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Com o intuito de analisar a relevância da Contabilidade para a Gestão das MPEs solicitou-se aos formandos do curso de Administração que res-pondessem como potenciais gestores. Sendo assim, obteve-se uma amostra de 92 alunos representada 62% pelo sexo feminino e o restante masculino. A faixa etária predominante é de jovens entre 20 e 24 anos (53%), seguidos

dos que tem entre 25 a 29 anos (23%).

Gráfico 1: Faixa etária dos respondentes

20-24 anos 25-29 anos 30-34 anos 35-39 anos 40-49 anos

53% 23% 12% 7% 5% 53% 23% 12% 7% 5% 20-24 anos 25-29 anos 30-34 anos 35-39 anos 40-49 anos

67 Os formandos respondentes já atuam em empresas de diversos

ra-mos, por exemplo, 43% em empresas de serviços, seguidos de 35% que trabalham em indústrias. A maioria desenvolve funções de auxiliar (63%) e as funções de gerente e diretor/proprietário, 10% dos respon-dentes já atuam nessas funções, com o mesmo percentual em ambas (5%), os 27% restantes têm cargos de análise e supervisão.

Em relação ao tempo em que estão trabalhando na empresa, o Gráfico 2 mostra que mais da metade (51%) está há menos de dois anos, e a minoria (7%) está há mais de 10 anos nas empresas. Entretan-to, pelo Gráfico 3 verifica-se que está ocorrendo mudança de função com o decorrer do tempo, pois (61%) estão na atual função por um período de até dois anos.

Gráfico 3: Tempo na função em que trabalhaAté 1 ano 1 a 2 anos 2 a 5 anos 5 a 10 anos Mais de 10 anos

22% 29% 30% 12% 7% 22% 29% 30% 12% 7% Até 1 ano 1 a 2 anos 2 a 5 anos 5 a 10 anos Mais de 10 anos

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Até 1 ano 1 a 2 anos 2 a 5 anos 5 a 10 anos Mais de 10 anos

30% 31% 26% 6% 7% 30% 31% 26% 6% 7% Até 1 ano 1 a 2 anos 2 a 5 anos 5 a 10 anos Mais de 10 anos

Analisando a visão desses formandos de Administração sobre a impor-tância da Contabilidade na condução de uma organização, a maior parte de-les (51%) afirma que terceirizaria a Contabilidade, enquanto 49% fariam a Contabilidade internamente, na própria empresa. Sendo que a pessoa respon-sável pelas informações contábeis, na grande maioria (64%), seria o contador, e 20% tencionam serem eles mesmos os responsáveis por estas informações.

A principal razão para a utilização dos serviços da Contabilidade, de acordo com a opinião dos questionados, seria: para receber relatórios con-tábeis da condição da empresa, 38%; para ter embasamento para a tomada de decisão, 29%; para utilizar em pagamento de guias de impostos, 18%; e para aplicar em caso de dúvidas quanto à Legislação específica, 8%.

Percebe-se que alguns respondentes ainda encaram a Contabilidade como “mal” necessário, na confecção de guias de impostos ou suporte à legislação.

Crepaldi (2004) declara que as informações contábeis embasarão a tomada de decisões e darão agilidade às ações. Padoveze e Benedicto (2007) corroboram esta assertiva ao dizer que o objetivo da análise econômico-financeira de uma instituição é fornecer um olhar panorâmico sobre períodos contábeis anterio-res para que a tomada de decisões seja feita com convicção e transparência.

69 A maioria dos pesquisados (58%) afirmou que sua maior preocupação no

gerenciamento de uma empresa seria o planejamento das atividades, seguida por 25% que têm como maior preocupação o controle das atividades, enquanto 17% assumem ser a resolução de problemas sua maior preocupação. Segundo Padove-ze e Benedicto (2007), a Contabilidade é importante não só para fundamentar as resoluções, como também, e não menos importante, para o planejamento estraté-gico e o controle econômico-financeiro da organização. Como se vê, a percepção dos entrevistados está em harmonia com a assertiva desses autores.

O Gráfico 4 indica as áreas que os respondentes dedicariam maior atenção: 50% indicam a Área Financeira; 48% Planejamento e 40% a Área Pessoal. Outras áreas apontadas são: 32% Marketing; 27% Custos e 21% a Área de Vendas. Essa ordem de prioridade para área financeira indica uma

noção de importância significativa atribuída à Contabilidade.

