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Particularidades do planejamento familiar de mulheres portadoras de transtorno mental.

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Academic year: 2017

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PARTI CULARI DADES DO PLANEJAMENTO FAMI LI AR DE MULHERES PORTADORAS DE

TRANSTORNO MENTAL

Tat iane Gom es Guedes¹ Escolást ica Rej ane Ferreira Moura² Paulo César de Alm eida³

Obj et ivou- se ident ificar o per fil gineco- obst ét r ico de m ulher es por t ador as de t r anst or no m ent al, ver ificar a associação entre diagnóstico m édico de transtorno m ental e uso correto/ incorreto dos m étodos anticoncepcionais e verificar diagnóst icos, frequência de int ernações e variedades de m edicam ent os consum idos. Part iciparam 2 5 5 m ulher es at endidas em um Cent r o de At enção Psicossocial. Os dados for am colet ados por m eio de revisão de pront uário e ent revist a est rut urada. A heredit ariedade de alguns t ranst ornos m ent ais, int ernação psiquiátrica com o causa de interrupção da anticoncepção, uso de anticoncepcionais que independem do controle pessoal, int eração m edicam ent osa ent re psicot rópicos e ant iconcepcionais orais, part icipação do parceiro e/ ou de fam iliares na escolha reprodut iva e prát ica ant iconcept iva const it uíram part icularidades no planej am ent o fam iliar desse público- alvo. Não houve associação est at íst ica ent re os diagnóst icos m édicos e uso corret o ou incorret o dos m ét odos ant iconcepcionais. Mulheres port adoras de t ranst orno m ent al possuem dem anda para at endim ent o de planej am ent o fam iliar específico e int egral.

DESCRI TORES: m ulheres; t ranst ornos m ent ais; planej am ent o fam iliar

PARTI CULARI TI ES OF FAMI LY PLANNI NG I N W OMEN W I TH MENTAL DI SORDERS

The st udy aim ed t o ident ify t he gynecological and obst et ric profile of wom en wit h m ent al disorders; t o verify the association between m edical diagnosis of m ental disorder and correct/ incorrect use of contraceptive m ethods, and verify diagnoses, frequency of hospit alizat ions and variet ies of m edicat ion consum ed. Part icipant s were 255 w om en w ho received care in a Psychosocial Care Service. Dat a w ere collect ed t hrough m edical record review and st ruct ured int erview. The inherit ance of som e m ent al disorders, psychiat ric hospit alizat ion as t he cause to interrupt contraception, use of contraceptives that do not depend on personal control, drug interactions bet w een psy chot r opic dr ugs and or al cont r acept iv es; par t icipat ion of t he par t ner and/ or r elat iv es in t he reproduct ive choice and cont racept ive pract ice were part icularit ies of t his t arget audience in fam ily planning. There was no st at ist ical associat ion bet ween m edical diagnoses and correct or incorrect use of cont racept ives. Wom en suffering from m ent al disorders need specific and com prehensive fam ily planning care.

DESCRI PTORS: wom en; m ent al disorders; fam ily planning

PARTI CULARI DADES DE LA PLANI FI CACI ÓN FAMI LI AR DE MUJERES PORTADORAS DE

TRASTORNO MENTAL

Se tuvo com o obj etivo identificar el perfil ginecológico y obstétrico de m uj eres portadoras de trastorno m ental, verificar la asociación ent re diagnóst ico m édico de t rast orno m ent al y uso correct o/ incorrect o de los m ét odos anticonceptivos y verificar diagnósticos, frecuencia de internaciones y variedades de m edicam entos consum idos. Part iciparon 255 m uj eres at endidas en un Cent ro de At ención Psicosocial. Los dat os fueron recolect ados por m edio de revisión de fichas y ent revist a est ruct urada. La heredit ariedad de algunos t rast ornos m ent ales, la internación psiquiátrica com o causa de interrupción de la anticoncepción, el uso de anticonceptivos que independen del controle personal, la interacción m edicam entosa entre psicotrópicos y anticonceptivos orales, la participación del com pañ er o y / o de f am iliar es en la elección r epr odu ct iv a y la pr áct ica an t icon cept iv a, con st it u y er on particularidades en el planificación fam iliar de ese público. No hubo asociación estadística entre los diagnósticos m édicos y el uso correct o o incorrect o de los m ét odos ant iconcept ivos. Las m uj eres port adoras de t rast orno m ent al present an una dem anda para la at ención de la planificación fam iliar específica e int egral.

