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Validando a Escala 2 Instrumentos de mensuração e avaliação

4 APRESENTAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS

4.3 IDENTIFICAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE GESTÃO

4.3.8 Validando a Escala 2 Instrumentos de mensuração e avaliação

O passo para a validação da escala “Instrumentos de mensuração e avaliação” foi analisar a sua dimensionalidade, por meio da análise fatorial exploratória, mediante do emprego do método de extração dos fatores a Análise de Componentes Principais e a utilização do Índice Kaiser-Meyer-Olkin (KMO) e do Teste de esfericidade de Bartlett.

Os resultados da análise de componentes principais apontam a unidimensionalidade da escala Instrumentos de mensuração e avaliação, comprovada pela presença de um autovalor superior a um, conforme disposto na quinta coluna da Tabela 30.

Tabela 30 - Análise de componentes principais: Instrumentos de mensuração e avaliação Componente

Autovalor Inicial

Somas Extraídas dos Carregamentos Quadráticos

Total % da Variância % Acumulado Total % da Variância % Acumulado

dimension0 1 2,895 57,907 57,907 2,895 57,907 57,907 2 ,734 14,687 72,594 3 ,660 13,194 85,788 4 ,429 8,575 94,363 5 ,282 5,637 100,000

Fonte: Elaboração própria, 2010

De acordo com a Tabela 31, o Índice KMO apresentou resultado de 0,779, sendo este considerado desejável, indicando assim que a análise fatorial realizada é satisfatória. Foi ainda realizado o teste de esfericidade de Bartlett para testar a significância da correlação dos itens da escala. Os resultados (teste Qui-quadrado igual a 82.534 e nível de significância igual a 0,000) comprovam que a análise fatorial da escala pode ser considerada apropriada, sugerindo a existência de relações significativas entre os itens da escala.

Tabela 31- Resultados dos testes KMO e Bartlett: Instrumentos de mensuração e avaliação

Medida de adequação à Amostra Kaiser-Meyer-Olkin (KMO) ,779 Teste de esfericidade de

Bartlett

Qui quadrado aproximado 82,534

GL 10

Sig. ,000

Fonte: Elaboração própria, 2010

Em seguida foi analisada a confiabilidade da escala, por meio do Alfa de Cronbach, Tabela 32. O resultado encontrado foi igual a 0,814, atestando assim um alto grau de confiabilidade da escala utilizada.

Tabela 32: Resultados das estatísticas de confiabilidade: Instrumentos de mensuração e avaliação

Alfa de Cronbach N° de Items

,814 5

Fonte: Elaboração própria, 2010

Por fim, foi analisada a validade de Convergência da escala por meio da análise do Coeficiente ρ de Spearman, Tabela 33, visando identificar se os itens que medem a escala

apresentam uma correlação razoavelmente alta entre si.

Tabela 33 - Resultados das correlações cruzadas de Spearman: Instrumentos de mensuração e avaliação

B21 B23 B24 B25 B35

Rô de

Spearman B21 Coeficiente 1,000Sig bi-caudal . ,203,158 ,300(*),033 ,403(**) ,003 ,417(**) ,002

N 51 50 51 51 51 B23 Coeficiente ,203 1,000 ,602(**) ,509(**) ,429(**) Sig bi-caudal ,158 . ,000 ,000 ,002 N 50 50 50 50 50 B24 Coeficiente ,300(*) ,602(**) 1,000 ,676(**) ,362(**) Sig bi-caudal ,033 ,000 . ,000 ,009 N 51 50 51 51 51 B25 Coeficiente ,403(**) ,509(**) ,676(**) 1,000 ,274 Sig bi-caudal ,003 ,000 ,000 . ,052 N 51 50 51 51 51 B35 Coeficiente ,417(**) ,429(**) ,362(**) ,274 1,000 Sig bi-caudal ,002 ,002 ,009 ,052 . N 51 50 51 51 51

** Correlação é significativa ao nível de 0.01(bi-caudal) * Correlação é significativa ao nível de 0.05(bi-caudal) Fonte: Elaboração própria, 2010

Como os coeficientes não foram significativos entre os itens B21 e B23, bem como entre os itens B25 e B35 da escala, analisou-se o comportamento do alfa de Cronbach, no caso de excluir um dos itens. Foi verificado, conforme Tabela 34, que para qualquer item que fosse retirado da escala, o Alpha de Chronbach seria menor que aquele considerando todos os itens da escala (0,814). No entanto, foi necessário escolher dentre os itens divergentes um de cada para ser retirado da escala. Assim entre os itens B21 e o B23, foi escolhido para exclusão da escala o item B23, pois com a sua saída a confiabilidade da escala seria maior do que com a retirada do item B21. Critério semelhante foi adotado na retirada do item B35, visto que com a sua exclusão, a confiabilidade da escala seria maior do que com a retirada do item B25. Os resultados desses testes podem ser visualizados nos itens sombreados, na Tabela 34.

