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Os jardins-de-infância possuem práticas de registo das aprendizagens das crianças. O conhecimento, pelos pais e encarregados de educação, dos progressos e aprendizagens das crianças é transmitido oralmente e por escrito, e apreendido através da observação dos trabalhos produzidos individualmente. Os agrupamentos tendem a utilizar instrumentos comuns de registo, elaborados pelos departamentos da educação pré-escolar e partilhados pelos educadores de infância, na maior parte dos quais são monitorizados os progressos das crianças.

As estratégias de valorização das

aprendizagens das crianças mais referidas são a divulgação à comunidade de trabalhos realizados, através de formas diversificadas

Os docentes participam na elaboração dos documentos essenciais e na programação das atividades

A comunidade educativa é consultada, através de inquéritos prévios.

A educação pré-escolar é o grau de ensino mais afetado pelo absentismo dos alunos (9,9 %)

Os encarregados de educação estão satisfeitos com a forma como são concretizadas as aprendizagens.

Monitorização periódica e sistemática dos resultados internamente.

Todos os alunos são auscultados mas não são envolvidos diretamente na

elaboração nos documentos

orientadores do agrupamento

Os discentes do ensino pré-escolar e do 1º ciclo participam ativamente no estabelecimento das regras a observar dentro e fora da sala de aula.

A população heterogenia do

agrupamento justifica a diversidade da oferta educativa percecionada pela comunidade educativa como uma mais-valia a favor deste agrupamento.

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A construção de documentos comuns de planificação do trabalho individual e de avaliação dos progressos das crianças regista uma tendência crescente a nível intradepartamental. Destaca-se a integração de educadores de infância em equipas multidisciplinares constituídas para a definição de estratégias de articulação pedagógica.

Os relatórios contêm frequentes alusões às dificuldades sentidas pelos agrupamentos na integração das atividades dos jardins-de-infância no plano de atividades, subsistindo situações de separação entre as diferentes realidades educativas.

Subsistem situações em que a sequencialidade curricular entre a educação pré-escolar e o 1.º ciclo não se encontra devidamente assegurada, apesar da existência de projetos comuns e de atividades conjuntas – facilitados pela partilha de espaços –, bem como de atividades específicas, intencionalmente organizadas. A referenciação das dificuldades e necessidades educativas das crianças assenta no trabalho de diversos intervenientes, que operam em rede, com vista à definição de respostas educativas adequadas e à construção dos programas educativos individuais. A avaliação da eficácia das medidas implementadas surge como um aspeto menos consistente da atividade dos jardins-de-infância, estando, no entanto, adstrita a

alguns processos, como por exemplo, o

desenvolvimento dos programas educativos individuais

Participação de todos os docentes ou de grupos de departamento na definição dos objetivos, na planificação de atividades, na elaboração de documentos orientadores das diferentes competências

A articulação vertical ganha alguma visibilidade a partir desses documentos e nos processos de transição de ciclo, onde estão envolvidos não só professores como pais e por vezes a psicóloga do agrupamento.

A articulação horizontal necessita maior investimento na sua organização e sistematização. Não é prática generalizada. Os docentes monitorizam as aprendizagens dos alunos através dos PCT, planificações, portfólios e outros materiais permitindo implementar medidas para a sua melhoria. O agrupamento conta com o apoio de uma psicóloga contudo, a Câmara municipal de S. João da Madeira tem uma equipa própria, constituída por psicólogos e assistentes

sociais responsável pelo apoio

psicopedagógico e social da EPE e do 1º ciclo e respetivas famílias, o que nem sempre suplanta a falta de professores do ensino especial considerados insuficientes (8) para

responderem às necessidades do

agrupamento.

A articulação interdepartamental é consistente entre o pré-escolar e o 1º ciclo mas, débil após este período.

A articulação entre docentes ainda não está consolidada.

O Acompanhamento da prática letiva em sala de aula só ocorre esporadicamente e por solicitação dos interessados.

Os alunos com ritmos e dificuldades de

aprendizagem são considerados na

Diferenciação e apoios como alvos de atenção e preocupação por parte da comunidade escolar, nomeadamente pela Unidade de apoio à multideficiência e intervenção precoce existente no agrupamento.

As atividades de animação socioeducativa na educação pré-escolar e de enriquecimento curricular do 1º ciclo são exemplo da abrangência do currículo deste agrupamento.

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Há uma grande diversidade de situações no que respeita à coerência entre os diversos documentos orientadores e os projetos curriculares de grupo e de turma, quer entre agrupamentos, quer no seio de cada agrupamento, afetando a construção e o desenvolvimento do currículo.

A formação contínua dos docentes tem-se efetivado no âmbito da operacionalização das Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar e, no 1.º ciclo, nas áreas da Matemática, do Ensino do Português e do Ensino Experimental das Ciências.

