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CAPÍTULO IV - O FIDUCIÁRIO

1.8. RESPONSABILIDADE DO FIDUCIÁRIO

No que concerne à responsabilidade do fiduciário, para além do que já foi dito quanto ao disposto no art. 241º, n.º 2, do CIRE, que determina que o fiduciário tem que manter em separado do seu património pessoal todas as quantias provenientes de rendimentos cedidos pelo devedor, respondendo com todos os seus haveres pelos fundos que indevidamente deixe de afetar às finalidades indicadas no n.º 1, do mesmo preceito, assim como pelos prejuízos provocados por essa falta de distribuição também se deve aplicar o estatuído no art. 59º, do CIRE, com as adaptações necessárias. Esta disposição normativa, apesar de prevista para o administrador de insolvência, aplica-se por força do disposto no n.º 2, do art. 240º, do CIRE.

321 Cfr. MARTINS, Luís M., Recuperação de Pessoas Singulares, op. cit., pp. 142-143.

322 Segundo o Acórdão do Tribunal da Relação de Évora de 26 de fevereiro de 2015, com o n.º de processo 873/12.4TBVNO-F.E1, (Relator: Alexandra Moura Santos), disponível em www.dgsi.pt: “Existe “justa causa” de destituição do administrador da insolvência que reiteradamente não satisfaz as notificações do tribunal para prestação de informações sobre o exercício das suas funções, o que, constituindo violação grave dos deveres do administrador, tornam objetivamente insustentável a sua manutenção no cargo”.

323 Cfr. MARTINS, Alexandre de Soveral, op. cit., pp. 608-609.

Contudo, haverá que ter em consideração os deveres que cabem ao fiduciário e, é por essa razão que não parece possível aplicar o n.º 2, e n.º 3, do art. 59º, do CIRE. Efetivamente, o art. 59º, n.º 2, do CIRE, refere-se à responsabilidade por danos causados a credores da massa insolvente refere-se esta for insuficiente para satisfazer os direitos dos credores na sua totalidade e que tais danos tenham resultado de ato do administrador. Ora, o fiduciário vai atuar durante o período da cessão, sendo que este se inicia após o encerramento do processo de insolvência325326.

325 Cfr. MARTINS, Alexandre de Soveral, op. cit., p. 609.

326 No mesmo sentido vai FERNANDES, Luís A. Carvalho/ LABAREDA, João – Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas: Anotado, op. cit., p. 909.

CONCLUSÕES

O presente trabalho sobre o regime da exoneração do passivo restante na insolvência de pessoas singulares incide principalmente sobre o debate de algumas questões práticas que são de elevado relevo e que têm surgido com maior assiduidade atento o aumento do número de processos em que se recorre á aplicação deste instituto.

Atualmente o CIRE enquadra o regime da insolvência de pessoas coletivas e de pessoas singulares em capítulos distintos, no entanto, entendemos que estes regimes deveriam ser clarificados em algumas matérias. Para além disso, o legislador deveria tipificar alguns pormenores que atualmente não têm previsão legal.

Atendendo à crise económica que se faz sentir nas economias europeias verifica-se um aumento crescente da declaração de insolvência de pessoas singulares e dos pedidos de exoneração do passivo restante. A exoneração do passivo restante confere ao devedor, pessoa singular, dotado de boa-fé, a possibilidade de se libertar de algumas das suas dívidas que não tenham sido integralmente pagas no processo de insolvência ou nos cinco anos posteriores ao encerramento deste, permitindo a sua reabilitação económica. O instituto da exoneração do passivo restante implica obrigatoriamente a prolação de dois despachos, por um lado, o despacho inicial que determina a obrigação de cessão do rendimento disponível pelo período de cinco anos após o encerramento do processo e, por outro lado, o despacho de exoneração que determina a concessão definitiva da exoneração, decorrido o prazo de cinco anos e desde que se encontrem cumpridas as obrigações constantes do despacho inicial.

Ainda que lei refira que no requerimento de exoneração do passivo restante deva constar a declaração de que o devedor preenche os requisitos legais exigidos, entendemos que nos casos em que o devedor não faz constar expressamente que preenche os requisitos e as condições que a exoneração pressupõe não existe lugar a indeferimento liminar devendo, o devedor, nessa situação, ser convidado a aperfeiçoar o pedido.´

No âmbito do pedido de exoneração do passivo restante entendemos que não recai sobre o devedor o ónus de apresentar a prova. Pelo contrário, compete ao credor e ao administrador de insolvência carrear para o processo os factos e as respetivas provas que demonstrem a verificação das condições de rejeição previstas no art. 238º, do CIRE e determinem o indeferimento liminar.

