Todo o discurso descrito nesta obra teve como intenção compreender o significado atribuído por gestantes acerca da ausência do seu companheiro às consultas de pré-natal, levando em consideração o contexto social, político e cultural da realidade de vida das mesmas.
Com o propósito de lograrmos êxito, a teoria fundamentada nos dados, juntamente com o interacionismo simbólico, serviu como recurso metodológico mediante nossos objetivos e objeto de estudo. Desse modo, mergulhamos nas transcrições das falas e assim observamos o emergir dos códigos, elementos, subcategorias e categorias secundárias, na medida em que as entrevistas ocorriam, tendo como suporte o interacionismo simbólico durante todo esse processo. A partir da sequência de codificações, a teoria foi surgindo num processo de construção, promovendo inter-relacionamento das ideias e conceitos de cada componente constitutivo do método, através da comparação constante.
As evidências revelam que as entrevistadas interagiam constantemente consigo mesmas, com seus parceiros, com o feto e com o meio social em que viviam, mediante concepções do passado e do presente. Desse processo, surgiam anseios, sentimentos, atitudes, percepções e expectativas frente ao fenômeno da ausência do companheiro no pré-natal, que estão representados nas categorias secundárias.
Essas categorias, quando tiveram suas propriedades e dimensões analisadas, suscitaram na categoria central ¨Experienciando a ausência do companheiro nas consultas de pré-natal¨. A construção dessa teoria leva a considerar que as gestantes entendem a ausência do companheiro, atribuindo esse fato ao mesmo trabalhar nos horários dos atendimentos de pré-natal ou a não gostar de frequentar instituições de saúde. Entretanto, isto não significa dizer que a sua presença esteja descartada, pois o desejo de tê-lo nas consultas de pré-natal foi mencionado pela grande maioria das participantes.
Diante da realidade que cerca o casal no contexto da gravidez, pode-se concluir que a ausência do companheiro nas consultas de pré-natal predispõe as grávidas ao fortalecimento dos desconfortos advindos da gravidez e, consequentemente, vai de encontro ao bem-estar das gestantes, além de velar a possibilidade de desajuste conjugal.
Tal compreensão remete à necessidade dos profissionais de saúde que prestam cuidados às mulheres durante a gravidez valorizarem e estimularem a inclusão dos homens no pré-natal, como preconiza o Ministério da Saúde. Isto encontra consonância com o nosso entendimento, visto acreditarmos que o desequilíbrio do casal é parte integrante e possivelmente decorrente de insatisfações entre eles.
Esse fato é passível de acontecer com maior frequência na vigência da gravidez, devido à labilidade emocional natural da gestante. Além disso, se o parceiro rotineiramente encontra-se distante num acontecimento importante como o pré-natal, onde a mulher recebe atenção de cuidado de outro, os desconfortos psicoemocionais e físicos podem ser potencializados em decorrência da ausência do cônjuge nas consultas de pré-natal.
Particularizando a área da Enfermagem, é relevante destacar o perfil cuidador dessa profissão, presente em seu saber e fazer, nos diversos campos de atuação. Isto encontra justificativas no entendimento de que o cuidado envolve interpretação das situações nas vivências interpessoais do enfermeiro com a clientela assistida. Nesse contexto, observar o outro, tendo como foco a análise das suas respostas, bem como a problemática emocional e social do mesmo, requer uma técnica avaliativa que considere os significados e simbologias construídos ao longo das experiências de vida do cliente/paciente que está sob seus cuidados. Assim, o estudo da ausência do companheiro nas consultas de pré-natal fornece dados para aprimoramento da atenção da gestante, mediante o modelo teórico construído.
A pesquisa em questão nos aproximou do mundo empírico das entrevistadas, através dos depoimentos, nos colocando frente aos seus pensamentos, atitudes e concepções, o que nos possibilitou responder à questão de pesquisa. Vale ressaltar que, mediante os resultados, o estudo aponta para a necessidade de novas investigações acerca do companheiro no contexto do pré-natal.
.
REFERÊNCIAS
¨Somos nós que fazemos a vida, como der,
ou puder, ou vier [...]¨
REFERÊNCIAS
ABREU, Aldira Samantha Garrido Teixeira. Conceito e vivência da paternidade: um estudo de enfermagem das possibilidades existenciais de pais. Rio de Janeiro, 2001.