DESCRI PTORES: m uj eres; t rast ornos m ent ales; planificación fam iliar

(2)

I NTRODUÇÃO

A

assist ência ao Planej am ent o Fam iliar ( PF)

deve proporcionar às m ulheres, hom ens e/ ou casais, infor m ações necessár ias par a a liv r e escolha e uso efet iv o dos m ét odos ant iconcepcionais que m elhor se adapt em às suas condições individuais( 1). A busca por igualdade, liber dade e j ust iça social, no cam po da saúde sex ual e r epr odut iv a fem inina, t em sido enfocada nas polít icas públicas vigent es nos últ im os a n o s, su p er a n d o p r eco n cei t o s, d i scr i m i n a çõ es e pr oblem as est r ut ur ais.

A in t er f ace en t r e as p olít icas p ú b licas d a saú de da m u lh er e as polít icas pú blicas de saú de m ent al parece necessit ar t ranspor o discurso oficial e se t or nar pr át ica na at enção à saúde da m ulher por t ador a de t r anst or no m ent al. O PF de m ulher es portadoras desse agravo, obj eto deste estudo, é um a m o st r a d a n ecessi d ad e d e i n t er ação ef et i v a d as p olít icas r ef er en ciad as. Mu lh er es com t r an st or n o m ental estão am paradas pela Lei nº . 9.263, de 12 de j a n e i r o d e 1 9 9 6( 2 ), q u e , se m d i scr i m i n a çã o , univ er saliza a par t icipação de hom ens e m ulher es nas ações referentes ao PF e pelas políticas específicas de saúde m ent al que pr ev eem , fundam ent adas na Lei nº .10.216, de 6 de abril de 2001( 3), o resgat e à cidadania, o respeit o às diferenças, a aut onom ia e a inclusão social.

A at ual Polít ica Nacional de At enção I nt egral à Saú d e d a Mu l h er ( PNAI SM) p r op õe q u e sej am introduzidas, na rede pública de saúde, ações voltadas a seg m en t os sociais esp ecíf icos, com o o caso d e m ulheres port adoras de t ranst orno m ent al. Em suas diretrizes, a atenção integral à saúde da m ulher deverá se r n o r t e a d a p e l o r e sp e i t o à s d i f e r e n ça s, se m dis- crim inação de qualquer espécie e sem im posição de valores e crenças pessoais( 4).

Assist ir às m ulher es no cam po do PF dev e constituir prioridade na atenção básica. Não obstante, t ais ações dev em assegur ar igualdade dos dir eit os sexuais e reprodut ivos das m ulheres com t ranst orno m e n t a l . Po r o u t r o l a d o , o s Ce n t r o s d e At e n çã o Psi co sso ci a l ( CAPS) , t a m b ém n a p er sp ect i v a d e int egralidade das ações, devem oferecer at endim ent o b iop sicossocial à m u lh er p or t ad or a d e t r an st or n o m ent al, funcionando com o apoio t écnico às equipes de at enção básica e vice- versa.

É el ev a d a a o co r r ên ci a d e g r a v i d ez n ã o p lan ej ad a en t r e p acien t es p siq u iát r icas, d ev id o à fr equent e falt a de insight em função do t r anst or no

m ent al, a ausência de planej am ent o e de cont r ole co m p o r t a m e n t a l , a l é m d a p o ssív e l i n t e r a çã o m edicam ent osa ent re os ant iconcepcionais horm onais e a l g u n s p si co t r ó p i co s, r e d u zi n d o a e f e t i v i d a d e cont racept iva( 5). Adem ais, o exercício da m aternidade relacionado a essas m ulheres pode ser com prom etido por int ernações psiquiát ricas recorrent es, aut onom ia prej udicada e lim it ações de suas funções no cuidado de si e da fam ília. Nessa per spect iv a, é r elev ant e conhecer as part icularidades do PF dessa população, no int uit o de cont r ibuir par a um at endim ent o m ais j usto e m ais hum ano, fazendo- se cum prir o que está d i sp o st o n o s i n st r u m en t o s l eg ai s, co m o d i r ei t o s sexuais e r epr odut ivos.

