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No esforço de pesquisa, sistematização e escrita sobre o convulsionado e heroico passado na província de São Pedro do Rio Grande do Sul, Tristão de Alencar Araripe não era um obreiro solitário tampouco foi o primeiro, apesar da percepção compartilhada pelos coevos e pelos pósteros. A memória de 1881 sobre a revolução se chocou contra lembranças e

notícias registradas desde o “calor dos acontecimentos” em 1835. Se a publicação do livro do

historiador do Norte acendeu o rastilho da crítica com Koseritz, desde a década de 1830, entretanto, entabular fatos e juízos sobre a revolução Farroupilha se mostrava uma tarefa delicada para os estudiosos do passado na Corte e na província. Ora na pena dos forasteiros, ora na pena dos provincianos, ficava cada vez mais difícil conciliar o passado local com a escrita da História Geral do Brasil. Perscrutemos como a guerra civil no Rio Grande do Sul foi tratada para entendermos as reações e releituras da memória do Conselheiro Araripe.

4.1 N

a pena dos forasteiros: receio para com os vencidos e apologia do vencedor

Padre Lara, personagem de Erico Veríssimo na trilogia O Tempo e o Vento, refletindo no tumultuado período de 1835-1845, constatou quão curioso era ver a história no momento em que estava sendo feita. Como, dali a cem anos, perguntava o clérigo, os historiadores descreveriam aquela guerra civil? Porém, contemporâneos aos fatos começaram cedo a registrar a guerra, sem esperar tanto tempo. Devido a essa dificuldade, o romancista rio- grandense apontou como era custoso obter informações certas sobre o conflito sulino: “as

pessoas dificilmente contavam as coisas direito.”649

E, em pleno fogo-cruzado de 1839, dois livros sobre a convulsão no Sul do país foram publicados para tentar contar as coisas direito.

No subtítulo de Notícia descritiva da província do Rio Grande de São Pedro do Sul, Nicolau Dreys (1781-1843) inseriu a observação: “com um mapa reduzido do teatro da guerra

presente”. Nas páginas de abertura, em “Ao público”, o estudioso francês apontou o “deplorável conflito militar” na província como determinante, após vinte anos de pesquisas,

para a publicação do seu livro naquele momento. Na “notícia abreviada”, Dreys ressaltou seu papel de testemunha ocular estrangeira, como o Dr. Théberge anteriormente, para se situar não tão longe, mas, também, não tão perto dos trágicos acontecimentos. Disse que, ligado ao país por “simpatia e gratidão”, não tomou parte nas dissenções entre os brasileiros. Em razão

disso, recusara o pedido de alguns amigos (não nomeados) que desejaram um “apêndice

tratando da origem da guerra presente e dos movimentos estratégicos consecutivos”.650

Neste momento, pelas palavras de Dreys, havia uma preocupação coletiva de estudar os homens dessa província distante e desconhecida que ameaçavam a integridade do incipiente Império: urgia a necessidade de informações organizadas para subsidiar os senhores da guerra. Após descrever a topografia física (montanhas, hidrografia e geografia) e a topografia política (cidades, indústria, comércio e navegação), o autor se deteve na população, no rio-grandense, mais particularmente no gaúcho, expressão local a que Dreys não pretendeu “dar acepção

nenhuma desfavorável”.651

Nada de passado, nada de história, somente elementos atuais. Os novos olhares e os registros iniciais sobre as plagas austrais tiveram no sócio do Instituto, José Joaquim Machado de Oliveira (1790-1867), outro incentivador. Como militar da Corte portuguesa (Campanha da Cisplatina) e burocrata do jovem Império (Presidente da província de Santa Catarina), ele peregrinou pelas províncias do Sul. Enquanto a luta era travada nas campanhas, Machado de Oliveira ofertou ao IHGB a carta corográfica de Santa Catarina e promoveu o livro de Nicolau Dreys para “encher um quase vazio histórico”.652 O apoio de Oliveira a Dreys veio compensar as fortes críticas que o livro e o mapa do estudioso francês receberam, em 1840, da Comissão de Geografia da instituição.653

