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O RGANIZAÇÃO N ACIONAL DE T URISMO

No documento Educação e formação em turismo (páginas 131-135)

2 Ver Tabela n.º

C APÍTULO VI O RGANIZAÇÃO I NSTITUCIONAL DO T URISMO

6.2. O RGANIZAÇÃO I NSTITUCIONAL DO T URISMO EM P ORTUGAL

6.2.2. O RGANIZAÇÃO N ACIONAL DE T URISMO

Tabela n. º 12 - Organizações Nacionais de Turismo

Públicas Privadas

− Direcção Geral de Turismo − Ass. Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo

− Direcções Regionais de Economia − Conselho Nacional Indústria do Golfe

− Inspecção-Geral de Jogos − DECO – Defesa do Consumidor

− ICEP Portugal − Associação dos Industriais de Automóveis Aluguer

− Instituto Financiamento Turismo − FERECA

− Instituto Nacional Formação Turística − FIHOTEL

− Instituto Português da Qualidade − SITESE

− Observatório do Turismo − Associação Portuguesa de Casinos

− Gabinete de Gestão do Prime − Associação Nacional das Regiões de Turismo

− Gabinete de Estudos e Prospectiva

Económica − Sindicato Nacional Actividades Turística, Tradutores e Intérpretes

− Instituto de Apoio às PME’s e ao

Investimento − Federação dos Sindicatos da Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo − Associação dos Directores de Hotéis de Portugal − Associação de Hotéis de Portugal

− Associação dos Barmen de Portugal Fonte: Observatório do Turismo

7.2.2.1. Órgãos Nacionais

No âmbito institucional do turismo português, as Organizações Nacionais de Turismo dividem-se em organizações públicas e privadas, com funções e graus de responsabilidade distintos. No âmbito do presente capítulo apenas se destacam cinco organizações de carácter público, pela sua relevância no contexto turístico português. A Direcção Geral de Turismo32 (DGT, 2000) é um órgão de âmbito público, dotado

de autonomia administrativa e financeira, responsável pela concepção, acompanhamento, avaliação e execução das directivas estabelecidas na política nacional de turismo. Entre outras atribuições, a DGT exerce as seguintes funções:

- Colaborar na definição da política nacional de turismo e acompanhar a sua posterior execução;

- Propor medidas e acções com vista à diversificação, qualificação e melhoria da performance competitiva da oferta turística nacional.

- Editar publicações, textos e informações de interesse para a oferta turística nacional, ao mesmo tempo que incentiva a investigação acerca do sector;

- Sistematização da informação sobre o sector e sua divulgação através do recurso às modernas tecnologias de informação;

- Estimular o aproveitamento sustentado dos recursos turísticos do país;

- Propor medidas regulamentares necessárias à prossecução dos objectivos da política nacional de turismo e acompanhar o licenciamento, qualificação e classificação da oferta turística, nos termos definidos pela lei;

A DGT foi recentemente alvo de uma reestruturação, no seguimento da publicação da nova lei orgânica de 1998. Esta reestruturação teve como principal objectivo adequar os diferentes serviços às mudanças recentes e necessidades emergentes do sector, dotando a DGT de competências para integrar no planeamento, ordenamento e estratégia turísticas pressupostos de âmbito cultural e ambiental, em função da sua influência crescente no sector.

nomeadamente em termos de redução da carga administrativa inerente ao acompanhamento de projectos e ao funcionamento dos empreendimentos turísticos. Neste sentido, os parceiros preferenciais serão as delegações regionais do Ministério da Economia, as Regiões de Turismo e os órgãos locais de turismo. Em relação às delegações regionais, órgãos desconcentrados do Ministério da Economia dotados de autonomia administrativa, o processo de delegação de competências já se iniciou. Esta descentralização de atribuições tem sido alvo de comentários depreciativos da parte das regiões de turismo, as quais argumentam que o governo em vez de descentralizar, concentra na desconcentração.

O Instituto de Financiamento e Apoio ao Turismo33, ex. Fundo do Turismo,

dotado de personalidade jurídica, autonomia financeira e administrativa, é a entidade responsável pela atribuição de incentivos ao sector público e privado, destinados ao fortalecimento, modernização do sector e ao desenvolvimento de estruturas empresariais de turismo.

O IFT colabora no estudo e definição de medidas de natureza financeira e de apoio às estruturas empresariais para o sector do turismo, ao mesmo tempo que assegura a gestão dos sistemas de incentivos.

O Instituto de Formação Turística34 é um instituto de direito público que tem

como principal competência promover, executar e coordenar a formação profissional, a investigação e o ensino técnico-pedagógico na área do turismo, bem como a certificação da aptidão profissional para o exercício das profissões turísticas, no sentido de melhorar a qualidade dos serviços e produtos nacionais.

A Inspecção-geral de Jogos35 é a entidade pública de fiscalização que procede à

inspecção e regulamentação das actividades de exploração de jogos de fortuna ou azar, sem prejuízo dos poderes fiscalizadores próprios das autoridades policiais, e exerce uma função preventiva em relação ao jogo clandestino.

O ICEP Portugal36 – Investimentos Comércio e Turismo - é um organismo público,

dotado de autonomia administrativa e património próprio, responsável por desenvolver e executar políticas de apoio à internacionalização da economia

33 Decreto-Lei 308/99 de 10 de Agosto 34 Decreto-Lei 277/2001 de 19 de Outubro

35 Decreto-Lei n.º 184/88 de 25 de Maio, alterado pelo Decreto-Lei n.º 191/90 de 8 de Junho e

pelo Decreto-Lei 124/2000 de 5 de Julho

portuguesa, à promoção e à divulgação das actividades económicas nacionais, entre as quais o turismo.

Compete ao ICEP promover Portugal enquanto destino valorizado pelos seus recursos diversificados e pela qualificação da oferta, através de programas de acção que potenciem a procura das actividades turísticas.

O ICEP tem sede em Lisboa, possuindo delegações em diversos países, nomeadamente, Espanha, França, Alemanha, Áustria, Bélgica, Brasil, Canadá, Dinamarca, E.U.A., Holanda, Hungria, Irlanda, Israel, Itália, Japão, Noruega, Reino Unido, Rússia, Suécia, Suíça, entre outros.

Face à constatação de que o turismo português carece de uma reorganização estrutural e de uma redefinição da política e estratégia de actuação, o governo promoveu nos últimos anos diversas acções, tais como, a reestruturação das ONT, a criação do Conselho Sectorial e do Observatório do Turismo, o reforço de competências das Direcções Regionais de Economia no âmbito do Turismo e foram introduzidos novos sistemas de financiamento.

No documento Educação e formação em turismo (páginas 131-135)