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SOBREPOSIÇÃO DE UNIDADES ESPACIAIS DE ANÁLISE E ESPÉCIMES DOS COMPONENTES DA PAISAGEM NAS AMOSTRAS TRABALHADAS

CAPÍTULO 4: A CONFIGURAÇÃO ESPACIAL DA ÁREA URBANA E DAS NATURAIS PARA A REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO

4.3 SOBREPOSIÇÃO DE UNIDADES ESPACIAIS DE ANÁLISE E ESPÉCIMES DOS COMPONENTES DA PAISAGEM NAS AMOSTRAS TRABALHADAS

As unidades espaciais de análise foram associadas às unidades do mapa Isotermas Sobre Imagem de Satélite de São Paulo (2002) (Apêndice I), pois representam muito bem, em detalhe, o gradiente de diferenças ambientais entre setores urbanos e naturais. Como o já dito no capítulo anterior, segundo São Paulo (2002), no primeiro setor prevalecem temperaturas mais elevadas, enquanto no segundo, temperaturas mais amenas, sendo a cobertura da terra (de um lado parcelas vegetadas, de outro, urbanizadas) o principal fator associado a essa diferença. Tal mapa permite visualizar de forma detalhada as linhas de temperatura aparente da superfície e também o tipo de cobertura da terra que nelas ocorrem: mancha urbana, cinturão verde, misto entre mancha urbana e cinturão verde.

Sobrepôs-se papel vegetal milimetrado transparente sobre esse mapa impresso em formato A1, nas amostras já com seus limites especificados. Desenhou-se no papel milimetrado o limite dessas amostras, bem como as isotermas que nela ocorrem. O espaço contíguo entre cada uma destas dentro de cada amostra representa uma unidade espacial de análise. Foram obtidas 31 unidades espaciais de análise para a amostra da Zona Norte, 24 para a da Zona Leste e 45 para a da Zona Sul.

Este procedimento foi realizado dezenove vezes de vinte e quatro possíveis. Isso porque foram sobrepostos às unidades espaciais de análise os três espécimes estabelecidos para cada um dos oito componentes da paisagem utilizados em cada uma das três amostras. Resumindo: para cada amostra pretendia-se elaborar oito representações cartográficas que sobrepõem o delineamento das amostras agora especificados, as unidades espaciais de análise que contém, bem como os espécimes de cada componente da paisagem utilizado (oito, já que excluiu-se o componente totais anuais de pluviosidade).

Algumas representações forneceram informações dos espécimes de mais de um componente da paisagem, isso acontecia quando os espécimes de determinado componente coincidiam com os de outro. Houve assim cinco coincidências: para as

amostras da Zona Norte e Leste, os espécimes dos componentes formas de relevo, altitude predominante e temperatura média do ar coincidiram, não precisando elaborar duas representações em cada amostra, ou seja, quatro representações ao todo. Já para a amostra da Zona Sul coincidiram os espécimes de altitude predominante e temperatura média do ar, não se precisando elaborar uma representação neste caso. Tal fato já sugere uma maior semelhança entre a amostra da Zona Leste com a da Norte que com a da Zona Sul, questão que será comentada em subitem posterior.

Deve-se ressaltar que a coincidência entre os espécimes dos componentes altitude predominante e temperatura média do ar foi constatada para as três amostras, isso quer dizer que para estas ocorre uma relação direta e perfeita entre tais espécimes, todas as unidades de maior altitude se demonstraram de menor temperatura do ar e vice-versa. Estes são os espécimes responsáveis pelo gradiente ambiental, pela covariação espacial ocorrente nas três amostras, ou seja, de significância regional, para toda a Região Metropolitana de São Paulo. Os intervalos desse gradiente é que serão relacionados com as características ambientais advindas do agrupamento das unidades espaciais de síntese, para que se obtenha as classes a serem sobrepostas aos aspectos espaciais posteriormente.