Face ao expost o, decidiu- se pela r ealização do presente estudo, com os obj etivos de identificar o per fil gineco- obst ét r ico de m ulher es por t ador as de t r a n st o r n o m e n t a l , v e r i f i ca r a sso ci a çã o e n t r e d i a g n ó st i co m éd i co d e t r a n st o r n o m en t a l e u so cor r et o/ in cor r et o dos m ét odos an t icon cepcion ais e v er ificar diagnóst icos, fr equência de int er nações e v a r i e d a d e s d e m e d i ca m e n t o s co n su m i d o s, caracterizando, assim , as particularidades do PF desse público- alv o.

METODOLOGI A

Pesquisa t ransversal, com abordagem m ist a. A pesquisa transversal possibilitou a coleta de dados, em um único instante de tem po, perm itindo obter um r ecor t e m om en t ân eo a r esp eit o d o p lan ej am en t o fam iliar de m ulheres portadoras de transtorno m ental, em curto prazo. O m étodo m isto de obtenção de dados envolve coleta e análise das duas form as, integrando a s i n f o r m a çõ es n a i n t er p r et a çã o d o s r esu l t a d o s g er ais( 6 ). Os d ad os q u alit at iv os r ef er ir am - se aos discursos das part icipant es e foram organizados pela técnica de análise categorial( 7), sendo, posteriorm ente, processados no Program a Statistical Package for Social Science ( SPSS) .

(3)

A população cor r espondeu a 747 m ulher es m at r i cu l ad as n o r ef er i d o CAPS, co m d i ag n ó st i co m éd i co d e t r an st o r n o m en t al . Par a d ef i n i ção d a am ostra, foi fixado nível de significância de 5% , erro am ost r al de 6% e pr opor ção de 50% , por im plicar esse valor, em tam anho de am ostra m áxim o, quando f i x a d o s o s e r r o s a n t e r i o r e s. Ta i s v a l o r e s f o r a m aplicados na fór m ula par a cálculo com populações finit as, obt endo- se valor am ost r al de 255 m ulher es que dev er iam est ar na idade r epr odut iv a ( 12 a 49 anos) e t er iniciado a vida sexual. Para a análise de associação ent r e diagnóst ico m édico de t r anst or no m e n t a l e o u so co r r e t o / i n co r r e t o d o s m é t o d o s ant iconcepcionais, em pr egou se o t est e de Fisher -Freem an- Halt on, com nível de significância de 5% .

O e st u d o se g u i u a s r e co m e n d a çõ e s d a Resolução 196/ 1996 do Conselho Nacional de Saúde, que t r at a de pesquisas envolvendo ser es hum anos, sendo subm et ido ao Com it ê de Ét ica em Pesquisa da Univ er sidade Feder al do Cear á ( COMEPE) , obt endo p a r e ce r f a v o r á v e l ( Pr o t o co l o n º . 8 1 / 0 7 ) . As p a r t i ci p a n t e s, a p ó s se r e m i n f o r m a d a s so b r e o s o b j e t i v o s d a p e sq u i sa e se u s a sp e ct o s g e r a i s, a ssi n a r a m o t e r m o d e co n se n t i m e n t o l i v r e e e scl a r e ci d o , co n co r d a n d o e m p a r t i ci p a r v o l u n t a r i a m e n t e d o e st u d o , se n d o - l h e s d a d a a garantia do seu anonim ato e o direito às inform ações acerca da pesquisa.

RESULTADOS E DI SCUSSÕES

Quase m et ade das m ulher es, ou sej a, 119 ( 4 6 , 6 % ) en con t r av am - se n os ex t r em os d a id ad e reprodutiva, representadas por 2 ( 0,8% ) até 19 anos e 1 1 7 ( 4 5 , 9 % ) acim a de 3 5 an os. A escolar idade predom inante foi de 8 a 10 anos e de 4 a 7 anos de est udos, correspondendo a 67 ( 26,3% ) e 79 ( 31% ) , r e sp e ct i v a m e n t e . So m e n t e 3 5 ( 1 3 , 7 % ) h a v i a m co n cl u íd o o en si n o m éd i o ( 1 1 a n o s o u m a i s d e est udos) ; 114 ( 44,7% ) não possuíam rendim ent o ou sequer perfaziam renda de at é um salário m ínim o. A m aior fr equência foi de dom ést icas, 1 7 9 ( 7 0 , 2 % ) . Apenas 14 ( 5,5% ) m ulheres t inham t rabalho form al e ex er ciam as at iv id ad es lab or ais. O u n iv er so d e m ulheres casadas de 119 ( 46,7% ) preponderou sobre as dem ais condições de união.

