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Roteiro prévio das ações a serem realizadas nas escolas municipais Encontro 1-

• Apresentação do projeto (atividades). Solicitar TCLE e fazer combinado de materiais. • Sensibilização para Áfricas e cinema:

No espaço da atividade, serão dispostos objetos que atravessaram minhas experiências pessoais- principalmente docentes- nos encontros com o cinema africano. Levarei mapas, tambores, fotografias (Moisés Patrício, Rosana Paulino, Ayrson Heráclito, Eustáquio Neves, Saidou Dicko, entre outros), livros e galimotos. Estes ficarão espalhados pelo espaço, onde será projetada uma sequência de imagens com trechos dos filmes Nha Fala (Flora Gomes, 2002), Nelisita (Ruy Duarte de Carvalho, 1983), Oxalá Cresçam pitangas (Ondjaki e Kiluanje Liberdade, 2006) e Na cidade Vazia (Maria João Ganga, 2006).

Essa sequência será editada por mim, e a escolha de trechos será mobilizada pela ideia de dispositivo “cores e texturas”, que encontrei no projeto “Inventar com a diferença” e que me encantou. Além disso, nas entrevistas que fiz com professores de Arte em 2013 (na especialização), vários citaram que trabalham com as culturas africanas propondo releituras e construções de padrões de formas, texturas e cores a partir das tapeçarias e das máscaras africanas.

Essa edição de imagens seria minha “dobra” do que pensei no trabalho com imagens de Áfricas em sala de aula, meio que saindo da ideia de representação de uma África tradicional, e pensando na multiplicidade de ritmos, formas, cores e texturas que advém das produções cinematográficas que escolhi.

• Pedirei que os estudantes interajam com os objetos e imagens, coletivamente, experimentando criar imagens com as projeções, os objetos e os próprios corpos. Estas imagens serão mobilizadas pela pergunta: Quando imagens de áfricas passam por você, que sensações, sentimentos e/ou pensamentos elas deixam?

• Os estudantes poderão fotografar e filmar com seus celulares próprios. Além disso, farei um registro fotográfico pessoal.

Encontro 2- Inesperado-improvável

• Exibição d’ “A bola” (Orlando Mesquita), projeção no teto e apreciação com os estudantes deitados. Proposta de criação: dispositivo minuto lumière (pergunta: como inventar/encontrar/captar o inesperado?).

Encontro 3-

• Exibição dos filmes feitos na semana anterior. • Dispositivo trilha sonora.

• Término com apreciação dos filmes feitos- combinando lumière e trilha sonora. Encontro 4 – Movimentos-deslocamentos

• Organização da sala com “lixo” nas laterais. Chegada com brincadeira corporal coletiva (transformar o objeto- jogo teatral). Termina a rodada transformando o objeto em filme:

Exibição de “Rodas da Rua”. Construção de galimotos e engenhocas com materiais recicláveis

Encontro 5- Movimentos-deslocamentos

• Retomada dos galimotos e engenhocas. Brincadeira com as rodas- ocupar espaços da escola e do entorno. Fotografia das brincadeiras e objetos em movimento: . Apreciação das fotografias realizadas.

Encontro 6- “Com unhas e dentes”

• Exibição d’ “O grande Bazar” (50 minutos). Fechamento com escrita coletiva a partir de impressões do filme. – focar minha atenção no que atravessou o grupo a partir do filme

Encontro 7 – “Com unhas e dentes”

• Retomada d’ “O grande Bazar”. Como ver por um buraco na unha? O que o buraco esconde? O que evidencia? Exercício visual- fazer o buraquinho com os dedos . Registro com fotografia e vídeo- deixar aberto para estudantes. (Se conseguir disponibilizar materiais até o dia da intervenção, há indicação de fazer fotografia com o pinhole). Encontro 8

• Retomada d”O grande bazar (cenas que abordam relações de preconceito). Escrita-fala sobre os encontros com essas áfricas. Resgate das criações realizadas (projeção) e seleção coletiva de materiais para exposição. Definição da intenção da exposição em conjunto com estudantes.

Apêndice 5- Roteiro oficina EMEF Padre Orestes Ladeira

Roteiro das ações que foram realizadas a partir do planejamento prévio (setembro, outubro e novembro de 2016). Duração de cada encontro: 1h40

Encontro 1-

• Apresentação do projeto (atividades) com sensibilização corporal com o grupo. Sensibilização para Áfricas e cinema com projeção, objetos e fotografias impressas. Produção de imagens (celulares próprios).

Encontro 2

• Projeção das fotografias realizadas na semana anterior e conversa sobre cada uma (apresentação feita sem autoria das fotografias).

• Exibição d’ “A bola” (Orlando Mesquita) e apreciação com os estudantes deitados e com olhos fechados. Após, criação de imagens (palavras, desenhos) na lousa a partir das sensações despertadas pelos sons. Apreciação do filme com olhos abertos. Discussão sobre o inesperado no filme. Proposta de criação: dispositivo minuto lumière (pergunta: como inventar/encontrar/captar o inesperado?).

• Projeção dos vídeos captados na semana anterior. Conversa sobre a produção, como foi a captação de imagens. Relato de filmes “mentais” (vídeos que eles tentaram fazer mas por motivos técnicos, como problemas nos celulares, não se trasformaram em projeção). • Nova proposta de captação de imagem: vídeo a partir de imagens fotográficas

(selecionadas de acordo com os interesses dos estudantes). Desafio: fazer o vídeo brincar com as imagens.

