf>. Acesso em: 30 abr. 2016.

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