Tabela 1 - Dist ribuição do núm ero de m ulheres com t ranst orno m ent al, conform e perfil gineco- obst ét rico. Cent ro de At enção Psicossocial. Fort aleza, CE, m aio-agost o 2007

Com o d em on st r ad o n a Tab ela 1 , m ais d a m etade das m ulheres teve algum a gestação ( n= 144) , sendo que 1 2 5 ( 8 6 , 8 % ) t iv er am de um a a quat r o gest ações e 19 ( 13,2% ) t iverem m ais de quat ro. A idade no prim eiro parto variou entre 13 e m ais de 35 anos, sendo o int ervalo de 20 a 35 anos o de m aior ocorrência dos part os, correspondendo a 70 ( 51,4% ) da am ost ra. O int ervalo gest acional superior a dois anos foi relat ado por 54 ( 59,3% ) das m ulheres, 38 ( 14,9% ) sofreram abort o espont âneo ou provocado, conform e o indicado, respectivam ente por 13 ( 34,2% ) e 25 ( 65,8% ) das part icipant es.

O p er f il g in eco- ob st ét r ico, em r ef er ên cia, confirm a que a gravidez de m ulheres com t ranst orno m ental é um a realidade. Levando- se em consideração que essas m ulheres são port adoras de agravos que podem com prom eter sua autonom ia, é im prescindível at en ção in div idu alizada em plan ej am en t o f am iliar, env olv endo o com panheir o e out r os( s) fam iliar ( es) sign if icat iv o( s) n a t om ada de decisão, t r at an do a relação gravidez/ t ranst orno m ent al, em bora delicada, co m o u m d i r e i t o se x u a l e r e p r o d u t i v o d e ssa popu lação.

Na p r op ost a d e d esin st it u cion alização d a Re f o r m a Psi q u i á t r i ca , o cô n j u g e o cu p a e sp a ço privilegiado. Port ant o, est ando esse a desem penhar papel de dest aque na reabilit ação da com panheira e, sen do o PF u m a det er m in ação do casal, cabe aos profissionais dos CAPS e da atenção básica aproxim á-l o d a co r r e sp o n sa b i á-l i d a d e d o PF e d a p r á t i ca cont r acept iv a.

s i e v á i r a

V n %

) 4 4 1 = n ( a t s e G

4

-1 125 86,8

4

> 19 13,2

) 6 3 1 = n ( o t r a p º 1 e d a d I

5 1 -3

1 9 6,6

9 1 -6

1 56 41,1

5 3 -0

2 70 51,4

5 3

> 1 0,9

) 1 9 = n ( l a n o i c a t s e g o l a v r e t n I

s o n a 2 e d

> 54 59,3

s o n a 2 e d

< 37 40,7

) 8 3 = n ( o t r o b A

1 33 86,8

2 4 10,5

3 1 2,7

o e n â t n o p s

E 13 34,2

o d a c o v o r

(4)

Ta b el a 2 - D i st r i b u i çã o d o n ú m er o d e m u l h er es p o r t a d o r a s d e t r a n st o r n o m e n t a l q u a n t o a o p l a n e j a m e n t o d a s g e st a çõ e s e d a s p r á t i ca s co n t r a cep t i v a s. Cen t r o d e At en çã o Psi co sso ci a l . Fort aleza, CE, m aio- agost o 2007

que faziam uso de m ét odos ant iconcepcionais e das q u e r eceb iam at en ção em p lan ej am en t o f am iliar, co r r e sp o n d e n d o a 1 5 ( 5 , 9 % ) e 3 5 ( 1 3 , 7 % ) , respect ivam ent e. Dent re as usuárias de m ét odos, 22 ( 62,9% ) usavam ant iconcepcional horm onal oral, 11 ( 3 1 , 4 % ) u sa v a m co n d o m e 2 ( 5 , 7 % ) u sa v a m ant iconcepcional inj et áv el. Esse r esult ado analisado na perspectiva do núm ero de m ulheres que recebiam at enção volt ada ao PF, revela que 20 ( 57,1% ) faziam uso de m ét odo sem assist ência form al, o que pode ter relação com 27 ( 77,2% ) dessas m ulheres estarem fazendo uso incorret o do m ét odo.

