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Condicionantes da inadimplência dos mutuários da CDHU: um estudo de caso em uma região do estado de São Paulo

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Academic year: 2023

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O objetivo é analisar as condições de inadimplência dos mutuários da CDHU em uma região do estado de São Paulo. CECAP 2º Período Companhia Estadual de Casas Populares CEESP Caixa Econômica do Estado de São Paulo.

Introdução

  • Problema
  • Objetivos
  • Justificativa
  • Metodologia
  • Estrutura do trabalho

O objetivo geral do trabalho é identificar e analisar as condições de inadimplência dos mutuários da CDHU em uma região do estado de São Paulo. No total, foram investigadas 692 obras relacionadas à Companhia de Habitação e Desenvolvimento Urbano do Estado de São Paulo.

Figura 1- Resultados da Pesquisa
Figura 1- Resultados da Pesquisa

Revisão de Literatura

Política pública

Em suma, para os autores citados acima e para Secchi (2010), uma política pública é um critério concebido para responder a um problema público. Para Secchi (2010), a motivação para o desenho de uma política pública está no esforço ou na solução de um problema considerado coletivamente relevante.

Figura 3 - Síntese dos termos polity, politics e policy
Figura 3 - Síntese dos termos polity, politics e policy

Ciclo de políticas públicas

Segundo Secchi, Coelho e Pires (2019), os temas em declínio, ao contrário dos progressistas, perderiam gradativamente seu lugar na agenda. Secchi, Coelho e Pires (2019) propuseram o Diagrama 1 para sintetizar os modelos de decisão apresentados.

Figura 4 - O Ciclo de Políticas Públicas
Figura 4 - O Ciclo de Políticas Públicas

Política habitacional no Brasil

Demandas habitacionais

  • Histórico da política habitacional a partir da Era Vargas
  • A viabilização da política habitacional

2005 Criação do Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social pela Lei nº. SNHIS, dividido em subsistemas de habitação comercial e habitação coletiva de interesse social. No entanto, Cariello Filho (2011), avançando no contexto histórico, lembra que a Lei n. Em 1964, foi editada a Lei nº 4.380, que instituiu o Banco Nacional de Habitação, o Serviço Federal de Habitação e Urbanismo (SERFHAU), o Sistema Financeiro de Habitação (SFH ) e indicou o núcleo da política habitacional que vigoraria durante o período do regime militar. governo. O período aberto pelo Plano Nacional de Habitação de 1964 e dominado nos vinte anos seguintes pela atuação do BNH, é visto por alguns como o primeiro da política habitacional no Brasil.

Segundo Ferreira, Calmon, Fernandes e Araújo (2019), um dos benefícios do Estatuto da Cidade veio em 2005 com a entrada em vigor da Lei n. Plano Nacional de Habitação (PNH), com recursos para os diversos níveis da federação, participação popular e ações voltadas aos Planos Locais de Habitação de Interesse Social (PLHIS). A apresentação do PLHIS é condição para que os entes federados tenham acesso aos recursos do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social - FNHIS. Para os autores, a criação do Secretariado Nacional de Habitação (SNH) também foi um grande marco, pois a PNH foi instituída em 2004, base do PlanHab.

Além disso, segundo Azevedo e Andrade (1982), o IBH contava com recursos do abono habitacional, que se refere a títulos com valores ajustáveis ​​e também de subscrição compulsória. O presidente João Goulart em seu governo (1961 a 1964) se engajou nas questões habitacionais e foi nesse período que aconteceu o seminário sobre reforma urbana de habitação. No entanto, Emiliano (2016) destaca que para atender a demanda estão sendo constituídas a Administração Nacional de Habitação, a Administração de Habitação e Mercado, a Administração de Habitação de Interesse Social e também a Gerência Nacional de Assistência Técnica.

O Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social - SNHIS foi instituído pela Lei Federal nº 11.124, de 16 de junho de 2005, e tem como principal objetivo implementar políticas e programas que promovam o acesso à moradia digna para a população de baixa renda, que constitui quase a totalidade déficit habitacional no país. No entanto, evidencia o problema da exclusão de uma parte significativa da população do acesso à habitação, pelo que se coloca a seguinte questão: Onde está o conceito de habitação social?