Voltemos a 1839. Nesse ano, foi publicada a segunda edição dos Anais da província de

São Pedro de autoria do Presidente do IHGB, Visconde de São Leopoldo.654 De maneira semelhante ao livro de Dreys, os Anais estavam acompanhados de carta topográfica e política da região sulina, estendendo-se, inclusive, ao território argentino e uruguaio.655 O texto, como o mapa, não se deteve no Rio Grande do Sul, pois havia um “resumo histórico” de Santa Catarina. Vejo que, como os farrapos não agiam nos limites provinciais, tornou-se premente conhecer os espaços adjacentes. São Leopoldo, ao contrário de Dreys, recuou nos tempos

650 DREYS, N. Notícia descritiva da província do Rio-Grande de S. Pedro do Sul, contendo, além da topografia física e política, e de um ensaio de estatística local, informações sobre o estado atual da população, suas subdivisões, e sobre o caráter e costumes dos habitantes. Com um mapa reduzido do teatro da guerra presente. Rio de Janeiro: Tip. Imp. e Const. de J. Villeneuve, 1839. p. xi.

651 Ibid., p. 166-241.

652 Sessões em 19 de janeiro e 3 de abril de 1843. RIHGB, t. 5, p. 97-101 e 258, 1843. Em 1844, nas sessões do Instituto, os sócios aguardavam ansiosos a finalização da carta topográfica do Império pelo Coronel Conrado Jacob Niemeyer (1788-1862), fundador do IHGB. Dois anos depois, a carta foi ofertada aos consócios. RIHGB, t. 8, p. 552-556, 1846.

653 CARLOS, 2008, p. 39-42. 654

PINHEIRO, J. F. F. Anais da Província de São Pedro. 2. ed. cor. aum. Paris: Tip. de Casimir, 1839a. Essa segunda edição foi consultada, porém para facilitar consultas posteriores segui a formatação da quarta edição com o título de Anais da Província de São Pedro. História da Colonização Alemão no Rio Grande do Sul, publicada pela Editora Vozes em 1978.

655

Conforme Homem de Melo, a carta era de autoria do Coronel José Pedro César: MELO, F. I. M. H. de. Índice cronológico dos fatos mais notáveis da história da capitania, depois, província de São Pedro do Rio Grande do Sul. RIHGB, parte 2, t. 42, p. 138-139, 1879a.

longínquos e avançou até os mais recentes para mostrar o passado de guerras, no qual ele fizera parte como burocrata e militar da Corte portuguesa e, posteriormente, constituinte e Presidente da província no jovem país.

À autoridade de São Leopoldo como testemunha, narrador e pesquisador, acrescento o momento em que tal estudo foi publicado e as retificações das informações desde a primeira edição dos dois volumes dos Anais em 1819 e 1822.656 Nas páginas finais do livro de 1839, constou uma advertência em que o autor disse estar diante de um “quadro do mais horroroso

aspecto”: o fogo revolucionário com injúrias e sarcasmos contra o governo era atiçado por homens egoístas e ambiciosos, escondidos atrás de “afetado provincialismo”.657

Prosseguia a narrativa com duras palavras contra a anarquia que estava ocorrendo na campanha sulina. Conforme São Leopoldo, a lacuna de um nome de prestígio para encarnar o “espírito de

demagogia” e dar início à sedição foi preenchida com o coronel Bento Gonçalves. Dos poucos

documentos anexados ao trabalho, o analista não deixou de colocar o longo manifesto do chefe dos “sediciosos” de 25 de setembro de 1835.658 Não bastasse o teor do “documento

justificativo” no apêndice, São Leopoldo esbravejava se o momento era propício para se analisar aquela “pérfida declaração” e as causas do movimento. Gentes atraídas pelo “engodo

do saque”, habituados à rapina, deram exacerbados “exemplos horrendos de ferocidade”, declarando guerra de morte aos proprietários. Após levantarem impunemente a “máscara” e proclamarem a república do Piratini, os revolucionários fizeram padecer as povoações da província, desertificaram as estâncias e prejudicaram a imigração de colonos.