A l a q u e a d u r a t u b á r i a , r e f e r i d a p o r 4 0 ( 1 5 , 7 % ) d a s m u l h e r e s p e sq u i sa d a s, é a sp e ct o im port ant e a ser analisado. No im aginário popular, e at é m esm o sob a ót ica de m uit os pr ofissionais da saúde, o m ét odo cir úr gico é o único indicado par a m ulheres port adoras de t ranst orno m ent al, o que é preconceituoso e antiético. Os m étodos contraceptivos que dispensam o cont role da pacient e são, de fat o, os m ais ef icazes p ar a m u lh er es com t r an st or n os m e n t a i s se v e r o s. No e n t a n t o , a co n d u t a é t i ca apr opr iada a essas pacient es pr essupõe o r espeit o aos seus direit os sexuais e reprodut ivos, que im plica t rat am ent o part icularizado a cada m ulher port adora de t ranst orno m ent al. Das m ulheres part icipant es do est udo, que est avam laqueadas, 6 ( 15% ) relat aram não t er sido um a escolha pessoal, m as de t erceiros ( m éd i co s, g en i t o r a, i r m ã e co m p an h ei r o ) , co m o dem onst rado nas falas de algum as dessas m ulheres:

m inha m ãe achou que era m elhor. Às vezes eu acho que fiquei pior

da m inha doença por causa disso. Ela pagou o m édico e ele fez

(participante 6, 30 anos, portadora de transtorno esquizofrênico).

Quando eu acordei m e disseram que eu estava ligada. O m édico

na hora do parto m e perguntou quantos filhos eu tinha e m e ligou

(participante 99, 36 anos, portadora de transtorno bipolar). Passei

os noves m eses na últim a gravidez doente da cabeça, aí m eu

m arido assinou os papéis e o m édico m e ligou ( participante 16,

43 anos, port adora de t ranst orno bipolar). Para as pessoas

absolu t am en t e in capazes, a Lei do PF assegu r a a r ealização de laqueadur a t ubár ia desde que ocor r a m ediant e aut orização j udicial, sob pena de reclusão q u a n d o n ã o cu m p r i d a( 2 ). No g r u p o e st u d a d o , a característica de total incapacidade não foi observada, o qu e den ot a as for m as n as qu ais ocor r er am t ais procedim ent os no grupo pesquisado.

s i e v á i r a

V n %

) 4 4 1 = n ( s e õ ç a t s e g s a d o t n e m a j e n a l P m i

S 34 23,6

o ã

N 47 32,6

s e z e v s

À 63 43,8

a e t n a r u d r a il i m a f o t n e m a j e n a l p m e o ã ç n e t A a s i u q s e p m i

S 15 5,9

o ã

N 240 94,2

) 5 3 = n ( o s u m e s i a n o i c p e c n o c it n a s o d o t é M l a r o l a n o i c p e c n o c it n

A 22 62,9

m o d n o

C 11 31,4

l e v á t e j n i l a n o i c p e c n o c it n

A 2 5,7

) 5 3 = n ( o d o t é m o d o t e r r o c o s U m i

S 8 22,8

o ã

N 27 77,2

) 5 5 2 = n ( a ir á b u t a r u d a e u q a l e d o ã ç a z il a e R m i

S 40 15,7

o ã

N 215 84,3

De acordo com a Tabela 2, 34 ( 23,6% ) das p a r t i ci p a n t e s r e f e r i r a m t e r p l a n e j a d o t o d a s a s g e st a çõ e s. O t r a n st o r n o m e n t a l i n f l u e n ci a e ssa sit uação que, por conseguint e, solicit a o suport e dos p ar ceir os e/ ou f am iliar es r esp on sáv eis, os q u ais d ev em t er acesso às in f or m ações e aos m ét od os ant iconcepcionais. Esses eram ut ilizados por apenas 3 5 ( 1 3 , 7 % ) d a s m u l h e r e s, e st a n d o a s d e m a i s ex post as ao r isco de um a gest ação não planej ada. Cor r obor ando essa quest ão, a par t icipant e 189, 47 anos, por t ador a de t ranst or no bipolar, afir m ou: só com ecei a tom ar anticoncepcional depois da quarta gravidez.