Relativamente ao requisito da extemporaneidade do pedido de exoneração do passivo restante, entendemos que este requisito não pode ser utilizado isoladamente, uma vez que o Juiz deve ouvir os credores e o administrador de insolvência e verificar se existem outros motivos para indeferir o pedido.

No que concerne ao conceito de prejuízo para os credores previsto no art. 238º, alínea d), do CIRE, quanto à possibilidade de indeferimento liminar do pedido de exoneração, concluímos que a apresentação tardia do insolvente não constitui, por si só, presunção de prejuízo para os credores pelo facto de se terem acumulado juros de mora. A lei exige assim uma relação causal entre o comportamento do devedor e o respetivo prejuízo para os credores.

O período de cessão trata-se de um verdadeiro “calvário”, na medida em que segundo a lei, este apenas deverá iniciar-se após a liquidação dos bens, o que pode levar vários anos. Pois, apenas nos casos em que não

existirem bens para liquidar é que o período de cessão se inicia de imediato. Esta discrepância levanta, em nossa opinião, reservas no que toca ao princípio da igualdade de tratamento dos devedores. É prejudicado o devedor (vendo o período de cessão iniciar-se mais tarde) que apresenta património no processo de insolvência para pagamento aos credores em detrimento do devedor que, não tendo quaisquer bens para satisfação dos créditos existentes, vê o período de cessão iniciar-se muito mais cedo.

Fazer coincidir o início do período de cessão com o encerramento do processo, entendemos que tenha sido uma fragilidade do instituto no sistema legal nacional, uma vez que são diversas as desvantagens que daí decorrem.

Entendemos que talvez se justificasse que o legislador determinasse outro momento para o início da contagem do prazo de cinco anos do período de cessão por razões de igualdade e justiça.

Outra questão se discute nos Tribunais é saber se as pessoas singulares que se apresentem à insolvência e pedirem a exoneração do passivo restante se estão ou não legalmente dispensadas do pagamento da taxa de justiça (à semelhança do que sucede para as pessoas coletivas). Quanto a esta matéria entendemos que, não existindo previsão legal expressa sobre a sua isenção, as pessoas singulares que se apresentem à insolvência e formulem um pedido de exoneração do passivo restante não estão dispensadas do pagamento da taxa de justiça relativa ao impulso processual para a ação de insolvência nem para o incidente da exoneração do passivo restante, salvo se beneficiar de apoio judiciário na modalidade de dispensa de pagamento da taxa de justiça. No entanto, julgamos que seria de prever, também, para as pessoas singulares a isenção do pagamento da taxa de justiça devida pela apresentação à insolvência.

Quanto à natureza da cessão do rendimento disponível entendemos que existe uma efetiva cessão de bens ou créditos futuros determinada por uma decisão judicial.

No que respeita ao conceito de sustento minimamente digno do devedor e do seu agregado familiar entendemos que o mínimo garantido deve ser apurado em função das necessidades que em concreto o insolvente e o seu agregado familiar apresentarem, de acordo com a prova que conseguirem produzir. Temos que ter sempre presente a dignidade humana da pessoa declarada insolvente, no entanto, o devedor não deve manter o mesmo nível de vida anterior, devendo sacrificar-se numa medida razoável perante os factos apresentados ao Juiz e com intuito de pagar os seus credores.

De forma a não afetar negativamente a imagem e a situação laboral do devedor entendemos que os rendimentos devem ser entregues ao devedor que posteriormente os entrega ao fiduciário, não existindo qualquer previsão legal que impeça este entendimento.

A cessação antecipada do incidente do procedimento de exoneração do passivo restante pode ocorrer por duas razoes, por um lado, quando se verifiquem motivos justificativos de recusa da exoneração e, por outro lado, quando se verifique a realização antecipada do seu fim, ou seja, a satisfação integral dos créditos sobre a insolvência.

Assim sendo, se o procedimento não cessar antecipadamente no termo dos cinco anos do período da cessão de rendimentos, o Juiz dispõe de dez dias para proferir um despacho que pode ser de exoneração do passivo restante, ou não.

No caso de ser concedida a exoneração do passivo restante entendemos que se extinguem todos os créditos sobre a insolvência, que subsistam à data em que é proferido o despacho de exoneração, sem exceção de todos os créditos que não tenham sido reclamados ou verificados.

Para terminar, concluímos que a decisão de exoneração do passivo restante não é definitiva e, por essa razão, pode ser revogada se após a concessão da exoneração se verificar alguma das situações de indeferimento liminar.

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LISTA DE JURISPRUDÊNCIA

Os Acórdãos que se seguem encontram-se disponíveis em www.dgsi.pt.

Supremo Tribunal de Justiça

- Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça de 15 de março de 2007, processo n.º 07B436 (Relator: Oliveira Rocha).

- Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça de 21 de outubro de 2010, processo n.º 3850/09.9TBVLG-D.P1.S1, (Relator: Oliveira Vasconcelos).

- Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça de 21 de janeiro de 2011, processo n.º 7295/08.0TBBRG.G1.S1 (Relator: Fernandes do Vale).

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- Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça de 3 de novembro de 2011, processo n.º 85/10.1TBVCD-F.P1.S1, (Relator: Maria dos Prazeres Pizarro Beleza).

- Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça 24 de janeiro de 2012, processo n.º 152/10.1TBBRG-E.G1.S1, (Relator: Fonseca Ramos).

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- Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça de 19 de junho de 2012, processo n.º 1239/11.9TBBRG-E.G1.S1, (Relator: Hélder Roque).

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- Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça de 14 de fevereiro de 2013, processo n.º 3327/10.0TBSTS-D.P1.S1, (Relator: Hélder Roque).

- Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça de 21 de março de 2013, processo n.º 1728/11.5TJLSB-B.L1.S1, (Relator: Martins de Sousa).

- Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça de 21 de janeiro de 2014, processo n.º 497/13.9TBSTR-E.E1.S1, (Relator: Paulo Sá).

- Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça de 27 de março de 2014, processo n.º 331/13.0T2STC.E1.S1 (Relator: Orlando Afonso).

- Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça de 17 de junho de 2014, processo n.º 985/12.4T2AVR.C1.S1 (Relator: Fernandes do Vale).

Tribunal da Relação de Coimbra

- Acórdão do Tribunal da Relação de Coimbra de 24 de outubro de 2006, processo n.º 1017/03.9TBGRD-F.C1 (Relator: Freitas Neto).

- Acórdão do Tribunal da Relação de Coimbra de 6 de março de 2007, processo n.º 1017/03.9TBGRD-G.C1 (Relator: Isaías Pádua).

- Acórdão do Tribunal da Relação de Coimbra de 26 de maio de 2009, processo n.º 1526/09.6TBLRA.C1, (Relator: Artur Dias).

- Acórdão do Tribunal da Relação de Coimbra de 13 de outubro de 2009, processo n.º 1485/09.5TBACB.C1, (Relator: Emídio Costa).

- Acórdão do Tribunal da Relação de Coimbra de 2 de janeiro de 2010, processo n.º 331/09.4 TABAND-F.C1, (Relator: Gonçalves Ferreira).

- Acórdão do Tribunal da Relação de Coimbra de 2 de novembro de 2010 processo n.º 570/10.5TBMGR-B.C1 (Arlindo Oliveira).

- Acórdão do Tribunal da Relação de Coimbra de 27 de setembro de 2011, processo n.º 575/10.6TBSRT-E.C1 (Relator: Teles Pereira).

- Acórdão do Tribunal da Relação de Coimbra de 31 de janeiro de 2012, processo n.º 1255/11.0TBVNO-A.C1, (Relator: Carlos Marinho).

- Acórdão do Tribunal da Relação de Coimbra de 29 de fevereiro de 2012, processo n.º 170/11.2TMGR-C.C1 (Relator: Carlos Gil).

- Acórdão do Tribunal da Relação de Coimbra de 12 de junho de 2012, com o n.º de processo 1034/11.5T2AVR-C.C1, (Relator: Artur Dias).

- Acórdão do Tribunal da Relação de Coimbra de 12 de março de 2013, processo n.º1254/12.5TBLRA-F.C1 (Relator: Sílvia Pires).

- Acórdão do Tribunal da Relação de Coimbra de 28 de outubro de 2014, processo n.º 2544/12.2TBVIS.C1, (Relator: Moreira do Carmo).

- Acórdão do Tribunal da Relação de Coimbra de 24 de fevereiro de 2015, processo n.º3261/14.4TBLRA-C.C1 (Relator: Isabel Silva).

- Acórdão do Tribunal da Relação de Coimbra de 6 de julho de 2016, processo n.º3347/15.8T8ACB-D.C1 (Relator: Falcão de Magalhães).

- Acórdão do Tribunal da Relação de Coimbra de 7 de março de 2017, processo n.º 2891/16.4T8VIS.C1 (Relator: Jorge Manuel Loureiro).

Tribunal da Relação de ÉVORA

- Acórdão do Tribunal da Relação de Évora de 14 de junho de 2012, processo n.º 1074/11.4TBCTX-B.E1, (Relator: Pinto Ferreira).

- Acórdão do Tribunal da Relação de Évora de 20 de junho de 2013, processo n.º 5422/10.6TBSTB-H.E1 (Relator: Mata Ribeiro).

- Acórdão do Tribunal da Relação de Évora de 26 de fevereiro de 2015, com o n.º de processo 873/12.4TBVNO-F.E1, (Relator: Alexandra Moura Santos).

