• Nenhum resultado encontrado

Recomendações para trabalhos futuros

Este trabalho realizou uma avaliação ampla e geral sobre a cadeia de valor do aproveitamento energético do biogás que pode ser produzido a partir de vários tipos de resíduos da biomassa no Brasil. As atuais políticas públicas de fomento a esta atividade no Brasil e em outros países foram analisadas, com vistas à proposição de novas políticas para alavancar o mercado do biogás no país, que ainda é incipiente.

Estudos futuros podem utilizar os resultados alcançados neste trabalho como ponto de partida para análises mais detalhadas dos possíveis impactos destas políticas no potencial de produção de biogás a partir de cada um dos substratos aqui descritos e os correspondentes benefícios econômicos e ambientais. Modelos de simulação, ou de programação matemática, como os apresentados no capítulo 4 desta dissertação, são ferramentas essenciais para a realização destes estudos.

REFERÊNCIAS

ABCON; SINDCON. Coleta y tratamento de esgoto. Disponível em: < http://abconsindcon.com.br/sobre-o-saneamento/panorama-do-setor/ >. Acesso em: 05/11/15. ABRELPE. Atlas brasileiro de emissões de GEE e potencial energético na Destinação Final de Resíduos Sólidos. Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais. 2013a

______. Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil. Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais, p.114. 2013b

AD. The Official Information Portal on Anaerobic Digestion. 2009. Disponível em: < http://www.biogas-info.co.uk/about/biogas/ >.

ANDRADE, A. Pirólise de Resíduos Plásticos. Gestão e Tratamento de Resíduos Sólidos. Universidade Fernando Pessoa. Faculdade de Ciência e Tecnologia. 2010

ANEEL. Atlas de Energia Elétrica do Brasil. Agência Nacional de Energia Elétrica. 2008 ______. Relatório 2012. Brasilia. 2013

BACHMAIER, H. et al. Changes in greenhouse gas balance and resource demand of biogas plants in southern Germany after a period of three years. Waste Manag Res, v. 31, n. 4, p. 368-75, Apr 2013.

BIOMASSA-BR. Biomassa contida nos Resíduos Sólidos Urbanos. Revista Brasileira de Biomassa e Energia, v. 20, p. 44, 2015.

BRAGATO, L. Caracterização e quantificação dos resíduos sólidos urbanos em dois bairros de classes sociais distintas no município de São Gabriel da Palha - ES. 2011. Graduação em Gestão ambiental Faculdade de Tecnologia FAESA, 2011.

BRASIL, T. Situação Saneamento no Brasil. 2015. Disponível em: < http://www.tratabrasil.org.br/saneamento-no-brasil >.

CARVALHO, R. Q., TAVARES, A. N., SANTOS, G. V. e BAJAY, S. V. A Importância do Contexto Nacional na Adoção de Políticas Industriais para o Aproveitamento Energético do Biogás Oriundo dos Resíduos Sólidos Urbanos. P&D Aneel. Chamada 14/2012. 2015 CARVALHO, R. Q., TAVARES, A. N., SANTOS, G. V. e BAJAY, S. V., Relatório 1: Caracterização da cadeia de valor, identificação das trajetórias e mapeamento das competências de pesquisa científica brasileira no aproveitamento energético do biogás de resíduos sólidos urbanos. Projeto de P&D da Chamada ANEEL n° 14/2012: "Desenvolvimento de Arranjos Técnicos e Institucionais para o Aproveitamento de Biogás, Através da Geração de Energia Elétrica, Oriundo de Resíduos Sólidos Urbanos", Produto 3.2: Política Industrial, Innovarelab Pesquisa e Consultoria, São Paulo, SP, abril, 146p, 2016a.

