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Operações de crédito

O quadro abaixo apresenta a composição de nosso resultado com operações de crédito nos exercícios indicados:

Exercícios encerrados em 31 de dezembro de

% do % do

2015 total 2016 total Variação (%)

Empréstimos 2.319,2 78,5 2.310,3 79,7 (0,4)

Títulos descontados 148,4 5,0 210,1 7,2 41,6

Financiamentos 349,5 11,8 216,7 7,5 (38,0)

Recuperação de créditos

baixados como prejuízo 139,1 4,7 161,0 5,6 15,7

Total de receitas com operações de crédito 2.956,2 100,0 2.898,1 100,0 (2,0)

O total de receitas com operações de crédito se manteve praticamente estável durante o exercício de 2016 em comparação com o exercício de 2015. A administração optou por manter um perfil conservador da carteira de crédito durante o exercício de 2016, realizando operações com cautela e maior exigência de garantias.

Operações de arrendamento mercantil

Em novembro de 2015 o Banco Daycoval concluiu a compra do Banco CIT Brasil (atualmente Daycoval Leasing). Desta forma, o resultado das operações de arrendamento mercantil apresentado em 2015, refere-se ao período de 1º de novembro a 31 de dezembro de 2015. Para o exercício de 2016, o resultado refere-se à totalidade do exercício e, desta forma, justifica a grande variação apresentada entre os exercícios.

Operações com títulos e valores mobiliários

O resultado das operações com títulos e valores mobiliários apresentou aumento de 7,8%%, passando de R$644,6 milhões em 2015 para R$695,1 milhões em 2016, composto substancialmente por títulos públicos federais indexados à variação da Selic. A taxa Selic apresentou redução de redução 50 p.p. durante o exercício de 2016, passando de 14,15% em 2015 para 13,65% em 2016. Esta variação da SELIC impacta diretamente os títulos públicos federais que representam 90,5% da carteira de títulos e valores mobiliários do Banco.

Derivativos

O resultado com operações de derivativos apresentou redução de 152,2%, passando de R$1.366,8 milhões em 2015 para R$713,2 milhões em 2016, principalmente devido: (i) resultado líquidos negativo com operações de mercado futuro negociadas em bolsa, passando de ganhos de R$210,2 milhões em 2015 para perdas de R$38,2 milhões em 2016. Parte substancial do resultado de operações com mercado futuro, está relacionado aos contratos de DIs futuros realizados para proteção (hedge econômico) da carteira de crédito consignado que, em 2016 resultaram em perdas líquidas de R$24,7 milhões e ganhos líquido de R$74,1 milhões em 2015; e (ii) redução no resultado líquido de operações de swap passando de ganhos de R$1.158,0 milhões em 2015 para perdas de R$691.6 milhões em 2016. Os derivativos contratados pelo Daycoval têm como objetivo a proteção de seu patrimônio líquido contra oscilações de câmbio, que impactam diretamente as captações realizadas por meio de emissões de títulos (BONDs) e empréstimos junto a instituições financeiras sediadas no exterior.

Câmbio

O resultado com operações de câmbio apresentou variação negativa de 81,3%, passando de R$371,5 milhões em 2015 para R$69,3 milhões em 2016.

Despesas da intermediação financeira

As despesas da intermediação financeira reduziram 39,2% – de R$4.304,6 milhões em 2015 para R$2.617,7 milhões em 2016. O quadro abaixo apresenta a composição das despesas da intermediação financeira nos exercícios indicados:

Exercícios encerrados em 31 de dezembro de

2015 % das receitas de intermediação financeira 2016 % das receitas de intermediação financeira Variação (%) Operações de captação no mercado aberto 2.761,1 51,3 1.638,4 50,6 (40,7) Operações de empréstimos e repasses 820,4 15,2 105,1 3,2 (87,2) Arrendamento mercantil 31,9 0,6 191,0 5,9 498,7 Operações de venda e transferência de ativos financeiros 37,2 0,7 60,7 1,9 63,2

