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desenvolvimento profissional docente?

8.

A Eu acredito que seja principalmente a nossa formação como profissional, né? Tanto como profissional e pessoal, eu acredito, porque quando a gente compartilha com o nosso parceiro, nosso cúmplice na educação, algum assunto, alguma dificuldade, então isso tá agregando tanto o conhecimento pessoal, né; O crescimento pessoal quanto o profissional. Facilitando cada vez mais um melhor desempenho das nossas ações como professores e professoras.

B Bem... pra falar um pouco sobre a importância do trabalho colaborativo pra formação, pro meu desenvolvimento profissional, tem uns aspectos que eu acho que valeria a pena levantar, levar em consideração, né?

O primeiro aspecto é que quando eu parto do pressuposto que pra construção do conhecimento, ele só é possível quando você estabelece relações com o mundo, com as pessoas, né; é um processo interacionista, então, eu só consigo imaginar que todo, né; eu só consigo conceber que todo o desenvolvimento profissional depende de um trabalho colaborativo, de um trabalho que seja feito em parceria; trabalhos que sejam feitos a partir de trocas, do compartilhar, então pra mim isso é um aspecto. Um outro aspecto, quando eu penso no trabalho colaborativo contribuindo pro meu desenvolvimento profissional, é que eu começo a constatar que... como o trabalho educacional, ele é extremamente complexo, né? Os problemas que nós enfrentamos no contexto escolar são muito complexos, na sala de aula, enfim, no nosso dia a dia... a solução pra esses problemas pressupõe o trabalho coletivo. Não dá pra imaginar uma instituição, pensando aqui, no caso, a educação, é... buscando aí alternativas pros problemas que vêm enfrentado, né? Dentro de uma perspectiva de melhoria, sem que o trabalho ali, né? Não seja um trabalho coletivo, né? Então, o trabalho colaborativo é um trabalho de parceria... que pressupõe que você trabalha com alguém, né? Então, não deixa de ser assim, um pouco desse trabalho coletivo, né? Então, quando eu vejo isso, e vejo que esse é o melhor caminho pra você superar muitos dos obstáculos que você vem enfrentando... é, e quando você consegue avançar nas soluções de alguns obstáculos, na melhoria lá do que você vem realizando em sala de aula, aí você começa a perceber que você tá realmente aprendendo, né? E aprender significa, você se desenvolver profissionalmente, então, é... isso é um dos aspectos também que... trabalhar colaborativamente é um caminho mais adequado pra você no enfrentamento de problemas, né? E de contextos difíceis como o contexto educacional, um contexto muito complexo. Estou pensando até no conceito de Morin, de complexidade. Um outro aspecto também é que quando você trabalha colaborativamente você tem mais condições pra resolver problemas, para produzir conhecimento, então, você começa a perceber que, nossa, é... o trabalho em sala de aula, ou a produção de textos, de artigos, o meu envolvimento em projetos, você tem mais condições de participar, né? De fazer, de produzir, né? E isso é algo que o trabalho colaborativo acaba possibilitando. Isso é bom pro seu desenvolvimento pessoal, profissional, mas quando você tem também aí a

instituição, você acaba fazendo também com que a instituição também melhore. Então, o meu desenvolvimento pessoal, ele acaba contribuindo para o desenvolvimento institucional. É óbvio que as vezes as contribuições são muito poucas, ou as contribuições elas não são bem vindas, ou as contribuições elas não são esperadas, ou a instituição até não valoriza tais contribuições, né? Mas quando a instituição mesmo não propiciando condições pra que esse trabalho colaborativo ocorra, mas quando a instituição começa a perceber vantagens a partir dele, algumas incentivam, outras até ignoram, né? Então resumidamente... primeiro que pra aprender eu preciso do outro... a construção do conhecimento é dentro de uma perspectiva interacionista. Segundo, os problemas são muito complexos, então, pressupõe o trabalho coletivo, né? Dentro da escola, e o trabalho colaborativo tá dentro aí do trabalho coletivo, né? Terceiro, mesmo que a instituição, num primeiro momento, não valorize, com o passar do tempo ela vai percebendo que esse trabalho contribui e ela mesmo vai incentivando... acho que é isso.

