• Nenhum resultado encontrado

Características da fadiga de pacientes com insuficiência cardíaca: revisão de literatura.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Características da fadiga de pacientes com insuficiência cardíaca: revisão de literatura."

Copied!
9
0
0

Texto

(1)

CARACTERÍ STI CAS DA FADI GA DE PACI ENTES COM I NSUFI CI ÊNCI A CARDÍ ACA:

REVI SÃO DE LI TERATURA

Andr ea Fini1

Diná de Alm eida Lopes Mont eir o da Cr uz2

Est e é um r elat o de r ev isão de lit er at ur a com o obj et iv o de descr ev er car act er íst icas ( fr equência, int ensidade

e fat ores correlat os) da fadiga na insuficiência cardíaca. As bases est udadas foram MEDLI NE e LI LACS. Das 89

r efer ências lev ant adas, for am selecionadas 27 par a ex t r ação dos dados. A fr equência de fadiga v ar iou de 69

a 8 8 % e as in t en sidades são in com par áv eis, pois as escalas de m edida apr esen t am dif er en t es v ar iações.

For am est udadas associações da fadiga com qualidade de vida, evolução da doença, at ividade física, var iáveis

sociais e dem ogr áficas, com or bidades, t r at am ent o e com o avaliador . A diver sidade dos m ét odos de avaliação

de fadiga im põe dificuldades à int egr ação dos r esult ados sobr e sua fr equência, car act er íst icas e fat or es a ela

r el aci o n ad o s. Não se en co n t r o u est u d o s q u e d escr ev essem a f ad i g a, em am o st r as d e b r asi l ei r o s, co m

in su f iciên cia car díaca.

DESCRI TORES: fadiga; insuficiência car díaca; lit er at ur a de r ev isão; diagnóst ico de enfer m agem

CHARACTERI STI CS OF FATI GUE I N HEART FAI LURE PATI ENTS: A LI TERATURE REVI EW

This is a lit er at ur e r ev iew r epor t t o descr ibe char act er ist ics ( fr equency , int ensit y and cor r elat es) of fat igue in

cases of heart failure. MedLine and LI LACS were t he exam ined dat abases. Out of 89 art icles ident ified, 27 were

select ed for dat a ext ract ion. Fat igue frequency ranged from 69% t o 88% and fat igue int ensit ies are incom parable

du e t o dif f er en ces in m easu r em en t scales. Qu alit y of lif e, illn ess pr ogr ession , ph y sical act iv it y , social an d

dem ographic variables, com orbidit y, t reat m ent and who assessed t he fat igue were variables st udied in relat ion

t o f at ig u e. Th e d iv er sit y of f at ig u e assessm en t m et h od s cau ses d if f icu lt ies t o in t eg r at e r esu lt s on f at ig u e

f r equ en cy , ch ar act er ist ics an d r elat ed f act or s. No st u dy w as f ou n d on f at igu e ch ar act er ist ics in sam ples of

Br azilian hear t failur e pat ient s.

DESCRI PTORS: fat igue; hear t failur e; r ev iew lit er at ur e; nur sing diagnosis

CARACTERÍ STI CAS DE LA FATI GA DE PACI ENTES CON I NSUFI CI ENCI A CARDÍ ACA:

REVI SI ÓN DE LI TERATURA

Est e es un r elat o de r evisión de lit er at ur a con el obj et ivo de descr ibir car act er íst icas ( fr ecuencia, int ensidad y

f act or es cor r elacion ados) de la f at iga en la in su f icien cia car díaca. Las bases est u diadas f u er on MEDLI NE y

LI LACS. De las 89 referencias encont radas, fueron seleccionadas 27 para ext racción de los dat os. La frecuencia

de la f at iga v ar ió de 6 9 a 8 8 % y las in t en sidades n o se pu eden com par ar , y a qu e las escalas de m edida

pr esent an difer ent es v ar iaciones. Fuer on est udiadas asociaciones de la fat iga con calidad de v ida, ev olución

de la enferm edad, act ividad física, variables sociales y dem ográficas, enferm edades concom it ant es, t rat am ient o

y con el evaluador. La diversidad de los m ét odos de evaluación de la fat iga im pone dificult ades a la int egración

de los r esult ados sobr e su fr ecuencia, car act er íst icas y fact or es a ella r elacionados. No se encont r ó est udios

que descr ibiesen la fat iga, en m uest r as de br asileños, con insuficiencia car díaca.

DESCRI PTORES: fat iga; insuficiencia car diaca; lit er at ur a de r ev isión; diagnóst ico de enfer m er ía

Escola de Enferm agem da Universidade de São Paulo, Brasil: 1Enferm eira, Mest randa, e- m ail: andreafini@uol.com .br; 2Enferm eira, Professor Tit ular, e- m ail:

(2)

I NTRODUÇÃO

A

s d oen ças car d iov ascu lar es são a m aior

causa de m or bidade e de m or t alidade, sendo que a

i n su f i ci ên ci a ca r d ía ca é a ca u sa m a i s co m u m d e

in t er n ações h ospit alar es e de m or bim or t alidade n a

p op u lação id osa( 1 ). Div er sas en t id ad es p at ológ icas

são p r ecu r so r as d a i n su f i ci ên ci a car d íaca co m o a

h i p e r t e n s ã o a r t e r i a l , d i s l i p i d e m i a s e i n f a r t o d o

m iocár dio que, por sua v ez, não são cont r oladas do

p on t o d e v ist a ep id em iológ ico e, p or isso, p od em

ex p licar o au m en t o d a in cid ên cia d essa d oen ça( 2 ).

Há au m en t o da in cidên cia da in su f iciên cia car díaca

no Br asil e no m undo, e est im a- se que 6,4 m ilhões

de br asileir os sofr am desse m al( 2).

Os sin t om as do pacien t e com in su f iciên cia

c a r d ía c a s ã o a d i s p n e i a e a f a d i g a ,

pr edom inant em ent e dur ant e o ex er cício, a dispneia

p a r o x ís t i c a n o t u r n a , a o r t o p n e i a , o e d e m a d e

m e m b r o s i n f e r i o r e s e a t o s s e n o t u r n a . Es s e s

sint om as, especialm ent e a fadiga e a dispneia, levam

a l i m i t a ç õ e s f u n c i o n a i s q u e p o d e m a c a r r e t a r

com p r om et im en t os d e or d em p sicológ ica e social,

com pr ej u ízo par a a qu alidade de v ida. Além de a

pr ópr ia doença em si causar as lim it ações descr it as,

há t am bém a t erapia m edicam ent osa que t raz, ent re

as drogas ut ilizadas, os bet abloqueadores que podem

a u m e n t a r o r i s c o d e h i p o t e n s ã o , b r a d i c a r d i a e

v e r t i g e m , c o n t r i b u i n d o p a r a a s l i m i t a ç õ e s d o

pacient e( 3 ).