São Leopoldo, porém, não se estendeu na análise do momento de anarquia, pois,

segundo ele, “recentes os ódios, a sedição em campo, não é sazão de coordenar memórias, que cuidadosamente ei coligido”.659

À rápida avaliação do momento presente seguiu uma fervorosa oração ao Deus misericordioso pedindo que despejasse ricas bênçãos nos “fiéis legalistas”, a fim de que regenerassem a província nas “bases sólidas da religião e da moral”. São Leopoldo finalizou a prece advertindo os rebeldes para que desconfiassem das paixões antes que fossem punidos.660 Na leitura do livro realizada pela Comissão de História do IHGB, apesar de não aludir aos atribulados momentos pelos quais passavam as províncias

656 PINHEIRO, J. F. F Anais da capitania de S. Pedro. Rio de Janeiro: Imprensa Régia, 1819. v. 1 e Id. Anais da província de S. Pedro. Lisboa: Imprensa Nacional, 1822. v. 2.

657

PINHEIRO, 1978, p. 175. 658 Ibid., p. 203-211.

659 Ibid., p. 176. 660

Ibid. p. 177. O autor faz referência ao texto: Entretenimentos de Phocion, sobre a relação da moral com a política: traduzidos do grego em francês, com observações pelo abade de Mably, e em língua vulgar etc. Bahia: Tip. Imperial e Nacional, 1826.

sulinas, houve um clamor semelhante ao do Visconde para a sua solução.661 Uma súplica

pedindo um “chefe tão hábil general, como sensato e destro administrador”. Mas um pedido

enviado a quem? Reivindicação para a rápida tomada de decisões pelo governo regencial? Seria o autor dos Anais novamente candidato ao posto na província? Durante o conflito, o governo imperial chegou a discutir a ideia de Fernandes Pinheiro para conduzir as medidas de Estado contra o levante. Porém, ela não se concretizou.662

Apesar do entrave cognitivo de não ser tempo próprio para coordenar memórias sobre o conflito, São Leopoldo amarrou o passado ao presente. Lembrou os coevos todo o sacrifício para mantença de união com o restante do Reino e, posteriormente, do Império, em consideração ao delicado momento de rebeldia que assolava as províncias do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, acercadas por caudilhos e ditadores castelhanos. De forma geral, na historiografia oitocentista, o projeto civilizatório no Brasil se deu em contraposição à cultura caudilhesca (representação da barbárie).663 Tínhamos um quadro de indefinições limítrofes que persistia por mais de cem anos: “hoje rodeado o Brasil de tantas repúblicas e Estados independentes, quantas eram as outrora Colônias Espanholas, que dificuldades para conciliar

e entabular as diversas negociações!”664

Uma série de negociações estavam interrompidas, por ora, pela sedição da república do Piratini.665 O desabafo e a indignação do autor davam o tom

emotivo da narração para a questão extremamente delicada: “Desgraçado Brasil! uma vez quebrado, quem será capaz de soldar este precioso vaso de porcelana!”666

O vaso estava trincado desde a perda da Cisplatina e ameaçava se espatifar com o conluio dos caudilhos platinos.

