1.1-TEMPO NÃO AFECTADO (TNA)
É o tempo durante o qual a Fabricação não planeia produzir.
1.1.1-TEMPO DE PAUSA (CC)
É o tempo programado de imobilização da máquina para permitir aos operadores tomarem refeições ou descansar.
1.1.2-TEMPO DE MANUTENÇÃO PROGRAMADA (CP)
É o tempo acordado entre a Fabricação e a Manutenção para imobilizar a máquina para operações de manutenção, incluindo a limpeza/lubrificação executada no final dos turnos.
1.1.3-TEMPO NÃO UTILIZADO (CM)
É o tempo de imobilização da máquina por insuficiência de encomendas dos clientes (Sobre- capacidade das instalações).
1.2-TEMPO AFECTADO (TA)
É o tempo durante o qual a Fabricação planeia ter a máquina em actividade com a finalidade de produzir.
1.2.1-TEMPO DE PARAGENS INDUZIDAS (TPI)
É o tempo de paragem da máquina (ou rodando em vazio) provocado por elementos exteriores.
1.2.1.1-TEMPO DE PARAGEM POR FALTA DE PEÇAS (IP)
É o tempo de paragem da máquina (ou rodando em vazio) provocado por falta de peças em bruto.
1.2.1.2-TEMPO DE PARAGEM POR SATURAÇÃO (IS)
É o tempo de paragem da máquina (ou rodando em vazio) provocado pela impossibilidade de escoamento das peças produzidas.
1.2.1.3-TEMPO DE PARAGEM POR FALTA DE ENERGIA/FLUIDOS (IE)
É o tempo de paragem da máquina (ou rodando em vazio) por falta de energia, fluidos, operador, ferramenta ou por acidente causado pelo meio exterior. Inclui falta de óleo de corte imputável à galeria técnica.
1.2.2-TEMPO DE PARAGENS PRÓPRIAS (TPP)
É o tempo de paragem da máquina (ou rodando em vazio) provocado por elementos ligados ao meio de produção.
1.2.2.1-TEMPO DE PARAGEM POR AVARIA (TAV)
É o tempo de paragem da máquina (ou rodando em vazio) provocado por avarias (situações imprevistas ou aleatórias).
1.2.2.1.1-AVARIA NA MÁQUINA (PM)
É o tempo de paragem da máquina (ou rodando em vazio) provocado pela máquina que deixou de assegurar a sua função (Inclui a falta de óleo de corte, desde que o grupo pertença à máquina).
1.2.2.1.2-AVARIA NA FERRAMENTA (PF)
É o tempo de paragem da máquina (ou rodando em vazio) provocado pela ferramenta que deixou de assegurar a sua função antes do tempo previsto na gama operatória (Inclui as ferramentas de corte, porta ferramentas e porta peças).
1.2.2.1.3-AVARIA NO PRODUTO (PP)
É o tempo de paragem da máquina (ou rodando em vazio) provocado pela não conformidade do produto (detectada pelo operador) ou pela necessidade de controlar a sua qualidade, desde que tal acção não se encontre prevista na respectiva Gama de Controlo (Bruto defeituoso ou triagem).
1.2.2.2-TEMPO DE PARAGENS FUNCIONAIS (TPF)
É o tempo de paragem da máquina (ou rodando em vazio) para proceder a acções sobre o meio de produção, desde que tais tarefas constem explicitamente do programa de fabrico.
1.2.2.2.1-MUDANÇA/REGULAÇÃO DE FERRAMENTA (PR)
É o tempo necessário para substituição da ferramenta por esta ter chegado ao fim da sua vida útil programada incluindo o tempo necessário à sua regulação. Estão incluídas apenas as substituições e regulações frequências previstas na “Ficha Técnica/Gama Operatória” e a mudança Programada de óleo de Corte.
1.2.2.2.2-MUDANÇA DE PRODUTO (PT)
É o tempo de paragem da máquina (ou rodando em vazio) provocado pela necessidade de proceder a alterações nos meios de produção para iniciar o fabrico de outra série de peças. A contagem do tempo tem início no fim da descarga da última peça da série anterior e termina no início da carga da segunda peça boa da série seguinte. As peças maquinadas até se conseguir obter a primeira peça boa são consideradas “Peças de Afinação”.
1.2.2.2.3-CONTROLO DE QUALIDADE (PC)
É o tempo de paragem da máquina (ou rodando em vazio) provocado pelo cumprimento da Gama de Controlo de Qualidade.
O tempo de paragem para controlo de qualidade não programado e acordado entre a Fabricação e a Qualidade deve ser classificado como Paragem por Avaria do Produto.
dos tempos de paragem ao Tempo Afectado.
1.2.3.1-TEMPO DE BOM FUNCIONAMENTO (TBF)
É o tempo teórico necessário para a produção do número de Peças Totais Fabricadas supondo que é mantida a cadência teórica e não se verifiquem quaisquer interrupções nessa cadência.