A pessoa com insuficiência cardíaca est á em

condição de “ cr onicidade”, conv iv e com doença para

qual não obt erá a cura, precisará fazer o t rat am ent o

de form a cont ínua, est ará se subm et endo aos efeit os

c o l a t e r a i s d a s d r o g a s , n ã o f i c a r á i s e n t a d o

agravam ent o de sua doença e ainda poderá não est ar

co m p l et am en t e l i v r e d a si n t o m at o l o g i a q u e t r ar á

m udanças na sua qualidade de vida. As m edidas não

far m acológicas poder ão pr opor cionar m elhor adesão

ao t rat am ent o, assim com o a possibilidade de aliviar

con dições qu e t êm fr equ ên cia con sider áv el.

A fadiga é um a das m anifest ações frequent es

na insuficiência car díaca, assim com o a falt a de ar e

a o r t o p n e i a , a l é m d e s e r s i g n i f i c a t i v a m e n t e

relacionada à evolução desfavorável da doença( 4). Est e

art igo relat a um a revisão de lit erat ura sobre a fadiga

n a in su ficiên cia car díaca.

A fadiga t em sido incluída com o variável em

diversos est udos, provavelm ent e pela alt a prevalência

nas div er sas populações e t am bém pelo im pact o na

qualidade de v ida( 5).

A f a d i g a , a t u a l m e n t e , é a c e i t a c o m o

f e n ô m e n o su b j e t i v o e m u l t i ca u sa , cu j a o r i g e m e

ex p r essão en v olv em asp ect os f ísicos, cog n it iv os e

e m o c i o n a i s e d e p e n d e d e a u t o r r e l a t o p a r a s e r

ident ificada( 5 ).

A a n á l i s e d o c o n c e i t o d e f a d i g a e s u a s

e v i d ê n c i a s c l ín i c a s( 5 - 6 ) i n d i c a q u e a f a d i g a é a

e x p r e ssã o d e d i v e r sa s se n sa çõ e s r e f e r i d a s p e l o s

pacient es com o cansaço e falt a de ener gia.

A fadiga é u m diagn óst ico de en fer m agem ,

faz par t e da classificação da Nor t h Am er ican Nur sing

D i a g n o si s Asso ci a t i o n - I n t e r n a t i o n a l ( NAND A- I ) ,

int roduzido em 1988 e é definido com o “ um a sensação

opr essiv a e sust ent ada de ex aust ão e de capacidade

dim in u ída par a r ealizar t r abalh o f ísico e m en t al n o

nív el habit ual”( 7).

Po r s e r f e n ô m e n o s u b j e t i v o , h á a

p o ssi b i l i d a d e d e i n t e r p r e t a çõ e s e r r ô n e a s p a r a o

diagnóst ico de fadiga. A dificuldade par a discr im inar

ent re int olerância à at ividade e fadiga é especialm ent e

i m p o r t a n t e n o cu i d a d o v o l t a d o a o p a ci e n t e co m

in su f iciên cia car díaca.

A enfer m agem pode aux iliar no cont r ole da

f a d i g a c o m i n t e r v e n ç õ e s q u e t ê m p o r o b j e t i v o

m elh or ar a capacidade de r esist ên cia do pacien t e e

in clu em : av aliação d a saú d e, con t r ole d a n u t r ição,

a t i v i d a d e / e x e r c íc i o p r e s c r i t o , d i e t a p r e s c r i t a ,

est abelecim en t o de m et as m ú t u as, iden t if icação de

riscos, increm ent o do sono, prom oção do exercício( 8).

Os p a c i e n t e s c o m i n s u f i c i ê n c i a c a r d ía c a

e x p r e s s a m i n ú m e r a s r e s p o s t a s à s u a c o n d i ç ã o

pr im ár ia que int er fer em nas esfer as biológica, social,

(3)

de descr ev er a f adiga com o u m dos sin t om as m ais

frequent es nessa população para que as int ervenções

sej am pr opost as de for m a dir ecionada, sist em at izada

e f u n dam en t ada.

OBJETI VO

O o b j e t i v o d a r e v i s ã o f o i d e s c r e v e r

car act er íst icas da f adiga ( f r equ ên cia, in t en sidade e

fat or es cor r elat os) na insuficiência car díaca.

MÉTODO

Es t e e s t u d o d e r e v i s ã o i n t e g r a t i v a d e

lit er at u r a foi or ien t ado pela per gu n t a: qu ais são as

caract eríst icas e correlat os da fadiga em pessoas com

in su f iciên cia car díaca?

Na r ev isão, f or am in clu íd as p u b licações d e

est udos quant it at iv os e qualit at iv os que cont inham a

f adiga com o v ar iáv el pr in cipal ou secu n dár ia, cu j as

am ost r as t iv essem in clu ído adu lt os ou idosos, com

d i a g n ó st i co d e i n su f i ci ên ci a ca r d ía ca d e q u a l q u er

et iologia, em qu alqu er classe f u n cion al, in t er n ados,

em t r at am en t o am b u lat or ial ou n o d om icílio, e q u e

t iv essem a fadiga av aliada por qualquer m ét odo.

As est r at égias de busca t iv er am a finalidade

de localizar est udos publicados em inglês, por t uguês

ou espan h ol, e as bases est u dadas for am MEDLI NE

( d e 1 9 6 6 a d e z e m b r o d e 2 0 0 7 ) e LI LA CS ( a t é

d ezem b r o d e 2 0 0 7 ) . Par a b u sca n a b ase d e d ad os

MEDLI NE, os d escr it or es u t ilizad os f or am f at ig u e e

heart failure, congest ive. Os t ít ulos e resum os, quando

d i sp o n ív e i s, f o r a m r e cu p e r a d o s co m a e st r a t é g i a

descrit a e avaliados quant o à pert inência do cont eúdo

à quest ão nort eadora e se eram relat os de pesquisas

e m p ír i c a s ( q u a n t i t a t i v a s o u q u a l i t a t i v a s ) o u d e

r ev i sõ es.