Provisão para créditos de

liquidação duvidosa 654,0 12,1 622,5 19,2 (4,8)

Total das despesas de

intermediação financeira 4.304,6 79,9 2.617,7 80,9 (39,2)

Operações de captação no mercado aberto

O quadro abaixo apresenta a composição das despesas com operações de captação nos exercícios indicados:

Exercícios encerrados em 31 de dezembro de

% do % do

2015 total 2016 total Variação (%)

Depósitos interfinanceiros 47,5 1,7 55,0 3,4 15,8

Depósitos a prazo 450,7 16,3 513,0 31,3 13,8

Despesas de operações compromissadas 132,3 4,8 193,9 11,8 46,6

Despesas de aceites cambiais (1) 1.474,8 53,4 165,9 10,1 (88,8) Despesas de letras financeiras, de crédito

imobiliário e do agronegócio 648,4 23,5 702,5 42,9 8,3

Despesas de contribuições ao fundo garantidor

de crédito (FGC) 7,4 0,3 8,1 0,5 9,5

Total das despesas de operações de captação

no mercado aberto 2.761,1 100,0 1.638,4 100,0 (40,7)

__________________ Nota:

(2) Em 2016, as despesas da emissão de títulos e valores mobiliários no exterior não incluem receita da variação da taxa de câmbio aplicável a essas operações, que são registradas como outras receitas operacionais.

As despesas com operações de captação no mercado aberto apresentaram redução de 40,7% – de R$2.761,1 milhões em 2015 para R$1.638,4 milhões em 2016, principalmente devido aos seguintes fatores: (i) aumento de R$728,9 milhões no saldo de CDBs durante o exercício de 2016 e de R$962 milhões em Letras Financeiras, de Crédito Imobiliários e do Agronegócio. Estas emissões são substancialmente indexadas a um percentual da variação do CDI que acompanha a variação da taxa Selic; e (ii) valorização de 16,5% do Real (R$) frente ao dólar norte-americano durante o exercício de 2016, o que resultou em ganhos de variação cambial no montante de R$288,9 milhões sobre as emissões de títulos no exterior e que foram reconhecidos na rubrica de “Outras receitas operacionais”. Outro fator de destaque é o vencimento de uma emissão de US$300 milhões em 28 de janeiro de 2016.

Operações de empréstimos e repasses

As despesas de empréstimos e repasses reduziram em 87,2%, passando de R$820,4 milhões em 2015 para R$105,1 milhões em 2016, principalmente devido à valorização cambial do Real (R$) frente ao dólar norte-americano em 16,5% durante o exercício de 2016, passando de R$/US$3,9048 em 2015 para R$/US$3,2591 em 2016.

10.2 - Resultado operacional e financeiro

Provisão para créditos de liquidação duvidosa

As despesas com a constituição da provisão para créditos de liquidação duvidosa apresentaram redução de 4,8% quando comparada com o exercício de 2015, o que demonstra a manutenção dos níveis de provisão para créditos de liquidação duvidosa em níveis elevados em função da preocupação da Administração com a deterioração do cenário econômico no país.

Resultado bruto da intermediação financeira

Como resultado das variações acima expostas, o resultado bruto da intermediação financeira apresentou redução de 42,8%, passando de R$1.079,6 milhões em 2015 para R$617,3 milhões em 2016.

Outras receitas (despesas) operacionais

As outras receitas (despesas) operacionais passaram de despesas da ordem de R$477,4 milhões em 2015 para receitas de R$21,9 milhões em 2016. O quadro a seguir apresenta a composição das outras receitas (despesas) operacionais nos exercícios indicados:

Outras receitas (despesas) operacionais

Exercícios encerrados em 31 de dezembro de

2015 % das receitas de intermediação financeira 2016 % das receitas de intermediação financeira Variação (%)

Receitas de prestação de serviços 109,7 2,0 101,7 3,1 (7,3)

Resultado financeiro de operações com seguros, previdência e

capitalização 1,0 0,0 4,3 0,1 330,0

Despesas de pessoal (267,7) (5,0) (286,6) (8,9) 7,1

Outras despesas administrativas (471,0) (8,7) (464,0) (14,3) (1,5)