CARVALHO, R. Q., TAVARES, A. N., SANTOS, G. V. e BAJAY, S. V., Relatório 2: Políticas industriais, tecnológicas e energéticas de fomento ao aproveitamento energético do biogás de resíduos sólidos urbanos. Projeto de P&D da Chamada ANEEL n° 14/2012: "Desenvolvimento de Arranjos Técnicos e Institucionais para o Aproveitamento de Biogás, Através da Geração de Energia Elétrica, Oriundo de Resíduos Sólidos Urbanos", Produto 3.2: Política Industrial, Innovarelab Pesquisa e Consultoria, São Paulo, SP, maio, 101p, 2016b. CASSAÚ FILHO, C. E. G. Potencial de geração de metano em aterros sanitários através dos modelos IPCC, USEPA e Scholl Canyon - estudo de caso do aterro sanitário de Moskogen, Kalmar, Suécia. Dissertação de mestrado profissional em engenharia ambiental, Faculdade de Engenharia UERJ. 2012

CEMPRE. Review 2013. Compromisso empresarial para Reciclagem. 39p. São Paulo, SP. 2013.

CETESB. Manual do usuário do programa de computador Biogás: geração e uso energético - efluentes e resíduo rural - versão 1.0. Cetesb e Ministério da Ciência e Tecnologia. São Paulo. 2006.

COSTA, N. Análise do projeto de uso do biogás no Aterro Bandeirantes utilizando células a combustível e queimadores registradores de biogás ecoeficientes. 2012. (Dissertação de Mestrado). Departamento de Engenharia Mecânica, Universidade de Taubaté COSTA, N. et al. Análise técnica e econômica no aproveitamento energético do biogás de aterros sanitários estudo de caso do aterro sanitário Bandeirantes. Sinergia, v. 13, n. 3, p. 219- 228, 2012.

DALMO, F.; SANTANA, P. Políticas Públicas para o Desenvolvimento do Setor de Geração de Energia a partir de Resíduos Sólidos Urbanos no Brasil: uma Comparação com a Experiência Internacional. IX Congresso Brasileiro de Planejamento Energético, 2014. EC. National Renewable Energy Action Plan in accordance with Directive 2009/28/EC on the promotion of the use of energy from renewable source. Federal Republic of Germany: European Commission 2009.

EEA. Managing municipal solid waste. European Environment Agency. 2013

EEG. The Renewable Energy Sources Act. The sucess story of sustainable policies for Germany 2007.

ELK, A. G. H. P., Redução de emissões na disposição final. IBAM, Rio de Janeiro, RJ, 2007.

ENGDAHL, K. Biogas policies, incentives and barriers - a survey of the strategies of three European countries, Master Thesis, Environmental and Energy Systems Studies, Department of Technolody and Society, Lund University, 2010.

EPA. United States Environmental Protection Agency. 2016. Disponível em: < https://www3.epa.gov/statelocalclimate/state/topics/renewable.html#a03 >.

EPE. Avaliação Preliminar do Aproveitamento Energético dos Resíduos Sólidos Urbanos de Campo Grande, MS. 2008

______. Aproveitamento Energético de Resíduos no Contexto do Planejamento Energético Nacional. Empresa de Pesquisa Energética. Rio de Janeiro: Setembro. 2014a ______. Economicidade e Competitividade do Aproveitamento Energético dos Resíduos Sólidos Urbanos. Ministerio de Minas e Energia, Empresa de Pesquisa Energética. Rio de Janeiro: Outubro, p.40. 2014b

______. Inventário Energético de Resíduos Sólidos Urbanos. Ministerio de Minas e Energia, Empresa de Pesquisa Energética. Rio de Janeiro: Outubro, p.49. 2014c

______. Balanço Energético Nacional 2015: Ano base 2014. Empresa de Pesquisa Energética. Rio de Janeiro, 292p. 2015

______. Balanço Energético Nacional 2014: Ano base 2013. Empresa de Pesquisa Energética. Rio de Janeiro, 288p. 2014

FAO. La Bioenergia en América Latina y El Caribe. El estado de arte en países seleccionados. Organización de las Naciones Unidas para la Alimentación y Agricultura. Oficina regional para América Latina y El Caribe - RLC. Santiago. 2013

FBB. Guia para a Elaboração de Projetos de MDL com Geração de Trabalho e Renda: Fundação Banco do Brasil: 100 p. 2010.