C Então... a gente é da área, né, trabalha com educação... uma das questões bastante importantes, é poder dar uma resposta, ou ter um contraponto à essa ação que é bastante solitária dos professores, dos professores na educação... e com o professor universitário não é diferente. A gente fala tanto isso na formação dos professores, da necessidade de ter espaços de discussão, de ter espaços de troca, de ter espaços troca de angústias muitas vezes, também, né? E isso não é diferente no ensino superior de forma alguma. O que eu acho é que no ensino superior é mais descuidado. Hã... o trabalho/espaço pra troca e troca colaborativa; ele tá muito mais vinculado ao perfil pessoal e as suas necessidades do que institucionalmente. Eu insisto muito na graduação... hã... quando a gente discute hoje do papel do coordenador, né? Da importância de o coordenador ser o espelho no sentido de ser um instrumento de reflexo, que você pudesse se ver.... então, na escola básica a gente tem essa figura mais forte, e essa prática mais forte, porque aí é alguém que se semanalmente, quinzenalmente, você encontra e ele sabe que ele tem esse papel. Se ele não sabe, ou não executa, o professor acaba criando uma situação e essa troca acontece, ela é sistemática; alguém que você possa se ver, que você possa falar, possa ao falar, se ouvir e refletir e avaliar. A gente não tem, né? Então isso fica mesmo nas relações pessoais, aí depende do teu círculo de amigos, porque institucionalmente é mais restrito.

D Eu considero que o trabalho colaborativo ele é essencial; especialmente se a gente for pensar dentro da área da educação. É uma área que tá o tempo inteiro em transformação, que você tem a própria percepção da educação como uma tecnologia, e não como algo que tá posto, que tá dado e, portanto não se altera. Quando você pensa no processo educacional como algo em rotação, no meu entendimento, não existe como você pensar sem ser de forma colaborativa. Colaborativa no sentido de que cada profissional com o qual você trabalha, isso tanto pensando na experiência que eu tive na educação básica, quanto no ensino superior. Cada profissional vem de uma área, de uma formação, vem de uma percepção

diferente, e isso te nutre, te alimenta, te forma também quanto formação continuada.

Então... eu lembro muito no início da carreira docente, na educação básica, que eu sempre trabalhei muito próxima de duas professoras; professoras diferentes em escolas diferentes, mas que a gente experimentava muito, por conta de nós três termos saído recentemente do ensino superior, e aquela coisa assim... ah, eu fazia isso daqui... e na faculdade vamos ver se dá certo com esses alunos. Olha, no ano passado eu fiz com meus alunos e deu certo, vamos ver se dá, se não dá...então, sempre nessa troca, da sala de aula como um laboratório, mesmo. E aí se você tem esse trabalho colaborativo, você troca; não é aquela coisa assim, eu fico quieta no meu canto, na minha sala de aula; vejo se dá certo, se não dá certo, mas eu não consigo ter essa perspectiva de conversar com o outro, de pensar de outra forma, né... às vezes até aquela coisa assim, eu fiz desse jeito... nossa, mas porque você não fez do outro? Nossa, porque eu não fiz do outro, né?

Então, o trabalho colaborativo dentro da educação, eu considero que é mais do que essencial. É você ter esse espaço de troca. Tanto o espaço de troca que seja institucional, que você pense esse espaço como algo necessário dentro da carreira docente, dentro da profissão docente. Mas também o espaço colaborativo ele tá posto no... todas as nossas relações. Então, é... quando você tá lá conversando, nos cafezinhos da vida e tudo mais, você tá muitas vezes construindo. Na hora que você troca... ah, você assistiu tal filme? Não, assiste, é interessante... é isso tudo a gente leva depois pra sala de aula. Então existe esse espaço de você fazer, digamos assim, de uma forma mais livre, mas que é importante também pra ser pensado enquanto uma profissão... pensado de forma coletiva, não como cada professor dentro da sua sala de aula, totalmente separado.