AFONSO, Esmeralda. O pós-parto: dificuldades vividas pela mulher e o apoio encontrado. Disponível em:
<http://homepage.oninet.pt/517mbw/Publicacao%20SEP%20%20RELACOE S%20FAMILIARES%20NO%20POS-PARTO.pdf>. Acesso em: 22 out 2009.
AMED, Abês Mahmed et al. Assistência pré-natal: manual de orientação.
Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia – FEBRASGO, 2004.
ANDOLFI, Maurizio; ANGELO, Claudio; SACCU, Carmine. O casal em crise. São Paulo: Summus, 1995.
BECK, Carmem Lúcia Colomé et al. Os enfermeiros e a humanização dos serviços de saúde do Município: um estudo exploratório. Cienc Cuid Saúde, v. 2, n. 8. abr./jun. 2009, p.184-190.
BERGER, Peter L. Perspectiva sociológica: uma visão humanística. 21. ed. Petrópolis: Vozes, 2000.
BIASOLI-ALVES, Zélia Maria Mendes. Continuidades e rupturas no papel da mulher brasileira no século XX. Brasília: Psic.: Teor. e Pesq., v. 16, n. 3, 2000.
BILAC, Elizabete Dória. Família: algumas inquietações. In: CARVALHO, Maria do Carmo Brant de (Org.). A família contemporânea em debate. 4. ed. São Paulo: EDUC/Cortez, 2002.
BLUMMER, Herbert. Symbolic interacionismo perspective and method. Califórnia: Prentice-hall, 1969.
BOFF, Leonardo. Saber cuidar: ética do humano – compaixão pela terra. Petrópolis (Rio de Janeiro): Vozes, 1999.
BOGDAN, Robert C.;BIKLEN, Sari Knopp. Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria e aos métodos. Portugal: Porto editora, 1999.
BORNHOLDT, Ellen Andrea; WAGNER, Adriana; STAUDT, Ana Cristina Pontello. A vivência da gravidez do primeiro filho à luz da perspectiva paterna. Rio de Janeiro:
Psicol. clin., v. 19, n. 1, 2007.
BRASIL. Constituição Federal. Título II: Dos Direitos e Garantias Fundamentais. Capítulo II: Dos Direitos Sociais. Artigo 7º, § XIX - licença-paternidade, nos termos
fixados em lei. Brasília, 1988.
______, ______. Secretaria de Políticas de Saúde. Área Técnica de Saúde da
Mulher. Implantação do Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento –
PHPRÉ-NATAL. Brasília: Ministério da Saúde, 2000b.
______, ______. Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres. Balanço de
dois anos do Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal - Março / 2006. Brasília: Esplanada dos Ministérios, 2006.
______. ______. ______. Indicadores de mortalidade. 2007c. Disponível em: < http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/idb2007/matriz.htm#mort>. Acesso em: 09 nov 2008.
______. ______. ______. Plano Nacional de Políticas para as Mulheres. Brasília: Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, 2004.
______. ______. Conselho Nacional de Saúde. Resolução N° 196 de 10 de
outubro de 1996. Brasília: Ministério da Saúde, 1996.
______. ______. Gestante do SUS ganha direito a acompanhante no trabalho de
parto. 2005b. Disponível em:
<http://portal.saude.gov.br/portal/aplicacoes/noticias/noticias_detalhe.cfm?co_seq_n oticia=22567>. Acesso em: 25 ago 2008.
______. ______. Indicadores de Dados Básicos 2007. Indicadores de cobertura: Cobertura de consultas de pré-natal. Ministério da Saúde, 2007b. Disponível em: <http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/deftohtm.exe?idb2007/f06.def>. Acesso em: 13 set 2008.
______. ______. Manual dos comitês de morte materna. Brasília: Ministério da Saúde, 2001.
______. ______. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Área Técnica de Saúde da Mulher. Pré-natal e
puerpério: atenção qualificada e humanizada - manual técnico. Brasília: Ministério
da Saúde, 2005a.
______. IBGE. Cidades@: Rio Grande do Norte, São Gonçalo do Amarante – RN. 2007d. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm?1>. Acesso em 18 out. 2008.