Para a sobreposição dos espécimes no papel vegetal milimetrado, todos os mapas utilizados também foram impressos em folha A1, deles foram extraídos os grupos de espécimes de todos os oito componentes da paisagem utilizados. A impressão em folha A1, tanto do mapa que representa as unidades espaciais de análise quanto dos que representam as Variáveis Ambientais Espacializadas que compõem os espécimes de cada componente, se justifica porque permite boa visualização e quantificação dos quadrados de dimensão 1 mm x 1 mm ocorrentes em cada espécime presente em cada unidade espacial de análise.

Partiu-se então para identificar nas representações sobre papel vegetal milimetrado os espécimes de cada componente que predominam em cada unidade espacial de análise. Isso foi possível identificando visualmente o espécime que abrange a maior parte da unidade, ou, quando não possível, identificando aquele que possui o maior número de quadrados de dimensão 1mm x 1mm.

Figura 14 – Espécimes do componente da paisagem potencial de erosão para a amostra da Zona Norte. Fonte: mapa Maciços de Solo e

Rocha (SÃO PAULO, 2008), mapa Geologia (SÃO PAULO, 2002) e bases cartográficas digitais utilizadas no Plano de Manejo

dos Parques Naturais localizados ao longo do trecho Sul do Rodoanel Metropolitano de São Paulo Mário Covas. Elaboração: Eduardo Silva Bueno – 2013

Figura 15 – Espécimes do componente da paisagem potencial de escorregamentos para a amostra da Zona Norte. Fonte: mapa

Potencialidades Relativas à Ocorrência de Escorregamento (RODRIGUEZ, 1998), mapa Geologia (SÃO PAULO, 2002) e bases

cartográficas digitais utilizadas no Plano de Manejo dos Parques Naturais localizados ao longo do trecho Sul do Rodoanel Metropolitano de São Paulo Mário Covas. Elaboração: Eduardo Silva Bueno – 2013

Figura 16 – Espécimes do componente da paisagem classes de declividade para a amostra da Zona Norte. Fonte: mapa Qualidade Ambiental:

Erosão do Solo (SÃO PAULO, 1985b), mapa Declividade (SÃO PAULO, 2002) e bases cartográficas digitais utilizadas no Plano de

Manejo dos Parques Naturais localizados ao longo do trecho Sul do Rodoanel Metropolitano de São Paulo Mário Covas. Elaboração: Eduardo Silva Bueno – 2013

Figura 17 – Espécimes do componente da paisagem formas de relevo para a amostra da Zona Norte. Fonte: mapa Unidades Climáticas

Naturais (SÃO PAULO, 2002) e bases cartográficas digitais utilizadas no Plano de Manejo dos Parques Naturais localizados ao

Figura 18 – Espécimes do componente da paisagem altitude predominante para a amostra da Zona Norte. Fonte: mapa Unidades Climáticas

Naturais (SÃO PAULO, 2002) e bases cartográficas digitais utilizadas no Plano de Manejo dos Parques Naturais localizados ao

Figura 19 – Espécimes do componente da paisagem temperatura média do ar para a amostra da Zona Norte. Fonte: mapa Unidades

Climáticas Naturais (SÃO PAULO, 2002) e bases cartográficas digitais utilizadas no Plano de Manejo dos Parques Naturais

localizados ao longo do trecho Sul do Rodoanel Metropolitano de São Paulo Mário Covas. Elaboração: Eduardo Silva Bueno – 2013

Figura 20 – Espécimes do componente da paisagem temperatura aparente da superfície para a amostra da Zona Norte. Fonte: mapa

Unidades Climáticas Urbanas (SÃO PAULO, 2002) e bases cartográficas digitais utilizadas no Plano de Manejo dos Parques

Naturais localizados ao longo do trecho Sul do Rodoanel Metropolitano de São Paulo Mário Covas. Elaboração: Eduardo Silva Bueno – 2013

