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Nem mesmo a Segunda Guerra Mundial parou

o Expresso de Prata que

usou o gasogênio como

solução.

Alcides Franciscato EXPRESSO DE PRATA

nova etapa expansionista que levou a qualidade do transporte do Expres- so de Prata muito mais longe. Engenheiro formado pela Escola Superior de Agronomia Luiz de Queirós de Piracicaba (USP) Alcides Franciscato atuou também como líder político por mais de 20 anos, sendo uma re- conhecida e respeitada liderança.

As melhores condições das estradas possibilitaram o acesso a ou- tras cidades, acarretando o aumento de linhas, de sua frota, com veícu- los dos mais diversos e renomados fabrican- tes de chassis e carrocerias do mercado.

Na época, para melhor atender aos seus usuários, dois postos de serviços foram construídos ao longo das rodovias Marechal Rondon e Comandante João Ribeiro de Barros. Foi instalado também um sistema de rádio-comunicação para dar maior seguran- ça aos passageiros e agilidade aos processos operacionais.

Em 1958, Alceu Pedro Franciscato, também filho de Angelo, juntou-se à so- ciedade, sendo um constante apoiador das ações para o crescimento da empresa.

Há mais de 90 anos, o Expresso de Prata vem buscando oferecer aos seus usuários o que há de melhor em matéria de transporte rodoviário de passageiros, o que levou a empresa ao reconhecido Padrão Prata de Qualidade.

Sair na frente com veículos climatizados por ar condicionado, pra- ticar a lei anti-fumo nas viagens em primeira mão, vender passagens

pela internet e ser pioneira na América Latina a disponibilizar ônibus Double Decker, em linhas regulares, com poltronas leito e semileito, dois toaletes, Wi-Fi, muito mais

conforto e múltiplas opções de ho- rários, são atitudes Prata.

Um modelo de gestão arro- jado garante excelência em todas as suas linhas, do Oceano Atlânti- co, passando pela capital paulista, até o rio Paraná, na divisa com o Mato Grosso do Sul.

Possui mais de 70 agências informatizadas, interligadas on-li- ne e 21 garagens estrategicamente localizadas.

Tem seus pontos de apoio nos mais modernos postos de ser- viços da América Latina.

Indo sempre além de sua obrigação formal, a responsabilidade social, através de ações culturais, educacionais e esportivas, tem consti- tuído ao longo de sua história um forte elo com as comunidades onde atua. O slogan “muito mais que transporte” traduz bem essa filosofia.

Para o presidente do Grupo Prata, engenheiro Alcides Franciscato, o sucesso de suas empresas está alicerçado no tripé: - Foco no cliente externo, nos passageiros, fazendo mais do que atender as expectativas, é importante surpreender, encantar. - Foco no cliente interno, nos fun- cionários, desde o recrutamento, que busca profissionais vocacionados

Expansão: Arrojo de Alcides Franciscato levou o Expresso de Prata para São Paulo na década de 1950.

Em 1999: Alceu, Angelo e Alcides Franciscato, presidente do Grupo Prata.

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Alcides Franciscato EXPRESSO DE PRATA

para a setor, até os investimentos permanentes em treinamento, relações humanas, motivação pela conquista de padrões diferenciados . - Dife- renciais em tecnologia - Customizar para se diferenciar e oferecer num mercado da mobilidade a tecnologia que faz a diferença. Para isso é preciso trabalhar lado a lado com os seus fornecedores, criando de fato relações construtivas. O empresário complementa: “ melhor do que acompanhar as tendências é criar tendências, melhor do que mudar é se antecipar e evoluir.

Transformar trajetos em caminhos pelos quais as pessoas se apro- ximam e se relacionam, contribuir para levar e trazer o desenvolvimen- to em cada uma das regiões atendidas, através do transporte rodoviário de passageiros com o Padrão Prata de Qualidade e ser referência como primeiro mundo em transporte coletivo, por mais de 90 anos, vencendo desafios a cada quilômetro, ao mesmo tempo em que engrandece, au- menta ainda mais a nossa responsabilidade futura. Celebrar toda essa saga nos alegra pela história consolidada e nos motiva para as jornadas que teremos pela frente, lembrando sempre que empresas são feitas por pessoas e para pessoas.”

Faz parte da história...

Conta Waldemar Pires de Camargo, gerente operacional do Expres- so de Prata, que no final da década de 50, Alcides Franciscato, além de ser administrador da empresa e mecânico, dirigia os ônibus quando necessário.

Numa viagem de São Paulo para Bauru, em época de carnaval, lembrando que o trecho entre Bauru e Botucatu não era pavimentado, ao chegar próximo ao município de Agudos, na descida do Ponto de Conceição, estava anoitecendo, chovia muito e vários veículos, entre caminhões e automóveis, estavam encalhados. Os passageiros estavam ansiosos, pois queriam participar daquela noite de carnaval.

Alcides Franciscato, que dirigia o ônibus, tendo como companhia Waldemar Pires Camargo, na época seu cobrador, desceu para avaliar a situação, pois teria que ultrapassar aquele trecho da rodovia em velocida- de suficiente para superar a subida logo a seguir.

Ao desembarcar, a lama era tanta que afundou o seu pé direito, perdendo o sapato.

Com um enxadão, que trazia no ônibus para usar nessas ocasiões, ajudou a tirar alguns veículos do caminho e acertou uma trilha por onde pretendia passar com o ônibus.

Depois de constatar que, mesmo de forma apertada, conseguiria passar, calçou o sapato do pé esquerdo no pé direito para poder ter maior segurança nos pedais do freio e do acelerador,

venceu o obstáculo e seguiu viagem.

Na chegada a Bauru, os passageiros, desconhecendo se tratar do diretor da em- presa, o gratificaram generosamente. Fran- ciscato repartiu a “caixinha” entre o seu fiel escudeiro Waldemar e o comissário de bordo que os acompanhava, Sr. Amauri.

Pôster Comemorativo dos 80 anos do Expresso de Prata. Padrão Prata de Qualidade: Constante busca pela