• Nenhum resultado encontrado

3.

para o século XvIII

a dissertação de Luísa Malato Borralho sobre Catarina de Lencastre, a de Raquel Bello-Vásquez sobre Teresa de Mello Breyner.

Luísa Malato Borralho (2008), "Por Acazo •

Hum Viajante..." A Vida e Obra de Catarina

de Lencastre – 1ª Viscondessa de Balsemão (1749-1824) Lisboa, INCM;

Uma introdução acessível mas rigorosa à vida •

e obra de Teresa de Mello Breyner é a obra de Raquel Bello-Vásquez (2006) Mulheres do Século

XVIII. A condessa do Vimieiro. Lisboa, Ela por Ela. 4.

para o século XIX e XX

as leituras obrigatórias não se focam no resgate de textos; mas são, de qualquer forma, estimulantes – sobre as oitocentistas, a obra de referência é de Ana Maria Costa Lopes, enquanto para o século XX é incontornável a leitura de Anna Klobucka 25:

Ana Maria Costa Lopes (2005),

Imagens da

Mulher na Imprensa Feminina de Oitocentos. Percursos de Modernidade, Lisboa, Quimera.

Igualmente fundamental é o artigo de •

Ana Maria Costa Lopes “Sexo e Género: algumas notas epistemológicas para a análise da mentalidade no século XIX”, Revista ex aequo,1,1999, pp. 45-60 26

25 Além do livro, já referido, que co-organizou sobre o corpo em Fernando Pessoa, Klobucka co-organizou (com Helena* Kaufman) o importante After the Revolution: Twenty Years of Portuguese Literature 1974-1994 (Bucknell, 1997) portuguesa no prelo).

26 Este artigo foi publicado na Revista ex aequo, publicada pela editora Celta (Oeiras) e revista-voz da Associação Portuguesa de Estudos sobre as Mulheres – APEM; diga-se desde já que as publicações e atividades da APEM são um recurso para quem quer que deseje aprofundar este campo de conhecimento. No que especificamente respeita ao número da ex aequo em que o supra citado artigo de Ana Maria da Costa Lopes se inclui, o tema deste número – Representações sobre o Feminino – leva a que nele existam outros artigos de conteúdo relevante para docentes de Português. Tal como a ex aequo, é de leitura indis- pensável a revista Faces de Eva – publicada pela editora Colibri, Lisboa. É editada pelo Faces de Eva. Centro de Estudos sobre a Mulher, uma unidade de investigação criada na Universidade Nova de Lisboa cujas atividades e publicações também são recursos imperdíveis: como exemplo, veja-se o Dicionário do Feminino, já mencionado.

Vanda Anastácio (2005), “Mulheres Varonis •

e Interesses Domésticos: reflexões acerca do discurso produzido pela história literária acerca das mulheres escritoras da viragem do século XVIII para o século XIX”, em linha, disponível em https://repositorioaberto. uab.pt/bitstream/10400.2/330/1/ACTAS- Literatura%20e%20História427-445. pdf.pdf (acedido em 01.06.2015).

Igualmente disponível em linha, a dissertação •

de mestrado de Gina Guedes Rafael (2011) é uma boa sequência ao artigo de Ana Maria Costa Lopes – enquadra de forma introdutória mas rigorosa as relações das oitocentistas com as práticas de escrita - Gina Guedes Rafael (2011), Leitura Feminina na Segunda

Metade do século XIX. Testemunhos e Problemas, [em linha] disponível em http://run.

unl.pt/handle/10362/6015 (acedido em 03.06.2015).

Finalmente, ainda sobre o século XIX, um texto •

de Teresa-Cláudia Tavares (2004), “Portugal, 1874. A política sexual e literária portuguesa

do terceiro quartel de oitocentos a propósito de A morte de D. João de Abílio Guerra Junqueiro” (nomeadamente os pontos 1., 2. e 3., pp. 319-331), tenta articular para a época referida o tipo de relações que se estabelecem entre uma determinada estrutura social ao nível tecno-político, as relações de género que daí advêm e o imaginário sexual reativo a essas relações de género, tal como este se manifesta numa obra literária.

Acrescente-se igualmente – embora sem •

detença, já que tal excede os propósitos deste Guião – que o referido Indisciplinar a Teoria é indispensável para qualquer análise da relação entre cultura portuguesa e sexualidades. Anna Klobucka e Mark Sabine (org.) (2010), •

O Corpo em Pessoa. Corporalidade, Género, Sexualidade. Lisboa: Assírio & Alvim, [2007

para a edição norte-americana]. Anna Klobucka, Anna (2009),

O Formato

Mulher. A Emergência da Autoria Feminina na Poesia Portuguesa. Coimbra, Angelus Novus.

ABRANCHES, Graça (1994), "As mulheres e o cânone", in Isabel Caldeira (org.), O cânone nos Estudos Anglo-Americanos, Coimbra, Minerva, pp. 219-224.

ABRANCHES, Graça (1997), “Des-aprendendo para dizer: políticas, escritas e poéticas de mulheres portuguesas do século XX” (manuscrito). Tradução alemã: “Verlernen um zu sprechen: Politik und Poetik portugiesische Frauen im 20. Jahrhundert.” Henry Thorau, org. Portugiesische Literatur. Frankfurt am Main, Suhrkampf.

ABRANCHES, Graça (2001), "Homens, mulheres e mestras inglesas", in Maria Irene Ramalho e António Sousa Ribeiro (orgs.), Entre ser e estar: Raízes, percursos e discursos da identidade, Porto, Afrontamento, pp. 255-305.

ABRANCHES, Graça e CARVALHO, Eduarda (2000), Linguagem, Poder, Educação: O Sexo dos B, A, BAs, Lisboa, CIDM [1999].

