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CAPÍTULO IV Temáticas

IV. 4 3 Temática de caça – Motivo simbiótico

Esta temática também é de caça, e representa simbolicamente o moneto do triumfo sobre o cervídeo. Toda a arte é simbólica, pelo que não há um tema

especificamente simbólico. A simbiose está presente nesse conjunto de temas, e neste em especial.

A cena mais elaborada é composta por um antropomorfo que parece estar vestido, inclusive mascarado, erguendo com os braços abertos um

Blastocerus dichotomus, que pesa em torno de 130 kilos. Esta cena é rica em

simbolismo desde o fato de erguer um animal vivo, algo visivél, à força implícita que existe neste ato. O homem está se colocando como parte dele, o animal não esta morto como se fosse um abate, esta vivo e compõe a cena, é como se os dois fossem um. O homem pode ser percebido como se tivesse as qualidades do animal.

Fig.122 - Toca do Pinga do Boi, Figuras S54Z115 e antropomorfo.

As outras duas cenas, também são compostas por uma antropomorfo segurando um cervídeo, apesar desses cervídeos não terem galhas, não podendo ser classificados como Blastocerus dichotomus, são representados em grande tamanho, o que também exige uma força quase que impossível para levanta-lo.

Toca do Pinga do Boi

Figuras S54Z114 e antropomorfo

Toca do Pinga do Boi

Figuras S54Z119b e antropomorfos

Fig. 123 – Motivo simbiótico.

As três cenas apresentadas neste tema estão na Toca do Pinga do Boi, e não há nenhuma outra cena semelhante nos outros 48 sítios arqueológicos estudados.

A realização de uma base de dados das figuras dos cervídeos da Toca do Pinga do Boi, no Parque Nacional Serra da Capivara, permitiu conhecer detalhadamente o corpus pictórico desse zoomorfo. O processo desde a escolha dos parâmetros analíticos, o desenhar a totalidade dos cervídeos e o próprio preenchimento das fichas, permitiu a definição das temáticas. As temáticas foram observadas levando em consideração a morfologia da figura, o comportamento animal, tanto dos cervídeos como dos homens e a ocupação do espaço, em dois níveis distintos, um dentro do espaço pictórico e o outro associado a localização do sítio arqueológico dentro da paisagem. Esses temas foram reconhecidos em um primeiro momento na Toca do Pinga do Boi e depois correlacionados no conjunto de 48 sítios arqueológicos da região do Parque.

A sintaxe dessas temáticas sugere a organização delas em dois grandes conjuntos: as cenas com ou sem a presença da figura humana. Foram definidas quatro temáticas: Temática - Individual, salientando em alguns casos a importância de ser um marcador de paisagem; Temática dupla, mostrando três unidades básicas do comportamento dos cervídeos: a conjugação dos dois sexos, a relação maternal e o que pode ser enfrentamento entre machos; Temática Grupo, representação da unidade social dos cervídeos e a temática de caça, esta podendo ser individual, coletiva e de motivo simbiótico.

Percebemos que todos as temáticas se baseiam numa compreensão detalhada do comportamento dos cervídeos na sua relação com os humanos, ou seja, ilustram os momentos essenciais da relação que poderemos designar por simbiótica: os cervídeos são sustento e componente identitária dos humanos e estes são garantia da preservação perene dos cervídeos, erigidos à condição de “espécie primária” através das representações pictóricas, dos adornos sobre ossos ou dentes de cervídeo e, provavelmente, por comportamentos imateriais de que não podemos possuir registro. Neste sentido, o antropomorfo que carrega o cervídeo é um elemento que coroa esta relação.