Tabela 1- Evolução da Taxa de Inadimplência do SFH no Período 1980/1984  Ano  Até Três Prestações
Tabela 1- Evolução da Taxa de Inadimplência do SFH no Período 1980/1984 Ano Até Três Prestações

Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do estado de São Paulo

Política habitacional no estado de São Paulo

Corporação de Habitação e Desenvolvimento Urbano do Estado de São Paulo Como se vê, estuda a política habitacional do Estado de São Paulo. O caminho para a sequência produtiva foi orientado pela Caixa Econômica do Estado de São Paulo (CEESP), agente de fomento do BNH, no estado de São Paulo. Um novo Fundo Paulista de Habitação Popular (FUNDHAP) surge com o objetivo de refinanciar os fundos estaduais relacionados ao plano nacional.

Ressalte-se que o Decreto n, promulgado pelo Governador Paulo Maluf, desativa o CECAP e, por meio do Decreto n, implanta a Companhia de Desenvolvimento do Estado de São Paulo (CODESPAULO). Este ano também foi implantado o primeiro programa habitacional do estado em São Paulo, denominado Programa de Habitação Urbana. Durante o governo de Orestes Quércia (1987 a 1991), o decreto n. 30.052 de 1989 (SÃO PAULO, 1989a) instituiu a denominação Companhia de Habitação e Desenvolvimento Urbano do Estado de São Paulo.

Ressalte-se que naquele governo a CDHU e sua base institucional ditavam as políticas habitacionais do estado de São Paulo e o financiamento das políticas girava em torno de aportes financeiros do próprio estado, com destaque para as políticas de subsídio às famílias de baixa renda. Segundo SEADE e CDHU (2010), a EPS vem se tornando referência em programas e políticas de concessão habitacional no estado de São Paulo. Outro programa que merece destaque é o Moradias Quilombolas em parceria com a Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo (ITESP).

Instituições financeiras do estado de São Paulo para a habitação

Entre 2007 e 2013, no âmbito federal, foi institucionalizado e operacionalizado o Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS), com a organização do Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social (SNHIS) (CDHU , 2016). Nesse sentido, o Estado de São Paulo aderiu formalmente ao SNHIS em 2007 e com essa adesão se comprometeu a constituir um Fundo Habitacional de Interesse Social juntamente com o respectivo conselho gestor e a desenvolver o Plano Estadual de Habitação. Por exemplo, segundo a CDHU (2016), em 2011 com o funcionamento de fato da FPHIS e da FGH, foi estabelecido o pilar básico da secretaria de habitação, sendo a Agência Paulista de Habitação Social ou, também conhecida como Casa Paulista.

Após o referido decreto, há a Portaria n no mesmo jornal que instituiu a Secretaria de Habitação, a Agência Paulista de Habitação Social - AGÊNCIA - e providências. Art. 1º - Agência Paulista de Habitação de Social - A AGÊNCIA é criada na Secretaria de Habitação, diretamente subordinada ao titular da pasta, com a finalidade de promover e implementar programas e ações no campo da habitação de interesse social no estado e seus municípios, aprovados pelo conselhos gestores do Fundo Paulista de Habitação de Social - FPHIS e do Fundo Garantidor. Com isso, e segundo a CDHU (2016), a Casa Paulista teria o desejo de atuar lado a lado com a SS, promover parcerias essencialmente com a iniciativa privada e focar nos serviços de habitação social.

Ressalte-se, conforme disposto no artigo 4º do decreto, que o órgão é agente executivo da política habitacional de interesse social do Estado de São Paulo. No entanto, segundo a CDHU (2016), o PMCMV vem ganhando espaço no estado de São Paulo a partir da concentração de notória parcela de recursos estaduais da FPHIS. Para esclarecer a parte estrutural, a Figura 9 mostra a estrutura institucional do setor habitacional no estado de São Paulo.

