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Os procedimentos de captação de dados: o “além disso” do questionário estruturado . 149

4.2 O percurso metodológico e o espaço de investigação

4.2.2 Os procedimentos de captação de dados: o “além disso” do questionário estruturado . 149

O referido estudo tem como título: A filosofia como filosofia de vida: sua importância na interpretação crítica do viver. A pesquisa foi aprovada no comitê de ética com o número de Certificado de Apresentação para Apreciação Ética – CAAE: 53000821.0.0000.5013

Caso existam dúvidas no preenchimento ou necessite de esclarecimentos, favor contatar-me pelo telefone (zap): (082) 98803-6202 ou pelo e-mail aparecido.filosofia@gmail.com

Agradecemos sua atenção e esperamos receber sua valiosa contribuição.

Para finalizar, a pesquisa foi realizada com 33 estudantes com idade entre 17 e 19 anos, concluintes das turmas do terceiro ano do ensino médio em 2021 e alunos da disciplina de filosofia entre o período de 2019 a 2021 – que aceitaram e se propuseram a responder e a participar da resolução de questionário. Vale ressaltar que o nosso estudo traz, por meio dos questionários, narrativas que podem não fornecer fatos, mas permitem adentrar as palavras que caracterizam o viver a vida desses estudantes.

Nosso intuito principal com a justificação do perfil dos estudantes que participaram da pesquisa não é prever contribuições sistêmicas para uma avaliação, mas perceber possibilidades de contribuição filosófica que possa ser relevante na compreensão do objeto/sujeito como um estudante historicamente constituído de experiências e de vivências e, especialmente, fortalecer seu modo de viver a vida sob as contribuições do conhecimento filosófico.

4.2.2 Os procedimentos de captação de dados: o “além disso” do questionário estruturado

viver cotidiano em casa com a família, em sua comunidade, na cidade onde mora e em meio à sua formação na educação básica da escola pública. “A vida cotidiana está organizada em volta daqui e do agora, do presente do sujeito” (CUNHA, 1994, p. 36). A construção desse conjunto leva em consideração o modo de viver a vida desses estudantes e a sua relação com a filosofia.

Nesse caso, é relevante não só escrever sobre o que achamos do modo como vivem mas saber deles como veem e vivem o mundo.

Dessa forma, após um período pandêmico causado pelo novo coronavírus e, consequentemente, após a impossibilidade das aulas presenciais, somado a certa urgência de cumprir o cronograma de doutoramento, decidimos que, com a volta das aulas presenciais, buscaríamos desenvolver a pesquisa de campo sob o viés dos questionários, os quais objetivam provocar o objeto/estudante a falar sobre algo para alguém – nesse caso, esse alguém é o pesquisador em questão e/ou seu professor da disciplina de filosofia.

O aspecto metodológico de saber o que responder e como responder sustentou os questionários estruturados. Para responder, os estudantes levaram em consideração as aulas de filosofia, as anotações de seus cadernos e/ou os debates e as atividades realizados dentro da sala de aula. Aqui o questionário mostra-se como um exercício filosófico decorrente das discussões acerca dos temas frente ao cotidiano. No mesmo sentido, “a pergunta se origina na necessidade problematizada e a resposta só acontece pela exigência da pergunta [...] a necessidade problematizada é a condição que possibilita tanto a pergunta quanto a resposta” (GAMBOA, 2013, p. 96).

Vale ressaltar que o horário e o local de resposta do questionário ficaram a critério do estudante, que pôde optar pelo melhor horário e pelas melhores condições de estrutura, seja em casa, na escola ou em outro espaço físico de sua escolha. Os estudantes que demonstraram interesse na participação da pesquisa e que não possuíam celular ou acesso à internet responderam ao questionário utilizando a sala de informática da Escola X. Por fim, a pesquisa foi respondida pelos estudantes de maneira individualizada.