Os est udos recuperados foram agrupados em

quant it at ivos e qualit at ivos. Dos est udos quant it at ivos

f o r a m e x t r a íd o s r e s u l t a d o s s o b r e o m é t o d o d e

avaliação da fadiga, frequência, int ensidade da fadiga

e v a r i á v e i s c o r r e l a t a s à f a d i g a . D o s e s t u d o s

q u a l i t a t i v o s , f o r a m e x t r a íd o s o s t e m a s q u e

expressaram a experiência da fadiga e de fenôm enos

a ela r elacion ados.

RESULTADOS

Fo r a m r e c u p e r a d a s 8 8 r e f e r ê n c i a s n o

MED LI NE e 1 n o LI LACS. A l ei t u r a d o s t ít u l o s e,

q u a n d o p r e se n t e s, d o s r e su m o s m o st r o u q u e 3 6

r e f e r ê n c i a s d o M ED LI N E e 1 n o LI LA CS e r a m

p e r t i n e n t e s à q u e st ã o n o r t e a d o r a e se u s t e x t o s

int egr ais for am buscados. As dem ais r efer ências não

f o r a m a p r o v e i t a d a s p o r n ã o s e r e m r e l a t o s d e

p esq u isa, ou p or n ão ap r esen t ar em a f ad ig a com o

variável ou fenôm eno do est udo. Os 37 t ext os int egrais

d a s r e f e r ê n c i a s e n c o n t r a d a s n a s b a s e s f o r a m

a v a l i a d o s q u a n t o à p e r t i n ê n c i a a e s t a r e v i s ã o ,

per m an ecen do 2 7 r ef er ên cias.

D a s 2 7 p u b l i c a ç õ e s , 2 6 ( 9 6 , 3 % ) e r a m

q u an t it at iv as e 1 ( 3 , 7 % ) er a q u alit at iv a. At é 1 9 9 0

houve 2 ( 7,4% ) publicações, de 1991 a 2000 houve 7

( 2 5 , 9 % ) e d e 2 0 0 1 a 2 0 0 7 , 1 8 ( 6 6 , 7 % ) . Não se

en con t r ou est u d os q u e d escr ev essem a f ad ig a em

am ost r as de br asileir os com insuficiência car díaca.

O e st u d o q u a l i t a t i v o t i n h a co m o o b j e t i v o

c o m p r e e n d e r a e x p e r i ê n c i a d e f a d i g a e s u a s

con seq u ên cias n a v id a d iár ia e id en t if icar asp ect os

que aliv iam a fadiga em pacient es com insuficiência

c a r d ía c a( 9 ). O m é t o d o u s a d o f o i a Te o r i a

Fu n d am en t ad a n o s Dad o s, e a am o st r a f o i d e 1 5

p a c i e n t e s a m b u l a t o r i a i s e m t r a t a m e n t o d e

i n su f i ci ê n ci a ca r d ía ca , su b m e t i d o s a e n t r e v i st a s.

Observou- se que a fadiga é processo circular no qual

as consequências acent uam a pr ópr ia ex per iência de

fadiga. At iv idades r est aur ador as da fadiga incluír am

est ar involunt ariam ent e at ent o, socialm ent e int erat ivo

e m ent alm ent e absor v ido( 9 ).

A Tabela 1 m ost r a as sín t eses dos est u dos

(4)

Tabela 1 – Descr ição dos est udos quant it at iv os sobr e fadiga na insuficiência car díaca, São Paulo - 2007

Cont inua... o

n

A Objetivo Método Métododeavaliaçãodafatiga Principaisresultados

7 0 0

2 (10) Examinaraprevalênciaeaintensidade o d a i c n ê u lf n i a r a n i m r e t e d e a g i d a f a d a n a z e t r e c n i e a i c n ê r e o c e d o s n e s m o c s e t n e i c a p m e a g i d a f e d a i c n ê i r e p x e a c a í d r a c a i c n ê i c if u s n i s o d a z il a t i p s o h s e t n e i c a p 3 9 -: s a l a c s e 3 e d o ã ç a z il it u -, y r o t n e v n I e u g it a F l a n o i s n e m i d it l u M e e l a c S s n o it a l u p o P r a l u c s a v o i d r a C e l a c S e c n e r e h o C f o e s n e S o ã s s e r g e r e n o s r a e P e d o ã ç a l e r r o c -r a e n il e u g it a F l a n o i s n e m i d it l u M -y r o t n e v n I a i c n ê l a v e r p a tl a m a r a t a l e r s e t n e i c a p s O a n a g i d a f e d e d a d i s n e t n i a tl a e a g i d a f e d a d l a n o i c n u f e s s a l c A . a c i s í f o ã s n e m i d m a r a c il p x e a i c n ê r e o c e d o s n e s e C C I .l a r e g a g i d a f e d a i c n â i r a v a d % 1 3 7 0 0

2 (11) Compararfadigaequaildadedevida o c it s ó n g a i d m o c s e t n e i c a p e r t n e ) C I ( a c a í d r a c a i c n ê i c if u s n i e d o d a m r if n o c e d s a m o t n i s m o c s e t n e i c a p e o m e s s a m , a c a í d r a c a i c n ê i c if u s n i m u m o c e ) C I N ( o d a m r if n o c o c it s ó n g a i d e l o r t n o c o p u r g a i c n ê i c if u s n i m o c s e t n e i c a p 9 4 -a i c n ê i c if u s n i m e s s e t n e i c a p 9 5 , a c a í d r a c 0 4 e d e l o r t n o c o p u r g m u e a c a í d r a c s o i r á t n u l o v : s a l a c s e 2 e d o ã ç a z il it u -l a i c o S , y r o t n e v n I e u g it a F l a n o i s n e m i d it l u M a r a p 6 3 -F S o e e l a c S s n o i s i v o r P a d i v e d e d a d il a u q a c it s í g o l o ã s s e r g e r e a d a i r a v i n u e s il á n a -e u g it a F l a n o i s n e m i d it l u M -y r o t n e v n I s e r o c s e s e r o i a m m a r e v it C I s e t n e i c a p s O s a d a i r o i a m a n e a g i d a f e d s o i d é m o p u r g o e u q 6 3 -F S o d s a l a c s e b u s e l o r t n o c 7 0 0