E Eu acho fundamental, eu acho indispensável. Uma coisa que eu percebo é que existe uma proposta em toda cena educacional, em toda cena ligada àquilo que a gente entende por escola, mesmo no terceiro grau ou na pós- graduação, existe uma intenção que formaliza essa ideia das trocas, das parcerias, da colaboração. Isso acontece muito nas cenas das reuniões que são entendidas como reuniões pedagógicas, e tudo mais, ou até momentos pra que temáticas possam ser discutidas, e mesmo nas situações de capacitação... mas situações em que os professores conjuntamente se colocam diante de um tema pra reflexão, pra serem informados, pra posterior reflexão, mas acho que nesses espaços, apesar de serem excelentes, eles não se comparam a essas trocas que eu vou chamar de informais, né? Que é exatamente a busca do professor por um outro, por um colega, por um parceiro da área, tentando... é... completar aquilo que ele tem como domínio do conhecimento, tentando ter uma reflexão, uma opinião e até um palpite sobre as estratégias, sobre as práticas docentes que ele pretende realizar, também em reflexão, em comentário, acerca das situações de sala de aula, situações, ocorrências, mesmo, relacionamentos com alunos, com o aluno individualmente, com os grupos. É muito interessante, isso acontece na sala dos professores,

mas isso acontece, em situações, assim, totalmente na oportunidade, nada programado, seja assim, em pequenos grupos de parceiros, de colegas, seja numa fala que ocupa a sala dos professores inteira, e de vez em quando isso acontece, quer dizer, alguém traz uma questão e todo mundo que está ali participa... hã... informalmente... mas eu acho extremamente importante... seja fora do espaço escolar, por telefone, por e-mail, em reuniões sociais, almoços, jantares, cafezinhos, e acho isso muito importante.

Acho que a informalidade, ela desarma as pessoas, e ali, desarmadas, as pessoas, muitas vezes são mais criativas, elas acessam mais os próprios saberes, os espaços formais, muitas vezes cerceiam isso. As pessoas se aquietam, e aí colaboram menos, contribuem menos, porque se sentem em uma situação profissional formal. Quando isso não está em cena, há uma tendência à grande colaboração.

F Bem, eu considero super importante... é... considerando que o saber é múltiplo... é... não é fraccionado... então, quanto maior olhares tiver, mas rico fica o trabalho, e a experiência de cada um também é muito interessante; amplia muito qualquer coisa que se possa fazer, quando é feito por várias mãos.

G Nossa, eu acho fundamental... fundamental o trabalho colaborativo. Nós enquanto classe de professores, não estamos preparados pra esse trabalho colaborativo. Eu acho que ele é bastante difícil ainda, em função da nossa carga horária, o tempo que a gente... falta tempo pra gente tá trocando com os pares... então, uma reunião... o tempo toda a gente tá em sala de aula, né? Então há um dificultador aí da própria organização da instituição pra esse trabalho colaborativo. Mas eu acho que ele é fundamental. Trocar com os pares só vai trazer crescimento, tanto para os professores e o próprio aluno vai se beneficiar.

H Acredito ser fundamental. Desde a elaboração de planos de ensino até a avaliação de resultados, acredito que quando o trabalho do docente tem parcerias e colaborações, passa a sensação de maior confiança para todos os envolvidos e maior segurança para o professor. Além de ser enriquecedor o processo, evita a sensação de “solidão” tão comum aos professores, muitas vezes. Eu reconheço essa colaboração, essa importância, na soma, naquilo que a gente troca de experiências, nas observações diferentes, divergentes, nos consensos, em tudo que pode se contar; além disso, no estímulo mesmo, né? Pra poder ter um ânimo a mais de trabalhar junto. Também quando a gente tá dialogando com o outro, acredito que a gente afirme pra gente mesmo, né? A gente se conscientiza mais, a gente se apropria mais nesse exercício de conversa, de diálogo, de trocas. Além mesmo da troca de experiências, partindo até de formações diferentes, de pontos de vista diferentes.