Figura 21 – Espécimes do componente da paisagem porcentagem de áreas verdes para a amostra da Zona Norte. Fonte: mapa Unidades

Climáticas Urbanas (SÃO PAULO, 2002) e bases cartográficas digitais utilizadas no Plano de Manejo dos Parques Naturais

localizados ao longo do trecho Sul do Rodoanel Metropolitano de São Paulo Mário Covas. Elaboração: Eduardo Silva Bueno – 2013

Figura 22 – Espécimes do componente da paisagem potencial de erosão para a amostra da Zona Leste. Fonte: mapa Maciços de Solo e

Rocha (SÃO PAULO, 2008), mapa Geologia (SÃO PAULO, 2002) e bases cartográficas digitais utilizadas no Plano de Manejo

dos Parques Naturais localizados ao longo do trecho Sul do Rodoanel Metropolitano de São Paulo Mário Covas. Elaboração: Eduardo Silva Bueno – 2013

Figura 23 – Espécimes do componente da paisagem potencial de escorregamentos para a amostra da Zona Leste. Fonte: mapa

Potencialidades Relativas à Ocorrência de Escorregamento (RODRIGUEZ, 1998), mapa Geologia (SÃO PAULO, 2002) e

bases cartográficas digitais utilizadas no Plano de Manejo dos Parques Naturais localizados ao longo do trecho Sul do Rodoanel Metropolitano de São Paulo Mário Covas. Elaboração: Eduardo Silva Bueno – 2013

Figura 24 – Espécimes do componente da paisagem classes de declividade para a amostra da Zona Leste. Fonte: mapa Qualidade Ambiental:

Erosão do Solo (SÃO PAULO, 1985b), mapa Declividade (SÃO PAULO, 2002) e bases cartográficas digitais utilizadas no Plano de

Manejo dos Parques Naturais localizados ao longo do trecho Sul do Rodoanel Metropolitano de São Paulo Mário Covas. Elaboração: Eduardo Silva Bueno – 2013

Figura 25 – Espécimes do componente da paisagem formas de relevo para a amostra da Zona Leste. Fonte: mapa Unidades Climáticas

Naturais (SÃO PAULO, 2002) e bases cartográficas digitais utilizadas no Plano de Manejo dos Parques Naturais localizados ao

Figura 26 – Espécimes do componente da paisagem altitude predominante para a amostra da Zona Leste. Fonte: mapa Unidades Climáticas

Naturais (SÃO PAULO, 2002) e bases cartográficas digitais utilizadas no Plano de Manejo dos Parques Naturais localizados ao

Figura 27 – Espécimes do componente da paisagem temperatura média do ar para a amostra da Zona Leste. Fonte: mapa Unidades

Climáticas Naturais (SÃO PAULO, 2002) e bases cartográficas digitais utilizadas no Plano de Manejo dos Parques Naturais

localizados ao longo do trecho Sul do Rodoanel Metropolitano de São Paulo Mário Covas. Elaboração: Eduardo Silva Bueno – 2013

Figura 28 – Espécimes do componente da paisagem temperatura aparente da superfície para a amostra da Zona Leste. Fonte: mapa Unidades

Climáticas Urbanas (SÃO PAULO, 2002) e bases cartográficas digitais utilizadas no Plano de Manejo dos Parques Naturais

localizados ao longo do trecho Sul do Rodoanel Metropolitano de São Paulo Mário Covas. Elaboração: Eduardo Silva Bueno – 2013

Figura 29 – Espécimes do componente da paisagem porcentagem de áreas verdes para a amostra da Zona Leste. Fonte: mapa Unidades

Climáticas Urbanas (SÃO PAULO, 2002) e bases cartográficas digitais utilizadas no Plano de Manejo dos Parques Naturais

localizados ao longo do trecho Sul do Rodoanel Metropolitano de São Paulo Mário Covas. Elaboração: Eduardo Silva Bueno – 2013