FEAM. Aproveitamento Energético de Resíduos Sólidos Urbanos: Guia de Orientações para Governos Municipais de Minas Gerais. Fundação Estadual do Meio ambiente, p.163. 2012

FIGUEIREDO, J. C. Estimativa de produção de biogás e potencial emergético dos resíduos sólidos urbanos em Minas Gerais. Dissertação de mestrado em análise e modelagem de sistemas ambientais, Instituto de Geociência, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, 2012.

FIGUEIREDO, N. Utilização de biogás de aterro sanitário para geração de energia elétrica - Estudo de caso. Dissertação de mestrado em Energia, Escola Politécnica / Faculdade de Economia e Administração / Instituto de Eletrotécnica e Energia / Instituto de Física, Universidade de São Paulo, SP, 2011.

HENRIQUES, R. Aproveitamento energético dos Resíduos Sólidos Urbanos: uma abordagem tecnológica,. 2004

IBGE. Pesquisa nacional de saneamento básico 2008. 2008. Disponível em: < http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/pnsb2008/tabelas_pdf/tab 057.pdf >.

ICLEI. Manual para aproveitamento do biogás: volume um, aterros sanitários. Governos Locais pela Sustentabilidade, Secretariado para AméricaLatina e Caribe, Escritório de projetos no Brasil. São Paulo. 2009

IEA. Key World Energy Statistics. International Energy Agency, p.81. 2015

INNOVARELAB. Contexto Internacional de Aproveitamento do Biogás. Chamada ANEEL N°. 14/2012. Projeto P&D: Desenvolvimento de Arranjos Técnicos e Institucionais para o Aproveitamento de Biogás, Através da Geração de Energia Elétrica, Oriundo de Resíduos Sólidos Urbanos. 2014

KOGA, P. et al. Geração de energia renovável em uma estação de tratamento anaeróbio de esgotos domésticos. Universidade de São Paulo. 10° Congresso sobre Geração Distribuída no Meio Rural. 2015

LIANGHU, S. et al. Municipal Solid Waste Management in china. In: PARIATAMBY, A. e TANAKA, M. (Ed.). Municipal Solid Waste Management in Asia and the Pacific Islands: Challenges and Strategic Solutions: Springer Singapore, 2014. p.95-112.

LUCKE, S. A. O resíduo sólido urbano como fonte renovável para geração de energia elétrica: aspectos econômicos e sócio-ambientais. 2012. (Tese de Doutorado). Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2012.

MACHADO, R.; GALLACI, F. Relatório P&D: Mapeamento do REIDI. Chamada ANEEL N°. 14/2012. Desenvolvimento de Arranjos Técnicos e Institucionais para o Aproveitamento de Biogás, através da Geração de Energia Elétrica, oriundo de Resíduos Sólidos Urbanos. 2014

MAMEDE, M. Avaliação econômica e ambiental do aproveitamento energético de resíduos sólidos no Brasil. 2013. (Dissertação de Mestrado). Faculdade de Engenharia Mecânica, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2013.

MARIANI, L. et al. Análise da distribuição espacial da malha dutoviária para gás natural e do biogás e do biometano como alternativas energéticas para agronegócio do Brasil. Universidade de São Paulo. 10° Congresso sobre Geração Distribuída e Energia no Meio Rural. 2015

MINENERGIA et al. Manual de Biogás. Chile. 2011

MMA. Plano Nacional de Resíduos Sólidos. Ministério do Medio Ambiente. Brasilia: Agosto. 2012

MME. Boletim de exploração e produção de petróleo e gás natural - Ano 2014. Ministério de Minas e Energia. Edição 2. 20p. 2015.

MORATORIO, D.; ROCCO, I.; CASTELLI, M. Conversión de resíduos sólidos urbanos en energía. Memoria de Trabajos de Difusión Científica y Técnica, n. 10, p. 115-126, Agosto 2012.

MOURA, J. Estudos das rotas tenológicas para produção de biogás e da influência da composição química de dejetos de matrizes suínas na qualidade do biogás gerada por biodigestor. 2012.

OFGEM. Renewables Obligation: Guidance for Generators 2013. Office of Gas and Electricity Markets. United Kingdom. 2013

PARIATAMBY, A.; TANAKA, M. Municipal Solid Waste Management in Asia and the Pacific Islands. Challenges and Strategic Solutions. Springer Singapore: 2014.