Tribunal da Relação de Guimarães

- Acórdão do Tribunal da Relação de Guimarães de 25 de março de 2010, processo n.º 4767/09.2TBBRG.G1, (Relator: Conceição Bucho).

- Acórdão do Tribunal da Relação de Guimarães de 5 de junho de 2010, processo n.º 319/09.5TBVVD-D.G1 (Relator: ROSA TCHING).

- Acórdão do Tribunal da Relação de Guimarães de 12 de julho de 2010, processo n.º 7750/08.1TBMTS-F.G1, (Relator: Maria Luísa Ramos).

- Acórdão do Tribunal da Relação de Guimarães de novembro de 2010, processo n.º4046/09.5TBBRG-F.G1 (Relator: Helena Melo).

- Acórdão do Tribunal da Relação de Guimarães de 15 de março de 2011, processo n.º 362/10.1TBMNC-B.G1 (Relatora: Maria da Conceição Saavedra).

- Acórdão do Tribunal da Relação de Guimarães de 16 junho de 2011, processo n.º 2297/10.9 TBFLG.G1 (Relator: Conceição Bucho).

- Acórdão do Tribunal da Relação de Guimarães de 17 de maio de 2012, processo n.º 1617/11.3TBFLG.G1, (Relator: Manso Raínho).

- Acórdão do Tribunal da Relação de Guimarães de 18 de junho de 2013, com o n.º de processo 1292/12.8TBFAF-C.G1, (Relator: António Figueiredo de Almeida).

- Acórdão do Tribunal da Relação de Guimarães de 3 de abril de 2014, processo n.º 1084/13.7TBFAF-H.G1 (Relator: António Sobrinho).

- Acórdão do Tribunal da Relação de Guimarães de 24 de abril de 2014, processo n.º 159/13.7TBPTB-F.G1 (Relator: Isabel Rocha).

- Acórdão do Tribunal da Relação de Guimarães de 16 de outubro de 2014, processo n.º 273/14.1TTCBR-A.C1, (Relator: Jorge Loureiro).

- Acórdão do Tribunal da Relação de Guimarães de 7 de maio de 2015, processo n.º 498/14.0TBGMR-G.G1, (Relator: António Santos).

- Acórdão do Tribunal da Relação de Guimarães de 20 de outubro de 2015, processo n.º 264/14.2TBVVD-E.G1 (Relator: Francisca Mendes).

- Acórdão do Tribunal da Relação de Guimarães de 12 de novembro de 2015, processo n.º 622/14.2TBGMR-G.G1 (Relator: Francisco Cunha Xavier).

- Acórdão do Tribunal da Relação de Guimarães de 21 de janeiro de 2016, processo n.º 334/14.7TBBGC-C.G1 (Relator: Helena Melo).

- Acórdão do Tribunal da Relação de Guimarães de 20 de abril de 2017, processo n.º 1379/14.2TJVNF.G1 (Relator: Isabel Silva)

Tribunal da Relação de Lisboa

- Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa de 2 de julho de 2009, processo n.º 4432/08.8TBFUN-E.L1-2, (Relator: Maria José Mouro).

- Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa de 24 de novembro de 2009, processo n.º 44/09.7TBPNI-C.L1-1 (Relator: Maria José Simões).

- Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa de 28 de janeiro de 2010, processo n.º 1013/08.0TJLSB-D.L1-8 (Relator: António Valente).

- Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa de 29 de julho de 2010, processo n.º 682/09.8TBLNH-D.L1-7 (Relator: Roque Nogueira).

- Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa de 16 de novembro de 2010, processo n.º 1030/10.0TJLSB-C.L1-7 (Relator: Maria João Areias).

- Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa de 22 de setembro de 2011, processo n.º 2975/11.5TBCSC.L1-2, (Relator: Maria José Mouro).

- Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa de 6 de outubro de 2011, processo n.º465/10.2TBLNH-D.L1-6 (Relator: Olindo Geraldes).

- Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa de 17 de novembro de 2011, processo n.º 921/11.5TJLSB-E.L1-8, (Relator: Maria Isoleta Costa).

- Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa de 15 de dezembro de 2011, processo n.º 23553/10.0T2SNT-B.L1-6, (Relator: Jerónimo Freitas).

- Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa de 22 de novembro de 2012, processo n.º 1303/12.7TCLRS.L1-8, (Relator: Isoleta Almeida Costa).

- Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa 20 de março de 2013, processo n.º 6209/12.7TCLRS-B.L1-8, (Relator: Teresa Prazeres Pais).

- Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa de 4 de junho de 2013, com o n. º de processo 4836/10.6TCLRS.L1-7, (Relator: Orlando Nascimento).

- Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa de 20 de junho de 2013, processo n.º 1948/12.5TBTVD.L1-2 (Relator: Ondina Carmo Alves).

- Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa de 12 de dezembro de 2013, com o n.º de processo