______. Ministério da Saúde. Assistência Pré-natal – Manual Técnico. Brasília: Ministério da Saúde, 2000a.
______. Ministério do Planejamento. Orçamento e Gestão. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Contagem da População 2007. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, 2007a. Disponível em:
<http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/contagem2007/default.shtm>. Acesso em 13 set. 2008.
BRAZ, Marlene. A construção da subjetividade masculina e seu impacto sobre a saúde do companheiro: reflexão bioética sobre justiça distributiva. Ciência & Saúde
Coletiva, v. 1, n.10, 2005, p. 97-104.
BRITO, Rosineide Santana de. A experiência do companheiro no processo da
gravidez da mulher/companheira: uma abordagem interacionista. Tese de
Doutorado. Ribeirão Preto, 2001.
BRITO, Rosineide Santana de; ALMEIDA, Monaci Santos. Ciclo grávido-puerperal: participação do companheiro companheiro. Natal, UFRN, 1999. Relatório Técnico- Científico.
BRITO, Rosineide Santana de ; OLIVEIRA, Eteniger Marcela Fernandes de.
Aleitamento materno: mudanças ocorridas na vida conjugal do pai. Revista Gaúcha
de Enfermagem, v. 2, 2006, p. 193-202.
CAMPOS, Láyla Pereira Lobato. As repercussões psicológicas da gravidez no pai. Barbacena: Mental, v.4 n.7, nov. 2006.
CARTER, Marion W.; SPEIZER, Ilene Salvadoran fathers’ attendance at prenatal care, delivery, and postpartum care. Rev Panam Salud Publica/Pan Am J Public
CARVALHO, Jovanka Bittencourt Leite de. Nascimento de um filho: o significado para o pai; Dissertação de mestrado. Natal, 2005. Dissertação de Mestrado,
Programa de Pós-graduação em Enfermagem, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Orientadora Profª Drª Rosineide Santana de Brito.
CARVALHO, Maria do Carmo Brant de. O lugar da família na política social. In: CARVALHO, Maria do Carmo Brant de (Org.). A família contemporânea em debate. 4ªed. São Paulo: EDUC/Cortez, 2002.
CASTELLO, Luciana do Nascimento; MORAES, Kayna Franciany Borges. O estabelecimento do contato afetivo durante a gestação, sob a perspectiva da Gestalt- Terapia. Revista IGT na Rede, v.6, n.10, 2009, p.144 – 169.
CAVALCANTE, Miriam Aparecida de Abreu. A experiência do companheiro como
acompanhante no cuidado pré-natal. Tese de doutorado em enfermagem, USP,
São Paulo, 2007.
COELHO, Sônia Vieira. As transformações da família no contexto brasileiro: uma perspectiva das relações de gênero. PSIQUE. Rev Psicol da Fac de Ciências
Humanas e Letras, v.10, n. 6, 2000.
CORREIOFORENSE. Licença-paternidade de 30 dias é aprovada em Tauá-CE. 2008. Disponível em:
<http://www.correioforense.com.br/noticia_pdf/id/36431/titulo/Licencapaternidade_de _30_dias_e_aprovada_em_TauaCE.html>. Acesso em: 25 jul 2009.
COSTA, Ana Maria. O PAISM: uma política de assistência integral à saúde da mulher a ser resgatada. Brasília, 1992.
COSTA, Maria Conceição Oliveira et al. Gravidez na adolescência e co-
responsabilidade paterna: trajetória sociodemográfica e atitudes com a gestação e a criança. Rio de Janeiro: Ciênc. saúde coletiva, v.10, n.3. july./sept. 2005.
DELMORE-KO, P.; PANCER, S. M.; HUNSBERGER, B. et al. Becoming a parent: The relation between prenatal expectations and postnatal experience. Journal of
Family Psychology, n.14, 2000, p. 625 – 640.
DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO. Poder Executivo. Lei Federal Nº 11.108, de 7 de abril
DUARTE, Sebastião Junior Henrique;ANDRADE, Sônia Maria Oliveira. O significado do pré-natal para mulheres grávidas: uma experiência no município de Campo
Grande. São Paulo: Brasil Saúde Soc., v.17, n.2, p.132 – 139, 2008.
FERRREIRA, Adriana Karla de Oliveira; BRITO, Rosineide Santana de. Prevenção da sífilis congênita em um município do Rio Grande do Norte. In: XIII Congresso
Estadual de Enfermagem, 2002, Natal. O múltiplo fazer da Enfermagem. Natal:
ABEn-RN, 2002.