PARO, A.; COSTA, F.; COELHO, S. Estudo comparativo para o tratamento de resíduos sólidos urbanos: Aterros sanitários x Incineracão. Revista Brasileira de Energia, v. 14, n. 2, p. 113-125, 2008.

PAVAN, M. Geração de energia a partir de Resíduos Sólidos Urbanos: Avaliação e diretrizes para tecnologias potencialmente aplicáveis no Brasil. 2010. (Tese de Doutorado). EP - FEA - IEE - IF, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010.

PORTAL DO BIOGÁS. Biodigestão Anaeróbia. 2013. Disponível em: < http://www.portaldobiogas.com/biodigestao-anaerobia/ >. Acesso em: 17 de dezembro de 2015

______. Tecnologias utilizadas em biodigestores. 2015. Disponível em: < http://www.portaldobiogas.com/tecnologias-utilizadas-em-biodigestores/ >. Acesso em: 18 de dezembro de 2015.

PRS. Resíduos Orgânicos - Biodigestor, Compostagem ou Incinerador. Portal Resíduos Sólidos, 2013. Disponível em: < http://www.portalresiduossolidos.com/residuos-organicos- biodigestor-compostagem-ou-incinerador/ >. Acesso em: 12 de janeiro

QUADROS, R., TAVARES, A. N., SANTOS, G. V. e BAJAY, S. V. Indutrial and Energy Policies for Biogas-Based Electricity from Municipal Solid Waste in Brazil. The 30th International Conference on Solid Waste Technology and Management. Philadelphia, PA U.S.A.: The Journal of Solid Waste Technology and Management: 113-124 p. 2015a.

QUADROS, R., TAVARES, A. N., SANTOS, G. V. e BAJAY, S. V. Brazilian Research in Municipal Solid Waste Biogas: How Large Is It and How Far Has It Gone? The 30th International Conference on Solid Waste Technology and Management. Philadelphia, PA U.S.A.: The Journal of Solid Waste Technology and Management: 95-105 p. 2015b.

RIBEIRO, C.; COELHO, S. Digestão anaeróbia de dejetos bovinos: análise econômica, ambiental e energética. Universidade de São Paulo. 10° Congresso sobre Geração Distribuída no Meio Rural. 2015

SALES, C.; ANDRADE, R.; LORA, E. Geração de eletricidade a partir da gaseificação de biomassa. Enc. Energ. Meio Rural, 2006.

SANTOS, M. et al. Biogás produzido a partir de vinhaça: estudo técnico e normativo. Universidade de São Paulo. 10° Congresso sobre Geração Distribuída e Energia no Meio Rural. 2015

SEBIGAS, S. P. A. Usina de biogás: nova fonte de energia a partir do lixo orgânico. 23 de Julho 2014

SEMARH-AL. Aterros Sanitário de Resíduos Sólidos Urbanos. Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos - Alagoas, 2015. Disponível em: < http://www.residuossolidos.al.gov.br/sistemas/aterro-sanitario >. Acesso em: 19 de dezembre de 2015.

SENAI. Oportunidades da Cadeia Produtiva de Biogás para o Estado do Paraná. Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Federação das Indústrias do Estado do Paraná - Fiep. Curitiva: Senai, PR. 2016.

SILVA, J.; SILVA, L.; FILHO, G. Avaliação do potencial e viabilidade econômica de aproveitamento energético de biogás em um biodigestor adaptado para uma pequena propiedade rural. Universidade de São Paulo. 10° Congresso sobre Geração Distribuída e Energia no Meio Rural. 2015

SILVA, T. et al. Utilização do biogás proveniente do tratamento do esgoto doméstico para geração de eletricidade. 10° congresso sobre Geração Distribuída e Energia no Meio Rural. 2015

SNSA/MCIDADES. Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento: Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgotos - 2013. Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental (SNSA), Ministério das Cidades (Mcidades). Brasilia, p.181. 2014

TANAKA, M. Municipal Solid Waste Management in Japan. In: PARIATAMBY, A. e TANAKA, M. (Ed.). Municipal Solid Waste Management in Asia and the Pacific Islands: Springer Singapore, 2014. p.157-171.