2 (12) Examinaropapeldecaracterísitcas s e r o t i d e r p o m o c s a c i g ó l o c i s p e s a c i n íl c a c a í d r a c a i c n ê i c if u s n i a n a g i d a f a d . s i a i r o t a l u b m a s e t n e i c a p 6 3 1 -a r a p s o t n e m u r t s n i e d o ã ç a z il it u -, s o v i s s e r p e d s a m o t n i s e d o ã ç a il a v a s a m o t n i s e e d a d il a n o s r e p a d s o t c e p s a e d s a l a c s e s a d m é l a , s o c a í d r a c a g i d a f a d o ã ç a il a v a 2 1 s ó p a a r t u o e l a i c i n i o ã ç a il a v a a m u -o t n e m i u g e s e d s e s e m s a d i d e m s a e r t n e o ã ç a i c o s s a e d s e t s e t -l a i c i n i o ã ç a il a v a a n s a d it b o s i e v á i r a v s a d 2 1 s o a o ç r o f s e o a a g i d a f e a g i d a f a e a r a p o ã s s e r g e r e d s e s il á n A . s e s e m o a a g i d a f e a g i d a f a d o ã ç i d e r p a r a d u t s e o ç r o f s e e u g it a F n o it r e x E h c t u D e h T -) S F E D ( e l a c S e l a c S t n e m s e s A e u g it a F e h T -) S A F ( e d s e s e m 2 1 s o a o ç r o f s e o a a g i d a F e d a d i c a p a c r o p a t i d e r p i o f o t n e m i u g e s e o ã s n e t r e p i h , a i e n p s i d , o i c í c r e x e a r a p i o f l a r e g a g i d a F . s o v i s s e r p e d s a m o t n i s s a m o t n i s , a i e n p s i d r o p a t i d e r p e D o p it e d a d il a n o s r e p , s o v i s s e r p e d o n o s e d s a m e l b o r p 6 0 0

2 (13) Availaraversãosuecadoquesitonário a i c n ê i c if u s n i m o c s o s o d i m e F H L M o r e v e r c s e d a r a p o s u o e a c a í d r a c a d i v a n a c a í d r a c a i c n ê i c if u s n i a d o t c a p m i o ã ç a l u p o p a s s e d a i r á i d ) s o n a 9 9 -5 6 ( s e t n e i c a p 7 5 3 -l a s r e v s n a r t o d u t s e -F L H M o d o ã ç a c il p a -e d e t s e t o d o s u e a v it i r c s e d a c it s í t a t s e -o d a r d a u q -i u q a t o s e n n i M o i r á n o it s e u q o d o s U -e u q ) F H L M ( e r u li a F t r a e H g n i v i L a g i d a f e r b o s s e õ t s e u q m é t n o c o ã s n e m i d a n s n u m o c s i a m s o z í u j e r P e a g i d a f , e t n e m l a i c e p s e , m a r o f a c i s í f a t r u c o ã ç a r i p s e r 6 0 0

2 (14) Descreverfatoreseintervençõesque e d a d i v e d e d a d il a u q a m a i c n e u lf n i . a c a í d r a c a i c n ê i c if u s n i m o c s e t n e i c a p a r u t a r e t il e d o ã s i v e r -s o g it r a 8 5 -e d s e s a b m e a d a z it a m e t s i s a c s u b -s o d a d s o t i r c s e d o ã

N Afadigapodeserfaclimenterelacionada e d a m o t n i s m u o m o c m é b m a t e a i n ô s n i à o ã s s e r p e d 6 0 0

2 (15) Anailsaracorrelaçãoentredispnéiae a g i d a f e v i s u l c n i s a m o t n i s s o r t u o o i r ó t a l u b m a e d s e t n e i c a p 6 7 -o t a l e r r o t u a e d o i r á n o it s e u q -n o s r a e P e d o ã ç a l e r r o c -, a g i d a f a d u a r g : s n e t i 3 e d a l a c s E a it s ú g n a e a g i d a f a d e d a d i s n e t n i a g i d a f à a d a i c o s s a o ã s s e r g e r e o ã ç a l e r r o c e d s e t s e T e t n e m a v it a c if i n g i s i o f a i e n p s i d A e a g i d a f , o ã s s e r p e d à a d a n o i c a l e r s ê r t s O . e d ú a s a d l a r e g o ã ç p e c r e p a d a i c n â i r a v a d % 8 3 m a r a c il p x e s a m o t n i s a i e n p s i d 6 0 0

2 (16) Availardiferençasentrepacientescome à o ã ç a l e r m e a c a í d r a c a i c n ê i c if u s n i m e s a r a c if i r e v ; o ã s s e r p e d e e d a d e i s n a o ã s s e r p e d , e d a d e i s n a e r t n e o ã ç a i c o s s a a i c n ê i c if u s n i a d s o c i s í f s a m o t n i s e o r a c if i r e v -; a g i d a f a s e l e e r t n e , a c a í d r a c a e s o c i s í f s a m o t n i s s o o t n a u q a m a c il p x e a c a í d r a c a i c n ê i c if u s n i o ã s s e r p e d a e e d a d e i s n a a c a í d r a c a i c n ê i c if u s n i m o c s e t n e i c a p 1 6 -a c a í d r a c a i c n ê i c if u s n i m e s s e t n e i c a p 7 5 -o t a l e r r o t u a e d s o i r á n o it s e u q 3 -a c i u q r á r e i h o ã s s e r g e r e o ã ç a l e r r o c -f o t n e m s e s s A l a n o i s n e m i d it l u M -) S F A M ( e l a c S e u g it a F e e d a d e i s n a a n s a ç n e r e f i d e v u o h o ã N s i a i r o t a l u b m a s e t n e i c a p e r t n e o ã s s e r p e d o ã ç a r a p m o c a r a p o d a z il it u o p u r g o e a i e n p s i d e a g i d a f , o n o s o d s o i b r ú t s i D m e s o tl a s i a m e t n e m a v it a c if i n g i s m a r o f a c a í d r a c a i c n ê i c if u s n i m o c s e t n e i c a p o p u r g o m o c s o d a r a p m o c o d n a u q o n o s o d s o i b r ú t s i d e a g i d a F . e l o r t n o c m o c s a d a r e d o m s e õ ç a l e r r o c m a r e v it a d e t n e d n e p e d n i , o ã s s e r p e d e e d a d e i s n a a c a í d r a c a i c n ê i c if u s n i e d a ç n e s e r p 6 0 0

