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A partir dos dados compilados, fez-se uma análise individual dos questionários e posteriormente compararam-se as respostas para a elaboração de um diagnóstico que está demonstrado através da Tabela 4.

Tabela 4 - Resultado Percentual Questões

Resultados

Sim (%) Não (%) Mudança de perspectiva futura 94 6

Vínculo empregatício 86 14

Mesma área de atuação 92 8

Renda salarial ajuda a família 98 2

Mudança positiva da vida 96 4

Feliz com o Programa 100 -

Fonte: Dados da pesquisa, 2013.

Como se pode perceber, na pergunta: ‘Você acredita que o Programa Casa das Juventudes de Rio Formoso mudou sua perspectiva de vida?’ Obtivemos com 94% Sim e 6% Não. Na contemporaneidade existe uma preocupação em praticar medidas direcionadas para o melhoramento da qualidade de vida dos jovens. Segundo Souza (2011, p. 4) essa inquietação apresenta como intuito praticar intervenções, enfatizando a questão da violência, que ao lado da falta de emprego, passam a ser avaliadas como os problemas, ou as vulnerabilidades sociais máximas destas ocasiões, ocorrem particularmente no momento que se tem como referência jovem. Assim sendo, essas como também outras ideias decorrem pelas discussões na elaboração, prática e avaliação das contemporâneas políticas públicas nacionais de juventude.

A fundamentação da Casa das Juventudes tem como parâmetro a Política Pública direcionada a Juventude, a qual busca atingir os jovens, em suas diversas expressões culturais e sociais. Identificando-se o jovem como individuo de direitos e ator estratégicos de desenvolvimento, com grande potencial para o desenvolvimento das grandes mudanças sociais.

Os jovens também encontram na Casa das Juventudes um espaço adequado as suas atividades de tempo livre, podendo contar com um telecentro com acesso gratuito a internet, espaço multimídia, salas de Reuniões, além de ser a sede dos espaços institucionais de juventude municipal (Conselho de Juventude e órgão Institucional de Juventude, Secretarias, diretorias etc).

Tratando sobre a pergunta ‘se os jovens estão empregados’, obtive-se com 86% Sim e 14% Não. Para Veloso et al. (2011) o salário constitui a base do contrato de trabalho formalizado entre a empresa e todos os seus colaboradores. A esse salário se agregam os serviços sociais e benefícios que a empresa proporciona ao seu pessoal. O salário e mais esses benefícios constituem a remuneração. No Brasil os benefícios constituem-se de parte significativa do salário, adquiri-los em separado seria mais custoso ao colaborador.

Tratando-se da área de atuação de empregos dos jovens do Programa Casa das Juventudes de Rio Formoso, obtivemos com 92% atuando na mesma área e 8% em outras áreas. Segundo Veloso (2011) enfoca que as áreas de atuação dentro das funções almejada têm o poder de atrair e manter as pessoas dentro dos requisitos evidenciados nos perfis funcionais; também, recompensar os serviços prestados como um meio de reconhecer o desempenho e motivando o desempenho futuro pelo reconhecimento das contribuições individuais e perspectiva de crescimento nas faixas salariais, assegurar a igualdade interna e externa.

Na observação sobre a ‘renda salarial na ajuda a família’, obtivemos com 98% Sim e 2% Não. Santos (2007, p.11) retratam o jovem na perspectiva de agente transformador da sociedade, portanto, a questão não vem a ser como transformar os jovens, porém como os jovens podem colaborar para transformar a sociedade. Para tanto, tais jovens já se encontram atuando nos campos político e social, no qual seu papel necessita ser reconhecido de maneira que os demude numa alavanca determinante para combater a miséria e o atraso da região.

Na visão de Freitas (2011) a ação comunitária vem a ser percebida, como uma atividade socioeducativo que incide numa intervenção definida em determinada comunidade, por meio de atividades programadas junto a pessoas e instituições locais, com o intuito de despertar e desenvolver sua consciência para as dificuldades

da comunidade, e predispô-las para ação que aponte o encaminhamento de soluções dos problemas, da comunidade como um todo.

Marques (2006, p.87) crê que a ação comunitária vem a ser uma forma de colaboração que apresenta como objetivo a superação de empecilhos que evitam o desenvolvimento do homem no momento que ser coletivo.

Pode se afirmar que, a ação comunitária vem a ser uma forma de promover transformações frente aos problemas localizados. Em resumo, procura-se com essa abordagem esclarecer que, a ação comunitária encontra-se agregada à participação. Entretanto o que vai determinar se a ação comunitária vai ser empregada como verdadeiramente uma ferramenta de participação eficaz são as finalidades, a intencionalidade e a forma como ela é dirigida (ANDRADE, 2010).

Tratando-se da pergunta ‘se os jovens estão felizes, dentro do Programa Casa das Juventudes de Rio Formoso’, obtivemos com unanimidade 100% Sim. De acordo com Sant’Anna (2005) é possível perceber o quanto é importante o profissional trabalhar motivado, pois suas atitudes serão de incentivo, mesmo que sejam influenciadas por pressões e demandas de sua família. A motivação não é um simples traço de personalidade que independa do contexto em que o indivíduo e a organização estejam inseridos, e tampouco a resposta imediata a uma boa maneira de dirigir os subordinados, ou de uma estrutura organizacional adequada.

É uma resultante complexa das dificuldades econômicas, tecnológicas, organizacionais e culturais num sentido bem amplo, e de suas interações com as necessidades, valores e aspirações das pessoas. Além do mais, a motivação não é um estado estável, mas um processo, sempre colocado em questão. E isto não é somente porque as condições do ambiente de trabalho mudam, mas igualmente porque o próprio produto da motivação, ou seja, os resultados do esforço, o trabalho realizado e tudo o que ele traz, compõem sempre uma situação nova.

Gráfico 1 - Planos de futuro profissional

Fonte: Dados da pesquisa, 2013.

Tratando-se da pergunta ‘quais são seus planos de futuro profissional’, obtivemos que 32% deles avaliam ‘melhor perspectiva de vida’; 30% ‘fazer carreira promissora’; 28% tornar-se melhores profissionais’ e 10% ‘progredir na mesma área de atuação’. De acordo com Robbins (2008), a motivação é a tensão persistente que leva o indivíduo a alguma forma de comportamento, visando à satisfação de uma ou mais necessidades. O organismo humano permanece em estado de equilíbrio psicológico, até que um estímulo o rompa e crie uma necessidade. Essa necessidade provoca um estado de tensão em substituição ao estado de equilíbrio anterior. A tensão conduz a um comportamento ou ação para chegar a alguma forma de satisfação da necessidade, se a necessidade é satisfeita, o organismo retorna ao seu estado de equilíbrio inicial, até que outro estímulo se sobrevenha.

Uma verdadeira motivação só é efetivamente alcançada, quando os colaboradores conseguem realizar suas necessidades e seus objetivos, dentro e através da própria empresa. Desta forma, a motivação só e possível em ambientes em que confiança e a lealdade estejam no centro das relações da empresa, onde prevaleça a ética e o respeito mútuo entre as pessoas. A motivação plena só é atingível na medida em que não existam receios de qualquer natureza na organização.