Despesas tributárias (111,9) (2,1) (115,0) (3,6) 2,8

Outras receitas operacionais 470,2 8,7 1.091,3 33,7 132,1

Outras despesas operacionais (207,7) (3,9) (309,8) (9,6) 49,2

Total de outras receitas

(despesas) operacionais (477,4) (8,9) 21,9 0,7 (104,6)

Receita de serviços

A receita de serviços prestados reduziu 7,3%, passando de R$109,7 milhões em 2015 para R$101,7 milhões em 2016, devido à pequena variação no volume de originações de operações durante exercício de 2016 comparado com o exercício de 2015.

Despesas com pessoal

As despesas com pessoal aumentaram 7,1%, de R$267,7 milhões em 2015 para R$286,6 milhões em 2016, refletindo o aumento de 8,5% no valor da remuneração salarial devido ao acordo coletivo anual com o sindicato representante dos bancários.

Outras despesas administrativas

As outras despesas administrativas apresentaram pequena redução de 1,5% – de R$471,0 milhões em 2015 para R$464,0 milhões em 2016, o que reflete o esforço da Administração em reduzir suas despesas sem perder a qualidade e agilidade de seus serviços.

Outras receitas operacionais

As outras receitas operacionais apresentaram aumento de 132,1% – passando de R$470,2 milhões em 2015 para R$1.091,3 milhões em 2016. Este aumento é devido ao reconhecimento de ganhos de variação cambial sobre operações passivas em 2016 no montante de R$673,2 milhões o que reflete à apreciação de 16,5% do Real (R$) frente ao dólar norte-americano passando de R$/US$3,9048 em 2015 para R$/US$3,2591 em 2016, sendo parcialmente compensado pela redução de R$79,1 milhões na receita de Títulos e créditos a receber – sem direito de regresso, passando de R$307,6 milhões em 2015 para R$228,5 milhões em 2016.

Outras despesas operacionais

As outras despesas operacionais apresentaram aumento de 49,2% – passando de R$207,7 milhões em 2015 para R$309,8 milhões em 2016. Este aumento é devido a: (i) aumento da despesa de atualização monetária de tributos, passando de R$100,5 milhões em 2015 para R$120,1 milhões em 2016; e (ii) aumento de R$25,4 milhões nas despesas de provisão para riscos cíveis, passando de R$26,8 milhões em 2015 para R$52,2 milhões em 2016.

Lucro das operações

Como resultado do acima exposto, nosso resultado operacional apresentou aumento de 6,1% – de R$602,2 milhões em 2015 para R$639,2 milhões em 2016.

Lucro líquido

Como resultado do acima exposto, nosso lucro líquido apresentou redução de 5,8% – de R$432,0 milhões em 2015 para R$406,9 milhões em 2016.

A seguir, são tecidos comentários sobre os principais componentes e fatores que impactaram o resultado operacional do Daycoval, de forma comparativa, para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e de 2014: Demonstração do Resultado

Exercícios encerrados em 31 de dezembro de

2014 % do total 2015 % do total Variação (%)

Receitas da intermediação financeira 3.064,0 100,0 5.384,2 100,0 75,7 Despesas da intermediação financeira (2.352,1) (76,8) (4.304,6) (79,9) 83,0 Resultado bruto da intermediação financeira 711,9 23,2 1.079,6 20,1 51,7 Outras receitas (despesas) operacionais (241,2) (7,9) (477,4) (8,9) 97,9

Resultado operacional 470,7 15,4 602,2 11,2 27,9

Resultado não operacional (14,6) (0,5) (0,4) - (97,3)

Resultado antes do imposto de renda

e da contribuição social 456,1 14,9 601,8 11,2 31,9

Imposto de renda e contribuição social (208,1) (6,8) (279,2) (5,2) 34,2

Impostos diferidos 74,9 2,4 157,3 2,9 110,0

Participação nos lucros (44,8) (1,5) (47,9) (0,9) 6,9

Lucro líquido 278,1 9,1 432,0 8,0 55,3

Receitas da intermediação financeira

As receitas da intermediação financeira apresentaram aumento 75,7% de R$3.064,0 milhões em 2014 para R$5.382,2 milhões em 2015. O quadro abaixo apresenta a composição das receitas da intermediação financeira nos exercícios indicados.