TORRES, T.; SILVA, R. Potencial do biogás proveniente da suinocultura para a geração de energia elétrica no estado de Mato Grosso do Sul. Universidade de São Paulo. 10° Congresso sobre Geração Distribuída e Energia no Meio Rural. 2015

UNFCCC. Acordo de Paris sobre o clima. Convenção Quadro sobre Mudança do Clima. Conferência das Partes, Vigésima primeira sessão. Paris, 30 de novembro a 11 de dezembro de 2015. 42p. 2015.

VEIGA, A.; MERCEDES, S. Biometano de Gás de Aterros no Brasil: Potencial e Perspectivas. Universidade de São Paulo - USP. 10° Congresso sobre Geração Distribuída e Energia no Meio Rural. 2015

ANEXO A - Benefícios fiscais para geração de energia elétrica

a partir de biogás

Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) Incentivo à inovação tecnológica

Base legal: Art. 17 e seguintes da Lei n° 11.196/05

Abrangência: Pessoas jurídicas com investimento em

inovação.

Benefício: (i) dedução de valor correspondente à soma dos

dispêndios realizados no período de apuração com pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica classificáveis como despesas operacionais; (ii) redução de 50% do IPI incidente sobre equipamentos, máquinas, aparelhos e instrumentos destinados à pesquisa e ao desenvolvimento tecnológico; (iii) depreciação integral, no próprio ano da aquisição, de máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos, novos, destinados à utilização nas atividades de pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica; (iv) amortização acelerada no período de apuração em que forem efetuados, dos dispêndios relativos à aquisição de bens intangíveis, vinculados exclusivamente às atividades de pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica; (v) redução a zero da alíquota do imposto de renda retido na fonte nas remessas efetuadas para o exterior destinadas ao registro e manutenção de marcas, patentes e cultivares.

Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia e Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste

Base legal: Art. 1° da MP 2199-14/01

Abrangência: Projetos considerados prioritários para

desenvolvimento regional, situados na área de atuação da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE) e da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM).

Benefício: Redução em 75% do IRPJ e do adicional

calculados com base no lucro da exploração, por dez anos.

Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF) Investimento em debêntures e fundos de infraestrutura

Base legal: Lei 12.431/11

Abrangência: Investimento em debêntures emitidas por SPE

ou de fundos de investimento em direitos creditórios, relacionados a investimentos em infraestrutura e em Fundos de Investimento em Participações em Infraestrutura – FIP-IE.

Benefício: (i) redução à zero da alíquota de imposto de renda

das pessoas físicas sobre os rendimentos decorrentes de debêntures emitidas por SPE ou de fundos de investimento em direitos creditórios, relacionados a investimentos em infraestrutura; (ii) redução à zero da alíquota de imposto de renda sobre o ganho de capital auferido por pessoa física na alienação de quotas de FIP-IE.

Contribuição para os Programas de Integração Social e de Programa Prioritário de Termeletricidade - PPT

Base legal: Lei n° 10.312/01

Abrangência: Usinas integrantes do Programa Prioritário de

Termoeletricidade (PPT)

Formação do Patrimonio do Servidor Publico (PIS/PASEP) / Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS)

incidentes sobre a receita bruta decorrente da venda de gás natural canalizado ou carvão mineral, destinados à produção de energia elétrica pelas usinas integrantes do PPT.

Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento de Usinas Nucleares (Renuclear)

Base legal: Artigos 14 a 17 da Lei 12.431/11, regulamentada

pelo Decreto 7.832/2012

Abrangência: Pessoas jurídicas habilitadas pela RFB, que

tenham projeto aprovado para obras de infraestrutura no setor de geração de energia elétrica de origem nuclear.

Benefício: (i) suspenção do IPI incidente na saída do

estabelecimento industrial ou equiparado, quando a aquisição no mercado interno for efetuada por pessoa jurídica beneficiária do Renuclear; (ii) suspensão do IPI incidente no desembaraço aduaneiro, quando a importação for efetuada por pessoa jurídica beneficiária do Renuclear; (iii) suspenção do Imposto de Importação, quando os referidos bens ou materiais de construção forem importados por pessoa jurídica beneficiária do Renuclear. A suspensão dos impostos é convertida em isenção após a utilização ou incorporação do bem ou material de construção na obra de infraestrutura.