Gráfico 11: Áreas privilegiadas na empresa

Pessoal 40% Marketing 32% Financeira 50% Planejamento 48% Concorrência 8% Tributária 10% Custos 27% Formação de preços 3% Vendas 21% Pós-vendas 10% Demanda 8% Outra 1% 40% 32% 50% 48% 8% 10% 27% 3% 21% 10% 8% 1% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% 50%

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Grande parte do total de respondentes da pesquisa (84%) têm planos de utilizar software próprio para o gerenciamento contábil como ferramenta para o controle financeiro da empresa, seguidos de 15% de formandos que preten-dem utilizar a planilha do Excel para o mesmo fim e apenas 1% fará uso de um caderno ou outro instrumento.

Percebe-se que, para 84% dos potenciais gestores, está claro que a utilização de software para o gerenciamento contábil é o ideal para a ob-tenção de relatórios conclusivos que orientarão a tomada de decisões. O pequeno grupo de (15%) dos participantes julga satisfatória a utilização de planilhas do Excel no controle e tomada de decisão.

As constatações desse trabalho mostram também que, ao enfrentarem dificuldades em assuntos contábeis, 54% buscariam alguma consultoria ex-terna; 26% buscariam aperfeiçoamento no assunto por meio de cursos espe-cíficos; 18% buscariam a assessoria do SEBRAE; e, 2% aconselhariam-se com algum amigo, que segundo a sua visão, poderia assessorá-lo. Dessa forma fica claro que esses gestores, em sua maioria absoluta (98%), não correriam nenhum risco sem aconselhamento profissional e de boa procedência.

Ainda foi verificado que, como gestores de empresas, 59% utiliza-riam a informação contábil para avaliar os impactos financeiros no ge-renciamento dos negócios; 21% utilizariam essas mesmas informações para simples acompanhamento, esperando assim com uma análise su-perficial perceber algum desvio de rota nos empreendimentos; 18% usa-riam esses dados como um termômetro aritmético apenas para auferir os resultados, buscando observar apenas acréscimo ou decréscimo nos seus investimentos. Apenas 2% improvisariam a avaliação dos resulta-dos, expondo-se totalmente ao insucesso.

Breda (2011) afirma que as MPEs não têm obrigação na prestação de contas, contudo, percebe-se um viés positivo no comportamento destes futuros

71 gestores, pois boa parte deles, em seus propósitos, confirma a necessidade

destas ferramentas para gerir seus negócios.

Além de quesitos em que os respondentes assumiam o lugar de um gestor contábil de uma Micro ou Pequena Empresa, foi feita uma análise do conheci-mento que os formandos em Administração têm da Contabilidade.

Foi pedido que classificassem a intensidade com que utilizariam as fer-ramentas ou controles Contábeis/Financeiros/Gerenciais na gestão de suas empresas. As questões contemplaram os processos e as ferramentas contábeis.

Quadro 1: Utilização das ferramentas de controle Ferramentas/Controles Não0 Usaria 1 Usaria Pouco 2 3 4 5 Usaria Muito Análise de Investimentos 1% 8% 6% 30% 32% 23% Controle de Estoques 1% 5% 1% 15% 38% 40%

Controle de Contas a Pagar 1% 0% 4% 12% 23% 60%

Controle de Contas a Receber 1% 0% 4% 12% 23% 60% Controle de Bens do Imobilizado 1% 6% 11% 26% 28% 28% Cálculo de Custos dos Produtos 1% 1% 5% 18% 34% 41%

Formação do Preço de Venda 1% 2% 6% 22% 34% 35%

Acompanhamento dos Custos 1% 6% 4% 14% 33% 42%

Orçamento Real 4% 10% 20% 21% 21% 24%

Orçamento Projetado 1% 11% 16% 20% 32% 20%

Fluxo de Caixa 0% 4% 4% 18% 20% 54%

Análise Demonstrações Contábeis 1% 2% 6% 28% 29% 33%

Planejamento Tributário 1% 8% 4% 31% 26% 30%

Balanço Patrimonial 1% 2% 5% 10% 30% 52%

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Observa-se (quadro 1) quais ferramentas e controles seriam mais utilizados pelos entrevistados: controle de contas a receber e contas a pagar lideram com 60% cada. Em segundo lugar têm-se a demonstra-ção de resultado do exercício (DRE) com 57%, seguida da elaborademonstra-ção de fluxo de caixa (54%) e balanço patrimonial (52%). Outras ferramen-tas e controles que utilizariam são o acompanhamento dos custos (42%); cálculo de custos dos produtos (41%) e controle de estoques (40%). Esses dados mostram que o fluxo de informações contábeis seria subutilizado pelos gestores e, “felizmente”, apenas 1% apostaria no acaso, ignorando toda a ajuda disponível nas Ciências Contábeis.