FOSTER, Peggy Coldwell ; JANSSENS, Nancy P. Dorothea E. Orem. In: GEORGE, Julia B. Teorias de enfermagem: os fundamentos para a prática profissional. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993. cap. 7.
GALASTRO, Elizabeth Perez; FONSECA, Rosa Maria Godoy Serpa da. A
participação do companheiro na saúde reprodutiva: o que pensam os profissionais de saúde. São Paulo: Rev Esc Enferm USP, v.3, n.43, 2007.
GOMES, Aguinaldo José da Silva; RESENDE, Vera da Rocha. O pai presente: o desvelar da paternidade em uma família contemporânea. Psicologia – teoria e
pesquisa, v. 20, n.2,. Mai./ago. 2004, p.119 – 125.
GOODE, W.J. A família. São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1970.
GRAY, John. Homens, mulheres e relacionamentos: fazendo as pazes com o sexo oposto. Rio de Janeiro: Rocco, 2. ed., 1996.
HAGUETTE, Tereza Maria Frota. Metodologia quantitativa na sociologia. Petrópolis: Vozes, 4. ed., 1995.
JUSBRASIL NOTÍCIAS. Comissão de Assuntos Sociais: aprovada ampliação da licença-paternidade. 2008. Disponível em:
<http://www.jusbrasil.com.br/noticias/90163/comissao-de-assuntos-sociais-aprovada- ampliacao-da-licenca-paternidade>. Acesso em: 25 jul 2009.
JUSSANI, Nádia Cristina; SERAFIM, Deise; MARCON, Sonia Silva. Rede social durante a expansão da família. Brasília: Rev Bras Enferm., v.2, n.60, 2007.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de
LINGARD, Lorelei; ALBERT, Mathew; LEVINSON, Wendy. Grounded theory,
mixed methods, and action research. Toronto: BMJ, 2008.
LINS, Daniel (org.). A dominação masculina revisitada. Campinas: Papirus, 1998.
LOPES, Rita de Cássia Sobreira et al. O antes e o depois: expectativas e
experiências de mães sobre o parto. Porto Alegre: Psicologia: Reflexão e Crítica, v. 18, n. 2, 2005, p. 247 – 254.
LOURENÇO, Márcia Aguiar. A experiência de gestação e amamentação sob a
ótica de mulheres vítimas de violência conjugal. Dissertação de mestrado em
Saúde da criança e da mulher do Instituto Fernandes Filgueira - FIOCRUZ, Rio de Janeiro, 2006.
MALDONADO, M. T.; DICKSTEIN, J.; NAHOUM, J. C. Nós estamos grávidos. 10 ed. São Paulo: Saraiva, 1997.
MAY, Katharyn Antle. A typology of detachment/involvement styles adopted during pregnancy by first-time expectant fathers. West J Nurs Res., v.2, n.445, 1980.
MAY, Rollo. O companheiro a procura de si mesmo. 26. ed. Petrópolis: Vozes, 1999.
MEDRADO, Benedito. Homens na arena do cuidado infantil: imagens veiculadas pela mídia. In.: ARILHA, Margareth; UNBEHAUM, Sandra G.; MEDRADO, Benedito. Homens e masculinidades: outras palavras. São Paulo: ECOS/Editora 34, 1998, p. 145 – 162.
MEETOO, Danny D. Interview with Juliet M Corbin. Salford, Manchester, UK. 29 April 2007. Disponível em:
<http://www.journalofadvancednursing.com/docs/JulietCorbinInterview.pdf>. Acesso em: 10 out 2009.
MILFONTA, Taciano Lemos; GOUVEIAB Valdiney V.; COSTAB, Joselí Bastos. Determinantes psicológicos da intenção de constituir família. Psicologia: Reflexão
& Crítica, v.1, n.19,. Jan./abr. 2006, p. 25 – 33.
MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 6. ed. São Paulo: HUCITEC-ABRASCO, 1999.
MINUCHIN, Salvador. Famílias: funcionamento e tratamento. Porto Alegre: Artes Médicas,1982.
MONTGOMERY, Malcom. O novo pai. São Paulo: Ediouro, 2005.