I n t e r a çã o m e d i ca m e n t o sa e n t r e a n t i co n ce p ci o n a i s h o r m o n a i s e p si co t r ó p i co s é co n h eci d a p o r p ar t e d as m u l h er es d o est u d o . A part icipant e 79, 29 anos, port adora de t ranst orno de ansiedade, relatou: nunca tom ei rem édio para não engravidar, por causa dos rem édios que j á tom ava para o m eu tratam ento.

Os ant iconcepcionais horm onais orais int eragem com os ant iconvulsivant es ( barbit úricos, difenil- hidant oína prim idona e carbam azepina) , reduzindo a eficácia dos m esm os, um a v ez que são indut or es das enzim as hepát icas( 1).

(5)

Tab ela 3 - Dist r ib u ição d o d iag n óst ico m éd ico d e t r a n st o r n o m en t a l em r el a çã o a o u so co r r et o e incorret o dos m ét odos ant iconcepcionais. Cent ro de Atenção Psicossocial. Fortaleza, CE, m aio- agosto 2007

a co m p a n h á - l a s e o r i e n t á - l a s n e sse a sp e ct o , prom ovendo o cuidado int egral.

Tabela 4 - Dist ribuição do núm ero de m ulheres com t r an st or n o m en t al, d e acor d o com o d iag n óst ico m édico, núm ero de m edicações psicot rópicas em uso e i n t e r n a çõ e s p si q u i á t r i ca s. Ce n t r o d e At e n çã o Psicossocial. Fort aleza, CE, m aio- agost o 2007 o c i t s ó n g a i D o c i d é m ) 5 3 = n ( a s i u q s e p a e t n a r u d s o d o t é m s o d o s U o t e r r o

C Incorreto

n % n %

o d s o n r o t s n a r T r o m u

h 5 14,2 19 54,4 e a i n e rf o z i u q s E s o n r o t s n a rt s o rt u o s o c it ó c i s p

1 2,8 3 8,6

s o n r o t s n a r T s o c it ó r u e

n 1 2,8 3 8,6

e d o n r o t s n a r T e d a d il a n o s r e

p 1 2,8 2 5,8

p de Fisher = 0,685

Não houve associação est at íst ica significant e e n t r e a s v a r i á v e i s a p r e se n t a d a s n a Ta b e l a 3 ( p = 0 , 6 8 5 ) . Con t u d o, d ev em ser con sid er ad os os aspect os relacionados ao baixo núm ero de m ulheres em uso de contraceptivos ( n= 35) que estavam sendo assistidas por ações de planej am ento fam iliar durante a pesqu isa ( n = 1 5 ) . Das m u lh er es qu e faziam u so incorret o dos m ét odos ant iconcepcionais ( n= 27) , 19 ( 54,4% ) tinham com o diagnóstico m édico o transtorno d e h u m o r, se g u i d o d a e sq u i zo f r e n i a e o u t r o s transtornos psicóticos, am bos presentes em 3 ( 8,6% ) das m ulheres part icipant es do est udo. O t ranst orno de personalidade m ostrou- se presente entre 2 ( 5,8% ) das m ulheres que faziam uso incorret o dos m ét odos. Para esse público, a preferência deve recair sobr e os m ét odos cuj o uso independa do cont r ole pessoal, haj a vista a possibilidade de com portam ento alt er ado das usuár ias. Dessa for m a, o pr eser v at iv o m asculino, o inj etável, o DI U e os m étodos cirúrgicos const it uem - se nos m ais adequados. É recom endado, a d e m a i s, o e n v o l v i m e n t o d o p a r ce i r o n o acom panham ento do uso do m étodo anticoncepcional, sen d o essa u m a op or t u n id ad e ím p ar p ar a q u e o hom em assum a a r esponsabilidade pelo PF e opt e pelos m ét odos m asculinos.