I Bom, eu entendo que seja fundamental a questão do trabalho colaborativo. Primeiro porque se for pegar na literatura atual, toda parte de possibilidades, de mudanças, de discussões, do próprio processo reflexivo,

sugere-se que os professores trabalham em forma de colaboração. Então, se pensar, por exemplo, no aspecto da reflexão, é essencial que haja essa colaboração. Porque pra que eu reflita sobre a minha prática eu preciso ter como parâmetro a minha própria prática, mas ter como parâmetro a prática dos meus colegas também, as referências dos meus colegas. Então, eu posso ter por meio do trabalho colaborativo diferentes referências que vão possibilitar um olhar mais apurado, mais refinado pra minha reflexão. Em relação à identidade que pode ser outro aspecto desse desenvolvimento profissional, a identidade que se constrói, ela é constantemente construída e reconstruída da docência, é importante também a colaboração, né? Porque a sua construção identitária ela se faz pelo modo como você se vê e pelo modo também como os outros te veem. E a colaboração, é um terceiro ponto que pra destacar, que vejo que seja bem importante, é o fato de você poder fortalecer, fortalecer posições, ganhar apoios, a ideia de um trabalho em equipe. Então, se você tem muitas vezes a vontade de produzir algum tipo de mudança na escola, realizar algo que seja diferente; tem uma frase do Peréz Goméz que é bonita, que ele diz: “vamos juntos batalhar pra mudar a realidade que nos incomoda”; então, aquilo que de fato você não concorda ou tem algum incômodo, quando você trabalha nessa forma colaborativa ela é sempre muito mais rica e produtiva.

Categorias – palavras/expressões mais utilizadas

construção do conhecimento III; melhora o desempenho; solução dos problemas que enfrentamos no contexto da escola; melhora o trabalho em sala de aula IIII; produção do conhecimento; oportunidade de ampliar olhares e percepções diferentes III; desenvolvimento pessoal I e institucional I; refletir coletivamente III; formação profissional/continuada II; aprender com o outro; espaço de troca II; discussão de angústias; evita o isolamento I; aumento da criatividade; acesso aos próprios saberes I; sensação de confiança e segurança e apoio.

Prof. 2. Para você, as parcerias informais estão presentes na cultura universitária? Como?

A Eu acho que dessa maneira, né? Nesses encontros informais mesmo. Antigamente a gente tinha, vamos dizer assim...tem uns três ou quatro anos isso; a gente tinha mais encontros provocativos mesmo; a gente combinava: vamos sair pra comer uma pizza? E aí saía aquele grupo de professores; gente, final de semana está tendo um show não sei aonde, teatro... tinha muito isso. Não sei se a demanda de tantas atividades, de tanta coisa pra fazer, a gente se isolou mais nessas coisas assim, intencionais de fazer programas, entendeu? No todo...

Intervi: E nesses momentos mais descontraídos fora da Universidade. Tinha troca profissional também?

Tinha, ainda assim... de vez em quando surge uma conversa ou outra pra falar de alunos, mas eu acho que é mais intenso na faculdade, no ambiente de trabalho, ou quando você se depara com alguma dificuldade enquanto você está elaborando a aula ou já deu a aula, coisa assim... de ir no grupo

e pedir ajuda, pedir informações, entendeu? E também acontece muito assim, como eu falei, naturalmente, né? Uma colega, de repente, tá estudando algum assunto ou conteúdo, encontra um artigo legal, encontra um vídeo diferente, que não está no plano de ensino, então ela dá a dica, né? Assisti nas férias tal filme, é legal, tem no Netflix e aí dá essas dicas e isso vai ajudando a gente.

Intervi: Mas projetos colaborativos dentro da Universidade não tem? Por exemplo, duas professoras trabalhando juntas ou uma assistindo a aula da outra, não?