MUNHOZ, Florence Jussara Scremin. Vivências e expectativas da paternidade,
pelo adolescente, sob a ótica da enfermagem. Curitiba, 2006. Dissertação de
Mestrado, Programa de Pós-graduação em Enfermagem, Universidade Federal do Paraná, Orientadora Profª Drª Maria de Lourdes Centa.
NASCIMENTO, Arlindo Mello do. População e família brasileira: ontem e hoje. Trabalho apresentado no XV Encontro Nacional de Estudos Populacionais. Caxambu, 2006.
NERY, Thaís Araújo; TOCANTINS, Florence Romijn. O enfermeiro e a consulta pré- natal: o significado da ação de assistir a gestante. Rio de Janeiro: R. Enferm UERJ, v. 14, n. 1, 2006.
NÓBREGA, Maria Miriam Lima; SILVA, Kenya de Lima. Fundamento do cuidar em
enfermagem. Belo Horizonte: ABEN, 2. ed., 2009.
OLIVEIRA, Eteniger Marcela Fernandes de. Percepção do companheiro/pai sobre
seu relacionamento conjugal durante a fase de lactação de seu filho. Relatório
técnico de pesquisa. Natal: UFRN, 2004.
OLIVEIRA, Eteniger Marcela Fernandes de. Vivência do companheiro no
puerpério. Natal, 2007. Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-graduação em
Enfermagem, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Orientadora Profª Drª Rosineide Santana de Brito.
OLIVEIRA, Sheyla Costa et al. A participação do companheiro/pai no
acompanhamento da assistência pré-natal. Cogitare Enferm., v.1, n. 14. Jan./mar. 2009, p.73 – 8.
OSIS, Maria José Martins Duarte. PAISM: um marco na abordagem da saúde reprodutiva no Brasil. Rio de Janeiro: Cad. Saúde Públ., v.14, n.1, 1998.
PEDROSA, Michele. Atenção integral à saúde da mulher: desafios para
implementação na prática assistencial. Rio de Janeiro: Rev Bras Med Fam e Com, v.1, n. 3, 2005.
PEREIRA, Maria da Graça; SANTOS, Ana Cristina; RAMALHO, Vera Adaptação à gravidez: um estudo biopsicossocial. Lisboa: Análise Psicológica, v.17, n.3, 1999.
PESAMOSCA, Lucélia Garlet; FONSECA, Adriana Dora da; GOMES, Vera Lúcia de Oliveira. Percepção de gestantes acerca da importância do envolvimento paterno nas consultas pré-natal: um olhar de gênero. REME rev. min. Enferm, v. 2, n.12, 2008):182-188, abr.-jun..
PICCININI, Cesar Augusto et al. Envolvimento Paterno durante a Gestação.
Psicologia: Reflexão e Crítica, v.3, n. 17, 2004, p.303 – 314.
POLIT, Denise. F; HUNGLER, Bernadette. P. Fundamentos de Pesquisa em
Enfermagem. 3. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
PRADO, D.. O que é família. 11 ed. São Paulo: Brasiliense, 1989.
RIBEIRO, José Mendes et al. Atenção ao pré-natal na percepção das usuárias do Sistema Único de Saúde: um estudo comparativo. Rio de Janeiro: Cad. Saúde
Pública, v. 20, n. 2, 2004.
SAFFIOLI, Heleieth Iara Bongiovani. Gênero, patriarcado, violência. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2007.
SAMARA, Eni de Mesquita. O que mudou na família brasileira?: da colônia à atualidade. São Paulo: Psicol. USP, v. 13, n. 2, 2002.
SARTI, Cynthia Andersen. Família e individualidade: um problema moderno. In: CARVALHO, Maria do Carmo Brant de (Org.). A família contemporânea em debate. 4. ed. São Paulo: EDUC/Cortez, 2002.
SERRUYA, Suzanne Jacob. A Experiência do programa de humanização no pré-
natal e nascimento (PHPRÉ-NATAL) do Ministério da Saúde no Brasil. 08 jul
2003. 132f. Tese (Doutorado em Tocoginecologia) – Curso de Pós Graduação da Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2003.
SILVA LF; ALVES F. A saúde das mulheres em Portugal. Afrontamento, Porto. 2003.
