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A QUESTÃO DA AVALIAÇÃO

No documento Apostila Did_geral 2015 (páginas 88-98)

6. OS RECURSOS E A AVALIAÇÃO DO ENSINO

6.2. A QUESTÃO DA AVALIAÇÃO

“A avaliação é uma tarefa didática necessária e permanente do trabalho docente, que deve acompanhar passo a passo o processo de ensino e aprendizagem. Através dela, os resultados que vão sendo obtidos no decorrer do trabalho conjunto do professor e dos alunos são comparados com os objetivos propostos, a fim de constatar progressos, dificuldades, e reorientar o trabalho para as correções necessárias. A avaliação é uma reflexão sobre o nível de qualidade do trabalho escolar tanto do professor como dos alunos. Os dados coletados no decurso do processo de ensino, quantitativos ou qualitativos, são interpretados em relação a um padrão de desempenho e expressos em juízos de valor (muito bom, bom, satisfatório etc.) acerca do aproveitamento escolar.” Libâneo (1990)

A avaliação é muito mais complexa e interessante do que uma simples aplicação de provas e a atribuição de notas por parte dos professores. Ao contrário da forma punitiva que ela vem sendo utilizada, penalizando os alunos pelo fracasso do processo ensino-aprendizagem, ela deve proporcionar uma visão geral do trabalho em conjunto, sendo professor e alunos responsáveis por conseguirem alcançar os resultados almejados para aquele trabalho educativo.

Não cabe apenas ao professor querer ensinar, se os alunos não quiserem aprender. Da mesma forma, não basta os alunos quererem aprender, se o professor não desenvolver um ensino eficiente e eficaz. Ambos são responsáveis pelo trabalho educativo, tendo de serem cúmplices do processo que depende de ambos para funcionar.

Muitos professores colocam a avaliação como uma espécie de momento para devolverem aos alunos o resultado do desinteresse que eles demonstraram ao longo do percurso, fazendo com que uma prova difícil e as baixas notas sejam uma forma de lição, para que eles mudem seu comportamento e comecem a dar mais valor ao processo de ensino.

Entretanto, caso este professor preste mais atenção a este tipo de atitude, ele pode perceber que isso, além de não resolver o problema da falta de comprometimento dos alunos, irá fazer com que o processo todo demonstre ter falhado, pois nem o professor conseguiu ensinar e, tampouco os alunos aprenderam. Seria um enorme e precioso ‘tempo desperdiçado’.

Se há algum problema no processo de ensino e aprendizagem, isso não deveria de nenhuma maneira ter reflexos na avaliação, como se fosse a hora da vingança do professor, pois criará uma relação problemática entre o professor e os alunos e, pior do que isso, não resultará em aprendizagem alguma, apenas uma intriga desnecessária.

Os professores e os alunos precisam estar muito conscientes de que devem ir para a mesma direção. O professor se empenhando de todas as formas para conseguir ensinar e aos alunos compete todo o empenho possível para aprender. Ambos poderão ganhar com esse processo, principalmente em satisfação do dever cumprido, por parte do professor e dos alunos.

A avaliação tem passado, ao longo dos anos, por sucessivas transformações. Mesmo assim, o processo avaliativo continua tendo sua complexidade no contexto educacional.

O processo de ensino e aprendizagem requer momentos de reflexão, parada e retomada das atividades. Essas “paradas” possibilitam um espaço para que os alunos, individualmente ou em grupos, possam utilizar o conjunto de conhecimentos apreendidos para criar, questionar, sugerir, procurar novas formas de aplicar o saber, enfim, mostrar as transformações que o novo saber lhes proporcionou. Durante todo o processo, a avaliação deve estar presente, formulando juízos sobre os diferentes elementos que configuram o caminho da atividade pedagógica. Assim, devem ser avaliados não só os alunos, mas o

professor, o cotidiano desenvolvido, os recursos utilizados, os objetivos e a metodologia, bem como outros elementos.

Luckesi (2000) define avaliação como: “o ato crítico que nos subsidia na verificação de como estamos construindo o nosso projeto educacional. A avaliação da aprendizagem é como um ato amoroso, no sentido de que a avaliação, por si, é um ato acolhedor, integrativo, inclusivo. É necessário distinguir avaliação de julgamento. O julgamento é um ato que distingue o certo do errado, incluindo o primeiro e excluindo o segundo. A avaliação tem por base acolher uma situação, para, (e só então), ajuizar a sua qualidade, tendo em vista dar-lhe suporte de mudança, se necessário. A avaliação, como ato diagnóstico, tem por objetivo a inclusão e não a exclusão; a inclusão e não a seleção (que obrigatoriamente conduz à exclusão). O diagnóstico tem por objetivo aquilatar coisas, atos, situações, pessoas, tendo em vista tomar decisões no sentido de criar condições para a obtenção de uma maior satisfatoriedade daquilo que se esteja buscando ou construindo.”