10.2 - Resultado operacional e financeiro

Receitas da intermediação financeira

Exercícios encerrados em 31 de dezembro de

2014 % do total 2015 % do total Variação (%) Operações de crédito 2.266,1 73,9 2.956,2 54,8 30,5

Operações de arrendamento mercantil - - 45,1 0,8 n.a.

Operações com títulos e valores mobiliários 413,6 13,5 644,6 12,0 55,9 Resultado com instrumentos financeiros derivativos 191,6 6,3 1.366,8 25,4 613,4

Resultado de operações de câmbio 192,7 6,3 371,5 6,9 92,8

Total de receitas da intermediação financeira 3.064,0 100,0 5.384,2 100,0 75,7

Operações de crédito

O quadro abaixo apresenta a composição de nosso resultado com operações de crédito nos exercícios indicados:

Exercícios encerrados em 31 de dezembro de

2014 % do total 2015 % do total Variação (%) Empréstimos 1.735,5 76,6 2.319,2 78,5 33,6 Títulos descontados 113,9 5,0 148,4 5,0 30,3 Financiamentos 330,6 14,6 349,5 11,8 5,7 Recuperação de créditos

baixados como prejuízo 86,1 3,8 139,1 4,7 61,6

Total de receitas com operações de crédito 2.266,1 100,0 2.956,2 100,0 30,5

O total de receitas com operações de crédito apresentou variação positiva de 30,5%, passando de R$2.266,1 milhões em 2014 para R$2.956,2 milhões em 2015. Essa variação se dá da seguinte forma: (i) aumento de 18,4% no saldo médio das operações de crédito destinadas a empresas, passando de R$4.781,0 em 2014 para R$5.660,9 em 2015; e (ii) aumento de 20,3% nos saldos médios das operações de crédito destinadas ao varejo, principalmente em relação às operações de crédito consignado que, durante o exercício de 2015, apresentou variação de 22,7% em seu saldo médio, passando de R$4.053,8 milhões em 2014 para R$4.975,2 milhões em 2015.

Operações com títulos e valores mobiliários

O resultado das operações com títulos e valores mobiliários apresentou aumento de 55,9%, passando de R$413,6 milhões em 2014 para R$644,6 milhões em 2015, principalmente devido ao aumento na taxa de juros SELIC em 2,5 p.p., passando de 11,75% a.a. em 2014 para 14,25% a.a. em 2015. Esta variação da SELIC impacta diretamente os títulos públicos federais que representam 72% da carteira de títulos e valores mobiliários do Banco.

A forte desvalorização cambial do Real frente ao dólar norte-americano, que durante o exercício de 2015 foi de 47%, passando de R$/US$2,6562 em 2014 para R$/US$3,9048, também contribuiu para este aumento pois o Banco possui títulos de bancos e empresas brasileiras emitidos no exterior.

Derivativos

O resultado com operações de derivativos apresentou aumento de 613,4%, passando de R$191,6 milhões em 2014 para R$1.366,8 milhões em 2015, principalmente devido: (i) aumento dos ganhos líquidos com operações de mercado futuro negociadas em bolsa, passando de perdas R$12,6 milhões em 2014 para ganhos de R$210,2 milhões em 2015; e (ii) aumento dos ganhos líquidos com operações de swap passando de R$175,4 milhões em 2014 para R$1.158,0 milhões em 2015. Os derivativos contratados pelo Daycoval têm como objetivo a proteção de seu patrimônio líquido contra oscilações de câmbio, que impactam diretamente as captações realizadas por meio de emissões de títulos no exterior que, em 31 de dezembro de 2015, possui montante total captado em aberto de US$805 milhões e empréstimos junto a instituições financeiras estrangeiras no total captado de US$357,8 milhões e de €$43 milhões.