2 (17) Veriifcarograudecontribuiçãodos a a r a p a c a í d r a c a i c n ê i c if u s n i a d s a m o t n i s a d i v e d e d a d il a u q V I e II I ,I I -F C s e t n e i c a p 6 0 9 1 -s o d a d e d a i r á d n u c e s e s il á n a -a d a i r a v it l u m e s il á n a -a t o s e n n i M o i r á n o it s e u q o d o s U -m é t n o c e u q e r u li a F t r a e H g n i v i L a g i d a f e r b o s s e õ t s e u q s o d a i c n â i r a v a d % 8 3 a c il p x e a g i d a F F L H M o d s e r o c s 5 0 0

2 (4) Availaraimportânciadoautorrelatoda o m o c s a m o t n i s s o d e d a d i s n e t n i a i c n ê i c if u s n i a n s a t s o p s e r s a d s e r o t i d e r p a c a í d r a c s e t n e i c a p 9 2 0 3 -o c i r t n ê c it l u m o d u t s e -a d a i r a v it l u m e i n u e s il á n a -a r a p s o t n o p 5 e d a l a c s e e d o s U -o m o c s a m o t n i s s o d o ã ç a il a v a a d s n e t i s O . a g i d a f e a i é n p s i d , s o c it á m o t n i s s a m a r e a d a c s e ,l a m r o n o m t i r m e a d a c s e r i b u s m e l a m r o n o m t i r m e r a d n a r a g a v e d r a d n a , a n a l p e i c í f r e p u s o s u o p e r m e e a n a l p e i c í f r e p u s m e m a r o f a g i d a f e a i e n p o t r o , a i e n p s i d A e d o t n e m u a e d s o v it a c if i n g i s s e r o t i d e r p e d a d il a t r o m e o ã ç a z il a t i p s o h 4 0 0

2 (18) Examinarasdiferençasnaquaildadede m o c s e t n e i c a p e d s o p u r g 4 e r t n e a d i v e d a d i a n e s a b m o c a c a í d r a c a i c n ê i c if u s n i e e d a d i a d o ã ç a l e r a r a il a v a e o x e s o n e e d e d a d il a u q a n s a ç n a d u m m o c o x e s s e s e m 6 e t n a r u d a d a t a l e r a d i v s e t n e i c a p 5 6 1 -Q H C e F H L M o d o s u -6 2 e d o l a v r e t n i m o c s a d i d e m 2 -. s a n a m e s c i n o r h C ( Q H C e F H L M o d o s U -e u q ) e r i a n n o it s e u Q e r u li a F t r a e H a g i d a f e r b o s s e õ t s e u q m é t n o c s o n a 5 6 a r o i r e f n i e d a d i m o c s e r e h l u M a g i d a f a d a s n e t n i s i a m a r o h l e m m a r e v it s i a m u o s o n a 5 6 e d s e r e h l u m s a e u q 4 0 0

2 (3) Quanitifcarosriscospotencialmente s o s r e v d a s o t i e f e s o d s o i r é s m o c a i p a r e t a d s e r a l u c s a v o i d r a c m o c s e t n e i c a p m e r o d a e u q o l b a t e b o ã ç n u f s i d m o c a c a í d r a c a i c n ê i c if u s n i a c il ó t s i s a r u t a r e t il e d o ã s i v e r -s o g it r a 8 4 1 -e d s e s a b m e a d a z it a m e t s i s a c s u b -s o d a d s o t i r c s e d o ã

N Aterapiacombetabloqueadorfoi

a r a p s o c s i r e d o t n e m u a o a a d a i c o s s a , a i d r a c i d a r b e m e g it r e v , o ã s n e t o p i h 4 0 0

2 (19) Idenitifcaracorrelaçãoentreestressores m o c s o s o d i s e t n e i c a p m e s o c i g ó l o c i s p a c a í d r a c a i c n ê i c if u s n i ) s o n a 0 6 > e d a d i ( s e t n e i c a p 7 2 2 -l a s r e v s n a r t o d u t s e -o ã s s e r g e r m o c a c it s í t a t s e e s il á n a -a l p it l ú m e a i e n p s i d e d s a l a c s e e d o s u -o d a s e n i h c o ã s r e v a d a g i d a f e r u li a F t r a e H c i n o r h C ) Q H C ( e r i a n n o it s e u Q a g i d a f e d s i e v í n s o tl a s o d a c if it n e d i m a r o F l a n o i c o m e e t r o p u s o x i a b e d o ã ç p e c r e p e 3 0 0

2 (20) Descrevera"tolerabiildade"ao m o c s e t n e i c a p e r t n e r o d a e u q o l b a t e b a c a í d r a c a i c n ê i c if u s n i s e t n e i c a p 8 6 2 -s i a r e t a l o c s o t i e f e s o d o ã ç a z i r o t i n o m -e t n e i c a p o d o t a l e

R Oestudoevidenciouganhodepeso,

(5)

Tabela 1 – Cont inuação

3 0 0

2 (21) Descreverossintomasdospacientes 6 s o m it l ú s o n a c a í d r a c a i c n ê i c if u s n i m o c a d i v e d s e s e m s e t n e i c a p 0 8 -o v it c s e p s o r t e r o d u t s e -a v it i r c s e d a c it s í t a t s e -e s o c i d é m s o r t s i g e r e d e s il á n A m e g a m r e f n e e d m u m o c s i a m a m o t n i s o i o f r a e d a tl a F s i a m a m o t n i s o r i e c r e t o i o f a g i d a F e t n e u q e r f 2 0 0

2 (22) Compararadescriçãodefadigade m o c s a s o d i s a o s s e p m o c s a t s i v e r t n e e d s o d a d m o c a c a í d r a c a i c n ê i c if u s n i m e s a r i e m r e f n e r o p s o t i e f s o i r ó t a l e r o c i n íl c o i r ó t a l u b m a e d s o r t s i g e r 6 5 / s e t n e i c a p 8 5 1 -m e g a m r e f n e o v it i r c s e d o d u t s e -e l u d e h c S w e i v r e t n I e u g it a F o d o ã ç a c il p a -. ) S I F ( w e i v r e t n I e u g it a F a d o s u -s e õ t s e u q z a r t e u q ) S I F ( e l u d e h c S o t c a p m i , s a c i s í f s e õ ç a s n e s e r b o s ,l a n o i c n u f e c n a m r o f r e p a n o t n e m it n e s e l a t n e m o ã ç a s n e s o v it e f a a i c n â d r o c n o c e r b o p m a c i d n i s o d a tl u s e R e s e t n e i c a p s o d o ã ç i r c s e d a e r t n e a g i d a f e r b o s s o i r ó t a f s it a s s o i r ó t a l e r a g i d a f e d s a v it i n g o c s a c it s í r e t c a r a C m a r o f s a m , s a d a t a l e r e t n e m a r a r m a r o f s o m o c s a t s i v e r t n e s a n s e t n e u q e r f s i a m s e t n e i c a p 2 0 0