Lakatos e Marconi (2003) assinalam que os questionários possuem vantagens quanto ao atendimento de nossos requisitos, seja com relação ao cronograma e à agilidade, seja pelo alcance do maior número de pessoas possíveis. Segundo as autoras:

Como toda técnica de coleta de dados, o questionário também apresenta uma série de vantagens [...]: a) Economiza tempo, viagens e obtém grande número de dados. b) Atinge maior número de pessoas simultaneamente. c) Abrange uma área geográfica mais ampla. d) Economiza pessoal, tanto em adestramento quanto em trabalho de

campo. 201 e) Obtém respostas mais rápidas e mais precisas. f) Há maior liberdade nas respostas, em razão do anonimato. g) Há mais segurança, pelo fato de as respostas não serem identificadas. h) Há menos risco de distorção, pela não influência do pesquisador. i) Há mais tempo para responder e em hora mais favorável. j) Há mais uniformidade na avaliação, em virtude da natureza impessoal do instrumento. I) Obtém respostas que materialmente seriam inacessíveis (LAKATOS; MARCONI, 2003, p. 201-202).

Claro, toda pesquisa e toda ferramenta metodológica têm suas vantagens e desvantagens. As autoras citadas alertam para os possíveis problemas na utilização de questionários como método, veja:

a) Porcentagem pequena dos questionários que voltam. b) Grande número de perguntas sem respostas. c) Não pode ser aplicado a pessoas analfabetas. d) Impossibilidade de ajudar o informante em questões mal compreendidas. e) A dificuldade de compreensão, por parte dos informantes, leva a uma uniformidade aparente. f) Na leitura de todas as perguntas, antes de respondê-las, pode uma questão influenciar a outra. g) A devolução tardia prejudica o calendário ou sua utilização. h) O desconhecimento das circunstâncias em que foram preenchidos torna difícil o controle e a verificação. i) Nem sempre é o escolhido quem responde ao questionário, invalidando, portanto, as questões. j) Exige um universo mais homogêneo (LAKATOS; MARCONI, 2003, p. 202).

Algumas das desvantagens citadas acima foram consideravelmente superadas em nossa pesquisa. Abaixo, apresentamos algumas considerações sobre esse ponto:

1. Sobre a hipótese de uma “porcentagem pequena” de adesão ao questionário, informamos que foi atingida uma quantidade oportuna para o estudo, tendo em vista que houve adesão de 33 estudantes, um percentual de 15% de participação, o que foi previsto inicialmente.

2. A respeito das “perguntas sem respostas”, obtivemos uma abstenção que não ultrapassou 2% do total de participantes.

3. Em relação a “pessoas analfabetas”, isso não aconteceu, tendo em vista que a pesquisa se deu com os estudantes concluintes do Ensino Médio.

4. Quanto às orientações sobre as “questões mal compreendidas”, estivemos em contato com os/as estudantes, via ferramenta de WhatsApp, sempre que possível para elucidar quaisquer dúvidas quanto a significados de palavras, divergências ou explicações que fossem necessárias. Claro que pode ter existido aqueles ou aquelas que não revelaram suas dúvidas e/ou questionamentos. Acerca dos estudantes que responderam na biblioteca da escola, pudemos atendê-los de maneira presencial sempre que foi solicitada a nossa presença.

5. No que se refere à "devolução tardia” dos questionários, atestamos a entrega em tempo hábil para análise dos dados e conclusão da pesquisa.

Como falamos anteriormente, as desvantagens são possibilidades que fazem parte de qualquer ferramenta de pesquisa. Na realização de um processo de análise por questionário, é provável que não seja possível prever todos os problemas ou dúvidas que podem surgir durante sua aplicação. Contudo, nos esforçamos e buscamos dar assistência aos estudantes com o objetivo de minimizar todo e qualquer tipo de prejuízo à qualidade da pesquisa, em especial em relação ao pesquisado. É relevante, afinal, amparar a veracidade daquilo que foi dito e que reflete o sujeito pesquisado.

Definida a ferramenta de captação dos elementos e prevendo as hipóteses quanto às vantagens e desvantagens, o ponto a seguir se deu com relação à estruturação do questionário.

