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Ato no principio das visitas ao Santíssimo Sacramento, pág. 15. XXV – Obediente até à Morte

São Paulo louva a obediência de Jesus, dizendo que ele obedeceu a seu eterno Pai até à morte. Ele se fez obe- diente até à morte (Fl 2,8) Mas, neste Sacramento, vai mais longe: quis ser obediente não só ao Pai Eterno, mas ainda ao próprio homem, e isto não só até à morte, mas até ao fim do mundo. Ele, o Rei do céu, desce sobre o al- tar à voz do homem, e parece aí ficar exclusivamente para obedecer aos homens: Quanto a mim, diz ele, não resisto (Is 50,5) Ali está sem movimento próprio; deixa- se ficar onde O colocam, seja exposto na custódia, seja encerrado no cibório; deixa-se levar para onde O levam, às casas ou pelas ruas; deixa-se dar na comunhão a todos que O querem receber, ao justo como ao pecador. En- quanto vivia aqui na terra, diz São Lucas, Jesus obedecia a Maria Santíssima e a São José; mas, neste Sacramento, obedece a tantas criaturas, quantos sacerdotes há no mundo: “Quanto a mim não resisto” Permita-me que Vos fale, neste momento, ó Coração amantíssimo do meu Je- sus, donde saíram todos os Sacramentos e, em particular, este Sacramento de amor. Eu quisera tributar-Vos tanta glória e honra quanto Vós tributais, em nossas igrejas, a Vosso Eterno Pai. Sei que, neste altar, me continuais a amar com o mesmo ardor com que na cruz destes a vida

por mim, no meio de horríveis tormentos. Iluminai, ó Coração divino, para que Vos conheçam, aqueles que Vos não conhecem. Pelos Vossos merecimentos livrai do purgatório ou ao menos aliviai as almas que lá padecem e são Vossas esposas eternas. Adoro-Vos, agradeço-Vos e amo-Vos com todas as almas que neste momento Vos amam na terra e no céu. Ó Coração puríssimo, purificai o meu coração de todo o apego às criaturas e encheio-o de Vosso amor. Ó Coração dulcíssimo, apossai-Vos de tal modo de meu coração, que ele seja todo Vosso e de ora em diante possa dizer: “Nada é capaz de separar-me do amor de Deus que é em Jesus Cristo” (Rm 8,35)

Ó Coração santíssimo, gravai em meu coração as pe- nas tão amargas que por mim sofrestes durante os anos de Vossa vida mortal, a fim de que eu chegue a desejar ou ao menos a suportar pacientemente, por amor de Vós, todas as penas desta vida. Ó Coração humílimo de Jesus, ensinai-me a Vossa humildade. Coração cheio de mansi- dão, comunicai-me a Vossa doçura. Tirai do meu cora- ção tudo o que Vos não agrada; convertei-o inteiramente a Vós, para que não queira nem deseje senão o que Vós mesmo desejais. Fazei, numa palavra, que eu viva só para Vos amar e agradar.

Reconheço que muito Vos devo e sou obrigado; pou- co seria se me sacrificasse e consumisse todo por Vós.

Ó Coração de Jesus, Vós sois o único Senhor do meu cora- ção.

25ª Visita a Nossa Senhora

XXV – Oração Maria nossa esperança

Ó minha Rainha queridíssima, nos disse Raimundo Jordano, que Vós sois o Tesouro de Deus, e a Tesoureira [7] de todas a misericórdia que Ele deseja a nós dispensar, Melhor, Vós mesma nos diz: Pr 8,21 “Para levar o bem aos que me amam, e encher os seus tesouros.” Vós enri- queceis de graças todos aqueles que Vos ama. Minha querida Mãe, eu sou um pobre pecador, mas sabeis que vos amo muito; depois de Deus, eu não amo outro objeto mais do que Vós, porque sois digna. Tende piedade de mim, não me abandoneis; socorre-me na vida e na morte, para que eu possa vir um dia a estar aos vossos pés no Paraíso.

Ó Maria, em Vós estar a minha esperança.

XXV – Arca de Salvação

São Bernardo diz que Maria é a arca celeste que nos salvará certamente do naufrágio da condenação eterna, se nela nos refugiarmos a tempo. A arca, que salvou Noé do naufrágio universal, era uma figura de Maria; mas, diz Hesiquio, Maria é uma arca mais vasta, mais podero- sa, mais benéfica. A arca de Noé não recebeu e não sal- vou senão um pequeno número de homens e de animais; mas a nossa Libertadora recebe todos os que buscam abrigo sob o seu manto e a todos salvará seguramente.

Como seriamos infelizes se não tivéssemos Maria! E contudo, quantos ainda se perdem, ó minha Rainha! E por que? Ah! Porque não recorrem a vós. Quem jamais se perderia, se a vós recorresse?

Fazei, ó Maria, que todos a vós recorramos sempre.

Agora reza-se a oração a Nossa Senhora, pág. 19.

25ª Visita a São José

XXV – Oração a São José pela Igreja

São José, Patrono da Igreja, Vós que, ao lado do Ver- bo encarnado, trabalhastes cada dia para ganhar o pão, ti- rando dele a força de viver e trabalhar; Vós que irradiais o exemplo de vossa pessoa, humilde diante dos homens, mas grandiosa diante de Deus: olhai a imensa família que é confiada a Vós. Abençoai a Igreja, sustentando-a sempre no caminho da fidelidade evangélica; protegei os trabalhadores em sua dura vida diária, defendendo-os do desânimo, da revolta negativa e da tentação do hedonis- mo; intercedei pelos pobres, que continuam na terra a pobreza de Cristo, suscitando para eles as contínuas pro- vidências dos irmãos mais dotados; e guardai a paz no mundo, aquela paz que é a única capaz de garantir o de- senvolvimento dos povos e a plena realização das espe- ranças humanas, para o bem da humanidade, para a mis- são da Igreja e para a glória da Santíssima Trindade.

XXV – Quero ser seu Devoto

Santa Teresa não entendia como uma pessoa possa ter devoção à Rainha dos anjos, sem tê-la, e mui particular,

a seu casto esposo São José, que foi tão dedicado na terra ao serviço de Maria e de seu filho Jesus. Recorramos pois a Santa Teresa, para que nos alcance devoção à bem-aventurada Virgem e a São José.

São José, por amor de vossa serva querida, Santa Teresa, dai-nos crescer sempre em devoção para convosco.

Agora reza-se a oração a São José, pág. 21.

RTTTS