Para Piletti (2010) a avaliação “é um processo contínuo de pesquisas que visa interpretar os conhecimentos, habilidades e atitudes dos alunos, tendo em vista mudanças esperadas no comportamento, propostas nos objetivos, a fim de que haja condições de decidir sobre alternativas do planejamento do trabalho do professor e da escola como um todo.”

Já para Haidt (2002) a avaliação “é um processo de coleta e análise de dados, tendo em vista verificar se os objetivos propostos foram atingidos. No âmbito escolar, a avaliação se realiza em vários níveis: do processo ensino- aprendizagem, do currículo, do funcionamento da escola como um todo.”

É comum entender a avaliação como o resultado de testes, provas, trabalhos ou pesquisas que são dadas ao aluno e aos quais se atribui uma nota ou conceito e neste caso, esta aprova ou reprova.

Ao elaborar os instrumentos de avaliação, o professor necessita de uma reflexão sobre os objetivos propostos em seu planejamento, para garantir de fato a verificação da aprendizagem. Piletti (2010) estabelece princípios básicos de avaliação que o professor precisa ter claros ao aplicar um instrumento de avaliação, como:

• Estabelecer com clareza o que vai ser avaliado, avaliar o aproveitamento, a inteligência, o desenvolvimento sócio-emocional, as competências e habilidades necessárias para a assimilação dos conteúdos.

• Selecionar instrumentos adequados para avaliar e o que se pretende avaliar. • Utilizar, na avaliação, uma variedade de instrumentos para se ter um quadro mais completo do desenvolvimento do aluno (quantitativo e qualitativo).

• Ter consciência de possibilidades e limitações dos instrumentos de avaliação. • A avaliação é um meio para alcançar fins e não um fim em si mesma.

O professor, ao elaborar um instrumento de avaliação deve ter consciência do que de fato quer avaliar, quais os objetivos que quer atingir com a avaliação.

Haydt (2002) e Piletti (2010) concordam quando se referem à divisão entre testar, medir e avaliar. Pelo grau de abrangência, do menor para o maior, o conceito de testar é o primeiro e menos abrangente. Significa a verificação de algo por meio de situações previamente definidas, os testes. Após a aplicação dos testes, de uma maneira mais ampla, é possível medir, que significa determinar a extensão, as dimensões, a quantidade e o grau ou a capacidade de algo. Geralmente expresso por meio de números. Ainda mais abrangente, temos o conceito de avaliar, que significa a interpretação ou a apreciação sobre alguém ou alguma coisa, tendo como base uma escala de valores.

A avaliação, portanto, serve para acompanhar todo esse complexo processo, visando interpretar todas as informações que auxiliem a compreender se o trabalho está na direção certa, se os alunos indicam algo que possa ser interessante de ser aproveitado ou até uma mudança de direção das atividades pedagógicas, etc.

Para avaliar, por todo o processo de ensino o professor faz a

verificação coletando dados sobre o aproveitamento dos alunos, por meio de

provas, exercícios, tarefas ou meios auxiliares, como observação de desempenho, entrevistas etc. Após a verificação o professor fará uma

qualificação para comprovar resultados alcançados em relação aos objetivos

traçados previamente e, conforme o caso atribuirá notas ou conceitos. Por último, compete uma apreciação qualitativa dos resultados, referindo-os a padrões do desempenho esperado.

Libâneo (1990) diz que a avaliação escolar cumpre ao menos três funções: pedagógico-didática, de diagnóstico e de controle.

A função pedagógico-didática diz respeito ao cumprimento dos objetivos gerais e específicos da educação escolar, comprovando se houve o atendimento das finalidades sociais do ensino de preparar os alunos para o enfrentamento das exigências da sociedade, da inserção no processo global de transformação social e da aquisição dos meios culturais de participação ativa nas diversas esferas da vida social.