De maneira mais clara, nosso questionário ficou limitado a 18 questões estruturadas, divididas em duas partes: a primeira parte abordou questões socioculturais, questões relacionadas ao seu modo de viver em casa, na escola e frente aos contextos que lhes são apresentados no cotidiano.

Essa conjuntura trata das informações pessoais, familiares, geográficas, educacionais, profissionais e filosóficas na escola. A segunda parte das perguntas destaca as experiências dos estudantes pesquisados com o conhecimento filosófico; basicamente, as perguntas da segunda parte apontam para um modo de viver a vida, tendo como aspecto aquilo que foi debatido dentro de sala de aula através dos filósofos e de suas filosofias.

Outro aspecto que merece atenção e a partir do qual procuramos nos orientar é com relação à ordem das perguntas: primeiro, é preciso “iniciar o questionário com perguntas gerais [...] e colocar no final as questões de fato, para não causar insegurança. No decorrer do questionário, devem-se colocar as perguntas pessoais e impessoais alternadas” (LAKATOS;

MARCONI, 2003, p. 211). Com isso, inicialmente buscamos deixar a pesquisa mais próxima dos estudantes mediante perguntas que abordassem o seu contexto pessoal de vida. Essa postura natural e o mais familiar possível pode estabelecer uma relação de proximidade entre o pesquisado e a pesquisa. No decorrer do questionário, assinalamos, de forma mínima, mas objetiva, seu pensar sobre a vida com traços fundamentados no conhecimento filosófico.

Lembrando que todos os estudantes participantes da pesquisa são informados a respeito da não- obrigatoriedade de responder às perguntas.

A seguir, trazemos as questões norteadoras da primeira parte do questionário (Apêndice B - questionário utilizado na pesquisa de campo):

1. Qual a sua idade?

2. Qual o seu endereço de moradia?

3. Como é a rua onde você mora?

4. Existe saneamento básico na sua rua e tratamento de esgoto?

6. Qual sua crença religiosa?

7. Quantos moram com você em sua casa?

8. Quem convive com você dentro de casa?

9. Qual a renda familiar de sua casa?

10. Qual nível de escolaridade de seus pais?

11. Você trabalha?

12. O que você acha da escola e de estudar?

13. Para você, qual a importância da disciplina de filosofia na sua vida?

14. Na sua opinião, a filosofia interfere na sua vida?

15. Você costuma “utilizar” a filosofia no seu dia a dia?

Nesta primeira parte, buscamos interpretar os significados que compõem e estruturam o modo de viver de cada estudante; isto é, aquilo que se refere ao meio em que vivem, às aptidões religiosas, aos aspectos educacionais e econômicos que possam modelar a maneira de ser da família, além de problematizar as possíveis implicações do conhecimento filosófico em sua constituição social.

Na segunda parte do questionário, tratamos sobre as perguntas da vida. Veja abaixo:

1. Quando você olha para a sua vida ontem, hoje e amanhã, o que enxerga?

2. Quando você pensa em toda a sua formação filosófica na escola, todos os questionamentos e as problematizações de nossas aulas acerca da nossa realidade, qual projeto de vida você faz para seu futuro?

3. O que te deixará feliz após a sua saída da escola básica e por quê?

Aqui, ressaltamos as perguntas que podem conduzir o nosso modo de viver. É engraçado pensar sobre isso, tendo em vista que, na sala de aula, muitos dos estudantes não lembram de pensar a existência para além dos paradigmas preestabelecidos pelo positivismo ou pela proposta dos triunfos na vida. Com a experiência da sala de aula e do convívio com esses estudantes da educação básica, podemos reiterar que geralmente as questões desenvolvidas na pesquisa sobre a maneira como vivem tiraram-lhes, mesmo que por algum momento, de uma zona de conforto indolente.