Figura 9- Estrutura Institucional do Setor Habitacional
Figura 9- Estrutura Institucional do Setor Habitacional

Estudo de caso em uma das Regionais da CDHU

Breve Introdução sobre as Regionais

A Regional Beta

O papel do regional é fiscalizar a obra, de acordo com o valor de cada um individualmente e com cronograma próprio. Estão assim abertas as inscrições, está aberto o decreto sobre o período de agendamento e o prazo de inscrição na autarquia. Então esse ano está um pouco diferente, tanto as inscrições quanto essa situação de pandemia, as inscrições mudaram um pouco no sistema, estão em andamento.

O interessado apresenta um rendimento no processo de inscrição, que deve ser comprovado, pois o mesmo é deduzido. No objeto regional da pesquisa, quanto ao perfil do mutuário, verifica-se que a maioria das famílias tem uma mulher como “chefe de família”. Embora não houvesse tanta afinidade com a tecnologia, a situação melhorou porque ela não era apenas uma condição da CDHU, mas também assumida por outras instituições, como a Caixa Econômica Federal.

Nesse aspecto foi um procedimento novo até para o Regional, pois as pessoas estavam acostumadas com a participação presencial, dando uma ideia de transparência através do contato com a equipe do Regional. Por fim, vale ressaltar que a regional funciona apenas como núcleo administrativo da CDHU, como as demais regionais localizadas em todo o estado de São Paulo. No entanto, a mudança no contato com a equipe da CDHU, a prática de transparência na contratação presencial e a necessidade de se familiarizar com as novas tecnologias afetaram bastante as transações devido à pandemia do COVID-19.

Contratos

A subvenção é um bônus concedido no parcelamento do financiamento do imóvel, para os candidatos de baixa renda (1 a 3 salários mínimos), onde o valor da parcela é alinhado com a renda dos componentes. Os valores dos financiamentos apurados (A+J) e o saldo devedor são corrigidos pelo Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-FIPE). Para o cálculo do financiamento em pagamento integral (PRT), também conhecido como pagamento bruto, sua composição tem o valor do financiamento (A+J) calculado pela Tabela Price, a aplicação dos custos associados ao Seguro de Morte ou Seguro de Permanência Invalidez (MIP), Seguro Danos (DFI) e Parcelamento (TCP).

A cada aniversário de contrato (12 meses), os valores apurados dos financiamentos e o saldo devedor são corrigidos por índice de reajuste de preços. As famílias geralmente não dão entrada e o valor do financiamento é o mesmo do investimento. Com o EMT obtido, é calculada a parcela líquida (PREST), que é o valor a ser considerado para a elaboração do plano de amortização do financiamento.

Pgto = valor do PREST considerado para o desenho do cronograma de amortização PV = FV, valor do financiamento. Vale ressaltar que neste caso o prazo do financiamento será menor, ou seja, em aproximadamente 189 meses o financiamento será quitado, levando em consideração a capacidade de pagamento em detrimento do valor financiado. A Tabela 5 apresenta a situação para as famílias que não possuem subsídio e, portanto, têm a oportunidade de pagar com a parcela integral, essa mudança afeta diretamente o prazo do financiamento.

Tabela 3 - Taxa de juros praticada
Tabela 3 - Taxa de juros praticada

Inadimplência

Disponível em: ).

Disponível em: . Disponível em:

30 anos da Constituição Federal de 1988: uma história de sucesso. http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/noticiaNoticiaStf/anexo/30anosMMA.pdf>. Revista Brasileira de Economia Política, vol. https://www.scielo.br/j/rep/a/SZq8Tj3JLNsxHbx44Pn8H6H/?format=pdf&lang=pt>. Ações integradas de urbanização de assentamentos. http://www.capacidades.gov.br/media/doc/biblioteca/SNH003.pdf>.

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Figura 1- Resultados da Pesquisa
Figura 2 - Resultados da busca no Google Acadêmico
Gráfico 1- Percentual de menções da CDHU em artigos e obras.
Gráfico 2 – Percentual de ocorrência por temas
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Referências

Documentos relacionados

ii) Em vista do dever constitucional de atender o melhor interesse de crianças e adolescentes com absoluta prioridade, que a Ré seja condenada nos exatos termos da petição inicial,