ANASTáCIO, Vanda (2005), “Mulheres Varonis e Interesses Domésticos: reflexões acerca do discurso produzido pela história literária acerca das mulheres escritoras da viragem do século XVIII para o século XIX”, Cartographies. Mélanges offerts à Maria Alzira Seixo, pp. 537-556. ANASTáCIO, Vanda (org.) (2013), Uma Antologia

Improvável. A Escrita das Mulheres (séculos XVI a XVIII), Lisboa, Relógio de água.

AMARAL, Ana Luísa (2003) “’O meu ofício é a circunferência’: des-sexualizar o poético?” ex aequo, 9, pp. 19-35.

AMARAL, Ana Luísa (2010) “Breve Introdução” in edição anotada de Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa, Novas Cartas Portuguesas, Lisboa, D. Quixote. ANNA KLOBUCKA, Anna (1990), “A mulher que

nunca foi: para um retrato bio-gráfico de Violante de Cysneiros” Colóquio/Letras, 117/118, pp. 103-114.

BARRETO, José (2011), Misoginia e e anti-feminismo em Fernando Pessoa, Lisboa, Babel.

BUESCO, Helena C. et al. (2014), Programa e Metas Curriculares de Português – Ensino Secundário, (atualizado).

CASTRO, Zília Osório de e ESTEVES, João (dirs.) (2005), Dicionário no Feminino (séculos XIX-XX), Lisboa, Horizonte.

CASTRO, Zília Osório e ESTEVES, João (dirs.) (2013), Feminae. Dicionário Contemporâneo. [Texto Impresso] Lisboa, Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género.

EDFELDT, Chatarina (2008), “Até que a Vida Vos separe: Percursos de Construção de Género no Matrimónio Burguês num Conto de Nélida Piñon” in Chatarina Edfeldt e Anabela Gallardo Couto (orgs.) (2008), Mulheres que escrevem, Mulheres que lêem: repensar a literatura pelo género, Lisboa, 101 Noites.

ELDFELT, Chatarina (2006), Uma História na História: Representações da autoria feminina na Autoria Feminina na História da Literatura Portuguesa do Século XX. Montijo, Câmara Municipal do Montijo.

KLOBUCKA, Anna (2008), “Sobre a hipótese de uma her story da literatura portuguesa”, Veredas, 10, pp. 13-25.

KLOBUCKA, Anna e SABINE, Mark (eds.) (2010), O Corpo em Pessoa. Corporalidade, Género, Sexualidade, Lisboa: Assírio & Alvim, [2007 para a edição norte-americana].

KLOBUCKA, Anna (1990), “A mulher que nunca foi: para um retrato bio-gráfico de Violante de Cysneiros.” Colóquio/Letras, 117/118, pp. 103-114.

LISBOA, Maria Manuel (2000), Teu Amor Fez de Mim Um Lago Triste (Ensaios sobre "Os Maias"), Porto, Campo das Letras.

LOPES, Silvina Rodrigues (1996) “[Recensão crítica a «O Sexo dos Textos», de Isabel Allegro de Magalhães]” Revista Colóquio/Letras, nº 140/141.

MACEDO, Ana Gabriela e AMARAL, Ana Luísa (orgs.) (2005), “Cânone” in Dicionário da Crítica Feminista. Porto, Afrontamento, pp. 13-14. MAGALHÃES, Isabel Allegro de (1995), O Sexo dos

Textos, Lisboa, Caminho.

MALEVAL, Maria do Amparo Tavares (1995), Rastros de Eva no Imaginário Ibérico (séculos XII a XVI), Santiago de Compostela, Laiovento. RAMALHO, Maria Irene (2001), “Os estudos sobre

as mulheres e o saber: onde se conclui que o poético é feminista”, ex aequo, 5, pp. 107-119. MEDEIROS, Paulo de, “Sombras: Memória cultural,

história literária e identidade nacional” in Maria Eunice Moreira (org.) (2010), Histórias da Literatura: teorias e perspetivas, Porto Alegre, EDIPUCRS.

MENDES, Margarida Vieira (1980), “O conceito da poesia na 2ª metade do século XIX à luz dos prefácios de então – persistência do romantismo” in Maria Lúcia Lepecki et al. REFERêNCIAS BIBLIOGRáFICAS

(1980), Para uma História das Ideias Literárias em Portugal, Lisboa, Instituto Nacional de Investigação Científica.

MORUJÃO, Isabel (2013), Por trás da Grade. Poesia conventual feminina em Portugal (séculos XVI - XVIII), Lisboa, INCM.

MUZART, Zahidé Lupinacci (org.) (2000), Escritoras Brasileiras do Século XIX. Antologia. Vol I, Florianópolis, Santa Cruz do Sul, Editora Mulheres, EDUNISC (2ª edição).

PAZOS-ALONSO, Cláudia (1997), Imagens do Eu na Poesia de Florbela Espanca, Lisboa, Imprensa Nacional.

SAMARTIN, Roberto López-Iglésias (2003), A Dona do Tempo Antigo. Mulher e campo literário no Renascimento Português (1495-1557), Santiago de Compostela, Laiovento.

TAVARES, Teresa-Cláudia (2004), “Portugal, 1874. A política sexual e literária portuguesa do terceiro quartel de oitocentos a propósito de A morte de D. João de Abílio Guerra Junqueiro” in António Fernando Cascais (org.), Indisciplinar a Teoria. Estudos Gays, Lésbicos e Queer. Lisboa, Fenda Edições.

VIDAL, Duarte (1974). O processo das Três Marias. Defesa de Maria Isabel Barreno, Lisboa, Futura.

Ensino de Inglês,