• Nenhum resultado encontrado

7 2 Feira Nova

10. SERVIÇOS DE MARKETING, REPRESENTAÇÕES E RESTAURAÇÃO

Mensagem do Director Geral – Pedro Veloso

“O ano 2006 foi marcado por mutações no negócio das representações e por uma consolidação da aprendizagem na área da restauração. Conquistou-se mais uma importante representada e solidificaram-se conhecimentos operacionais que serão cruciais para o plano de expansão que se pretende concretizar, no curto prazo, no âmbito da restauração.

Em 2007, a Companhia lançará uma segunda vaga de novos conceitos na esfera da restauração e continuará a alargar, selectivamente, o actual portefólio na área das representações”

Missão

10.1. Jerónimo Martins Distribuição de Produtos de Consumo

No ano de 2006, a JMD foi confrontada, por um lado, com dificuldades comerciais, tanto na vertente de vendas como na pressão exercida sobre as margens e, por outro, com acontecimentos externos que implicarão ajustes na sua futura estrutura.

Divisão Alimentar

No que diz respeito à divisão alimentar, registou-se uma quase estagnação das vendas. Por um lado, centraram-se esforços na conquista de novas representações e, nesse sentido, foi possível acrescentar ao actual portefólio uma marca de prestígio e com potencial de crescimento no mercado português - os chocolates Lindt. Por outro lado, a saída, em 2005, por alinhamentos internacionais, de uma das principais marcas - a Kit Kat ainda teve reflexos ao nível das vendas em 2006.

Analisando o desempenho das diferentes representações alimentares, é importante destacar o arranque, em Julho, da Lindt, com crescimentos em relação ao histórico desta marca em Portugal. Registaram-se igualmente crescimentos na marca Merci (Storck) e um comportamento positivo em praticamente todas as restantes marcas de chocolates. De igual modo, deve ser realçado o desempenho da marca Buitoni, com um crescimento de dois dígitos, e da marca Canderel, que teve um comportamento positivo face ao decréscimo acentuado do mercado em que opera. A Kellogg’s e a Heinz registaram um desempenho abaixo das expectativas e torna-se prioritário, para 2007, a retoma do crescimento destas duas marcas chave para a Companhia.

Construir posições de liderança no mercado português para as marcas representadas, sustentadas por uma prestação de serviços de excelência, a um custo muito competitivo. Identificar, desenvolver e implementar conceitos de Retalho Especializado cujas propostas de valor cumpram os critérios de rentabilidade do Grupo Jerónimo Martins.

Divisão de Cosmética

A Divisão de Cosmética registou mais um bom ano. É hoje indiscutível o sucesso da gama Calvin Klein Euphoria, lançada no final de 2005, a qual fez crescer as vendas desta divisão.

Contudo, 2006 fica marcado com a compra da marca Calvin Klein pela multinacional americana Coty, que em Portugal tem uma estrutura própria dedicada ao sector da cosmética selectiva, indo transferir o actual negócio para essa mesma estrutura. Nesse sentido, as partes delinearam um plano que assegura a transição da marca Calvin Klein da JMD para a Coty no final de Junho de 2007. Este acontecimento obrigará a JMD a encontrar um novo caminho para a Divisão de Cosmética, já que esta depende totalmente das vendas da marca Calvin Klein.

Para 2007, as prioridades mantém-se claras: por um lado, pretende-se encetar negociações com as principais representadas, por forma a alterar o actual modelo de negócio, por outro, pretende-se continuar a pesquisa selectiva de novos parceiros comerciais.

10.2. PGJM

No segundo ano de parceria com a empresa de cosmética Espanhola Puig, obtiveram-se novamente bons resultados, estando criada uma dinâmica de sucesso que importa manter nos próximos anos.

Registou-se um crescimento de vendas alicerçado, fundamentalmente, no desempenho de duas marcas: António Banderas e Denim. Esta última foi adquirida recentemente pela empresa italiana Conter e as vendas registaram uma inversão da tendência negativa que vinham a apresentar nos últimos anos.

Em 2007, são esperados novos lançamentos e o alargamento do apoio de media a outras marcas do portefólio.

10.3. Caterplus

As vendas ficaram em linha relativamente ao ano anterior, o que analisando o comportamento dos mercados, não deixa de ser um indicador positivo, com a Caterplus a conseguir defender a sua margem comercial, através de uma agressiva negociação do custo da mercadoria vendida junto dos diferentes fornecedores. Contudo, custos logísticos foram responsáveis pela não concretização de todas as metas financeiras do ano.

Os objectivos para 2007 estão definidos, pretendendo-se alterar os actuais custos logísticos e ajustar os custos da estrutura comercial a uma realidade de mercado adversa.

10.4. Hussel

A Hussel tem apresentado nos últimos anos resultados positivos e o corrente ano não fugiu à regra. No entanto, o ritmo de aberturas nos centros comerciais, nos últimos anos, indicia que a evolução do crescimento das vendas tem sido mais lenta.

Abriram três lojas em 2006, Loures Shopping, Seixal Shopping e Arrábida Shopping, o que perfaz um total de 21 lojas no final do ano.

Iniciou-se, também no final do ano, um estudo detalhado, junto dos consumidores, sobre a imagem, posicionamento e sortido da Hussel, por forma a obter novas informações que possibilitem adequar, com maior profundidade, as estratégias comerciais e promocionais aos reais anseios e expectativas destes.

10.5. Jerónimo Martins Restauração & Serviços

Para esta Companhia, que integra todos os novos negócios da restauração de Jerónimo Martins, 2006 foi o ano da consolidação operacional e do acelerar da curva de experiência neste sector.

O objectivo passava por consolidar a primeira vaga de lançamento de novos negócios, iniciada em 2005. Importava a focalização nos conceitos existentes, tentando limar as arestas daqueles que necessitavam de ajustamentos, ou de iniciar a expansão daqueles cuja proposta de valor se apresentava mais consolidada e, consequentemente, melhor preparada para ser replicada com escala.

O ano de 2006 encerrou com 44 lojas (mais 5 franchisadas) dos diferentes conceitos, o que significa que abriram, ou foram absorvidas, 15 novas unidades.

Já 2007 vai ser caracterizado pelo lançamento de uma segunda vaga de novos conceitos. A estratégia passa pela gestão de um portefólio multimarca, e é com essa lógica de negócio que se pretendem apresentar novas propostas ao consumidor português.

O próximo ano será também aquele em que se aumentará a cadência de abertura de novas lojas dos actuais conceitos. Neste sentido (e por marca):

Jeronymo - Pretende-se retomar o plano de expansão da cadeia, tanto nas

superfícies comerciais do Grupo, como fora delas.

Olá - O objectivo passa por cimentar a liderança agora conquistada, através de um

plano de expansão agressivo.

Ben & Jerry - Está planeada a abertura de algumas unidades em Lisboa,

pretendendo-se privilegiar lojas de rua em detrimento de centros comerciais, uma vez que o conceito tem funcionado melhor nesse tipo de localizações. A Companhia está convicta que estão reunidas as condições para, no final de 2007, se avaliar com maior rigor o potencial deste conceito no mercado Português.

Subway - As prioridades são claras no centrar as novas aberturas em Lisboa, em

lojas de rua, e no focar a estrutura na divulgação da marca e dos produtos, por forma a fomentar a experimentação, uma vez que a taxa de retenção de clientes, após essa experimentação, demonstra potencial.