Tabela 34 - Resultado do Alfa de Cronbach se o item for excluído Média da escala se o item for excluído Variância da escala se o item for excluído Correlação corrigida item

total Alpha de Cronbach se o item for excluído

B21 15,78 14,583 ,576 ,786

B23 15,90 13,847 ,539 ,800

B24 16,08 13,504 ,693 ,752

B25 16,28 13,430 ,674 ,757

B35 15,88 14,271 ,549 ,794

Fonte: Elaboração própria, 2010

4.3.8.1 Revalidando a escala Instrumentos de mensuração e avaliação sem os itensB23 e B35

O novo passo para a revalidação da escala “Instrumentos de mensuração e avaliação” depois de excluir os itens B23 e B35 com a finalidade de analisar a dimensionalidade, por meio da análise fatorial exploratória, mediante do emprego do método de extração dos fatores a Análise de Componentes Principais e a utilização do Índice Kaiser-Meyer-Olkin (KMO) e do Teste de esfericidade de Bartlett.

Os resultados da análise de componentes principais apontam a unidimensionalidade da escala “Instrumentos de mensuração e avaliação”, comprovada pela presença de um autovalor superior a um, conforme disposto na quinta coluna da Tabela 35.

Tabela 35 - Nova Análise de componentes principais: instrumentos de mensuração e avaliação Componente

Autovalor Inicial

Somas Extraídas dos Carregamentos Quadráticos

Total

% da Variância % Acumulado

Total % da Variância % Acumulado

Di

1 2,132 71,075 71,075 2,132 71,075 71,075

2 ,579 19,295 90,371

3 ,289 9,629 100,000

Fonte: Elaboração própria, 2010

De acordo com a Tabela 36, o Índice KMO apresentou resultado de 0,665, sendo este considerado aceitável, indicando assim que a análise fatorial realizada é satisfatória. Foi ainda realizado o teste de esfericidade de Bartlett para testar a significância da correlação dos itens

da escala. Os resultados (teste Qui-quadrado igual a 49.672 e nível de significância igual a 0,000) comprovam que a análise fatorial da escala pode ser considerada apropriada, sugerindo a existência de relações significativas entre os itens da escala.

Tabela 36 - Novos Resultados dos testes KMO e Bartlett: instrumentos de mensuração e avaliação Medida de adequação à Amostra Kaiser-Meyer-Olkin (KMO ,665 Teste de esfericidade de

Bartlett

Qui quadrado aproximado 49,672

GL 3

Sig. ,000

Fonte: Elaboração própria, 2010

Em seguida foi analisada a confiabilidade da escala, por meio do Alfa de Cronbach, Tabela 37. O resultado encontrado foi igual a 0,796, atestando assim um alto grau de confiabilidade da escala utilizada.

Tabela 37 - Novos Resultados das estatísticas de confiabilidade: Instrumentos de mensuração e avaliação

Alfa de Cronbach N° de Items

,796 3

Fonte: Elaboração própria, 2010

Finalmente, foi analisada a validade de Convergência da escala por meio da análise do Coeficiente ρ de Spearman, Tabela 38, visando identificar se os itens que medem a escala apresentam uma correlação razoavelmente alta entre si. Observa-se que, nesta nova análise, todos os coeficientes foram positivos e significativos, indicando a existência de forte correlação positiva entre os itens da escala, o que sugere a possibilidade do uso de tratamento estatístico para os itens da escala.

Tabela 38 - Novos resultados das correlações cruzadas de Spearman: instrumentos de mensuração e avaliação

B21 B24 B25 Rô de Spearman B21 Coeficiente 1,000 ,300(*) ,403(**) Sig. bi-caudal . ,033 ,003 N 51 51 51 B24 Coeficiente ,300(*) 1,000 ,676(**) Sig. bi-caudal ,033 . ,000 N 51 51 51 B25 Coeficiente ,403(**) ,676(**) 1,000 Sig. bi-caudal ,003 ,000 . N 51 51 51

** Correlação é significativa ao nível de 0.01(bi-caudal) * Correlação é significativa ao nível de 0.05(bi-caudal) Fonte: Elaboração própria, 2010