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2014 Saldo inicial (3.196) (14.390) (55.861) (873) (74.321)

xxiii) Gestão dos riscos financeiros

2014 Saldo inicial (3.196) (14.390) (55.861) (873) (74.321)

Aumentos (Nota 9) (108) (1.868) (6.556) - (25) (8.557) Alienações - 332 - - - 332 Abates 81 284 218 - - 583 Diferenças cambiais (15) (61) (3) - (5) (84) Variação de perímetro (21) - - - - (21) Transferências e outros movimentos 10 (206) (31) - (14) (240)

(3.250) (15.909) (62.231) - (917) (82.308) 2013 Saldo inicial (3.120) (13.010) (50.568) - (849) (67.546) Aumentos (Nota 9) (110) (1.333) (6.488) - (20) (7.951) Alienações - 0 - - - - Abates 1 77 576 - - 654 Diferenças cambiais (4) 73 0 - 1 71 Variação de perímetro (19) (181) 610 - (5) 405 Transferências e outros movimentos 56 (19) 8 - (0) 45

(3.196) (14.390) (55.861) - (873) (74.321) Valor líquido 2014 381 6.009 97.428 23.583 267 127.668 2013 425 5.121 107.606 19.803 209 133.164 2014 2013 Grupo Tertir 91.400 97.883 Outras 6.028 9.723 97.428 107.606

Os valores mais significativos incluídos na rubrica “Ativos intangíveis em curso” em 31 de dezembro de 2014 e 2013 referem-se aos seguintes projetos:

Em 2010 a aplicação da IFRIC 12 veio introduzir algumas alterações face às disposições e interpretações das normas que estavam em vigor, cujo impacte nas demonstrações financeiras das empresas concessionárias do Grupo ocorreram maioritariamente na reclassificação para a rubrica de ativos intangíveis de parte dos ativos concessionados em que as empresas concessionárias do Grupo Mota-Engil possuíam e possuem um direito de exploração dos mesmos e em que as mesmas assumem o risco de procura da operação (modelo intangível): concessões portuárias, concessões de parques de estacionamento e de produção de energia elétrica. As licenças de exploração de concessões estão a ser amortizadas durante o respetivo período de vigência da concessão.

A aferição da existência, ou não, de imparidade para os principais valores dos ativos intangíveis é efetuada através da utilização dos business plans das respetivas empresas, tal como mencionado na Nota 16. Goodwill relativamente aos testes de imparidade ao goodwill.

Os critérios valorimétricos estabelecidos pelo Grupo na valorização destes ativos intangíveis estão referidos na alínea i) dos Principais critérios valorimétricos na Nota 1. Políticas Contabilísticas. As principais concessões portuárias em funcionamento das subsidiárias do Grupo, consolidadas pelo método da integração global, suas principais caraterísticas e duração encontram-se elencadas abaixo:

• Liscont

Concedente: APL – Administração do Porto de Lisboa, SA;

Objeto do contrato: Concessão do direito de exploração em regime de serviço público, do terminal portuário de contentores de Alcântara Sul;

Duração sem prorrogações: 2042;

Preços: A Liscont tem o direito a cobrar um preço aos utentes por cada operação ou serviço prestados, sendo que o tarifário comercial da Concessionária é sujeito a aprovação pela Concedente;

Reversão dos equipamentos: No final do período da concessão reverterão gratuitamente para a APL todas as instalações e equipamentos fixos que nessa data constituam o terminal e tenham sido custeados pela Concessionária. A Concessionária terá o direito de ser indemnizada relativamente a investimentos não previstos no plano geral do terminal inicial, que tenham sido efetuados para melhorar o seu funcionamento e que tenham sido previamente autorizados, caso a caso, pela APL com aprovação do respetivo custo e período de amortização;

Descrição 2014

Equipamento de movimentação vertical (Ferrol) 10.367 Obras de alargamento (Ferrol) 8.270

18.637

Descrição 2013

Equipamento de movimentação vertical (Ferrol) 10.085 Obras de alargamento (Ferrol) 6.893