A estruturação dos questionários foi alicerçada por três vias de pensamento: primeiro, abordamos o modo de viver dos pesquisados (estudante/objeto) e suas respostas epistemológicas a respeito do “EU”; segundo, levamos em consideração o preceptor (docente de disciplina) que fala de filosofias, que instrui e provoca, em sala de aula, reflexões acerca do modo de viver, impulsionado pelos diálogos e debates acerca dos filósofos e de suas filosofias;

e terceiro, nós, observadores (pesquisadores), que, apoiados nessa estrutura, dedicamo-nos ao estudo das implicações sobre o “EU” dos sujeitos pesquisados, os quais são provocados por temas e por suas problematizações filosóficas em sala de aula. Afinal, diante desse conjunto de fenômenos, evidencia-se um estudo por questionário, no qual, com a metodologia da pergunta, anseia-se não só a resposta do estudante pesquisado, mas a hipótese de fazê-los, por um instante, problematizar o seu modo de viver.

É oportuno reconhecer a diversidade dos sujeitos envolvidos por seu cotidiano e compreender seu modo de viver tendo, como vínculo, tudo o que possa existir da filosofia em sua vida. Segundo Falabelo e Brito (2010, p. 337) afirmam que se trata “[...]de estimular a elaboração do que os alunos vivem e sentem, ampliando sua experiência e seu pensamento, ressignificando a docência e a aprendizagem enquanto lugares de intercambiamento de conhecimento [...]”.

É benéfico lembrar, ainda, a relevância da pesquisa em tratar das questões sociais.

Portanto, pretendemos um estudo que considere oportuna a transformação social. Em outras palavras, não estamos interessados em estatísticas, em criar modelos e quadros ou em explicar fenômenos; ao contrário, nosso intuito aqui é interpretar e compreender os significados que possam orientar ou modelar um modo de viver dos sujeitos em plena formação básica.

No cerne da defesa de nosso método, não podemos negar que, mesmo se tratando de um questionário estruturado com perguntas pré-estabelecidas, os sujeitos pesquisados são atores de suas próprias palavras. Essa característica revela um cunho assimétrico das narrativas dos pesquisados durante todo o processo de captação dos dados.

A fase seguinte da pesquisa constitui-se na organização, interpretação e compreensão hermenêutica dos dados/processos coletados. Destarte, procuramos verificar respectivas diferenças e similitudes encontradas nas respostas dos questionários, especialmente aquelas que estão vinculadas ao contexto de sua realidade social, familiar, escolar e filosófica.

Todos os dados/processos coletados durante a realização da pesquisa estão organizados em bancos computadorizados. Esse meio facilitou o arquivamento, a ordenação, a conservação

e o armazenamento dos dados/processos recolhidos. A organização feita contribuiu com os procedimentos de observação, comparação, interpretação e compreensão, aspectos consideráveis para o fornecimento de informações confiáveis. Vale ressaltar que tudo isso foi feito respeitando, a cada instante, as subjetividades dos atores participantes. Aliás, tratando-se de debruçar-se no campo das investigações, “[...] a pesquisa tem de captar detalhadamente a matéria, analisar as suas várias formas de evolução e rastrear sua conexão íntima. Só depois de concluído esse trabalho é que se pode expor adequadamente o movimento do real” (GAMBOA, 2013, p. 133).

4.3 Questões norteadoras

Nosso principal intuito é sustentar uma pesquisa alicerçada por problematizações críticas, as quais possibilitam um incômodo com a realidade posta e têm o poder de provocar e instigar a necessidade de um reconhecimento de si mesmo e do modo como se vive a vida. Esse questionar-se pode instigar os participantes da pesquisa a pensarem em possibilidades de transformação do meio em que se vive ou a ressignificarem narrativas em evidências.

Mesmo se tratando de uma pesquisa, quando somos tomados por um pensamento crítico

“[...] a atividade intelectual reflexiva se organiza para desenvolver a crítica e alimentar a práxis (reflexão-ação) que transforma o real e libera o sujeito dos diferentes condicionantes”

(GAMBOA, 2013, p. 73). Assim sendo, é relevante pensar nos questionamentos sobre a vida e sobre as perguntas que envolvem o ser humano no mundo, ainda que sejam maiores ou pequenas problematizações, imediatas ou demoradas no pensar. Ora, posto que o questionar nos move e nos mantém ativo, não haveria de ser diferente com a nossa pesquisa.