Encontro 4

• Exibição de “Rodas da Rua” na sala ocupada por “lixo” nas laterais. (Logo após o filme, as participantes já estavam maniulando os materiais e construindo seus próprios brinquedos. Pedi que, ao final, fotografassem ou filmassem com o brinquedo (não foi interessante, pois as participantes estavam tão empolgadas com a criação dos brinquedos que não queriam executar a proposta de captação de imagem).

Encontro 5

• Exibição dos vídeos feitos nos encontros 3 e 4.

• Orientação sobre edição dos vídeos nos computadores da escola (por solicitação do grupo). Edição dos vídeos.

Encontro 6

• Vivência com instrumentos musicais e objetos sonoros (tantan, cavaquinho, maraca, chocalho, violão, flauta peruana, flauta doce, carteiras, mesas, brinquedos): projeção de dois vídeos realizados (e escolhidos pelo grupo) e improviso de sons para ele.

• Gravação dos sons do vídeo 1. Encontro 7

• Edição do áudio e edição do vídeo. Término do vídeo. Apreciação do mesmo e discussão sobre resultado. Nova exibição dos materiais produzidos até aqui e seleção em grupo das imagens e vídeos mais potentes.

Encontro 8

• Preparação para uma exposição a ser realizada na feira cultural da escola. Planejamento da instalação no espaço, seleção de materiais e imagens. Escrita coletiva dos pensamentos a partir da oficina. Pesquisa de poetas moçambicanos (a pedido do grupo). Ainda foram realizados dois encontros para a montagem e a desmontagem da exposição, mas não tiveram frequência de todas as participantes.

Apêndice 6- Roteiro oficina EMEF Maria Sylvia Traldi de Marco

Roteiro das ações que foram realizadas a partir do planejamento prévio (março, abril e maio de 2017). Duração de cada encontro: 1h20

• Apresentação do projeto (atividades) com sensibilização corporal com o grupo. Sensibilização para Áfricas e cinema com projeção, objetos e fotografias impressas. Produção de imagens (celulares próprios).

Encontro 2

• Projeção das fotografias realizadas na semana anterior e conversa sobre cada uma (apresentação feita sem autoria das fotografias).

• Exibição d’ “A bola” (Orlando Mesquita) e apreciação com os estudantes deitados e com olhos fechados. Após, criação de imagens (palavras, desenhos) na lousa a partir das sensações despertadas pelos sons. Apreciação do filme com olhos abertos. Discussão sobre o inesperado no filme. Proposta de criação: dispositivo minuto lumière (pergunta: como inventar/encontrar/captar o inesperado?).

Encontro 3

• Conversa sobre a produção da semana anterior (ninguém realmente produziu vídeo e todas as participantes reclamavam muito de ter que filmar dentro da escola).

• Nova proposta de captação de imagem: fotografias a partir da relação das imagens impressas com a escola e com as participantes.

Encontro 4

• Exibição das fotografias produzidas (algumas projetadas, outras impressas) e muita conversa sobre as imagens. Visualização das fotografias produzidas em diferentes posições.

• Proposta (a pedido do grupo): levar as imagens para fotografar na rua em frente à escola. Encontro 5

• Espalhei imagens dos artistas por todo o trajeto que dá até a escola, relacionando-os com elementos da rua (pedra solta da calçada, etc). Mandei mapa do trajeto para o grupo e pedi que encontrassem, interagissem e modificassem a relação das imagens com o espaço. Fiquei esperando dentro da escola. Quando o grupo chegou, exibimos as imagens construídas e conversamos sobre o processod e criação no trajeto. Combinamos ocupar um prédio abandonado próximo ao trajeto.

Encontro 6

• Ocupação do prédio abandonado. Percepção dos elementos do espaço. Disponibilização de materiais e imagens impressas. Desafio: como as imagens vivem nesse espaço? (Resposta com fotos e vídeos)

Encontro 7

• Exibição de “Rodas da Rua” .

• Proposta: fazer vídeos com a ideia de brincar com as imagens já produzidas . Nova saída: trajeto da escola até uma praça pública.

Encontro 8

• Roda de conversa a partir das imagens de Moises Patrício. Leitura coletiva de entrevista do artista sobre seu processo de criação. Proposta: criação de selfie ativando os objetos- imagens em alguma parte do corpo.

• Decisão coletiva: fazer mais dois encontros para fazer ocupação da escola com as imagens produzidas nas oficinas.

Encontro 9

• Montagem da intervenção no espaço do pátio, banheiros, corredores e refeitório. Encontro 10

• Conversa com funcionários e alunos acerca do paradeiro das imagens. Discussão no grupo: qual a força das imagens. Finalização dos encontros (todas as imagens produzidas e utilizadas foram distribuídas para as participantes e para a escola).

*Ainda persiste o acompanhamento desse grupo em algumas ações da pesquisa. Por exemplo, o grupo selecionou imagens e definiu (via whatsapp) um modo de montagem da exposição para o evento “Fala Outra Escola” que aconteceu na Unicamp (julho de 2017).

COMITÊ DE ÉTICA EM