Demais Formas de Possíveis Benefícios Regime Especial de Tributação para o Incentivo ao Desenvolvimento e à Produção de Fontes Alternativas de Energia Elétrica (REINFA)

Base legal: Projeto de Lei do Senado n° 311/09

Abrangência: Pessoa jurídica que exerça atividade de (i)

pesquisa, desenvolvimento e produção de equipamentos utilizados na geração de energia eólica, solar e marítima, bem como de novas tecnologias ou materiais de armazenamento de energia; (ii) geração de energia elétrica por PCHs ou por fonte eólica, solar, marítima e térmica; ou (iii) produção de veículos tracionados por motor elétrico, híbridos ou não.

Benefício: (i) Isenção de PIS e COFINS incidentes sobre a

receita da atividade beneficiada; (ii) isenção de PIS e COFINS incidentes sobre a receita da venda, no mercado interno, de bens utilizados nas atividades previstas, quando adquiridos diretamente pela beneficiária do REINFA; (iii) isenção de PIS-importação e COFINS-importação incidentes sobre os bens, sem similar nacional, e serviços necessários às atividades previstas, quando importados diretamente pela beneficiária do REINFA; (iv) isenção do Imposto de Importação devido sobre a importação de bens, sem similar nacional, necessários às atividades previstas, quando importados diretamente pela beneficiária do REINFA; (v) isenção do IPI na importação de bens necessários às atividades previstas, quando importados diretamente pela beneficiária do REINFA, bem como os veículos tracionados por motor elétrico, híbridos ou não.

ANEXO B - Beneficios condedidos em Convênio do Confaz

Base

Legal Abrangência Benefícios

Convênio ICMS 101/97

Estados e Distrito Federal

Isenção do ICMS nas operações com equipamentos para o aproveitamento de energia solar e eólica especificados pelo Convênio. Manutenção do crédito do imposto nas operações beneficiadas.

O benefício somente se aplica às máquinas, aparelhos e

equipamentos industriais isentos ou tributados à alíquota zero do IPI. Convênio ICMS n° 7/11 Estado do Rio Grande do Sul – usina termelétrica especificada no Convênio

- Isenção do ICMS nas importações do exterior de máquinas, aparelhos, equipamentos, suas partes e peças e outros materiais, constantes do Anexo Único, quando adquiridos para a construção da usina.

- Isenção do ICMS relativo ao diferencial de alíquotas nas aquisições interestaduais de máquinas, aparelhos, equipamentos, suas partes e peças e outros materiais, constantes do Anexo Único, adquiridos para a construção da usina.

- Redução da base de cálculo do ICMS nas operações internas com os produtos e destinatários indicados nos incisos anteriores, de forma que a carga tributária resulte em 12%.

Convênio ICMS n° 40/11

Amapá e Ceará

Autoriza os Estados a conceder:

- Isenção do ICMS devido nas importações de máquinas, aparelhos, equipamentos, suas peças e outros materiais, sem similar produzido no País, quando adquiridos para a construção da usina termelétrica no Estado.

- Isenção do ICMS relativo ao diferencial de alíquotas devido nas aquisições interestaduais de máquinas, aparelhos, equipamentos, suas partes e peças e outros materiais, adquiridos para construção da usina termelétrica.

- Redução da base de cálculo do ICMS, de até 100% (cem por cento), nas operações internas, com produtos destinados à construção da usina termelétrica, nos termos e condições estabelecidas na legislação.

Convênio ICMS n° 42/12

Minas Gerais, Rio Grande do Sul e do Paraná – Centrais Geradoras Hidrelétricas – CGHs ou Pequenas Centrais Hidrelétricas – PCHs

Autoriza os Estados a conceder isenção de ICMS nas saídas internas e relativamente ao diferencial de alíquotas das máquinas, aparelhos e equipamentos industriais relacionados em Anexo único. A isenção se estende à importação de mercadorias também