Os obst áculos que se ant epõem ao acesso nos serviços de saúde t ornam - se com plicadores para a i n se r çã o d e ssa s m u l h e r e s n a s a çõ e s d e planej am ento fam iliar, com o especificou a participante 3, 36 anos, portadora de transtorno psicótico: fui fazer a ficha, m as no dia não estava fazendo. Com a perspectiva de am enizar esses obst áculos, o enferm eiro do CAPS dev e não só r efer enciar as m ulher es ao ser v iço de a t e n çã o b á si ca p a r a a t e n d i m e n t o e m PF, m a s

Os t r anst or nos do hum or apr esent ar am - se com m aior frequência, acom et endo, prat icam ent e, a m e t a d e d a s m u l h e r e s d o e st u d o , se g u i d o s d a esq u i zo f r en i a e d o s t r an st o r n o s n eu r ó t i co s. Tai s t r a n st o r n o s p o ssu e m e l e v a d a p r e v a l ê n ci a n a p o p u l a çã o m u n d i a l , se n d o ca u sa d e p e r d a s significat ivas na vida dos port adores. É doença com im portante fator genético, cuj a herança se caracteriza p o r m e ca n i sm o s co m p l e x o s d e t r a n sm i ssã o , envolvendo m últ iplos genes que est ão sob influência de inúm eros fat ores am bient ais( 8). A heredit ariedade do referido t ranst orno foi preocupação relat ada pelas m u lh er es do est u do qu e o apon t ar am com o f at or im pedit ivo ao desej o de engravidar. A part icipant e 4, 32 anos, portadora de transtorno de hum or enfatizou:

tenho m edo de ter um filho igual a m im . Com o vou cuidar dele?

Profissionais que atuam em saúde m ental e PF devem inform ar sobre a carga heredit ária dessa pat ologia à m ulher e/ ou casal, para que a decisão de ter ou não t er filhos possa ser t om ada com consciência.

Ou t r a p a r t i cu l a r i d a d e d o p l a n e j a m e n t o fam iliar de m ulheres portadoras de transtorno m ental diz r espeit o ao uso dos psicot r ópicos na gr av idez,

s i e v á i r a

V n %

) 5 5 2 = n ( o c i d é m o c it s ó n g a i D r o m u h o d s o n r o t s n a r

T 125 49

e o c i p ít o z i u q s e s o n r o t s n a rt , a i n e rf o z i u q s E e t n a ri l e

d 60 23,6

o a s o d a n o i c a l e r , s o c it ó r u e n s o n r o t s n a r T s e m r o f o t a m o s e e s s e rt s

e 48 18,8

o d e e d a d il a n o s r e p e d o n r o t s n a r T o tl u d a o d o t n e m a t r o p m o

c 11 4,3

s o rt u

O 11 4,3

) 6 4 2 = n ( o s u m e s a c i p ó rt o c i s p s e õ ç a c i d e m e d o r e m ú N

1 23 9,3

3 a

2 168 68,3

s i a m a

4 48 19,5

o ã ç a r a l c e d m e

S 7 2,8

a c ir t á i u q i s p o ã ç a n r e t n I m i

S 128 50,2

o ã

(6)

utilizados por quase todas as m ulheres do estudo, j á que esses são, em sua m aioria, t erat ogênicos, com o o lítio, um dos estabilizantes de hum or utilizados para t rat am ent o do t ranst orno bipolar. Filhos de m ulheres em t rat am ent o com lít io est ão expost os a anom alias con g ên it as em 4 a 1 2 % d os casos, en q u an t o n a popu lação ger al o m esm o r isco é de 2 a 4 %( 9 ). O t ranst orno bipolar poderá se exacerbar na gest ação, pela necessidade de subt rair drogas cont raindicadas ao perfeit o desenvolvim ent o fet al. Assim , a int eração p e r m a n e n t e e n t r e g e st a n t e , f a m íl i a , o b st e t r a e psiquiat ra é um recurso im port ant e para subsidiar o r isco- b en ef ício n as d ecisões. Não ob st an t e, j á se encontram disponíveis dados de pesquisa sobre o uso d e an t id ep r essiv os em p acien t es g r áv id as e q u e est ej am am am ent ando( 10).