Câmbio

O resultado com operações de câmbio apresentou variação positiva de 92,8%, passando de R$192,7 milhões em 2014 para R$371,5 milhões em 2015, devido à desvalorização do Real frente ao dólar norte-americano durante 2015. Despesas da intermediação financeira

As despesas da intermediação financeira aumentaram 83,0% – de R$2.352,1 milhões em 2014 para R$4.304,6 milhões em 2015. O quadro abaixo apresenta a composição das despesas da intermediação financeira nos exercícios indicados:

Exercícios encerrados em 31 de dezembro de

2014 % das receitas de intermediação financeira 2015 % das receitas de intermediação financeira Variação (%) Operações de captação no mercado aberto 1.610,7 52,6 2.761,1 51,3 71,4 Operações de empréstimos e repasses 280,9 9,2 820,4 15,2 192,1

Arrendamento mercantil - - 31,9 0,6 n.a.

Operações de venda e transferência de ativos

financeiros 3,8 0,1 37,2 0,7 878,9

Provisão para créditos

de liquidação duvidosa 456,7 14,9 654,0 12,1 43,2

Total das despesas de

intermediação financeira 2.352,1 76,8 4.304,6 79,9 83,0

Operações de captação no mercado aberto

O quadro abaixo apresenta a composição das despesas com operações de captação nos exercícios indicados:

Exercícios encerrados em 31 de dezembro de

2014 % do total 2015 % do total Variação (%) Depósitos interfinanceiros 29,1 1,8 47,5 1,7 63,2 Depósitos a prazo 350,6 21,8 450,7 16,3 28,6

Despesas de operações compromissadas 106,9 6,6 132,3 4,8 23,8

Despesas de aceites cambiais (1) 709,9 44,1 1.474,8 53,4 107,7 Despesas de letras financeiras,

de crédito imobiliário e do agronegócio 407,9 25,3 648,4 23,5 59,0 Despesas de contribuições ao

fundo garantidor de crédito (FGC) 6,3 0,4 7,4 0,3 17,5

Total das despesas de operações

de captação no mercado aberto 1.610,7 100,0 2.761,1 100,0 71,4

__________________ Nota:

(3) Em 2014, as despesas da emissão de títulos e valores mobiliários no exterior não incluem receita da variação da taxa de câmbio aplicável a essas operações, que são registradas como outras receitas operacionais.

As despesas com operações de captação no mercado aberto apresentaram aumento de 71,4% – de R$1.610,7 milhões em 2014 para R$2.761,1 milhões em 2015, principalmente devido aos seguintes fatores: (i) aumento na taxa de juros SELIC em 2,5 p.p. durante 2015, o que impactou as emissões de CDBs e Letras Financeiras indexadas ao CDI; (ii) aumento no volume de emissões de letras financeiras, de crédito imobiliário e do agronegócio; (iii) forte desvalorização cambial do Real (R$) frente ao dólar norte-americano, que durante o exercício de 2015 foi de 47%, passando de R$/US$2,6562 em 2014 para R$/US$3,9048.

10.2 - Resultado operacional e financeiro

Operações de empréstimos e repasses

As despesas de empréstimos e repasses aumentaram em 192,1%, passando de R$280,9 milhões em 2014 para R$820,4 milhões em 2015, principalmente devido a forte desvalorização cambial do Real (R$) frente ao dólar norte-americano, que durante o exercício de 2015 foi de 47%, passando de R$/US$2,6562 em 2014 para R$/US$3,9048.

Provisão para créditos de liquidação duvidosa

As despesas com a constituição da provisão para créditos de liquidação duvidosa apresentaram aumento de 43,2% quando comparada com o exercício de 2014, o que demonstra a piora do cenário econômico no Brasil.

Resultado bruto da intermediação financeira

Como resultado das variações acima expostas, o resultado bruto da intermediação financeira apresentou aumento de 51,7%, passando de R$711,9 milhões em 2014 para R$1.079, milhões em 2014.

