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“No decorrer da sessão de conto das histórias verifiquei um grande envolvimento do grupo em todas as histórias e músicas exploradas. Durante a leitura da história “Mãe, querida mãe” e consequente exploração da mesma verifiquei que as crianças estavam atentas na audição da história e ao mesmo tempo compreendiam-na, dizendo baixinho sim ou não se a sua mãe se identificava com a mãe descrita na

história, como aconteceu no caso do S. (3:8). No final da leitura dialogámos sobre como seria a sua mãe ao que a maioria das crianças quis identificar no livro a sua mãe. O livro desdobrável foi um fator de interesse para o grupo.

A exploração da música “Adivinha quanto eu gosto de ti” envolveu o grupo que solicitou ouvi-la de novo. Neste caso optei por no decorrer da manhã colocar a música a tocar.

A história “Are you my mother” foi bastante apreciada pelas crianças que conseguiram compreender toda a história como se fosse lida em português. Verifiquei ainda que algumas das palavras eram já conhecidas pelas crianças, sobretudo palavras de animais.

Figura 8- Leitura e

exploração da história "Mãe, Querida mãe!"

132 No final aproveitei também para realçar com o grupo a palavra mãe em inglês” (Caderno de formação, Reflexão 6, p. 1-2).

“No momento do conto da história “A que sabe a lua” as crianças estiveram envolvias no conto da história. Verifiquei que as crianças já conheciam a história identificando alguns dos animais que vinham em seguida. No momento do conto da história procurei ter a participação das crianças e para isso parava para que as crianças dissessem o que vinha a seguir. O conto de histórias a partir de fantoches de feltro tem-se revelado um fator de interesse para o grupo” (Caderno de formação, Reflexão 6, p.2-3).

“A leitura da história “A Toupeira que queria saber quem lhe fizera aquilo na cabeça” ocorreu no momento das comunicações. Com o início da leitura foi possível acalmar o grupo que se mostrava um pouco agitado. O entusiasmo das crianças foi evidente nas suas expressões faciais” (Caderno de formação, Reflexão 6, p.5).

“A dramatização da história foi possível efetuar por três grupos. Durante a apresentação verifico que as crianças mais velhas apresentam um maior à vontade em representar, como aconteceu com a I. (5:9) e o F. (5:6). A G. (3:4) não quis participar. Apesar de alguma timidez foi evidente o envolvimento do grupo” (Caderno de formação, Reflexão 6, p.6).

Reflexão:

“A exploração da primeira história “Mãe, Querida mãe!” utilizando como suporte um

livro feito em cartolina e desdobrável potenciou um maior envolvimento do grupo que se manteve atento às ilustrações do mesmo. Para além disso verifiquei que no decorrer da leitura as crianças estavam a compreender a história e iam ao mesmo tempo (baixinho) dizendo sim ou não, identificando logo as características da sua mãe.

O facto de ir desdobrando o livro lentamente e à medida que avançava a história captou em muito a atenção das crianças sobretudo pelo fator surpresa, tendo este um importante contributo para que todas as crianças estivessem atentas. Na minha opinião esta foi uma boa estratégia utilizada permitindo manter as crianças envolvidas e também atentas utilizando um diferente suporte de escrita. A forma como as crianças puderam também dar continuidade à exploração do livro na identificação de algumas características da sua mãe permitiu ao grupo desenvolver a “… curiosidade e o interesse pelos livros e pela leitura. Contactando com livros diferentes (nos temas, nas formas de abordagem, no tipo

133 de texto, na utilização de imagem, etc), as crianças apercebem-se também da sua diversidade, o que os apoiará na curiosidade para a sua exploração” (Mata, 2008, p.79).

Na exploração da segunda história “Adivinha quanto eu gosto de ti” esta foi também a meu ver um bom recurso para explorar com as crianças um sentimento impossível de quantificar, o sentimento pela mãe. Quando terminou o conto da história ouvimos a música “Adivinha o quanto eu gosto de ti” e aqui verifiquei que esta foi uma boa estratégia pois para além da história que mostra ser um fator de interesse para as crianças, a história aliada à música permitiu também manter uma maior calma e também relaxamento das crianças que se balançavam ao som da música. Enquanto futura profissional levo em conta a importância de associar sempre que possível uma música a uma história permitindo tornar este um momento mais envolvente e de grande entrega das crianças. De facto, a maioria das histórias onde pude com as crianças explorar também músicas em simultâneo foram de facto histórias que marcaram as crianças, como aconteceu com a história do “Nabo gigante”.

A última história explorada “Are you my mother?” foi uma história inicialmente escolhida com algum receio pois pensei que o grupo não correspondesse áquilo que esperava e pudesse provocar algum desinteresse pela língua inglesa e pela falta de compreensão. Apesar disso como se tratava de um bom recuso resolvi da mesma forma expô-la ao grupo. No decorrer da história e ao contrário daquilo que temia a entrega e o envolvimento das crianças foi envolvente, levando-me até a poder dizer que a história foi tão percecionada e compreendida pelo grupo como se fosse contada na língua portuguesa. Penso que o vídeo e a qualidade da ilustração desta história foi também um importante contributo para a compressão da história. Na minha opinião esta foi um bom recurso utilizado pois para além de promover o contacto com outra língua, permitiu também explorar uma história de forma diferente (vídeo).

Enquanto futura educadora penso que foi interessante aplicar esta sessão de conto de histórias com o grupo permitindo-me percecionar a importância desta sessão que se revelou bastante envolvente para as crianças que se mantiveram sempre atentas. Os três recursos diferentes utilizados penso que foi também um importante contributo para o envolvimento das crianças. Esta sessão a meu ver mostrou-se muito interessante e pertinente, sendo sem dúvida algo que pretendo aplicar na minha prática profissional. A exploração de histórias para além de promover a exploração de diferentes domínios

134 permitem também estimular a imaginário e a fantasia das crianças e proporcionar momentos prazerosos e de usufruição na leitura de histórias. “As histórias lidas ou contadas pelo educador, recontadas e inventadas pelas crianças, de memória ou a partir de imaginação, são meios de abordar o texto narrativo que, para além de outras formas de exploração, noutros domínios de expressão, suscitam o desejo de aprender a ler (Ministério da Educação, 1997, p. 70). Este momento a meu ver tornou-se muito interessante e entusiasmante permitindo-me ver todo o envolvimento do grupo ao longo da sessão. Como forma de melhorar esta atividade penso teria sido igualmente relevante efetuar uma sessão de conto de histórias com uma contadora de histórias” (Caderno de formação, Reflexão 6, p. 8-9).

Reflexão 7- Semana de 12/05/2014 a 16/05/2014