4 APRESENTAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS
4.3 IDENTIFICAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE GESTÃO
4.3.7 Validando a escala 1 Instrumentos e modelos de gestão estratégica
O passo inicial para a validação da escala “Instrumentos e modelos de gestão estratégica” foi analisar a sua dimensionalidade, por meio da análise fatorial exploratória, mediante do emprego do método de extração dos fatores, a Análise de Componentes Principais e a utilização do Índice Kaiser-Meyer-Olkin (KMO) e do Teste de esfericidade de Bartlett. Os resultados da análise de componentes principais apontam a unidimensionalidade da escala Instrumentos e modelos de gestão estratégica, comprovada pela presença de um único autovalor, com valor superior a um, conforme disposto na quinta coluna da Tabela 21.
Tabela 21- Análise de componentes principais: Instrumentos e modelos de gestão estratégica Componente
Autovalor Inicial
Somas Extraídas dos Carregamentos Quadráticos
Total
% da Variância % Acumulado
Total % da Variância % Acumulado
dimensio 1 3,125 62,493 62,493 3,125 62,493 62,493 2 ,805 16,094 78,586 3 ,537 10,744 89,330 4 ,387 7,738 97,068 5 ,147 2,932 100,000
Fonte: Elaboração própria, 2010
Conforme a Tabela 22, o Índice KMO apresentou resultado de 0,741, sendo este considerado desejável, indicando assim que a análise fatorial realizada é satisfatória. Foi ainda realizado o teste de esfericidade de Bartlett para testar a significância da correlação dos itens da escala. Os resultados (teste Qui-quadrado igual a 109.184 e nível de significância igual a 0,000) comprovaram que a análise fatorial da escala pode ser considerada apropriada, sugerindo a existência de relações significativas entre as variáveis da escala.
Tabela 22: Resultados dos testes KMO e Bartlett: Instrumentos e modelos de gestão estratégica
Medida de adequação à Amostra Kaiser-Meyer-Olkin (KMO) ,741 Teste de esfericidade de Bartlett Qui quadrado aproximado 109,184
GL 10
Sig. ,000
Fonte: Elaboração própria, 2010
Em seguida foi analisada a confiabilidade da escala, por meio do Alfa de Cronbach, Tabela 23. O resultado encontrado foi igual a 0,849, atestando assim um alto grau de confiabilidade da escala utilizada.
Tabela 23 - Resultados das estatísticas de confiabilidade: instrumentos e modelos de gestão estratégica
Alfa de Cronbach N° de Items
,849 5
Fonte: Elaboração própria, 2010
Por fim, foi analisada a validade de Convergência da escala, por meio da análise do Coeficiente ρ de Spearman, Tabela 24, visando identificar se os itens que medem a escala apresentam uma correlação razoavelmente alta entre si.
Tabela 24- Resultados das correlações cruzadas de Spearman: instrumentos e modelos de gestão estratégica
B26 B27 B29 B30 B33
Rô de
Spearman B26 Coeficiente 1,000Sig. bi-caudal . ,753(**),000 ,634(**),000 ,551(**) ,000 ,495(**) ,000
N 51 51 50 48 49 B27 Coeficiente ,753(**) 1,000 ,509(**) ,533(**) ,339(*) Sig. bi-caudal ,000 . ,000 ,000 ,017 N 51 51 50 48 49 B29 Coeficiente ,634(**) ,509(**) 1,000 ,515(**) ,455(**) Sig. bi-caudal ,000 ,000 . ,000 ,001 N 50 50 50 47 48 B30 Coeficiente ,551(**) ,533(**) ,515(**) 1,000 ,210 Sig. bi-caudal ,000 ,000 ,000 . ,156 N 48 48 47 48 47 B33 Coeficiente ,495(**) ,339(*) ,455(**) ,210 1,000 Sig. bi-caudal ,000 ,017 ,001 ,156 . N 49 49 48 47 49
** Correlação é significativa ao nível de 0.01(bi-caudal) * Correlação é significativa ao nível de 0.05(bi-caudal) Fonte: Elaboração própria, 2010
Como os coeficientes não foram significativos apenas entre os itens da escala B30 e B33, analisou-se o comportamento do alfa de Cronbach, no caso de excluir um dos itens da escalas, verificando-se que, com a retirada do item B33, o Alpha de Cronbach aumentaria de 0,849 para 0,858, conforme pode ser visualizado na área sobreada da Tabela 25. Dessa forma, decidiu-se retirar o item B33 e testar a nova opção para verificar se a escala sem esse item atende aos critérios de unidimensionalidade, confiabilidade e convergência.
