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Verbos não específicos

No documento Hora de mudar.pdf (páginas 146-149)

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D. Verbos não específicos

Verbo não específico: às vezes obtemos um verbo não específico quando mudamos a

nominalização para uma forma verbal. Se uma pessoa me dissesse que havia muita tensão na sala, eu colocaria "tensão" em sua forma verbal. "Quem está tensionando o quê?" Agora, se uma pessoa diz que está tensa ou que está se sentindo muito tensa, ela está usando uma outra forma de eliminação. Para um verbo não específico é essencial perguntar: "como?" Portanto, se alguém diz "sei que você está pensando isso", você pergunta: "Bem, como especificamente você sabe?" Você tem que encontrar o resto das partes. Se alguém diz "bem, eu entrei e fiz isso", você pergunta: "Como especificamente você fez isso?" "Fez" e "sei" e palavras do gênero são verbos tipicamente 146

não específicos. Portanto, o que você deve fazer é recuperar os advérbios. Como, quando, onde fez isso e coisas do gênero. E recuperar todas as peças que faltam. Pergunte:

"Como especificamente?"

Alguém pode me dar exemplos de verbos não-específicos? "Dar como, especificamente?" pode-se perguntar. Que tal: "Eu penso", "Eu sei isso." São verbos não específicos porque como, especificamente, você pensa e de que maneira sabe é através de seus sentidos. Você pode falar consigo mesmo sobre o assunto ou imagina ou tem um sentimento sobre ele. Portanto, desafiar o verbo também o ajudará a colher informação sobre como as pessoas estão processando a informação e como estão pensando. Exemplos: Maravilhar-se, perceber, acreditar, sentir. "Sentir" é um bom exemplo. "Eu senti você." "Eu lhe toquei." "Eu o beijei." "Eu o acariciei." Se digo "eu senti algo", posso estar me referindo a qualquer quantidade de sensações ou sentimentos. As outras palavras são um pouco mais específicas. Se você me toca, sinto o seu toque. "Tocar" é um pouco mais específico sobre o que está acontecendo, "arranhar" e "beijar", também. De fato, "beijar" é a mais específica delas em sua forma verbal, porque como predicado implica ação, alguém beijando alguém. Especifica dois lábios se tocando.

Tendo apresentado esses primeiros padrões, vou categorizar em termos do que chamamos coleta

de informação. Esses são os padrões mais importantes e básicos.

Há outros padrões mais fáceis de observar e desafiar e que são de uma classe diferente, chamada

limites do modelo da pessoa. São os tipos de palavras que se encontram quando as pessoas estão

descrevendo limitações em seu comportamento ou como podem se comportar ou não. E. Operadores modais

Operadores modais: Esses são os "posso" e "não posso". Eu posso isso. Eu não posso isso. Eu farei isso. Eu não farei isso, devo, não devo, necessito, não necessito e podem essencialmente ser

condensados em duas categorias: a primeira, de operadores modais de possibilidade: seria

impossível mudar agora, ou eu não posso contar à minha mãe, blá, blá. Eu não posso contar isso a

meus empregados. Na verdade, você está dizendo que alguma coisa é ou não possível. Portanto, temos coisas como PODER, NÃO POPER, POSSÍVEL, IMPOSSÍVEL.

A segunda, de operadores modais de necessidade, "deveria" e "não deveria", "tenho que", "devo", é importante que eu faça isso. É necessário que eu faça isso.

Se uma pessoa diz "eu não posso fazer algo", você fala: "O que o detém?" E desse modo consegue obter várias informações sobre as coisas ou impedimentos que ela tem. Portanto, temos: "O que o

impede?"

A resposta que você oferece quando uma pessoa usa um operador modal de necessidade como "devo", "não posso" ou "deveria", "não deveria" é: "O que aconteceria se você fizesse ou não fizesse?" Às vezes, a pessoa não quer fazer uma coisa porque está com medo de que, se prosseguir, possa ocorrer algum evento catastrófico. Portanto: "O que aconteceria?"

Tenho chamado essas respostas de desafio, mas não são realmente desafios. São respostas para eliciar melhor qualidade de informação. Quando alguém diz: "Puxa, seria muito bom fazer isso e eu posso fazê 10." Uma das coisas que você precisa conhecer é como a pessoa sabe que é capaz de realizar aquilo. Portanto, você perguntará: "Que aconteceria se você fizesse?" ou "O que vai acontecer quando você fizer?" para que possa obter a informação sobre o estado desejado. Determine o que vai fazer. Qual o estado desejado ou o objetivo?

F. Pressuposições

Pressuposições: onde você já pressupõe que uma coisa esteja acontecendo. Em hipnose, se digo "você vai entrar em transe agora ou daqui a cinco minutos a partir de agora?", estou pressupondo

que o transe vai acontecer. A questão é quando. Devemos pressupor que a ação ocorrerá. Portanto, se falo "você vai me dizer na próxima semana sobre o quanto você mudou?", colocando a atenção sobre o que vai me dizer, eu estou pressupondo que você vai mudar.

Se digo "Bill viu o gato que está na mesa?", o que estou perguntando é se Bill viu ou não e pressuponho que há um gato sobre a mesa. Às vezes, as pessoas dirão algo como: "Gostaria de ser capaz de ser feliz e que isso e isso parassem de tomar minha vida tão dolorosa." "Bastava ele parar de fazer isso." Você já está pressupondo que ele está fazendo isto. Portanto, o que você vai dizer é: "Como você sabe?" Como você sabe que isto está ocorrendo? Como sabe que isso vai realmente acontecer? Portanto, a pergunta seria: "Como você sabe ?"

Já que vocês compreenderam tão bem, vou continuar. Se quiser fazer uma pressuposição, você

deve começar a frase com "já" e tudo o que disser depois incluirá uma pressuposição. G. Causa-efeito

Causa-efeito, na verdade, é uma forma de pressuposição, pois se está pressupondo que algo vai

causar alguma coisa. Todos entenderão minha explicação. Se digo que Mary me causa muita dor ou preocupação ou me faz sentir mal ou quando olha para mim daquele jeito, me faz sentir desconfortável, estou pressupondo que há alguma ligação entre nós. Esse exemplo pressupõe uma relação de causa e efeito. Quando se pensa sobre isso, chega-se à conclusão de que há maneiras de dar sentido ao nosso ambiente. Todas as nossas experiências são modeladas em termos de causa- efeito - de que algo vai acontecer e de que resultará em alguma coisa. De fato, em hipnose, faz-se 148

um uso extensivo desse padrão com sugestões pós-hipnóticas. "Quando estalar meu dedo você

acordará e estará vibrantemente atento e alerta." Algo assim. Toda ação de causa-efeito pode ser

válida. Se eu estalo meus dedos e isso o faz vibrante, vivo, acordado, alerta e energético, então há uma causa e um efeito. Uma das coisas que você precisa saber é que se ouvimos alguém dizer "ela me causa tanta dor" e coisas do gênero, devemos perguntar: "Como, especificamente, isso acontece?" Portanto, você não está somente desafiando a ligação, mas deseja saber como ela está lá, como foi feita. Esta é outra das questões "como". Como você sabe? E como especificamente X

causa Y?

No documento Hora de mudar.pdf (páginas 146-149)