A função de diagnóstico tem a intenção de identificar o êxito nas conquistas e as dificuldades dos alunos, assim como a atuação do professor que determinam modificações do processo de ensino para melhor cumprir as exigências dos objetivos. Possibilita a avaliação do cumprimento da função pedagógico-didática e dá sentido pedagógico a função controle, sendo em três etapas: inicial (pelas condições prévias dos alunos), de acompanhamento

durante o processo de transmissão e assimilação do conhecimento e final de

uma unidade didática, do bimestre ou do ano letivo (início, durante e final). A função de controle refere-se aos meios e à freqüência das verificações e de qualificação dos resultados escolares, possibilitando o

diagnóstico de situações didáticas. Ocorre por meio de um controle sistemático e contínuo do processo de interação professor-alunos no decorrer das aulas.

Muito semelhante a essa classificação é a de Piletti (2010), que coloca a função dignóstica como sondagem inicial, para verificar as características e os conhecimentos prévios dos alunos; a função formativa que acompanha o processo de formação dos alunos, orientando sobre o rendimento, localizando deficiências, etc.; e a função somativa, que é uma função classificatória, para um final de processo.

Haydt (2002) coloca alguns pressupostos e princípios da avaliação. Trata-se de considerar a avaliação como processo contínuo e sistemático, como um meio e não um fim e, por isso, não pode ser esporádica ou improvisada, mas constante e planejada, ao longo de todo o processo, para que possa guiar uma reorientação e aperfeiçoamento. Da mesma forma, considera a avaliação como funcional, pois se realiza em função dos objetivos a serem atingidos. Também diz que é orientadora, pois indica avanços e dificuldades do aluno, ajudando-o a progredir na aprendizagem ao ofertar orientações no sentido de atingir objetivos propostos. Ela também é integral, por considerar o aluno como um ser total e não de maneira compartimentada, ou seja, o aluno é um ser não apenas intelectual, mas psicomotor e afetivo- social também. Deve ser olhado pela totalidade, e não apenas em um de seus campos funcionais.

Esses princípios levam a adotar uma visão mais interessante da avaliação, pois dá dinamismo, objetividade, orientação e integralidade. Tudo o que na vida social encontramos devemos inserir dentro das escolas, pois os alunos não viverão dentro das escolas, mas passam boa parte do início de suas vidas lá para aprenderem a viver melhor fora dela.

A avaliação é a fase final de um processo de coleta, análise e interpretação de dados. Os recursos que são utilizados para isso, denominam- se “instrumentos de avaliação”.

A seleção das técnicas e instrumentos de avaliação deve ser realizada durante o processo de planejamento pedagógico e deve considerar os seguintes aspectos:

 Objetivos direcionados para o ensino-aprendizagem;  A natureza do componente curricular;

 Métodos e procedimentos usados no ensino;  Número de alunos;

 Tempo do professor;

A avaliação do processo de ensino e aprendizagem requer que o aluno não só adquira os conhecimentos necessários para viver em sociedade, mas avalie as habilidades e competências exigidas para tal. Nessa perspectiva, a avaliação deve estar a serviço da aprendizagem, em favor do aluno, em favor

de uma formação básica que possibilitem competências técnicas, humanas e sociais.

Os modelos pedagógicos historicamente retratam o contexto da sociedade. Entretanto, não existe uma metodologia consensual. Uma concepção filosófica da educação, regra geral, não nega a anterior. Ela se adapta e inova a cada momento. O fundamental é que a análise do conteúdo pelo aluno possa passar de uma apropriação apenas reprodutiva para uma apropriação transformadora.

Segundo Haidt (2002), para avaliar o aproveitamento dos alunos existem três técnicas básicas e uma grande variedade de instrumentos de avaliação, que podem ser sintetizados do seguinte modo:

TÉCNICAS INSTRUMENTOS OBJETIVOS BÁSICOS

Observação – é a técnica mais comum, e nela que o professor avalia não apenas a

aquisição de

conhecimentos, mas também verifica hábitos e habilidades do convívio social; Registro da observação:  Fichas;  Caderno; Verificar o desenvolvimento cognitivo, afetivo e psicossocial do educando, em decorrência das experiências vivenciadas. Autoavaliação – é a

apreciação feita pelo próprio aluno no processo vivenciado e dos resultados obtidos.