Outras receitas (despesas) operacionais

As outras receitas (despesas) operacionais passaram de despesas da ordem de R$241,2 milhões em 2014 para despesas de R$477,4 milhões em 2015. O quadro a seguir apresenta a composição das outras receitas (despesas) operacionais nos exercícios indicados:

Outras receitas (despesas) operacionais

Exercícios encerrados em 31 de dezembro de

2014 % das receitas de intermediação financeira 2015 % das receitas de intermediação financeira Variação (%)

Receitas de prestação de serviços 103,4 3,4 109,7 2,0 6,1

Resultado financeiro de operações com seguros,

previdência e capitalização 2,9 0,1 1,0 - (65,5)

Despesas de pessoal (218,5) (7,1) (267,7) (5,0) 22,5

Outras despesas administrativas (445,2) (14,5) (471,0) (8,7) 5,8

Despesas tributárias (93,9) (3,1) (111,9) (2,1) 19,2

Outras receitas operacionais 590,1 19,3 470,2 8,7 (20,3)

Outras despesas operacionais (180,0) (5,9) (207,7) (3,9) 15,4

Total de outras

despesas operacionais (241,2) (7,9) (477,4) (8,9) 97,9

Receita de serviços

A receita de serviços prestados aumentou 6,1%, passando de R$103,4 milhões em 2014 para R$109,7 milhões em 2015, em linha com o aumento da carteira de crédito e devido ao volume de originações de operações durante exercício de 2015 comparado com o exercício de 2014.

Despesas com pessoal

As despesas com pessoal aumentaram 22,5%, de R$218,5 milhões em 2014 para R$267,7 milhões em 2015, refletindo o aumento de 10,0% no valor da remuneração salarial devido ao acordo coletivo anual com o sindicato representante dos bancários.

Outras despesas administrativas

As outras despesas administrativas apresentaram aumento de 5,8% – de R$445,2 milhões em 2014 para R$471,0 milhões em 2015, principalmente devido ao aumento nas despesas com sistemas de processamento de dados o que está alinhado á expectativa de investimento para manter a qualidade e performance do Banco.

Outras receitas operacionais

As outras receitas operacionais apresentaram redução de 20,3% – passando de R$590,1 milhões em 2014 para R$470,2 milhões em 2015. Essa redução é devida ao menor reconhecimento de ganhos de variação cambial que, em 2015, limitaram-se à equivalência de investimento no exterior (Daycoval Cayman Branch) no montante de R$32,7 milhões ante R$233,5 milhões em 2014, que incluía ganhos com variação cambial sobre operações passivas. Essa redução foi parcialmente compensada pelo aumento de R$45,4 milhões nas receitas sobre compras de direitos creditórios sem o direito de regresso durante o exercício de 2015, passando de R$257,6 milhões em 2014 para R$327,0 milhões em 2015.

Outras despesas operacionais

As outras despesas operacionais apresentaram aumento de 15,4% – passando de R$180,0 milhões em 2014 para R$207,7 milhões em 2015. Este aumento é devido, substancialmente, a aumento da despesa de atualização monetária de tributos, passando de R$77,1 milhões em 2014 para R$100,5 milhões em 2015.

Lucro das operações

Como resultado do acima exposto, nosso resultado operacional apresentou aumento de 27,9% – de R$470,7 milhões em 2014 para R$602,2 milhões em 2015.

Lucro líquido

Como resultado do acima exposto, nosso lucro líquido apresentou aumento de 55,3% – de R$278,1 milhões em 2014 para R$432,0 milhões em 2015.

