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O Risco ecológico foi obtido por meio da agregação dos níveis de Sensibilidade do córrego Guará a danos e da Intensidade de danos potenciais ao córrego Guará, com utilização da matriz abaixo (FIGURA 36). Os níveis de risco encontrados na área de estudo foram os seguintes: Nível 4 - Muito alto, Nível 3 - Alto, Nível 2 - Mediano, Nível 1 – Mínimo. Eles se encontram espacializados na Figura 37

SENSIBILIDADE V IV III II I III 4 4 3 3 2 II 4 3 2 2 1 I N T E N S I D A D E I 3 3 2 1 1 IV III II I

NÍVEIS DECRESCENTES DE RISCO ECOLÓGICO

Figura 36- Matriz de agregação para obtenção do risco ecológico no córrego Guará

Os níveis de risco encontrados para o córrego Guará e áreas de proteção permanente em sua nascente e margens são os seguintes: Nível 4 - Muito alto; Nível 3 – Alto; Nível 2 – Mediano; Nível 1 – Mínimo. Eles se encontram espacializados na Figura 37 e representam as seguintes situações:

Os locais com risco de impacto muito alto (Nível IV), corresponde às áreas da Reserva Ecológica, da rodovia urbana EPTG que corta o córrego Guará. São locais onde a Sensibilidade varia de alta a média, com uso misto habitação e comércio ou uso exclusivo comércio e serviços institucionais.

favoráveis mas com fatores de Intensidade a danos variando de alta a média; e à áreas com condições naturais desfavoráveis porém, com Intensidade a danos variando de média a baixa. Nesses trechos estão: a área de nascente do córrego (Reserva Ecológica); as vias e rodovias urbanas que cortam o córrego EPGU e EPIA; uso misto habitação e comércio; comércio e lazer; comércio e oficina; armazenamento de cargas e inflamáveis e garagem de veículos pesados; garagem de veículos pesados; o armazenamento de cargas e inflamáveis e oficina.

As áreas com risco de impacto mediano consideradas como Nível II, têm Sensibilidade média baixa e baixa associada a Intensidade de danos média e média- alta; e Sensibilidade média e média-alta associada a Intensidade de danos média- baixa e baixa. Essas áreas têm como usos o lazer, uso misto habitação e comércio e o uso exclusivo comércio e serviços institucionais.

O Nível I, com uso de impacto baixo, refere-se a áreas com condições favoráveis e pouca Intensidade de danos. Na área de estudo, corresponde aos locais com uso de lazer e esporte; aos trechos dentro da Reserva e do parque sem a presença de chácaras; o Zoológico e às áreas remanescentes de cerrado.

Figura 37– Mapa de risco ecológico no córrego Guará. Fonte: A autora.

6 CONCLUSÕES

O presente trabalho constatou que a ocupação do solo na sub-bacia do córrego Guará não foi diferente do restante do Distrito Federal: ocorreu de forma desordenada e acelerada, sem respeito à Legislação Ambiental, e conseqüentemente, trazendo graves impactos aos recursos naturais.

A necessidade de preservação das áreas às margens do córrego Guará, é uma preocupação desde a década de 1960, quando a NOVACAP doou terrenos para a Fundação Zoobotânica e para o Parque Ecológico do Guará. Na sub-bacia do córrego Guará, tanto as águas de superfície como as subterrâneas, são de grande importância regional para o Distrito Federal, uma vez que atuam de forma direta na bacia do Paranoá. A mata ciliar do córrego, é um verdadeiro corredor ecológico entre a Reserva Ecológica do Guará, Parque Ecológico Ezechias Heringer e o Santuário de Vida Silvestre do Riacho Fundo.

Na sub-bacia do córrego Guará, áreas com habitação e comércio, vias e rodovias urbanas, chácaras em áreas protegidas, uso exclusivo de comércio e serviços institucionais, oficinas e postos de combustíveis, garagem de veículos pesados, armazenamento de cargas e inflamáveis e com esporte e lazer, também trazem risco ao córrego, ou seja, na sub-bacia do córrego Guará, não há nenhuma área sem risco de impacto. São todas, áreas com atividades potencialmente poluidoras.

Por fim, este estudo concluiu que as áreas com um risco muito alto de impactos ao córrego Guará estão associadas aos locais dentro de Área Protegidas onde há chácaras. Nessas chácaras têm-se a criação de animais e agricultura de subsistência. Os moradores desmatam principalmente da mata ciliar, cavam poços para obter águas, fazem fossas irregulares e acumulam resíduos sólidos nas margens do córrego. Esses fatores trazem como conseqüência a perda da biodiversidade, uma vez que interrompe o corredor ecológico entre as áreas protegidas; e também, a contaminação do curso d’água

Verificou-se também, para as áreas de risco muito alto de impactos, locais onde vias e rodovias urbanas, com tráfego de grande quantidade de veículos, cortam o córrego. Essas vias causam alteração hidrológica, deposição de óleo e de resíduos

sólidos no córrego Guará.