SOUZA, S. L. O papel do pai. Obstetrícia psicossomática. São Paulo: Atheneu. 1997, p.62 – 70.
STRAUSS, Anselm; CORBIN, Juliet. Pesquisa qualitativa: técnicas e
procedimentos para o desenvolvimento de teoria fundamentada. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.
SZEJER, M.; STEWART, R. Nove meses na vida da mulher. São Paulo: Casa do Psicólogo. 1997.
SZYMANSKI, Heloísa. Teorias e ¨teorias¨ de famílias. In: CARVALHO, Maria do Carmo Brant de (Org.). A família contemporânea em debate. 4. ed. São Paulo: EDUC/Cortez, 2002.
TARNOWSKI, Karina da Silva; PRÓSPERO. Elisete Navas Sanches; ELSEN. Ingrid. A participação paterna no processo de humanização do nascimento: uma questão a ser repensada. Florianópolis: Texto Contexto Enferm, v. 14, ed. esp, 2005.
WALDOW, Vera Regina. O cuidado na saúde: a relação entre o eu, o outro e o cosmos. 2 .ed. Petrópolis: Vozes. 2005.
WIKIPEDIA, The Free Encyclopedia. Grounded theory: Glaser. Disponível em: <http://en.wikipedia.org/wiki/Grounded_theory_(Glaser)>. Acesso em: 10 out 2009.
XAVIER, Elódia. Declínio do patriarcado: a família no imaginário feminino. Rio de Janeiro: Editora Rosa dos Tempos, 1998.
ZUCCHI, Márcia. Depressão na gravidez e prematuridade: aspectos epistemológicos da investigação. Rio de Janeiro: Cad. Saúde Pública, v. 15, n. 1, 1999.
APÊNDICE 1
APÊNDICE 2
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE – UFRN CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM – PPGEnf TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Natal, RN, ____ de ____ de 2009.
Esclarecimentos
Este é um convite para a senhora participar da pesquisa ¨Percepção de
gestantes acerca da ausência do companheiro nas consultas de pré-natal¨ que
é coordenada por Rosineide Santana de Brito, Enfermeira, Professora Doutora do Departamento de Enfermagem da UFRN.
Sua participação é voluntária, o que significa dizer que a senhora poderá desistir a qualquer momento, retirando seu consentimento, sem que isso lhe traga nenhum prejuízo ou penalidade. Informamos também que a senhora não será remunerada por participar do estudo.
Essa pesquisa procura analisar a percepção de gestantes acerca da ausência de seu companheiro nas consultas de pré-natal. Esperamos que os resultados dessa pesquisa favoreçam o planejamento dos cuidados prestados à gestante, ao companheiro e à família durante a gravidez de maneira que o companheiro possa participar também do pré-natal.
. Caso decida aceitar o convite, a senhora será submetida a uma entrevista que só será gravada se a senhora permitir, podendo ser realizada sem o uso do gravador. A senhora poderá desistir da entrevista ou solicitar a suspensão da mesma a qualquer momento até a data de publicação da pesquisa.
Os riscos envolvidos com sua participação são os de sentir-se constrangida e emocionada por relatar aspectos de sua vida pessoal. Caso isto venha a ocorrer será garantido seu atendimento psicológico na Unidade de Saúde de Jardim Lola. Além disso, se danos físicos decorrentes da sua participação nessa pesquisa forem comprovados, a senhora será indenizada pela Coordenadora.
Participando dessa pesquisa a senhora terá como benefícios: melhoria da assistência prestada no pré-natal favorecendo seu bem estar durante a gestação. Além disso, a senhora estará contribuindo com o serviço para a inclusão dos companheiros nas consultas de pré-natal.
Todas as informações obtidas serão sigilosas e seu nome não será identificado em nenhum momento. Os dados serão guardados em local seguro e a divulgação dos resultados será feita de forma a não identificar as voluntárias.
Se a senhora tiver algum gasto que seja devido à sua participação na pesquisa, a senhora será ressarcida, caso solicite.
A senhora ficará com uma cópia deste Termo e toda a dúvida que a senhora tiver a respeito desta pesquisa, poderá perguntar diretamente para Rosineide Santana de Brito no endereço: Departamento de Enfermagem, Campus Universitário, S/N, Lagoa Nova, Natal – RN ou pelo telefone (84) 3215-3888.