2 (23) Determinaraassociaçãodosbeta -o m o c s a m o t n i s m o c s e r o d a e u q o l b l a u x e s o ã ç n u f s i d e a g i d a f , o ã s s e r p e d a c it á m e t s i s o ã s i v e r -s o d a z i m o d n a r s o c i n íl c s o d u t s e 5 1 -s o d u t s e e d a d a z it a m e t s i s a c s u b -s o d a d e d s e s a b m e s o d a z i m o d n a r a g i d a f à r a li m i s o m r e t r e u q l a u Q ) a i n e t s a , a i g r a t e l , o ç a s n a c ( i o f s e t n e i c a p r o p a d a t a l e r a g i d a F m a r í u l c n i e u q s o d u t s e 0 1 m e a d a il a v a i o f a g i d a f e d o t a l e r O . s e t n e i c a p 2 8 6 . 7 1 e d o s u m e o p u r g o n % 4 , 3 3 e d o p u r g o n % 4 , 0 3 e d e r o d a e u q o l b a t e b o b e c a l p o e u q m e r e g u s s a t s il a i c e p s E o d o s u o m o c a g i d a f a d o t n e m i v l o v n e s e d s o d o d a tl u s e r r e s e d o p r o d a e u q o l b a t e b e l a r t n e c o s o v r e n a m e t s i s o n s o t i e f e s u e s a d o ã ç i u n i m i d a d e d a d il i b i s s o p a a i p a r e t à a d a i c o s s a a c a í d r a c o ã ç u d o r p 2 0 0

2 (24) Descreverecompararaexperiênciade e s n e m o h s o s o d i e d o p u r g m u m e a g i d a f a c a í d r a c a i c n ê i c if u s n i m o c s e r e h l u m a r e v e s s e t n e i c a p 8 5 1 -o v it i r c s e d o d u t s e -e l u d e h c S w e i v r e t n I e u g it a F o d o ã ç a c il p a -a d a c if i d o m o ã s r e v a m u e d o s u -a t s i v e r t n e u i u l c n i e u q S I F a d , a g i d a f e d a i c n ê i r e p x e a e r b o s e d a d i s n e t n i e l e v í n o d o ã ç a il a v a l a r e g r o m u h o d e a g i d a f a d a g i d a f e d s a i c n ê i r e p x e e d o ã ç i r c s e D a m e d n e t s e r e h l u m s a e u q u o r t s o m o ã n s a m , a s n e t n i s i a m a g i d a f r a t a l e r s o e r t n e s a c it s í t a t s e s a ç n e r e f i d e v u o h a g i d a f e d e d a d i s n e t n i a a r a p s o x e s 9 9 9

1 (25) Availaroefeitodoreceptorantagonista o a a i c n â r e l o t a n II a n i s n e t o i g n a a d 1 o p it a i c n ê i c if u s n i a d s a m o t n i s e o i c í c r e x e a c a í d r a c ) II I e II F C ( s e t n e i c a p 4 4 8 -o g e c -o l p u d o c i r t n ê c it l u m o d u t s e -o d a z i m o d n a r m a r o f a g i d a f e d s e r o c s E -e d o i e m r o p , s o d a n i m r e t e d s a n o z í u j e r p o d s a d i d e m a i r á i d a d i v e d s e d a d i v it a a d a t s e t a g o r d a d s e s o d s a s a d o T s o e t n e m a v it a c if i n g i s m a r a r o h l e m o ã ç a l e r m e a i e n p s i d e a g i d a f e d s e r o c s e o b e c a l p o a 9 9 9

1 (26) Idenitifcarfatoresrelacionadosàfadiga à s o d a n o i c a l e r s e r o t a f s o r a z i r a m u S a r a r o l p x e m é b m a t e a g i d a f e d o l e d o m o d e d a d i r a n il p i c s i d it l u m o e a g i d a f a a c il p x e e u q a s i u q s e p s e õ ç n e v r e t n i e d o t n e m i v l o v n e s e d a c it á m e t s i s o ã s i v e r -s o d u t s e 3 5 -e d s e s a b m e a d a z it a m e t s i s a c s u b -s o d a d a c il p a e s o ã

N Fatoressociodemográifcos,curarelatada u o a v it i s o p m e r e f r e t n i o d a t a l e r o d a d i u c e o ã s s o ç r o f s e e , a g i d a f a n e t n e m a v it a g e n s e õ ç n e v r e t n i r i u r t s n o c a r a p s o d a n o i c e r i d a g i d a f a m e n i m il e u o m a u n i m i d e u q 8 9 9

1 (27) Desenvolveretestarasescalaspara e r t n e ) S F E D e S F U D ( a g i d a f e d a d i d e m a c a í d r a c a i c n ê i c if u s n i m o c s e t n e i c a p s o s e t n e i c a p 8 3 1 -l a s r e v s n a r t o d u t s e -e d t s il k c e h c m u e d o ã ç i s o p m o c -a g i d a f à s a d a n o i c a l e r s e d a d i v it a a c il p a e s o ã

N DUFSéadequadocomoinstrumentode

e a g i d a f e d o c it s ó n g a i d o a r a p a d i d e m e d s o d a tl u s e r r a r a p m o c l e v í s s o p a n r o t s e t n e i c a p e d s o p u r g m e a g i d a f a c i n íl c a c it á r p a n o d a s u r e s e d o p S F E D o a a d a n o i c a l e r a g i d a f e d a d i d e m a r a p s a n a s n e t n i s i a m i o f a g i d a F . o i c í c r e x e s a o s s e p s a n ; s n e m o h s o n e u q s e r e h l u m e c i d n í m o c ; a x i a b s i a m e d a d i r a l o c s e m o c e 5 2 a l a u g i u o r o i a m l a r o p r o c a s s a m e d a i e n p s i d e d a ç n e s e r p a n 5 9 9

1 (28) Determinarsehouvediferençasentre e u q a c a í d r a c a i c n ê i c if u s n i m o c , s e t n e i c a p e d a tl a f r o p o c i s í f e t s e t o m a r e p m o r r e t n i a g i d a f e r a s o c i r t é m o g r e s e t s e t 2 2 2 -a c i s í f e d a d i v it a a r a p o l o c o t o r p e d o s u -o t i r c s e d o ã