Nesse aspecto, nosso indagar repousa no nosso objeto, que é dinâmico, repleto de subjetividade e de historicidade e que está em constante mutação e, por isso, não podemos enxergar os sujeitos da pesquisa como meros modelos paradigmáticos, consumados em uma totalidade. Ao contrário, devemos enxergar os participantes como indivíduos dotados de historicidade e imersos em uma forma de viver, epistemologicamente fundada nos condicionamentos do pensar, do dizer e do viver a cultura, a formação ideológica e os valores criados no mundo, que são complexos e que estão em constante mudança.

As nossas questões estão situadas na crítica de uma ótica sistêmica e na divergência de uma concepção tradicionalista de educação e de filosofia, cenário alimentado nos parâmetros de um objeto inanimado ou nas diretrizes preocupadas em desenvolver habilidades e

competências. Complementarmente, nossas problematizações são compostas de discursividades biográficas, configuradas nos sujeitos ocultos das bases educacionais que gritam por reconhecimento.

Além disso, é correto colocar que as problematizações feitas aqui são frutos de reflexões teóricas e de práticas desenvolvidas durante todo processo de formação acadêmica e de docência em sala de aula, visto que, as questões norteadoras de nossa pesquisa fazem parte das provocações e das contradições de nossas experiências no modo de ser-estar no viver da vida, uma vida que não é muito diferente dos estudantes participantes da pesquisa. Fomos ontem aquilo que, eventualmente, os/as estudantes são hoje. Experienciamos uma vida ontem, a qual uma parte deles/as, podem estar vivenciando agora. Nossos questionamentos carregam pertinentes destituições, respectivas segregações e semelhantes modos de viver a vida. Nesse aspecto, nosso objeto de pesquisa compartilha dos questionamentos que fizemos durante todo nosso viver.

Pois bem, abaixo, apresentamos os questionamentos norteadores de nossa pesquisa, os quais configuram nossas reflexões e contestações:

➢ Como desenvolver uma problematização no horizonte dos sujeitos sociais e nas suas experiências de vida sem deixar de perceber as degradações que estão à sua volta?

➢ Como a compreensão de si e do outro nos remete a um sujeito que não é só cognição, mas também corpo, subjetividade, linguagem, experiência etc.?

➢ É importante uma filosofia de vida que contribua para o exercício da criticidade dos sujeitos? Que filosofia seria essa? Seria uma filosofia que filosofa sobre a vida?

Nesse sentido, como o filosofar pode ser experienciado no modo de ver e de viver o mundo?

➢ Como o filosofar poderia ser um contributo hermenêutico/crítico para as discursividades destituídas?

➢ As destituições oriundas da crença alienante e da obediência obcecada, que se fazem presentes nas experiências de vida contemporânea, podem traduzir-se no empobrecimento da autonomia crítica e do pensamento independente? E esse contexto na relação com o outro é diferente?

➢ Qual será, a partir do contato com a filosofia, a possibilidade de ressignificação da narrativa anterior? Isso seria possível tratando-se de estudantes de uma disciplina de filosofia na educação básica de uma escola pública do interior do estado?

São essas as indagações que sustentaram e sustentam nosso objeto de pesquisa, pois pensamos que as questões presentes na verificação do conhecimento filosófico podem estar interligadas com a formação dos sujeitos no âmbito escolar. Em acordo com o pensamento de Gamboa (2013, p. 131): “[...] é preciso aprender a pesquisar. Isto é, a utilizar a lógica que dinamiza a relação entre perguntas e respostas”.

Nossa abordagem repousa nas amostras dos sujeitos participantes de nossa pesquisa, ponto abordado no próximo capítulo. Pensamos que a pesquisa de campo pode auxiliar na dinâmica hermenêutica do nosso estudo, o qual envolve perguntas da vida e possibilidades não só de respostas sobre o modo de viver mas também de um perceber-se diante destas respostas.

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