Não, que eu conheça... há muito isso pra ajuntamento pra trabalho acadêmico, né? Eu junto com outra colega pra gente escrever um capítulo pra um livro, pra um evento, né? Apresentação de alguma coisa, de um material... aí a gente se agrega conforme as afinidades mesmo, né? Agora mesmo, três colegas foram pra Portugal, foram pra um evento lá, então estão sempre juntas, fazendo capítulo de livro, essas coisas, entendeu? Tem muito disso conforme a afinidade.

Intervi: É um programa formal, mas que elas desenvolvem de forma informal?

É, exatamente...

B Assim... a partir da minha experiência eu sinto que não é algo ainda muito valorizado. Então as ações são mais individuais, é, o professor muitas vezes não tem um tempo designado até pra esse trabalho partilhado, compartilhado, enfim... mesmo que essas ações, esse trabalho colaborativo, construído a partir de parcerias informais, ele fica em alguns momentos restrito a algumas situações, quando você tem aí a oportunidade de sentar com seu colega , às vezes você tem mais tempo, menos tempo, depende inclusive da jornada de cada professor, mas eu ainda sinto, infelizmente, que na universidade, trabalho coletivo, trabalho colaborativo partilhado ainda é algo que precisa avançar muito.

C Então...o interessante é que na universidade a gente atua em outros espaços, então, você acaba conhecendo as pessoas por outros espaços, por outras atuações; o congresso tal, a formação na prefeitura tal; então... essas outras ações acaba por propiciar círculos, acaba por propiciar outros espaços de discussão, que na universidade você acaba encontrando essas pessoas, então, ou eles são seus amigos pessoais ou por conta de outros trabalhos você acaba encontrando, trocando, e tendo esse espaço de construção mesmo. Eu pessoalmente, por acaso, meu grupo de amigos de graduação, de menina, se tornaram todos professores universitários, são todos da área, quase todos, um ou outro, e que não é, é psicólogo; são da área de humanas e são professores universitários hoje; então...é um grande privilégio ter meus amigos pessoais, então a gente troca muito; das instituições, e das disciplinas, e... então, isso é bastante pessoal, institucionalmente, até o encontro na sala de professor, que é um espaço interessante tá, não sei, tá mais dificultado, não sei, por conta de... e encontros institucionais, sistemáticos também tem hoje um outro perfil, vivi uma outra história no “Y”, de encontros e de formação. Agora, não sei se

porque tá mais amplo, porque envolve a universidade toda... é gostoso, a gente encontra os professores... a gente discute... é interessante porque ao mesmo tempo que ele tá mais amplo, envolve mais pessoas, tem os convidados, e convidados ilustres, outros não tão ilustres, mas bem renomados... hã... tem a temática, sistemática são mais abrangentes, mas a gente acaba discutindo menos o micro, acaba discutindo menos, por exemplo, com os encontros da Pedagogia, eles estão mais restritos, por incrível que pareça; com a semana pedagógica, que é pedagógica, que é pra universidade toda, que é interessante, mas as reuniões entre o grupo de professores ficou mais restrita. Antigamente a gente muito tempo, atrás tinha uma prática mais sistemática, não sei se eu estou te respondendo...

D Essa informal, na verdade, eu acho que ela não é uma questão de nível de ensino. Ela tá muito ligada às crenças, as concepções do profissional. Assim... eu já trabalhei em outros grupos, em que você até vai tomar lanche junto, almoça junto, e tudo mais, mas você não tem essa... não sei se seria essa palavra, esse hábito de troca, de comentar... muitas vezes, isso principalmente em relação à educação básica. A gente via muito professores falando de alunos, mas não falando de prática pedagógica. Então era aquela coisa assim, o fulaninho fez isso, o fulano hã... você passa o dia inteiro falando de aluno, mas dificilmente você fala realmente o que você faz dentro da sala de aula, você se propõe a trocar, enfim... uma aula que você planejou, uma proposta, um projeto que você tá desenvolvendo com seus alunos.

Então, nesse espaço de informalidade, ele está muito mais ligado quanto à forma que você se percebe como profissional, em alguns espaços, eu sentia muito especialmente logo que eu comecei a carreira docente, de