1.2.3.2 -MICRO PARAGENS
É o tempo de paragem da máquina (ou rodando em vazio) que não foi contabilizado nos Tempos de Paragens Próprias ou Induzidas por ser de muito curta duração.
(Quando a recolha dos tempos é manual considera-se que Micro Paragem é toda a paragem inferior a cinco minutos. Quando a recolha é automática – BIM- ou – SAM- esse limiar pode ser reduzido. O tempo total de Micro-Paragens é calculado através da formula: Tempo Funcionamento = Tempo Ciclo Real x Peças Totais Fabricadas)
2-TEMPO DE CICLO
É o tempo necessário para a máquina fabricar uma peça. A contagem do tempo começa no início da carga de uma peça e termina no início da carga da peça seguinte. Compreende os tempos de maquinação, carga e descarga.
2.1-TEMPO DE CICLO TEÓRICO (NOMINAL)
É o tempo de ciclo definido pelo Departamento de Métodos com o acordo da Fabricação após observações realizadas com a máquina em condição nominal (Tempo de Maquinação + Carga + Descarga).
2.2-TEMPO DE CICLO REAL
É o tempo de ciclo medido e relativo a um determinado instante. É assumido que com o envelhecimento ou utilização de métodos desapropriados o Tempo de Ciclo Teórico é maior que o Tempo de Ciclo Real. (Tempo de Maquinação + Carga + Descarga) ≠ (Tempo de Ciclo Teórico +
Degradação do Tempo de Ciclo).
2.3-TEMPO DE CICLO REAL MÉDIO
Este tempo de ciclo é calculado desprezando o tempo das micro-paragens. O seu cálculo é efectuado dividindo o Tempo de Funcionamento pelo número de Peças Totais Fabricadas.
2.4-CADÊNCIA INSTANTÂNEA – (Teórica/Real)
É o número de peças fabricadas por unidade de tempo (Minuto). Sendo utilizada outra unidade de tempo, ex.: Hora ou Dia, deve designar-se por Cadência Horária ou Diária.
2.5-TEMPO TECNOLÓGICO
DISPONIBILIDADE (TF)
OPERACIONAL (TA)
DISPONIBILIDADE (TF)
DISPONIBILIDADE (TA) - (TPI)
INDUZIDA (TA) (TBF) (IS) SATURAÇÃO = --- TAXA DE (PBF) QUALIDADE (PTF) (PBF) PEÇAS BOAS FABRICADAS PEÇAS RECUSADAS (PC) CONTROLO DE QUALIDADE = --- (PP) AVARIA NO PRODUTO (CP) TEMPO DE MANUTENÇÃO PROGRAMADA (PT) (IE) MUDANÇA DE PRODUTO (CM) TEMPO NÃO UTILIZADO SOBRE- CAPACIDADE VELOCIDADE (TF) FALTA DE ENERGIA / FLUIDOS (CC) TEMPO DE PAUSAS "BUCHAS" PRÓPRIA (TF) + (TPP) (TPF) TEMPO PARAGENS FUNCIONAIS (TAV) TEMPO DE PARAGENS POR AVARIA (PM) (PR) MUDANÇA/ REGULAÇÃO DE FERRAMENTA (TFD) (PTF) - PEÇAS TOTAIS FABRICADAS RENDIMENTO (TBF) TEMPO DE BOM FUNCIONAMENTO AVARIA NA MÁQUINA TEMPO DE FUNCIONAMENTO DEGRADADO MICRO-PARAGENS DEGRADAÇÃO DO TEMPO DE CICLO (PF) AVARIA NA FERRAMENTA (TNA) TEMPO NÃO AFECTADO
TEMPO TOTAL (24 HORAS)
(TA) TEMPO AFECTADO (PFT) - PEÇAS FABRICÁVEIS TEORICAMENTE
= --- TEMPO PARAGENS PRÓPRIAS (TPI) TEMPO PARAGENS INDUZIDAS TEMPO DE FUNCIONAMENTO = --- = --- (TPP) (TF) (IP) FALTA DE PEÇAS
MODO DE FUNCIONAL DA RECOLHA DO RO NUMA U.E.T.
É da responsabilidade do Departamento de Métodos a elaboração do Fluxo grama e onde constará:
Nº e designação da operação Código da Máquina Tempo de Ciclo Teórico Cadência TeóricaÉ também da sua responsabilidade a actualização do ficheiro e a sua difusão.
A recolha do R. O. Da unidade elementar de trabalho (UET) é da responsabilidade do Chefe de Serviço respectivo, o qual a delegará nos Coordenadores a sua execução.
A Folha de Recolha do R. O. Da UET será preenchida diariamente e de acordo com as instruções próprias.
No início de cada mês deve ser entregue ao Chefe do Departamento uma cópia do registo do mês anterior.
Mensalmente o Chefe de Departamento Fabricação divulga aos restantes Departamentos a média mensal do R. O. De cada UET assim como o objectivo para o próximo período.