Esses dados revelam que há limitações relevantes sobre a visão dos futuros gestores pois deixam para o segundo plano relatórios importan-tes como, por exemplo, o Orçamento Projetado e o Orçamento Real, dos quais dependerá o sucesso da Gestão Empresarial, demonstrando assim inexperiência e baixa maturidade na gestão.

Relativo à periodicidade da elaboração do Fluxo de Caixa (FC), a maioria (48%) afirmou que seria diária, denotando determinação em manter o contro-le do empreendimento bem visível e dominado, enquanto que para 36% seria semanal, o que torna difícil o controle. Apenas 2% afirmaram que não elabora-riam o fluxo de caixa.

Na sequência, o Balanço Patrimonial (BP) seria confeccionado trimestral-mente por 27% dos respondentes, número semelhante para os que afirmaram (26%) que seria semestral, bem como 23% que optaram pelo período semanal.

Por fim, 3% deles não fariam o Balanço Patrimonial. De forma seme-lhante, os resultados foram próximos com relação à elaboração da Demons-tração do Resultado do Exercício (DRE): para 28%, a periodicidade seria trimestral, para 26% seria semestral e para 22% seria semanal. Outros 5% não elaborariam a DRE.

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Gráfico 5: Periodicidade de elaboração de FC, BP e DRE

Trimestral 8% 27% 28% Semestral 3% 26% 26% Anual 3% 17% 15% 2% 48% 36% 8% 3% 3% 3% 3% 23% 27% 26% 17% 5% 3% 22% 28% 26% 15% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60%

Não elaboraria Diário Semanal Trimestral Semestral Anual Fluxo caixa Balanço patriminial DRE

Por fim, ao relatar seu conhecimento com relação à Contabilidade, dentro de uma escala Likert de 1 a 5, foi observado (quadro 2) que a maior parte dos respondentes, em média 37% deles, se situaram no nível in-termediário (3) em todos os quesitos. Em seguida, em média 23% deles se situaram no nível 4, enquanto aproximadamente 22% deles ficaram posicionados no nível 2 demonstrando-se inaptos em assuntos contábeis.

Quadro 2: Área do conhecimento Área do Conhecimento Pouco 1

Conhecimento 2 3 4 5 Muito Conhecimento Contabilidade Geral/Financeira 8% 19% 43% 21% 9% Contabilidade de Custos 7% 16% 45% 25% 8% Contabilidade Gerencial 12% 19% 37% 27% 4% Demonstrações Contábeis 8% 24% 36% 28% 4%

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Gestão de MPE’s 16% 20% 33% 23% 8%

Gestão de Empresas de Serviços 18% 26% 32% 17% 7% Estrutura e Análise das Demonstrações

Contábeis 12% 28% 34% 21% 4%

Média das Porcentagens 12% 22% 37% 23% 6%

Apesar do aparente despreparo do grupo, 9% dos participantes da pesquisa afirmam conhecer a Contabilidade Geral/Financeira e 8% se apresentam como bem informado em Contabilidade de Custos. A área mais desconhecida, com 18% dos entrevistados, foi a de Gestão de Empresas de Serviços, vindo a seguir a Gestão de MPEs, com 16% decla-rando ter pouca informação na área.

Conforme Crepaldi (2004), a Contabilidade é imprescindível para a vitalidade financeira de toda e qualquer instituição, pois ela registra os custos, dívidas, ativos, passivos, como também todas as negociações ocorridas. É importante lembrar que as MPEs necessitam de uma aten-ção redobrada, pois os gestores destas são tendenciosos em tomar suas decisões no improviso, comprometendo a permanência destas no mer-cado corporativo.

Considerações Finais

A Contabilidade está intrinsecamente ligada a todas as modalida-des de empreendimentos e, em particular, às Micro e Pequenas Empre-sas. De maneira especial, a Contabilidade Gerencial é fundamental para gerir eficazmente pequenos empreendimentos, garantindo condições de decidir com segurança. Justifica-se, portanto, que os dados contábeis devem ser corretamente coletados, classificados e analisados para que

75 os resultados sejam conclusivos. Os gestores das MPEs não precisam ser

experts contábeis para gerirem seus empreendimentos. Contudo, é

ne-cessário que tenham familiaridade com as informações fornecidas pela Contabilidade Gerencial, Contabilidade Financeira e Contabilidade de Custos para a correta gestão de seus negócios.