Registro da autoavaliação Aplicação de Provas:  Argüição;  Dissertação;  Testes; Prova oral Prova Escrita  Dissertativa  Objetiva Determinar o aproveitamento cognitivo do aluno, em decorrência da aprendizagem. O ato de avaliar está presente em todos os momentos da vida humana, seja na alfabetização ou na graduação, e se reflete pela unidade imediata do pensamento e da ação. Um bom instrumento didático que os professores dispõe para essa finalidade é a chamada “Escada de Bloom”, citado por Piletti (2010).

Avaliação Síntese Análise Aplicação Compreensão Conhecimento Escada de Bloom

Tratam-se de degraus a serem alcançados de acordo com a aprendizagem. Cada degrau apresenta as seguintes características fundamentais:

 Conhecimento – é atingido quando o aluno passa a ter conhecimento de determinado assunto, ou seja, quando o assunto é apresentado a ele pela primeira vez. Neste nível, o máximo que o professor deve cobrar em termos de avaliação é que o aluno responda as questões com as palavras do autor ou do professor, quando for o caso, meramente repetindo-as;

 Compreensão - é atingido quando o professor trabalha por tempo suficiente para proporcionar entendimento real sobre o assunto. Neste nível, o professor poderá solicitar aos alunos que respondam aos questionamentos com suas próprias palavras;

 Aplicação – é atingido após o cumprimento das etapas anteriores e se caracteriza pela apresentação de uma situação problema e a requisição aos alunos que apliquem sua compreensão sobre o assunto para dar solução ao problema;

 Análise – é atingido quando os alunos são preparados suficientemente para desdobrar o assunto em partes e estudar cuidadosamente cada uma delas, de modo a proporcionar o entendimento detalhado;

 Síntese – é atingido quando o aluno está apto a sintetizar o conhecimento de modo a, após o entendimento de cada uma das partes que compõe o assunto, adquirirem entendimento do todo;

 Avaliação – último estágio ou degrau, a ser atingido quando o aluno, após passar por todos os demais, estiver apto a avaliar a importância do assunto para sua vida e para a sociedade. Só aqui ele poderá se pronunciar no sentido de dizer se o assunto é ou não importante, em sua opinião.

RESUMO

Os recursos de ensino são como componentes do ambiente da aprendizagem que dão origem à estimulação para o aluno. Esses componentes podem ser o professor, os livros, os mapas, os objetos físicos, as fotografias, os CDs, as gravuras, os filmes, os recursos da comunidade, os recursos naturais etc.

Vários autores definem diferentemente uma classificação de recursos, pois não há consenso. A uma classificação adotada por Piletti (2010) inclui: Recursos visuais: projeções, cartazes, gravuras, etc; Recursos auditivos: rádio, gravações, etc.; Recursos audiovisuais: cinema, televisão, etc.

É importante que o professor tenha refletido sobre o que pedir a seus alunos no que se refere ao uso da internet. Sugerimos que seja pedido algo que reflita a respeito de algum assunto, com base em algum texto encontrado na internet, ou até mesmo livros, artigos científicos, etc.

Sobre a TV e os Filmes, é uma fonte riquíssima para aprender mais sobre o mundo, além de ser, para alguns, muito mais motivante do que a leitura de livros. Entretanto, caso o professor não discuta sobre os assuntos antes e depois de os alunos assistirem o filme, o assunto pode não ser assimilado, ou mal assimilado, até mesmo ser interpretado de maneira completamente equivocada.

A avaliação é muito mais complexa e interessante do que uma simples aplicação de provas e a atribuição de notas por parte dos professores. Ao contrário da forma punitiva que ela vem sendo utilizada, penalizando os alunos pelo fracasso do processo ensino-aprendizagem, ela deve proporcionar uma visão geral do trabalho em conjunto, sendo professor e alunos responsáveis por conseguirem alcançar os resultados almejados para aquele trabalho educativo.

Haydt (2002) e Piletti (2010) concordam quando se referem à divisão entre testar, medir e avaliar. Pelo grau de abrangência, do menor para o maior, o conceito de testar é o primeiro e menos abrangente. Significa a verificação de algo por meio de situações previamente definidas, os testes. Após a aplicação dos testes, de uma maneira mais ampla, é possível medir, que significa determinar a extensão, as dimensões, a quantidade e o grau ou a capacidade de algo. Geralmente expresso por meio de números. Ainda mais abrangente, temos o conceito de avaliar, que significa o julgamento ou a apreciação sobre alguém ou alguma coisa, tendo como base uma escala de valores.

