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2 METODOLOGIA

3.1.4 Trabalho de Campo

3.1.4.2 Trajeto efetivamente percorrido com o grupo

Participaram da atividade, realizada no dia 16 de abril, 18 pessoas. Os participantes se encontraram no início da manhã em frente ao campus do IFSP. Os trajetos entre os pontos foram percorridos nos automóveis de alguns dos participantes que se voluntariaram a fazer os percursos.

Antes da saída, houve uma breve recapitulação sobre o trajeto. Nesse momento, informou-se que o consentimento do órgão ambiental competente e do proprietário do imóvel para visitação ao ponto 4 não haviam sido conseguidos a tempo, o que inviabilizaria sua inclusão no roteiro. Decidiu-se entre os presentes cancelar a visita a esse ponto e também ao ponto 5, localizado próximo deste, por questões logísticas.

Mediante sugestão do pesquisador, os presentes acordaram em incluir outros três pontos – identificados como pontos 18, 19 e 20 – cuja visitação tornava-se oportuna por se localizarem bem próximos ao caminho proposto.

Durante o percurso, decidiu-se também por não visitar os pontos 12 e 15, em razão do avançado da hora e a maior importância relativa atribuída às situações passíveis de observação nos pontos 16 e 17.

Assim, foram efetivamente vistoriados 16 pontos no Trabalho de Campo (Encontro 09). Na Figura 3.17, abaixo, retrata-se o roteiro percorrido com os participantes.

Figura 3.17 – Trajeto percorrido indicando a localização dos pontos vistoriados no trabalho de campo.

Fonte: Modif. Google (2015a).

Os pontos indicados em “azul” na Figura 3.17 são aqueles cuja vistoria foi definida durante o próprio Trabalho de Campo. As indicações em “amarelo” e “verde” correspondem a pontos vistoriados previstos no roteiro. A diferenciação entre as cores “amarelo” e “verde” foi utilizada em respeito a manifestação dos participantes do GT- Drenagem, que indicaram para vistoria pontos nos quais seria possível observar obras destinadas a solucionar ou mitigar problemas relacionados à drenagem urbana, e não apenas os problemas. Tais pontos foram indicados em “verde”. Os demais, que constituem situações

efetivamente problemáticas em relação à conservação dos recursos hídricos, foram indicados em “amarelo”.

Nas Figuras 3.18 a 3.38, retrata-se a localização dos pontos vistoriados e também imagens das situações observadas in loco. A dinâmica da atividade compreendeu uma breve parada nos locais, durante a qual os problemas eram observados pelos participantes, o pesquisador descrevia brevemente a situação, e discutiam-se em conjunto as possíveis causas e soluções.

Figura 3.18– Localização dos Pontos 01, 02, 03 e 18.

Legenda: Ponto 01 – Bacia de detenção no Loteamento Cidade Jardim: dispositivo de detenção de águas pluviais que drenam para o Córrego do Marinheirinho. Ponto 02 – Ferro velho: Fonte potencial de poluição do Córrego Curtume. Assoreamento: acúmulo de sedimentos sob travessia no córrego. Ponto 03 – Erosão: processos erosivos na calha do Córrego Curtume. Ponto 19 – Assoreamento na Represa Municipal. Fonte: Google (2015a).

Figura 3.19 – Bacia de detenção vistoriada no Ponto 01.

Fonte: Neide Hengler.

Figura 3.20 – Ferro-velho às margens de córrego e assoreamento observados no Ponto 02.

Figura 3.21 – Erosão vistoriada no Ponto 03, no Córrego do Curtume.

Fonte: André Navarro; Elias Ghiotto.

Figura 3.22 – Assoreamento na Represa Municipal vistoriado no Ponto 19.

Figura 3.23 – Localização dos Pontos 06 e 07.

Legenda: Ponto 06 – Descarte irregular de resíduos: descarte irregular de resíduos sólidos próximo a ponte no Córrego do Marinheirinho a montante da Represa Municipal. Ponto 07 – Área de expansão urbana: vista para área recentemente inserida no perímetro urbano cujo escoamento prioritário se dará junto ao Córrego do Marinheirinho a montante da Represa Municipal. Fonte: Google (2015a).

