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Ato no principio das visitas ao Santíssimo Sacramento, pág. 15. VIII – Jesus Acolhedor

A toda alma, que O Visita no Santíssimo Sacramento, Jesus dirige as palavras que dissera outrora à esposa nos Cânticos: Levanta-te, apressa-te, minha amada, minha toda formosa e vem (Ct 2,10) Alma, que me Visitas, le- vanta-te, sai de tuas misérias, pois eu aqui estou para en-

riquecer-te de mim, não temas a minha majestade que se humilhou neste Sacramento para tirar-te o temor e inspi- rar-te confiança. Amiga minha: sim, alma querida, não és mais minha inimiga, mas sim minha amiga, uma vez que me amas e eu te amo também. Minha toda formosa: a minha graça é que te fez tão bela. E vem: chega-te, pois, a mim, lança-te nos meus braços, e pede-me com grande confiança tudo o que quiseres.

Dizia Santa Teresa que, se este grande Rei da glória se ocultou sob as espécies de pão e velou Sua majestade neste Sacramento, foi para infundir- nos coragem de achegar-nos com mais confiança ao Seu divino Coração. Cheguemo-nos, pois, a Jesus com muita confiança e amor; unamo-nos com Ele e peçamos-Lhe graças.

Qual não deve ser a minha alegria, ó Verbo eterno feito homem e sacramentado por meu amor, ao saber que estou diante de Vós, que sois o meu Deus, a majestade e bondade infinita, que tanto amais a minha alma! Almas que amais a Deus, onde quer que estejais, no céu ou na terra, amai-O também por mim. Maria, minha Mãe, aju- dai-me a amá-lO. E Vós, amadíssimo Senhor, tornai-Vos o único objeto de todo o meu amor. Apoderai-Vos da minha vontade e possuí-me por completo. Consagro-Vos o meu espírito, a fim de que pense sempre na Vossa bon- dade; consagro-Vos o meu corpo, para que me ajude a Vos agradar; consagro-Vos a minha alma, para que seja toda Vossa. Eu quisera, ó amado de minha alma, que to- dos os homens conhecessem a ternura do amor que lhes

tendes, a fim de que só vivessem para Vos honrar e com- prazer como o desejais e mereceis. Que ao menos eu viva sempre encantado com a vossa beleza infinita! Da- qui por diante quero fazer quanto possa para Vos agra- dar. Proponho deixar tudo o que conheça não ser do Vosso agrado, custe o que custar, embora tivesse de per- der tudo, até a própria vida. Feliz de mim, ainda que per- ca tudo, contanto que Vos possua, ó meu Deus, meu te- souro, meu amor, meu tudo!

Jesus, meu amor, tomai-me, possuí-me todo.

Agora reza-se a Comunhão Espiritual, pág. 18.

8ª Visita a Nossa Senhora

VIII – Oração de São Bernardo

Ó doce, ó grande, ó totalmente adorável Maria, não pode pronunciar o vosso Nome um coração, sem que Vós o incendieis de vosso Amor; nem podem aqueles que vos amam pensar em Vós, sem se sentirem conforta- dos em mais amar-vos. Ó Santa Senhora, ajuda a nossa debilidade. E quem é mais apto a falar com nosso Senhor Jesus Cristo do que Vós, na qual se beneficia de perto de sua dulcíssima conversação? Falai-vos, falai-vos ó Se- nhora, porque o vosso Filho vos escuta, e obtendes quan- to de Vós lhe será demandado.

Ó Maria obtende-me a graça que eu sempre recorra a Vós.

VIII – Maria, nossa Mãe Se alguém é pequeno venha a mim (Pr 9,4)

Maria convida todas as criancinhas, que têm necessi- dade de mãe, a recorrerem a ela como à mais amorosa que é de todas as mães. “O amor de todas as mães – diz o piedoso Nieremberg – é uma sombra em comparação do amor que Maria tem a cada um de nós” Minha Mãe, Mãe de minha alma, que me amais e desejais a minha salvação mais que todos depois de Deus, “mostrai que sois minha Mãe”.

Minha Mãe, fazei que eu me lembre sempre de vós.

Agora reza-se a oração a Nossa Senhora, pág. 19.

8ª Visita a São José

VIII – Oração a São José do Papa Leão XIII

A vós, São José, recorremos em nossa tribulação e, depois de ter implorado o auxílio de Vossa Santíssima Esposa, cheios de confiança solicitamos o vosso patrocí- nio. Por esse laço sagrado de caridade, que os uniu à Vir- gem Imaculada, Mãe de Deus, pelo amor paternal que ti- vestes ao Menino Jesus, ardentemente vos suplicamos que lanceis um olhar benigno para a herança que Jesus conquistou com seu sangue,e nos socorrais em nossas necessidades com o vosso auxílio e poder. Protegei, ó Guarda providente da Divina Família, a raça eleita de Je- sus Cristo. Afastai para longe de nós, ó Pai amantíssimo, a peste do erro e do vício.

Assisti-nos do alto do céu, ó nosso fortíssimo susten- táculo, na luta contra o poder das trevas; assim como ou- trora salvastes da morte a vida do Menino Jesus, assim

também defendei agora a Santa Igreja de Deus contra as ciladas de seus inimigos e contra toda adversidade. Am- parai a cada um de nós com o vosso constante patrocí- nio, a fim de que, a vosso exemplo, e sustentados com vosso auxílio, possamos viver virtuosamente, morrer pie- dosamente e obter no céu a eterna bem-aventurança. As- sim seja.

VIII – Somos Vossos Filhos

Segundo São João Damasceno, Deus Pai deu a São José, em relação a Jesus, amor, solicitude e autoridade de pai, a fim de que cumprisse bem sua missão: o amor, para que o guardasse com a maior ternura; a solicitude, para que o cercasse com todos os cuidados possíveis; en- fim a autoridade, para que o santo Patriarca tivesse certe- za de ser obedecido em tudo que ordenasse no tocante à pessoa do Salvador.

São José, sede sempre nosso pai e conceda-nos a graça de sermos verdadeiros filhos vossos.

Agora reza-se a oração a São José, pág. 21.

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