A seleção das técnicas e instrumentos de avaliação deve ser realizada durante o processo de planejamento pedagógico e deve considerar os

A Escada de Bloom ajuda o professor a planejar sua ação didática e promover uma avaliação mais justa da aprendizagem.

seguintes aspectos: Objetivos direcionados para o ensino-aprendizagem; A natureza do componente curricular; Métodos e procedimentos usados no ensino; Número de alunos; Tempo do professor.

A avaliação do processo de ensino e aprendizagem requer que o aluno não só adquira os conhecimentos necessários para viver em sociedade, mas avalie as habilidades e competências exigidas para tal. Nessa perspectiva, a avaliação deve estar a serviço da aprendizagem, em favor do aluno, em favor de uma formação básica que possibilitem competências técnicas, humanas e sociais.

Exercícios

1) De acordo com uma classificação adotada por Piletti (2010), como são classificados os recursos?

(a) Recursos Financeiros: dinheiro, etc.; Recursos Humanos: pessoas, etc.

(b) Recursos casuais: objetos selecionados; Recursos premiados: escolhidos pela diretoria.

(c) Recursos Primários; Recursos Secundários e Recursos Terciários. (d) Recursos abstratos; Recursos não-abstratos.

(e) Recursos visuais: projeções, cartazes, gravuras, etc.; Recursos auditivos: rádio, gravações, etc.; Recursos audiovisuais: cinema, televisão, etc.

2) Qual a diferença entre testar, medir e avaliar?

(a) Testar significa provar; Medir significa qualificar; Avaliar significa aplicar uma prova.

(b) Testar significa dar casos para avaliar; Medir significa quantificar; Avaliar significa observar.

(c) Testar significa a verificação de algo por meio de situações previamente definidas, os testes. Medir significa determinar a extensão, as dimensões, a quantidade e o grau ou a capacidade de algo. Avaliar significa a interpretação ou a apreciação sobre alguém ou alguma coisa, tendo como base uma escala de valores.

(d) Testar significa observar; Medir significa passar uma fita métrica; Avaliar significa submeter a uma situação.

(e) Testar significa gerar uma situação; Medir significa elaborar; Avaliar significa aplicar um teste e observar.

3) A avaliação para Piletti (2010) tem três momentos: Diagnóstica, Formativa e Somativa. Qual alternativa corresponde a esses momentos, respectivamente?

(a) refere-se aos meios e à freqüência das verificações; ocorre por meio de um controle sistemático; processo de interação professor-alunos. (b) prevê os processos; previne os problemas de aprendizagem; verifica as notas finais.

(c) sondagem inicial; acompanha o processo de formação dos alunos; é uma função classificatória, para um final de processo.

(d) trabalha a observação; forma as posições; soma as notas. (e) previne problemas; orienta as ações; classifica em números.

Resolução dos Exercícios

1) Vários autores definem diferentemente uma classificação de recursos, pois não há consenso. Vamos a uma classificação tradicional adotada por Piletti (2010): Recursos visuais: projeções, cartazes, gravuras, etc.; Recursos auditivos: rádio, gravações, etc.; Recursos audiovisuais: cinema, televisão, etc.

Resposta correta:

(e) Recursos visuais: projeções, cartazes, gravuras, etc.; Recursos auditivos: rádio, gravações, etc.; Recursos audiovisuais: cinema, televisão, etc.

2) Pelo grau de abrangência, do menor para o maior, o conceito de testar é o primeiro e menos abrangente. Significa a verificação de algo por meio de situações previamente definidas, os testes. Após a aplicação dos testes, de uma maneira mais ampla, é possível medir, que significa determinar a extensão, as dimensões, a quantidade e o grau ou a capacidade de algo. Geralmente expresso por meio de números. Ainda mais abrangente, temos o conceito de avaliar, que significa a interpretação ou a apreciação sobre alguém ou alguma coisa, tendo como base uma escala de valores.

Resposta correta:

(c) Testar significa a verificação de algo por meio de situações previamente definidas, os testes. Medir significa determinar a extensão, as dimensões, a quantidade e o grau ou a capacidade de algo. Avaliar significa a interpretação ou a apreciação sobre alguém ou alguma coisa, tendo como base uma escala de valores.

3) Muito semelhante a essa classificação é a de Piletti (2010), que coloca a função dignóstica como sondagem inicial, para verificar as características e os conhecimentos prévios dos alunos; a função

orientando sobre o rendimento, localizando deficiências, etc.; e a função

somativa, que é uma função classificatória, para um final de processo.

No documento Apostila Did_geral 2015 (páginas 88-98)