Figura 30 – Espécimes do componente da paisagem potencial de erosão para a amostra da Zona Sul. Fonte: mapa Maciços de Solo e Rocha (SÃO PAULO, 2008), mapa

Geologia (SÃO PAULO, 2002) e bases cartográficas digitais utilizadas no Plano

de Manejo dos Parques Naturais localizados ao longo do trecho Sul do Rodoanel Metropolitano de São Paulo Mário Covas. Elaboração: Eduardo Silva Bueno – 2013

Figura 31 – Espécimes do componente da paisagem potencial de escorregamentos para a amostra da Zona Sul. Fonte: mapa Potencialidades Relativas à Ocorrência de

Escorregamento (RODRIGUEZ, 1998), mapa Geologia (SÃO PAULO, 2002) e

bases cartográficas digitais utilizadas no Plano de Manejo dos Parques Naturais localizados ao longo do trecho Sul do Rodoanel Metropolitano de São Paulo Mário Covas. Elaboração: Eduardo Silva Bueno – 2013

Figura 32 – Espécimes do componente da paisagem classes de declividade para a amostra da Zona Sul. Fonte: mapa Qualidade Ambiental: Erosão do Solo (SÃO PAULO, 1985b), mapa Declividade (SÃO PAULO, 2002) e bases cartográficas digitais utilizadas no Plano de Manejo dos Parques Naturais localizados ao longo do trecho Sul do Rodoanel Metropolitano de São Paulo Mário Covas. Elaboração: Eduardo Silva Bueno – 2013

Figura 33 – Espécimes do componente da paisagem formas de relevo para a amostra da Zona Sul. Fonte: mapa Unidades Climáticas Naturais (SÃO PAULO, 2002) e bases cartográficas digitais utilizadas no Plano de Manejo dos Parques Naturais localizados ao longo do trecho Sul do Rodoanel Metropolitano de São Paulo Mário Covas. Elaboração: Eduardo Silva Bueno – 2013

Figura 34 – Espécimes do componente da paisagem altitude predominante para a amostra da Zona Sul. Fonte: mapa Unidades Climáticas Naturais (SÃO PAULO, 2002) e bases cartográficas digitais utilizadas no Plano de Manejo dos Parques Naturais localizados ao longo do trecho Sul do Rodoanel Metropolitano de São Paulo Mário Covas. Elaboração: Eduardo Silva Bueno – 2013

Figura 35 – Espécimes do componente da paisagem temperatura média do ar para a amostra da Zona Sul. Fonte: mapa Unidades Climáticas Naturais (SÃO PAULO, 2002) e bases cartográficas digitais utilizadas no Plano de Manejo dos Parques Naturais localizados ao longo do trecho Sul do Rodoanel Metropolitano de São Paulo Mário Covas. Elaboração: Eduardo Silva Bueno – 2013

Figura 36 – Espécimes do componente da paisagem temperatura aparente da superfície para a amostra da Zona Sul. Fonte: mapa Unidades Climáticas Urbanas (SÃO PAULO, 2002) e bases cartográficas digitais utilizadas no Plano de Manejo dos Parques Naturais localizados ao longo do trecho Sul do Rodoanel Metropolitano de São Paulo Mário Covas. Elaboração: Eduardo Silva Bueno – 2013

Figura 37 – Espécimes do componente da paisagem porcentagem de áreas verdes para a amostra da Zona Sul. Fonte: mapa Unidades Climáticas Urbanas (SÃO PAULO, 2002) e bases cartográficas digitais utilizadas no Plano de Manejo dos Parques Naturais localizados ao longo do trecho Sul do Rodoanel Metropolitano de São Paulo Mário Covas. Elaboração: Eduardo Silva Bueno – 2013

Os dados das unidades espaciais de análise e espécimes que nelas predominam apresentados nas matrizes sintetizam as análises realizadas nas dezenove figuras e constituem a base de dados organizada pela técnica de permutação realizada em cada amostra.

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