N Fadigafoiomoitvoparainterrompero 0 6 1 á j , s e t n e i c a p 2 6 a r a p o i c í c r e x e a tl a f r o p o i c í c r e x e o m a r a r a p s e t n e i c a p r a e d 5 9 9

1 (29) Examinaracontribuiçãodefatores a r a p s o c i s í f s a m o t n i s e s o c i g ó l o c i s p s a s o d i s e r e h l u m m e a g i d a f e d o ã ç a i r a v a c a í d r a c a i c n ê i c if u s n i m o c s e r e h l u m 0 8 -y r o t n e v n I n a m r e b o H -n e h o C o d o ã ç a c il p a -s o t n e m o m s i o d m e s m o t p m y S l a c i s y h P f o ) s e s e m 8 1 e d o l a v r e t n i m o c ( n a m r e b o H -n e h o C o d o s U -s m o t p m y S l a c i s y h P f o y r o t n e v n I m é t n o c e u q a d a c if i d o m o ã s r e v s a m o t n i s r a il a v a a r a p s a l a c s e , o t i e p o n r o d , a g i d a f o m o c s e õ ç a t i p l a p e a t r u c o ã ç a r i p s e r s o r t u o e u q o d s i a m a d a t a l e r i o f a g i d a F s o p m e t s o s o b m a m e s o c i s í f s a m o t n i s 3 9 9

1 (30) Reifnareentenderosachadosdeum e d o ã ç i r c s e d a u o c o f e u q l a n i g i r o o d u t s e a c a í d r a c a i c n ê i c if u s n i à a d a i c o s s a a g i d a f s e t n e i c a p 8 3 -o v it i r c s e d o d u t s e -e l u d e h c S w e i v r e t n I e u g it a F o d o ã ç a c il p a -o d a c if i d o m ) S I F ( w e i v r e t n I e u g it a F a d o s U -a d a c if i d o m i o f e u q ) S I F ( e l u d e h c S r i u l c n i a r a p l a n i g i r o o d u t s e o d 3 ,l a i c o s e d a d i r g e t n i e d s a d i d e m a d e d a d i s n e t n i e d s a d i d e m l e v í n e r o m u h o d o ã ç a il a v a , a g i d a f a m o c o d r o c a e d e d a d i v it a e d . ) A H Y N ( n o it a i c o s s A k r o Y w e N , s s e r t s o d o d a tl u s e r o m o c u e r r o c o a g i d a F a ç n e o d e a c i s í f e d a d i v it a 3 9 9

1 (31) Determinarseafadigarelacionadaao à a d a n o i c a l e r s i a m á t s e o i c í c r e x e à e u q o d a c it é l e u q s e o l u c s u m o ã ç n u f s i d o e n í u g n a s o x u lf o d o ã ç u d e r s e t n e i c a p 4 3 -a í r t e m o g r e e d a b e u r p n o c o l o c o t o r p -n ó i c u li d o m r e t r o p o c a í d r a c o t i b é d -II M M s o l e d o e n í u g n a s o j u lf e d a d i d e m -o t i r c s e d o ã

N Substancialporcentagemdepacientes u e v l o v n e s e d a c a í d r a c a i c n ê i c if u s n i m o c , o i c í c r e x e o i c í c r e x e o a a d a n o i c a l e r a g i d a f a c it é l e u q s e o l u c s u m o ã ç n u f s i d à o d i v e d o x u lf o d o ã ç u d e r à e u q o d s i a m a m e t s i s o a r a p o e n í u g n a s o c it é l e u q s e o l u c s u m 9 8 9

1 (32) Desenvolverumaescalaparamediro a n a g i d a f e a i e n p s i d a d o t c a p m i m o c s e t n e i c a p s o d a d i v e d e d a d il a u q a c a í d r a c a i c n ê i c if u s n i s e t n e i c a p 2 6 3 -e t n a n i m i r c s i d o ã ç a d il a v -a d r it r a p a s n e t i e d o t n e m i v l o v n e s e d -o d u t s e o r t u o e d a t s o p o r p a c il p a e s o ã

N Aescalafoivaildadaparafornecerum a g i d a f -a i e n p s i d e c i d n í 6 8 9

1 (33) Invesitgarsearespostaaoexercícioem é a c a í d r a c a i c n ê i c if u s n i m o c s e t n e i c a p , o m s il o b a t e m o n s a ç n e r e f i d e s e r a li m i s m e , a c i m â n i d o m e h a n e o ã ç a li t n e v a n r a c il p x e m e d o p , o i c í c r e x e e d s a m r o f s a u d e d e a g i d a f e d o ã ç a s n e s a n o ã ç a i r a v a r a e d a tl a f ) II I u o II F C ( s e t n e i c a p 5 2 -. s o t n e l e s o d i p á r s o i c í c r e x e e d o l o c o t o r p -o t i r c s e d o ã

(6)

DI SCUSSÃO

I n t e r v e n ç õ e s d e e n s i n o e a v a l i a ç ã o d o s

pacient es com insuficiência cardíaca são fundam ent ais

p a r a m a n t e r a s u a e s t a b i l i d a d e( 3 4 ) e r e d u z i r o s

im pact os negat iv os da doença no sist em a público de

sa ú d e( 3 5 ). Os r e s u l t a d o s d e s t e e s t u d o o f e r e c e m

subsídios par a m elh or com pr een der a fadiga, t en do

em vist a o seu im pact o na qualidade dessa população.

Hou v e au m en t o n o n ú m er o de est u dos qu e

at enderam os crit érios de busca e seleção no decorrer

do t em po, o que denot a cr escent e int er esse sobr e a

fadiga relacionada à insuficiência cardíaca. Os est udos

qu an t it at iv os for am pr edom in an t es.