Para isso, o objetivo desse estudo foi analisar a percepção dos for-mandos em Administração, com relação à relevância da Gestão Contá-bil nas MPEs. Verifica-se na população pesquisada algum despreparo na utilização das informações contábeis como instrumento de gestão e planejamento financeiro. Foi observado que, no geral, há pouco conhe-cimento dos processos e ferramentas da Contabilidade. Observa-se tam-bém dificuldades com relação à prioridade atribuída a cada ferramenta contábil, ora priorizando as de menor importância, e ora desprezando as essenciais no processo decisório.

Infere-se, pelas respostas dos entrevistados que estes veem impor-tância na Contabilidade, porém, talvez pelo despreparo e inexperiência, necessitam compreender com maior profundidade e amplidão a real re-levância desta ciência para conduzir com vitalidade os empreendimen-tos de que futuramente serão gestores.

Em se tratando de coadjuvantes do mundo corporativo, a pesquisa mostra que aqueles que buscariam aperfeiçoamento contábil serão um time de futuros administradores preparados para os desafios que a cada dia são lançados pelo ambiente empresarial. Logo, os demais são possí-veis candidatos a gestores que tomarão suas decisões improvisadamente, sem o embasamento das informações contábeis. Sendo assim, conclui--se que há necessidade de uma visão holística dos potenciais gestores das MPEs garantindo que estas tenham, durante a sua gestão, maiores chances de sobrevivência no mercado.

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Uma limitação desta pesquisa foi o fato de que a maioria dos alunos pesquisados são funcionários de empresas de grande porte, via de regra tiveram seu primeiro emprego em grandes corporações, o que faz com que sua visão de uma pequena empresa seja limitada.

Sugere-se, para pesquisas futuras: a) replicar a pesquisa em outras cidades para verificar a tendência e criar um quadro amplo dessa rea-lidade, comparando-a entre as cidades; e b) aplicar a referida pesquisa com gestores de Micro e Pequenas Empresas da Região Metropolitana de Campinas; e, por fim, comparar os resultados entre potenciais ges-tores (formandos) e gesges-tores efetivos das Micro e Pequenas Empresas.

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Rafael de Souza Accorsi1 Johnny Roger Machado Lopes 2 Edilei Rodrigues de Lames3 Ricardo de Queiroz Machado4 Liliane da Costa Jacobs Lames5 Submissão: 10/04/2017 Aceite: 30/04/2017

Resumo: Este trabalho aborda o tema Administração Financeira

Pes-soal e tem como objetivo geral avaliar a influência do conhecimento obtido no curso de Administração nas finanças pessoais dos alunos,

1 Bacharel em Administração pelo Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp). E-mail: rafael_accorsi@hotmail.com

2 Bacharel em Administração pelo Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp). E-mail: johnnyroger2012@gmail.com

3 Doutorando em Ciências Contábeis, Professor e Coordenador do Curso de Administração do Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp). E-mail: edilei.lames@unasp.edu.br;

4 Mestre em Ciências Econômicas, Professor do Curso de Administração do Centro Universi-tário Adventista de São Paulo (Unasp). E-mail: ricardo.machado@unasp.edu.br

5 Mestre em Ciências Contábeis, Professora do Curso de Administração e Ciências Contábeis do Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp). E-mail: liliane.costa@unasp.edu.br

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observando as principais diferenças entre os ingressos e os formandos em administração com relação ao comportamento financeiro. A pes-quisa caracteriza-se como descritiva com abordagem quantitativa. Os dados foram coletados por meio de questionário aplicado a 253 alunos do primeiro e sétimo semestres de um curso de Administração da Re-gião Metropolitana de Campinas (RMC). Para análise dos resultados utilizou-se da estatística descritiva, através do aplicativo Microsoft Excel. Entre os principais resultados da pesquisa, destacam-se: com o passar do tempo de curso, aumenta-se o nível de empregabilidade dos alunos, assim como a sua renda; apesar de não haver uma disciplina específica dentro da matriz curricular do Curso de Administração sobre finan-ças pessoais, verifica-se que o curso influencia positivamente a vida de seus alunos, ainda que de maneira indireta, especialmente em relação ao controle e planejamento financeiro.

Palavras-chave: Administração Financeira Pessoal; Educação financeira;

Finanças pessoais; Planejamento financeiro.

INFLUENCE OF THE COURSE OF ADMINISTRATION