Encargos inerentes à concessão: A Liscont suporta mensalmente rendas fixas pela utilização das superfícies e instalações cobertas, terraplenos e linha de cais e rendas variáveis em função das operações;

Em julho de 2010, foi revogado pela Assembleia da República o Aditamento ao Contrato de Concessão do Direito de Exploração em Regime de Serviço Público do Terminal de Contentores de Alcântara, o qual previa a prorrogação do contrato de concessão até 2042. A referida revogação foi analisada pelo Centro de Arbitragem Comercial, o qual, em 14 de outubro de 2011, julgou improcedente o pedido de anulação do referido Aditamento, efetuado pela APL – Administração do Porto de Lisboa, SA, com o fundamento de inconstitucionalidade da Lei n.º 14/2010, de 23 de julho, a qual revogou aquele Aditamento. Após recurso pela APL para o Tribunal Constitucional, em 3 de março de 2014, foi proferido por este tribunal o Acórdão nº 202/2014, o qual negou provimento ao recurso interposto pela APL. A Liscont encontra-se a amortizar a licença de concessão, registada na rubrica “Ativos intangíveis”, bem como os custos inerentes ao processo de preparação do Aditamento acima referido, até 2042, prazo coerente com as decisões do Centro de Arbitragem Comercial e Tribunal Constitucional acima referido. Parte dos investimentos previstos no projeto de prorrogação do contrato de concessão não teve, em exercícios anteriores, o parecer favorável do Ministério do Ambiente.

• Socarpor Aveiro

Concedente: APA – Administração do Porto de Aveiro, SA;

Objeto do contrato: Concessão do direito de exploração comercial da operação portuária, em regime de serviço público, do Terminal Sul de Aveiro;

Duração sem prorrogações: 2026;

Preços: A Socarpor tem o direito a cobrar um preço aos utentes pelos serviços prestados, sendo que o tarifário comercial da Concessionária está balizado por um tarifário máximo controlado pela Concedente;

Reversão dos equipamentos: No final do período de concessão, os bens afetos a esta reverterão de forma gratuita para a Concedente, exceção feita aos investimentos em equipamentos de substituição ou de atualização tecnológica efetuados pela Socarpor nos últimos dez anos de vigência do contrato e que não se encontrem previstos no plano de investimento inicial acordado com a Concedente. Relativamente a tais investimentos, a Socarpor terá o direito a ser indemnizada pelo valor bruto contabilístico dos bens, líquido das amortizações realizadas às taxas máximas permitidas por lei;

Encargos inerentes à concessão: A Socarpor encontra-se obrigada, de acordo com o contrato de concessão, a pagar uma renda fixa anual e uma renda variável (por tonelada de carga embarcada ou desembarcada).

• Sotagus

Concedente: APL – Administração do Porto de Lisboa, SA;

Objeto do contrato: Concessão do direito de exploração comercial, em regime de serviço público, da atividade de movimentação de cargas no Terminal de Contentores de Santa Apolónia;

Duração sem prorrogações: 2020;

Preços: A Sotagus tem o direito a cobrar um preço aos utentes pelos serviços prestados, sendo que o tarifário comercial da Concessionária está balizado por um tarifário máximo aprovado pela Concedente;

Reversão dos equipamentos: No final do período da concessão, todos os bens afetos à mesma reverterão gratuitamente para a Concedente, com exceção dos investimentos realizados nos últimos dez anos de vigência do contrato e que se encontrem aprovados pela Concedente e em que esta se tenha comprometido a indemnizar a Concessionária pelo valor líquido contabilístico de tais bens;

Encargos inerentes à concessão: A Sotagus suporta mensalmente rendas fixas pela utilização do muro cais, do terrapleno e dos edifícios incluídos na concessão e rendas variáveis em função das operações realizadas.