Se, em 1839, o momento era de ódios e rancores, o presidente do Instituto Histórico não deixou de excluir do texto original (1822) a análise que fez dos habitantes da província: inertes, ferinos, descendentes de degradados, mulheres imorais e banidas. Afora nas grandes povoações, com certo apuro de civilização, os roubos, mortes, atentados eram frequentemente perpetrados. Havia, de acordo com São Leopoldo, pouco progresso pela falta de moral, leis, espírito de sociedade e pelo sistema de vida, onde estancieiros e charqueadores, na constante matança de animais, se acostumaram com o espetáculo da dor que insensibilizava a alma. Nas

661PONTES, R. de S. da S.; PANTOJA, G. A. de A.; VIANNA, C. J. de A. Juízo sobre os ‘Anais da província

de São Pedro’ publicados por José Feliciano Fernandes Pinheiro. RIHGB, t. 1, n. 4, p. 327-334, 1839. p. 332.

662

GUIMARÃES, 2011, p. 89. 663

GUIMARÃES, M. L. S.; AZEVEDO, F. N. de. Imagens em confronto: as representações no Império brasileiro sobre as repúblicas platinas na segunda metade do século XIX. In: CARDIM, C. H.; HIRST, M. (Org.). A visão do outro: soberania e cultura política. Brasília: FUNAG, 2000b. p. 331-349.

664

PINHEIRO, 1978, p. 133. 665 Ibid., p. 189.

estâncias, “por uma ordem imutável no Universo”, a moleza, a ociosidade e a devassidão

espalhavam a miséria.667 Na segunda edição, esses designativos foram cortados e a rusticidade se transmutou em força a não ser desprezada pelos militares do Império: “A afoiteza e entusiasmo com que os naturais desta província afrontam as fadigas, ainda as mais rudes e arriscadas da campanha, conspiram para que ao primeiro grito de guerra bandos de paisanos corram voluntariamente às armas e zombem dos perigos”.668

Enquanto a notícia do francês Dreys e os Anais do paulista Fernandes Pinheiro tangenciaram o conflito com os farrapos, a memória do baiano Rodrigo de Souza da Silva Pontes (1799-1855), sócio do IHGB, o teve como principal elemento de estudo.669 A Memória

histórica sobre as causas e acontecimentos que mais imediatamente antecederam a sedição de 20 de setembro de 1835 permaneceria escrita à mão, em oitenta e quatro tiras de papel

almaço (frente e verso), depositada no acervo do Arquivo Público do Império e com cópias espalhadas por outros estabelecimentos durante quase cem anos.670 Datada de 21 de abril de 1844 (Rio de Janeiro), constou como escrita “por uma testemunha ocular a quem se

comunicaram, além disso, por ordem superior diversos documentos oficiais”. No manuscrito

não havia o nome do autor. Aurélio Porto nos advertiu de que, na Exposição de História do

Brasil (1881), a memória continuava sem autoria declarada, apesar dos sócios do IHGB,

como Araújo Porto Alegre, saberem quem a escreveu.671 Sócio fundador do Instituto Histórico na Corte, Silva Pontes atuou na província sulina como juiz de 1828 a 1836 (principalmente na cidade de Rio Pardo) e foi o candidato eleito com o mais número de votos para a Assembleia provincial.672

667 PINHEIRO, 1822, p. 77-81. 668 PINHEIRO, 1978, p. 139. 669

O grau de participação de Silva Pontes no IHGB pode ser medido pelas propostas de programas de estudos históricos. Dos sessenta apresentados, Silva Pontes foi o autor de vinte e um. DIAS, 2009, p. 41n, 105-112. 670 No título original, constou Memória histórica sobre as causas e acontecimentos que mais imediatamente antecederam a sedição de 20 de setembro de 1835 na cidade de Porto Alegre, capital da província do Rio Grande do Sul. Foi publicada pela primeira vez com apresentação de Souza Docca na RIHGRGS, I e II trimestres, p. 401-460, 1923. Posteriormente, constou nas Publicações do Arquivo Nacional, Rio de Janeiro, v. 31, p. 237-270, 1935. Nessa publicação, organizada por Aurélio Porto, houve três outras memórias de

testemunhas do conflito no Sul: “Memória sobre a revolução de 20 de setembro de 1835” de autoria de Francisco

de Sá Brito, escrita em 1879 e já publicada no Almanaque do Rio Grande (p. 237-270); “Revolução de 1835,

apontamentos sobre a revolução do Rio Grande até o deplorável ataque do Rio Pardo” de João da Cunha Lobo

