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XIII – Jesus não Abandona

Os meus olhos e o meu coração estarão aí todos os dias (1Rs 9,3) Esta magnífica promessa Jesus a realizou no Santíssimo Sacramento do altar, onde quis ficar pre- sente de dia e de noite. Meu divino Salvador, bastaria sem dúvida que ficásseis neste Sacramento só durante o dia, quando encontrais, para Vos fazerem companhia, adoradores de Vossa divina presença; por que quisestes ficar também de noite, quando as igrejas se fecham, e os homens se recolhem às suas casas, deixando-Vos absolu- tamente só? Ah! Eu Vos compreendo; o amor Vos tor- nou nosso prisioneiro: o amor ardente que nos tendes de tal modo Vos prendeu à terra que não permite que nos abandoneis nem de dia nem de noite. Ah! Salvador ama- bilíssimo, esta só fineza do Vosso amor deveria obrigar todos os homens a permanecerem na Vossa presença, di- ante dos santos cibórios, e a não saírem dai senão à for- ça. E, afastando-se, deveriam deixar aos pés do altar os seus corações e os seus afetos para com esse Deus feito homem, que fica sozinho e encerrado num Tabernáculo, Todo olhos para ver e prover as nossas necessidades, e todo coração para nos amar, esperando ansiosamente o dia seguinte para receber as Visitas de Suas almas muito amadas.

Ó meu Jesus, eu quero contentar-Vos: consagro-Vos, pois, toda a minha vontade e todos os meus afetos. Ó majestade infinita de um Deus, ficastes neste divino Sa- cramento não só para estardes perto de nós, mas princi-

palmente para Vos comunicardes às almas que amais. Mas, Senhor, quem ousará aproximar-se para se alimen- tar da Vossa carne? Por outro lado, quem poderá afastar- se de Vós? Justamente para Vos unirdes conosco, e pos- suirdes os nossos corações, é que estais oculto na hóstia consagrada. Sim, ardeis em desejo de ser recebido por nós e o Vosso prazer é estar unido conosco. Vinde, pois, meu Jesus, vinde; desejo receber-Vos no meu peito para que sejais o Deus do meu coração e da minha vontade, ó meu querido Redentor, pelo Vosso amor dou tudo quan- to possuo: satisfações, prazeres, vontade própria, tudo Vos dou. Ó amor, ó Deus de amor, reinai sobre mim, triunfai de mim; destruí e sacrificai em meu ser tudo o que for meu e não Vosso. Não consintais, ó meu amor, que a minha alma, cheia da majestade de um Deus, de- pois de Vos haver recebido na sagrada comunhão, venha a aferrar-se ainda às criaturas.

Amo-Vos, ó meu Deus, amo-Vos, e só a Vós quero amar para sempre.

Atraí-me, Senhor, pelos doces laços do Vosso amor.

Agora reza-se a Comunhão Espiritual, pág. 18.

13ª Visita a Nossa Senhora

XIII – Oração de Santo Ildefonso de Toledo

Ó minha Soberana Patrona, humilíssima serva de vosso Filho, me prostro diante de Vós, e me humilho, ó singular Mãe do meu Senhor. Vos suplico, que me obte- nhais o perdão dos meus pecados, e ordena-me que eu

esteja purificado de todas as culpas da minha vida. Vos peço que me conceda graça, que eu me una com amor a Deus, e a Vós; sirva ao vosso Filho, e a Vós; ao vosso Filho como meu Deus, a Vós como a Mãe do meu Deus; ao vosso Filho como meu Redentor, a Vós como a causa da minha Redenção; porque se Ele pagou o preço do meu resgate, Ele recebeu a carne que de Vós recebeu.

Ó minha Mãe, dai-me confiança em Vós, e fazei que eu sempre a Vós recorra.

XIII – Tesouro de Graças

São Bernardo exorta-nos a procurar a graça e a pro- curá-la por intermédio de Maria. Ela é, diz São Pedro Damião, o tesouro das graças divinas. Maria pode e quer enriquecer-nos; por isso nos convida e chama, dizendo: Se alguém é pequeno (e pobre), venha a mim (Pr 9,4). Ó Senhora amabilíssima, ó Senhora sublimíssima, ó Senho- ra graciosíssima, volvei o vosso olhar para um pobre pe- cador que a vós se recomenda e em vós põe a sua confi- ança.

Sob a vossa proteção recorremos, Mãe de Deus.

Agora reza-se a oração a Nossa Senhora, pág. 19.

13ª Visita a São José

XIII – Hino São José, do céu a glória, esperança verdadeira que reluz na nossa vida, proteção de todo o mundo, ouve os cantos e louvores da Igreja agradecida. A ti, filho de Davi, como esposo de Maria escolheu o Criador.

Quis que fosses pai do Verbo e da nossa salvação

diligente servidor.

Reclinado no presépio, o Esperado dos profetas, Redentor do mundo inteiro, tu contemplas, venturoso, e, unido à Virgem Mãe, o adoras por primeiro. O Senhor e Deus do mundo, Rei dos reis, a cujo aceno se ajoelha o céu fulgente e os infernos estremecem, revestindo a nossa carne, fez-se a ti obediente.

Unidade na Trindade, Deus imenso, Sumo Bem, que te deu tão grande graça. Por ti, dê-nos sua vida e alegria eterna. Amém.

XIII – Homem Justo

José, no Evangelho, é chamado justo: José, seu espo- so, sendo um homem justo... Ora, que é um homem jus- to? É, segundo São João Crisóstomo, um homem que possui todas as virtudes: “Notai, diz ele, que José é cha- mado justo, porque tinha todas as virtudes num grau per- feito” José já era santo antes do seu matrimônio, mas sua santidade cresceu muito quando ele se uniu à Mãe de Deus; só os exemplos de sua santa Esposa bastavam para santificá-lo; e se Maria é, como diz São Bernardino de Sena, a Dispensadora de todas as graças que Deus faz aos homens, com que profusão devemos crer que ela en- riqueceu a seu Esposo, a quem tanto amava e de quem era tão amada!

São José, aumentai minha devoção para com Maria.

Agora reza-se a oração a São José, pág. 21.

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