Habitações e comércios adjacentes às Áreas de proteção, que protegem os recursos naturais, trazem risco de impacto muito alto, uma vez que causam compactação e impermeabilização do solo, além de constituir-se de áreas com grande deposição de resíduos sólidos, podendo contaminar os aqüíferos.

Nesse contexto, recomenda-se para a área de estudo:

• recuperação de áreas degradadas com implantação de um plano de gestão para as áreas protegidas;

• reflorestamento da mata ciliar;

• fiscalização nas Áreas Protegidas a fim de evitar invasões; • monitoramento da qualidade de água do córrego Guará;

• manutenção na infra-estrutura de drenagem pluvial nas vias, rodovias e áreas urbanas;

• implantação de projetos urbanísticos que minimizem a compactação e a impermeabilização do solo;

• cumprimento da legislação vigente para essas áreas protegidas, especialmente no que se refere à presença de chacareiros;

• implementação de políticas públicas de contenção de crescimento nas RA’s e no entorno das áreas protegidas;

• fiscalização, monitoramento e cumprimento da legislação referente a oficinas e garagens;

• destinação adequada das substâncias tóxicas liberadas pelos postos de combustíveis, oficinas e garagens;

• promoção de ações permanentes de educação ambiental junto a todos os atores sociais na área de estudo, com vistas a garantir o uso adequado do Parque Ecológico Ezechias Heringer.

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ANEXO A PRIMEIRA REGULARIZAÇÃO DO PARQUE ECOLÓGICO EZECHIAS HERINGER

ANEXO B Parâmetros Avaliados no Programa de Reabilitação de Mananciais do Distrito Federal, da CAESB

ƒ Condições do canal. Existe canalização? Possui substrato uniforme?? Qual o grau de compactação? Possui ilhas ou montes expostos? Possui erosão nas curvas internas do meandro? Há drenos de irrigação? Presença de águas pluviais?

ƒ Alteração hidrológica: perda da capacidade de transporte (>=3 canais)? Possui muitos depósitos de materiais nos barrancos e árvores? O canal é raso ou espraiado?Diques ou barragens limitam o acesso à planície? OBS: verificar histórico ou perguntar aos moradores.

ƒ Zona Ribeirinha: vegetação possui todos os extratos?(herbáceas, arbustos, regeneração, recrutamento)?Vegetação se estende pelos dois lados do canal?

ƒ Estabilidade do barranco: Possui trechos sem vegetação? As raízes estão expostas? Qual o grau de inclinação?possui caminhos abertos por animais? ƒ Aparência da água/eutrofização: como está a qualidade da água?possui

espuma?Possui odor?Presença de algas ou macrófitas?diversidadeX Dominância de macrofítas.

ƒ Lixo: Possui lixo na água e no canal não ativo?Muito ou pouco?

ƒ Barreiras aos movimentos dos peixes: possui barreiras? Qual o tamanho e o numero de barreiras?Possui bueiros, galhos, represas ou ilhas? Possui galerias de águas pluviais?

ƒ Abrigo para peixes: qual a riqueza das estruturas? (Árvores, galhos,galhadas,gravetos,poços> 1m, vegetação marginal, substrato variado, buracos no barranco, raízes de árvores no canal, macrófitas) . Possui abrigos duros ou moles? Duros: tronco grande, buraco no barranco, gravetos, pedras. Moles: folhas e macrófitas.

ƒ Qualidade dos poços: possui poucos ou muitos poços ao longo do trecho? Qual a profundidade (75% a mais que a média da profundidade do corredor)? Presença de pau e pedras nos poços?

ƒ Qualidade das corredeiras: como está o afogamento das pedras? Possui poços marginais? Está assoreado?

ƒ Qualidade dos corredores: possui estruturas marginais? Muita ou pouca?

ƒ Macroinvertebrados: Libélula? Camarão? Tubificideos? Poucos invertebrados?

ƒ Cobertura vegetal do segmento: qual a quantidade de sombreamento na água (%)?

ƒ Presença de gado/agricultura: presença ou ausência de gado na área? Esse gado tem acesso à zona ribeirinha?

ƒ Peixes Omo bioindicadores da água: Positivo- Caracidium. Negativo- barrigudinho.