O conjunto de dados apresentados nesta tese nos permitiu inferir que a presença do Blastocerus dichotomus associado a um paleoambiente mais úmido coloca os autores da arte rupestre do Parque Nacional Serra da Capivara com uma antiguidade no período de transição entre Pleistoceno e

Holoceno, não podemos precisar quando este desapareceu da região, mas sabemos que no bioma da caatinga não há presença desse cervídeo. Se a caatinga começou a ser instalada por volta de 5.130 mil anos atrás essas pinturas podem estar associadas a esse período, ou seja da transição do Pleistoceno e Holoceno ao surgimento da caatinga na região. Sabemos da possibilidade dos nichos ecológicos que podem ser mantidos por longo tempo e salientamos que a Toca do Pinga do Boi esta situada no fundo de um boqueirão próximo a uma queda de água, portanto, mesmo hoje um local mais úmido com uma vegetação mais densa.

A descoberta de restos fossilizados dessa espécie e a grande frequência que são representados na arte rupestre, nos faz pensar no papel importante que esse animal teve na vida desse homem. A arte rupestre pode ser analisada com a mesma importância que outro vestígio arqueológico, precisa é ser estudada como tal.

Na arqueologia, a pesquisa interdisciplinar garante resultados coerentes, pois é possível observar relações em diversos níveis garantindo um conhecimento não específico daquele vestígio mas do homem e suas relações sócio-culturais-econômicas daquela época.

Estudos posteriores poderão averiguar e aprofundar um aspecto que foi levantado sutilmente nesta tese, a perspectiva no desenho da arte rupestre do Parque Nacional Serra da Capivara, e outros aspectos tais como: a presença de temáticas semelhantes em sítios arqueológicos distintos que podem estar associados a elementos que só podem ser averiguados in situ, como o pigmento utilizado ou a diversidade da técnica pictórica aplicada nas representações.

A presença de um tema e não de outro permitirá compreender a dinâmica de ocupação desse território associado aos diversos aspectos da vida e das relações desse homem com seu meio ambiente. Um exemplo disso é aprofundar a pesquisa sobre as ferramentas usadas para caça e sua representatividade pictórica, associando diferentes vestígios arqueológicos a esta temática.

O corpus pictórico desses 48 sítios permitiram realizar este primeiro trabalho, mas ainda há muito para ser feito.

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01_Toca do Paraguaio

02_Toca da Entrada do Baixo da Vaca ou da Chiquinha 06_Toca da Entrada do Pajaú

13_Toca da Chapado do CruZ 15_Toca da Baixa verde 20_Toca do Salitre 22_Toca do Sitio do meio 26_Toca do Vento

27_Toca do Caboclo da SB 37_Toca do Arapuá do Gongo 39_Toca da Invenço

42_Toca da Ema do sítio do Brás I 4_Toca da Serrinha

53_Toca do Veado 54_Toca do Pinga do Boi 56_Toca do Sobradinho 62_Toca das Figuras do Angical 97_Toca do Boqueiro do Paraguaio I 110_Toca do Estevo III

117_Toca do Boqueiro do Puxa 121_Toca do Baixo do Perigoso

123_Toca do Nilson do Boqueiro da pedra Solta 127_Toca do caititu I

130_Toca do Caboclo do Angical ou Morro da Figura do Angical II 138_Toca do Arapuá do Perna ou Perna VII

147_Toca da Roça do Raimundo Ferreira 144_Toca da Chapada do Cruz

149_Toca da Roça do Zeca

179_Toca do Angelim do Barrerinho 213_Toca do Sete Freixe

237_Toca do Baixo Novo do Brejinho II 249_Toca do varedo II ou do Juvenal 253_Toda do Varedo VI ou Fidalgo II 272_Toca do Baixo do Perna II 268_Toca do Caldeiro dos Canoas II 357_Toca do macabéu III

359_Toca do Candú

364_Toca do Caldeiro da Vaca I

427_Toca do Baixo do mangueiro do Ovídio II 451_Toca da Dama

467_Toca do Pau caido ou do Buraco

474_Toca do Armazém ou Depois do Pau Caído 493_Toca do Varedo X ou do pau dárco

515_Toca de Cima do Fundo do Boqueiro da Pedra Furada 562_Toca do Alto

575_Toca do Sol I 613_Toca da Passagem