Figura 3.24 – Descarte irregular de resíduos sólidos nas proximidades de travessia sobre afluente da Represa Municipal no Ponto 06.

Figura 3.25 – Vistoria em área de futura expansão urbana próxima às margens da Represa Municipal no Ponto 07.

Fonte: Neide Hengler.

Figura 3.26 – Localização dos Pontos 08 e 18.

Legenda: Ponto 08 – Canalização: obra de canalização em afluente do Córrego do Marinheirinho onde havia antigamente sérios processos erosivos. Fonte potencial de poluição: depósito domiciliar de material reciclável e criação de animais à margem do canal. Ponto 18 – Canalização: obra de canalização em afluente do Córrego do Marinheirinho onde havia antigamente sérios processos erosivos. Processos erosivos: água pluvial originando novos processos erosivos no local (ponto adicionado no percurso durante o trabalho de campo). Fonte: Google (2015a).

Figura 3.27 – Acúmulo de material reciclável em residência às margens de canalização em afluente do Córrego do Marinheiro no Ponto 08.

Fonte: André Navarro.

Figura 3.28 – Ocorrência de novos processos erosivos nas proximidades de canalização de curso d’água.

Figura 3.29 – Localização dos Pontos 09 e 10.

Legenda: Ponto 09 – Área de expansão urbana: descarte irregular de resíduos sólidos. Ponto 10 – Área de expansão urbana: vista para área recentemente inserida no perímetro urbano localizada na bacia hidrográfica do rio São José dos Dourados em que se localizam nascentes do Córrego Cachoeirinha. Fonte: Google (2015a).

Figura 3.30 – Localização do Ponto 11.

Legenda: Ponto 11 – Descarte de resíduos sólidos. Fonte efetiva de poluição: em razão da diversidade de tipos de materiais aterrados, a área é monitorada quanto aos níveis de poluição pelos órgãos ambientais competentes. Fonte: Google (2015a).

Figura 3.31 – Área antigamente utilizada para aterro de resíduos sólidos que recebe atualmente resíduos de poda, no Ponto 11.

Fonte: André Navarro.

Figura 3.32 – Localização do Ponto 20.

Legenda: Ponto 20 – Descarte irregular de resíduos sólidos: ponto de descarte localizado ao lado da sede da Cooperativa de Catadores de Material Reciclável (COOPERVINTE) e próximo a um centro de entrega voluntária de resíduos sólidos (ECOTUDO). Fonte: Google (2015a).

Figura 3.33 – Descarte irregular de resíduos sólidos vistoriado no Ponto 20.

Fonte: André Navarro.

Figura 3.34 – Localização do Ponto 13.

Legenda: Ponto 13 – Canalização: obra de canalização no Córrego Boa do Alto onde havia antigamente sérios processos erosivos. Fonte: Google (2015a).

Figura 3.35 – Localização do Ponto 14.

Legenda: Ponto 14 – Problemas de drenagem: dispositivo de drenagem danificado em razão da intensidade de vazão das águas pluviais provenientes do Córrego Boa Vista do Médio. Descarte irregular de resíduos: disposição irregular de entulho e resíduos domiciliares no entorno da ponte e no leito do Córrego Boa Vista. Fonte: Google (2015a).

Figura 3.36 – Erosão e descarte irregular de resíduos sólidos próximos a uma travessia na Rodovia Péricles Belini, no Ponto 14.

Figura 3.37 – Localização do Ponto 16.

Legenda: Ponto 16 – Canalização: obra de canalização no Córrego Santa Amélia. Erosão: graves processos erosivos decorrentes da ocupação urbana na bacia do Córrego Santa Amélia. Ponto 17 – Descarte irregular de resíduos: disposição irregular de resíduos no Park Residencial Colinas, próximo à área de preservação permanente do Córrego do Marinheirinho. Fonte: Google (2015a).

Figura 3.38 – Erosão causada por problemas de drenagem próxima de curso d’água canalizado no Ponto 16.