As instalações e os equipamentos escolares ao serviço da educação pré-escolar e do 1.º ciclo registam uma multiplicidade de situações, sendo referidos casos de espaços insuficientes ou desadequados às exigências do desenvolvimento e enriquecimento do currículo, assim como escassez de equipamentos informáticos nos jardins-de-infância e a inexistência ou dificuldades na ligação à Internet.

A participação dos pais e encarregados de educação assume particular relevo na educação pré-escolar e no 1.º ciclo e expressa-se em diferentes níveis.

As escolas desenvolvem atividades promotoras da igualdade de oportunidades e do acesso de todos os alunos às ofertas do agrupamento e das escolas

Faltam espaços adequados às práticas de enriquecimento curricular

O PCA é referido como abrangente e estruturado, que define as competências a desenvolver nos alunos, desde a EPE até ao final do ensino básico

Falta de auxiliares de ação educativa, particularmente sentida nas EB1 e JI, o que dificulta o acompanhamento e vigilância dos alunos

Boa conservação e cuidado das instalações dos JI e EB1

Elevada participação dos encarregados de educação nas reuniões onde são entregues as avaliações dos educandos e que esta vai diminuindo à medida que a escolaridade avança.

As associações de pais das EB1 e JI são apontadas como muito ativas e geradoras de

fundos aplicados na aquisição de

equipamentos para as respetivas escolas participando em diversas atividades abertas à comunidade

Os pais participam nos órgãos em que têm assento mas consideram a sua participação pouco relevante na tomada de decisões.

Documentos orientadores bem definidos e

orientados observando-se uma clara

articulação entre eles.

Os trabalhadores são assíduos e a opinião sobre o funcionamento dos serviços administrativos é favorável por parte da comunidade escolar

As EB1 e os JI possuem excelentes condições de segurança, limpeza e conservação Falta de espaços adequados ás práticas de enriquecimento curricular e para atendimento aos encarregados de educação.

A Participação dos pais e outros elementos da comunidade educativa é prática comum. As Associações de pais são responsáveis pela angariação de fundos para o pagamento de porteiros bem como para a contratação de uma psicóloga para o agrupamento

As atividades desenvolvidas pelos pais não constam do Plano anual de atividades do agrupamento.

A Câmara Municipal possui uma relação próxima, ativa e consolidada com o agrupamento

A Equidade e justiça são valores subjacentes à tomada de decisões por parte do agrupamento.

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A definição de metas e a hierarquização e calendarização de objetivos ainda não se constituem como práticas correntes, refletindo a ausência de uma visão estratégica subjacente à organização e à gestão escolar de grande parte das escolas.

O papel desempenhado pelo coordenador do departamento curricular da educação pré-escolar, pelo coordenador de estabelecimento, bem como pela direção do agrupamento, na implementação de mecanismos de apoio aos docentes e no estabelecimento dos diversos níveis de autonomia, tem permitido ultrapassar constrangimentos que decorrem da distância geográfica entre as diversas escolas.

O papel das lideranças das estruturas de coordenação e de supervisão na monitorização da ação pedagógica dos docentes ainda não se encontra suficientemente consolidado.

As autarquias constituem-se como os parceiros mais referidos As parcerias e protocolos com instituições locais, no âmbito da saúde, da proteção a crianças e jovens e da segurança, têm permitido um trabalho em rede com repercussões positivas nas escolas

Elevado grau de satisfação/motivação dos docentes face ao trabalho desenvolvido. Existência de diversas parcerias desenvolvidas pelo agrupamento que também abrangem a EPE como a Polícia de Segurança Pública (PSP) e a autarquia principalmente na promoção de diversas atividades culturais e socioeducativas para o 1º ciclo e EPE.

Vontade de transformar esta organização numa organização educativa reconhecida e num espaço de inclusão dos alunos

A confiança mútua é definida como o princípio subjacente às relações entre diretor e demais lideranças do agrupamento

Parcerias, protocolos e projetos diversificados nomeadamente com a Universidade de Aveiro, O Centro tecnológico do calçado (com quem

desenvolve o projeto inovador Penso

Indústria), a PSP (com o projeto Escola segura), a Câmara Municipal, a Junta de freguesia, a CERCI, a Biblioteca municipal, a Academia de música, entre outras.

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As equipas de autoavaliação, quando existem integram docentes dos diferentes níveis e ciclos de educação e ensino não estando explícito o envolvimento dos educadores de infância e dos professores do 1º ciclo nos processos de autorregulação e melhoria

Práticas de autoavaliação consolidadas mas onde falta a elaboração de um plano de ação imediata que estabeleça metas claras e avaliáveis

Autoavaliação incipiente com uma equipa constituída unicamente por docentes da escola sede

Vontade de contar com assessorias externas ao agrupamento nomeadamente a um amigo crítico.

Reconhece-se a vontade das lideranças intermédias, dos docentes, pais e outros membros da comunidade educativa em assegurar a Sustentabilidade do progresso do agrupamento.

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