Barreto (p. 271-354) e “Breves considerações sobre a Revolução de 20 de setembro de 1835” de Sebastião Ferreira Soares de 29 de setembro de 1854 (p. 355-374). Recentemente, a fotocópia dos originais com transcrição do texto foi publicada com notas de Moacyr Flores: PONTES, R. da S. de S. Memória histórica da Revolução Farroupilha. Porto Alegre: Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul/Departamento de Artes Gráficas, 2006.

671 PORTO, A. Notas ao processo dos Farrapos. Publicações do Arquivo Nacional, Rio de Janeiro, v. 31, p. 503- 505, 1935.

672 Silva Pontes foi o mais votado com 138 votos. A expressividade da votação e a relevância da sua atuação na província pode ser medida comparando esse número com os votos recebidos por Bento Gonçalves: 69.

O narrador situou os acontecimentos revolucionários da província na “cadeia

democrática” espraiada pelo país após a abdicação de D. Pedro I em 1831. Nesse ambiente, as “doutrinas do mais requintado demagogismo” receberam forte impulso. Iniciava-se a luta entre “Monarquia e a Demagogia, entre a integridade e a desmembração do Império”. A partir

de então, Silva Pontes apontou e analisou as causas que explicavam a rebelião que estendeu o

“espectro de ferro” pela província. Afora a demagogia, o “provincialismo” foi outra causa,

pois, segundo o autor, em nenhum outro lugar do Brasil ele foi tão exaltado como no Rio Grande do Sul. Para confirmar essa singularidade, o autor retornou aos dias da guerra da Cisplatina, aos depoimentos de Sant-Hilaire, São Leopoldo e outros para declarar a ignorância dos homens do campo e a facilidade com que foram persuadidos. Contudo, conteve-se a seguir alegando não ter a intenção de “lançar a mais leve pecha sobre todos os habitantes e

naturais da província”. Mas intercalando o tom das críticas, Silva Pontes foi incisivo: “Pretendo somente provar que o engodo do saque e da pilhagem atrai sectários à rebeldia e o

provarei com fatos, mostrando que havia na província gente apropriada e disposta a entregar-

se a esses crimes.”673

E nessa busca do poder-provar para poder-dizer, o pesquisador arrolou e transcreveu uma série de documentos de abril de 1832 a novembro de 1835 – provas ditas claras e palpáveis – que coletara: ofícios, artigos de jornais, notas, mensagens, cartas, avisos. O narrador exprimiu essa autoridade ao aludir à evidência dos documentos “que tenho perante

mim”, compartilhada com as informações ministradas por “pessoas dignas de todo crédito consultadas sobre este assunto”. Não deixou também de mencionar a sua própria observação dos acontecimentos: “presenciamos”, “sabemos”, “alcançamos”, “todos sabem”, “é

igualmente sabido”. Nessas referências coletivas estava implícita sua atuação entre os juízes nas comarcas sulinas. Inserido no texto de Silva Pontes, havia letras entre parênteses, parecendo sinalizar remissão a documentos a serem anexados futuramente. Como o trabalho não foi publicado, as fontes em apêndice não foram indicadas nas transcrições posteriores. Tratou-se de um ato deliberado dos organizadores ou, com o tempo, os documentos foram separados e/ou extraviados.

Na memória, entendida por ele como narração dos fatos mais notáveis, Silva Pontes, prosseguindo na análise da terceira causa do movimento, apontou a proximidade e a influência das repúblicas vizinhas. A quarta causa não isentou o “nosso governo [que] dormia

Murmúrios do Guaíba: revista mensal consagrada às letras e à história da Província de S. Pedro do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Tip. do Rio-Grandense, 1870. p. 163.