A seguir, são tecidos comentários sobre os principais componentes e fatores que impactaram o resultado operacional do Daycoval, de forma comparativa, para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e de 2013: Demonstração do Resultado

Exercícios encerrados em 31 de dezembro de

2013 % do total 2014 % do total Variação (%)

Receitas da intermediação financeira 2.344,6 100,0 3.064,0 100,0 30,7 Despesas da intermediação financeira (1.561,6) (66,6) (2.352,1) (76,8) 50,6 Resultado bruto da intermediação financeira 783,0 33,4 711,9 23,2 (9,1) Outras receitas (despesas) operacionais (420,6) (17,9) (241,2) (7,9) (42,7)

Resultado operacional 362,4 15,5 470,7 15,4 29,9

Resultado não operacional (4,4) (0,2) (14,6) (0,5) 231,8

Resultado antes do imposto de renda

e da contribuição social 358,0 15,3 456,1 14,9 27,4

Imposto de renda e contribuição social (211,8) (9,0) (208,1) (6,8) (1,7)

Impostos diferidos 126,0 5,4 74,9 2,4 (40,6)

Participação nos lucros (38,4) (1,6) (44,8) (1,5) 16,7

Lucro líquido 233,8 10,1 278,1 9,1 18,9

Receitas da intermediação financeira

As receitas da intermediação financeira apresentaram aumento de 30,7% de R$2.344,6 milhões em 2013 para R$3.064,0 milhões em 2014. O quadro abaixo apresenta a composição das receitas da intermediação financeira nos exercícios indicados.

10.2 - Resultado operacional e financeiro

Receitas da intermediação financeira

Exercícios encerrados em 31 de dezembro de

2013 % do total 2014 % do total Variação (%) Operações de crédito 1.743,0 74,4 2.266,1 73,9 30,0

Operações com títulos e valores mobiliários 319,9 13,6 413,6 13,5 29,3 Resultado com instrumentos financeiros derivativos 126,4 5,4 191,6 6,3 51,6

Resultado de operações de câmbio 155,3 6,6 192,7 6,3 24,1

Total de receitas da intermediação financeira 2.344,6 100,0 3.064,0 100,0 30,7

Operações de crédito

O quadro abaixo apresenta a composição de nosso resultado com operações de crédito nos exercícios indicados:

Exercícios encerrados em 31 de dezembro de

2013 % do total 2014 % do total Variação (%) Empréstimos 1.320,8 75,8 1.735,5 76,6 31,4 Títulos descontados 84,1 4,8 113,9 5,0 35,4 Financiamentos 286,6 16,4 330,6 14,6 15,4 Recuperação de créditos

baixados como prejuízo 51,5 3,0 86,1 3,8 67,2

Total de receitas com operações de crédito 1.743,0 100,0 2.266,1 100,0 30,0

O total de receitas com operações de crédito apresentou variação positiva de 30,0%, passando de R$1.743,0 milhões em 2013 para R$2.266,1 milhões em 2014. Essa variação se dá da seguinte forma: (i) aumento de 11,7% no saldo médio das operações de crédito destinadas a empresas, passando de R$4.281,2 em 2013 para R$4.781,0 em 2014; e (ii) aumento de 35,6% nos saldos médios das operações de crédito destinadas ao varejo, principalmente em relação às operações de crédito consignado que, durante o exercício de 2014, apresentou variação de 44,2% em seu saldo médio, passando de R$2.811,8 milhões em 2013 para R$4.053,8 milhões em 2014.

Operações com títulos e valores mobiliários

O resultado das operações com títulos e valores mobiliários apresentou aumento de 29,3%, passando de R$319,9 milhões em 2013 para R$413,6 milhões em 2014, principalmente devido ao aumento da carteira de títulos e valores mobiliários no montante de R$390,0 milhões. Esta variação está substancialmente composta pelo aumento de R$375,6 milhões durante 2014 na posição de títulos públicos federais, classificada como “disponível para venda”, passando de R$881,0 milhões em 2013 para R$1.256,6 milhões em 2014. A carteira de títulos e valores mobiliários, é substancialmente composta por títulos públicos federais, representando 76,8% do total da carteira. Estes títulos são, em sua maioria, atrelados à variação da taxa de juros Selic que, durante 2014, apresentou variação de 1,75 p.p., passando de 10,00% a.a. em 2013 para 11,75% a.a. em 2014.

Derivativos

O resultado com operações de derivativos apresentou redução de 51,6%, passando de R$126,4 milhões em 2013 para