Do pont o de vist a ét ico, não se pode proibir as p acien t es p or t ad or as d e t r an st or n o m en t al d e e n g r a v i d a r, p o st o o d i r e i t o à l i v r e e sco l h a d a concepção, com o t odas as outras m ulheres, pelo que devem r eceber assist ência em t odas as dim ensões. É necessária a com preensão dos serviços envolvidos no cuidado de m ulher es por t ador as de t r anst or nos m e n t a i s, n o t o ca n t e a o d i r e i t o d e e sco l h a d a m a t e r n i d a d e , co m p e t i n d o a o si st e m a d e sa ú d e preparar- se para at ender essa dem anda, respeit ando as m u lh er es q u e t en h am op t ad o p ela con cep ção, apesar dos riscos, m onit orando os filhos, quant o ao possív el sur gim ent o do t r anst or no e pr om ov endo o acom panham ent o adequado.

A utilização de m edicam entos é vista com o a principal prática terapêutica na rede pública de saúde, em seu s dif er en t es n ív eis( 11 ), con st it u in do- sesér io a g r a v a n t e , p o r se f i r m a r co m o o ú n i co r e cu r so d isp on ív el àq u eles q u e n ecessit am d esse t ip o d e cu idado e com o r ecu r so qu e se per pet u a n a v ida d e sse s su j e i t o s, t o r n a n d o - o s d e p e n d e n t e s d e m edicam en t os.

A int ernação psiquiát rica, referida por m ais d a m e t a d e d a s m u l h e r e s d o e st u d o , p o d e r á p o t e n ci a l i za r o r i sco g e st a ci o n a l d e m u l h e r e s p o r t a d o r a s d e t r a n st o r n o m e n t a l , b e m co m o in t er r om per as pr át icas an t icon cept iv as. Um a das m u l h e r e s p e sq u i sa d a s, 3 7 a n o s, p o r t a d o r a d e t r a n st o r n o b i p o l a r, co n f i r m o u q u e a i n t e r n a çã o hospit alar a t or na suscept ív el à int er r upção do uso d o m ét o d o an t i co n cep ci o n al e, p o r t an t o , a u m a pr ov áv el gr av idez inesper ada: não m e pr ev eni cer t o. Quando m e internava não levava os com prim idos.

A i n t e r n a çã o p si q u i á t r i ca ca r r e g a d u p l a função no cuidado dos pacientes, que é a de tratar e de proteger o portador de transtorno m ental, sob pena de lim itar seus direitos de cidadania e contribuir para r iscos sex uais e r epr odut iv os. Par a dim inuir essas p ossib ilid ad es, as at u ais ações d e saú d e m en t al, nort eadas pela lei que dispõe sobre a prot eção e os d i r e i t o s d a s p e sso a s p o r t a d o r a s d e t r a n st o r n o s m e n t a i s, p r e co n i za m a i n t e r n a çã o p si q u i á t r i ca som ent e quando t odos os r ecur sos com unit ár ios j á t iverem sido exauridos( 3). Tais recursos consolidam a r ef or m a p siq u iát r ica e são con sid er ad os p r oj et os inov ador es, capazes de gar ant ir aos por t ador es de transtornos m entais assistência de qualidade, baseada em pr essupost os com o a singular idade, o dir eit o à saúde e à vida digna( 12).

CONSI DERAÇÕES FI NAI S

Part icularidades do planej am ent o fam iliar de m u lh er es p or t ad or as d e t r an st or n o m en t al f or am r e co n h e ci d a s n o p r e se n t e e st u d o , co m o a h er ed i t a r i ed a d e d e a l g u n s t r a n st o r n o s m en t a i s, int ernação psiquiát rica com o causa de int errupção da p r á t i ca a n t i co n ce p t i v a , u so m u l t i v a r i a d o d e psicot rópicos, em que part e desses sofre int erações m edicam ent osas com os ant iconcepcionais horm onais o r a i s e p r o v o ca m ef ei t o s t er a t o g ên i co s, u so d e a n t i co n cep ci o n a i s q u e ex i g em co n t r o l e p esso a l , f i ca n d o , p o i s, co m p r o m e t i d o e m m e i o a o co m p o r t a m e n t o a l t e r a d o e à i m p o r t â n ci a d a p a r t i ci p a çã o d o co m p a n h e i r o e / o u f a m i l i a r e s r e sp o n sá v e i s n a s e sco l h a s r e p r o d u t i v a s e cont r acept iv as.

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REFERÊNCI AS

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