Tabela 25 - Resultado do Alfa de Cronbach se o item for excluído Média da escala se o item for excluído Variância da escala se o item for excluído Correlação corrigida item total Alpha de Cronbach se o item for excluído
B26 12,74 19,930 ,834 ,766
B27 13,07 20,996 ,726 ,799
B29 12,61 21,843 ,694 ,808
B30 13,11 24,143 ,560 ,843
B33 11,78 26,485 ,487 ,858
Fonte: Elaboração própria, 2010
4.3.7.1 Revalidando a escala Instrumentos e modelos de gestão estratégica sem o item B33
O novo passo para a revalidação da escala “Instrumentos e modelos de gestão estratégica” depois de excluir o item B33, com a finalidade de analisar a dimensionalidade, por meio da análise fatorial exploratória, mediante do emprego do método de extração dos fatores a Análise de Componentes Principais e a utilização do Índice Kaiser-Meyer-Olkin (KMO) e do Teste de esfericidade de Bartlett.
Os resultados da análise de componentes principais apontam a unidimensionalidade da escala Instrumentos e modelos de gestão estratégica, comprovada pela presença de um único autovalor superior a um, conforme disposto na quinta coluna da Tabela 26.
Tabela 26 - Nova Análise de componentes principais: instrumentos e modelos de gestão estratégica Componente
Autovalor Inicial
Somas Extraídas dos Carregamentos Quadráticos
Total % da Variância % Acumulado Total % da Variância % Acumulado
dision0
1 2,818 70,453 70,453 2,818 70,453 70,453
2 ,540 13,511 83,964
3 ,493 12,321 96,285
4 ,149 3,715 100,000
Fonte: Elaboração própria, 2010
De acordo com a Tabela 27, o Índice KMO apresentou resultado de 0,707, sendo este considerado desejável, indicando assim que a análise fatorial realizada é satisfatória. Foi ainda realizado o teste de esfericidade de Bartlett para testar a significância da correlação dos itens da escala. Os resultados (teste Qui-quadrado igual a 96.143 e nível de significância igual a 0,000) comprovaram que a análise fatorial da escala pode ser considerada apropriada, sugerindo a existência de relações significativas entre os itens da escala.
Tabela 27 - Novos resultados dos testes KMO e Bartlett: instrumentos e modelos de gestão estratégica Medida de adequação à Amostra Kaiser-Meyer-Olkin (KMO) ,707 Teste de esfericidade de
Bartlett
Qui quadrado aproximado 96,143
GL 6
Sig. ,000
Fonte: Elaboração própria, 2010
Em seguida foi analisada a confiabilidade da escala, por meio do Alfa de Cronbach, Tabela 28. O resultado encontrado foi igual a 0,858, atestando assim um alto grau de confiabilidade da escala utilizada.
Tabela 28 - Novos Resultados das estatísticas de confiabilidade: instrumentos e modelos de gestão estratégica
Alfa de Cronbach N° de Items
,858 4
Fonte: Elaboração própria, 2010
Por fim, foi analisada a validade de Convergência da escala por meio da análise do Coeficiente ρ de Spearman, Tabela 29, visando identificar se os itens que medem a escala apresentam uma correlação razoavelmente alta entre si. Observa-se que, nesta nova análise,
todos os coeficientes foram positivos e significativos, indicando a existência de forte correlação positiva entre os itens da escala, o que sugere a possibilidade do uso de tratamento estatístico para os itens da escala.
Tabela 29: Novos Resultados das correlações cruzadas de Spearman: instrumentos e modelos de gestão estratégica
B26 B27 B29 B30 Rô de Spearman B26 Coeficiente 1,000 ,753(**) ,634(**) ,551(**) Sig. bi-caudal . ,000 ,000 ,000 N 51 51 50 48 B27 Coeficiente ,753(**) 1,000 ,509(**) ,533(**) Sig. bi-caudal ,000 . ,000 ,000 N 51 51 50 48 B29 Coeficiente ,634(**) ,509(**) 1,000 ,515(**) Sig. bi-caudal ,000 ,000 . ,000 N 50 50 50 47 B30 Coeficiente ,551(**) ,533(**) ,515(**) 1,000 Sig. bi-caudal ,000 ,000 ,000 N 48 48 47 48
** Correlação é significativa ao nível de 0.01(bi-caudal) Fonte: Elaboração própria, 2010