• TCL

Concedente: APDL – Administração dos Portos do Douro e Leixões, SA;

Objeto do contrato: Concessão do direito de exploração comercial, em regime de serviço público, da atividade de movimentação de cargas contentorizadas nos terminais de contentores do porto de Leixões;

Duração sem prorrogações: 2024;

Preços: A TCL tem o direito a cobrar um preço aos utentes pelos serviços prestados, sendo que o tarifário comercial da Concessionária está balizado por um tarifário máximo controlado pela Concedente;

Reversão dos equipamentos: No final do período de concessão, os bens afetos a esta reverterão de forma gratuita para a Concedente, exceção feita aos investimentos em equipamentos de substituição ou de atualização tecnológica efetuados pela TCL nos últimos dez anos de vigência do contrato e que não se encontrem previstos no plano de investimento inicial acordado com a Concedente. Relativamente a tais investimentos, a TCL terá o direito a ser indemnizada pelo valor bruto contabilístico dos bens, líquido das amortizações realizadas às taxas máximas permitidas por lei;

Encargos inerentes à concessão: A TCL suporta mensalmente rendas fixas pela utilização dos terraplenos e da linha de cais e rendas variáveis em função dos TEU movimentados. O Grupo não tem quaisquer ativos intangíveis cuja titularidade esteja restringida nem ativos intangíveis dados como garantia de passivos. De igual modo, também não existem compromissos contratuais para a aquisição de ativos intangíveis.

18. ATIVOS TANGÍVEIS

A informação relativa aos valores líquidos dos ativos tangíveis por segmento de negócio, com referência aos exercícios de 2014 e 2013 pode ser analisada como se segue:

Europa Engenharia e Construção

Europa Ambiente e

Serviços África América Latina

Outros, eliminações

e intragrupo Mota-EngilGrupo

2014

Terrenos e edifícios 108.456 15.966 104.679 22.966 17.831 269.897 Equipamentos 101.356 72.113 203.277 65.940 126 442.813 Ativos tangíveis em curso 6.265 14.087 14.721 7.610 2.658 45.341 Outros ativos tangíveis 51 622 1.481 11.457 1 13.612

216.128 102.788 324.157 107.972 20.616 771.662

2013

Terrenos e edifícios 123.747 15.146 85.233 18.377 18.299 260.802 Equipamentos 108.058 73.443 157.689 34.977 845 375.012 Ativos tangíveis em curso 11.177 8.161 21.394 7.562 91 48.386 Outros ativos tangíveis 106 749 624 4.924 1 6.403

A informação relativa aos valores brutos dos ativos tangíveis para os exercícios findos em 2014 e 2013 pode ser analisada como se segue:

Em 31 de dezembro de 2014, a linha de “Aumentos” justifica-se pelo aumento da atividade em África e na América Latina durante o ano 2014.

Em 31 de dezembro de 2014, o valor registado em “Transferências e outros movimentos” justifica-se, essencialmente, pela transferência para ativo tangível em curso do valor de uma licença para o fornecimento de energia no Peru (Tarucani).

Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, o valor registado em ativos tangíveis na coluna “Outros, eliminações e intragrupo” refere-se, essencialmente, aos ativos registados pelas empresas da área do turismo.

Em 31 de dezembro de 2013, o valor registado em “Variação de perímetro” respeita, na quase totalidade, às sociedades Empresa Construtora Brasil (valor positivo de aproximadamente 30.000 milhares de euros), Malawi Shipping Company (valor positivo de aproximadamente 7.000 milhares de euros) e Martinox (valor positivo de aproximadamente 4.000 milhares de euros), que no exercício findo em 31 de dezembro de 2013 foram consolidadas pela primeira vez pelo método de integração global.

Os testes de imparidade são efetuados numa base anual tal como definido na nota 1. Políticas Contabilísticas e em 31 de dezembro de 2014 o Grupo registou uma perda de imparidade numa unidade industrial no valor de 8.000 milhares de euros.

Os pressupostos-base usados no cálculo do valor de uso são como se segue: os fluxos de caixa foram projetados com base nos resultados operacionais históricos, conhecimento do negócio, análises de mercado, quer em termos de crescimento quer em termos de quota de mercado; a margem operacional foi projetada com base em dados históricos e experiência e conhecimento

Terrenos

e edifícios Equipamentos

Ativos tangíveis

em curso Outros ativos Total

2014