Observa- se, nos est udos incluídos, que houve

gr an de div er sidade n as est r at égias de av aliação da

fadiga com o variável, e em 3 est udos( 28,31,33) não havia

d escr ição d e com o a v ar iáv el f oi est u d ad a. Hou v e

est udo em que a fadiga foi avaliada por escala criada

ou adapt ada pelo próprio aut or( 4,15,25), est udo em que

o aut or apenas descreve o relat o dos pacient es( 20) ou

r e g i s t r o d e p r o n t u á r i o( 2 1 ) e e s t u d o s e m q u e

f o r a m u s a d o s i n s t r u m e n t o s p a d r o n i z a d o s

int egr alm ent e( 10, 12, 16, 18, 30), ou par t es de inst r um ent os

p a d r o n i z a d o s( 1 3 , 1 7 , 1 9 , 2 2 , 2 4 , 2 9 ). D o i s d o s e s t u d o s

an alisados for am par a desen v olv er in st r u m en t os de

a v a l i a çã o d a f a d i g a( 2 7 , 3 2 ). Fo r a m i n cl u íd o s q u a t r o

est udos de r ev isão de lit er at ur a( 3,14,23,26) que, apesar

d e ap r esen t ar em r esu l t ad o s r el at i v o s à f ad i g a n a

insuficiência car díaca, não r elat am com o a fadiga foi

av aliada nos est udos incluídos em suas r ev isões.

A div er sidade dos m ét odos de av aliação de

fadiga nos pacient es com insuficiência cardíaca im põe

d if icu ld ad es à in t eg r ação d os r esu lt ad os sob r e su a

f r e q u ê n c i a , c a r a c t e r ís t i c a s e f a t o r e s a e l a

r elacion ados. Com essa r est r ição e t am bém aqu ela

em que as am ost r as dos est udos t êm car act er íst icas

dif er en t es, os est u dos m ost r ar am qu e a f r equ ên cia

de fadiga nos pacient es com insuficiência car díaca é

alt a( 19,21) ( v ar iou de 69 a 88% )( 13,21,30), que a fadiga

est eve ent re os sint om as m ais frequent es( 21), que foi

o m ais frequent e dos sint om as físicos( 29) e que a fadiga

é m a i s i n t e n s a e m p a c i e n t e s c o m i n s u f i c i ê n c i a

car díaca do que em gr upos cont r ole( 11,16). A dispneia

f o i i d e n t i f i c a d a c o m o s i n t o m a d e f r e q u ê n c i a

se m e l h a n t e à d a f a d i g a( 1 3 ). A d i f e r e n ça e n t r e a s

am ost r as dos est udos no que se r efer e à idade, t ipo

de t r at am ent o e classe da insuficiência car díaca, por

ex em p l o , n ão p er m i t e si n t et i zar a i n t en si d ad e o u

f r eq u ên cia d a f ad ig a. Ou t r a b ar r eir a é q u e alg u n s

e s t u d o s a p r e s e n t a m a f a d i g a e m t e r m o s d e

i n t e n si d a d e e o u t r o s e m t e r m o s d e p r e se n ça o u

a u s ê n c i a . A l é m d i s s o , n e m s e m p r e é p o s s ív e l

i d e n t i f i ca r o s cr i t é r i o s u sa d o s p a r a cl a ssi f i ca r a

pr esen ça ou au sên cia de fadiga qu an do são u sados

inst rum ent os que fornecem escores ordinais de fadiga,

i st o é , q u a n d o a f a d i g a é t r a t a d a co m o v a r i á v e l

con t ín u a.

A ex p er i ên ci a d e f ad i g a o co r r e em o u t r as

co n d i çõ e s a g u d a s e cr ô n i ca s, a ssi m co m o e n t r e

pessoas sem doenças. Um dos aspect os im por t ant es

par a o conhecim ent o sobr e a fadiga na insuficiência

ca r d ía ca é co n t r a st a r a su a f r e q u ê n ci a e o u t r a s

car act er íst icas com o que ocor r e na população ger al

e em out r as enfer m idades.

Qu a n t o a o s f a t o r e s r e l a c i o n a d o s , f o r a m

est u d ad as associações d a f ad ig a com q u alid ad e d e

vida e evolução da doença, at ividade física, variáveis

sociais e dem ogr áficas, com or bidades, t r at am ent o e

com o av aliador ( pr ópr io pacient e ou enfer m eir a) .

Qualidade de v ida e ev olução da doença

A f a d i g a n a i n su f i ci ên ci a ca r d ía ca é f a t o r

associad o a lim it ações p ar a a m an u t en ção d e u m

est ilo d e v id a com p at ív el com sen so d esej áv el d e

au t on om ia e in d ep en d ên cia. Em est u d o, com 1 9 0 6

pacient es com insuficiência cardíaca, a fadiga explicou

38% da variância dos escores de qualidade de vida( 17).

A in t en sid ad e d a f ad ig a f oi ob ser v ad a com o f at or

p r e d i t i v o i n d e p e n d e n t e d e p i o r a d a i n su f i ci ê n ci a

car díaca( 4 ).

At iv idade física

A at iv id ad e f ísica f oi id en t if icad a com o u m

dos f at or es pr edit or es da f adiga em pacien t es com

i n s u f i c i ê n c i a c a r d ía c a a o f i n a l d e 1 2 m e s e s d e

s e g u i m e n t o , j u n t o c o m d i s p n e i a , h i p e r t e n s ã o e

sin t om as depr essiv os( 1 2 ). A f adiga, por su a v ez, f oi

i d e n t i f i c a d a c o m o f a t o r l i m i t a n t e d a a t i v i d a d e

f ísi ca( 2 8 , 3 0 , 3 1 , 3 3 ) e essa l i m i t ação p o d e t er i m p act o

im por t an t e n a per cepção de qu alidade de v ida dos

pacient es com insuficiência cardíaca. Esses result ados

r eit er am o aspect o dest acado no est udo qualit at iv o,

in clu íd o n est a r ev isão, d e q u e a f ad ig a é p r ocesso

(7)

p ois su g er em q u e a at iv id ad e f ísica ou cap acid ad e

p a r a o ex er cíci o t em a l g u m a co n t r i b u i çã o p a r a a

ocor r ên cia ou in t en sidade da f adiga, assim com o a

fadiga t em influência na at ividade física ou capacidade

para o exercício. Esses result ados t am bém indicam a

im port ância de que a associação ent re essas variáveis

e qu e o ef eit o de in t er v en ções r elacion adas com a

at iv idade física e capacidade par a o ex er cício sej am

m a i s ex p l o r a d o s n o s est u d o s co m p a ci en t es co m

i n s u f i c i ê n c i a c a r d ía c a . A f a d i g a r e l a c i o n a d a a o

ex er cício par ece ser m ais influenciada por disfunção

m u scu l o e sq u e l é t i ca d o q u e p o r r e d u çã o d o f l u x o

sanguíneo par a o sist em a m usculoesquelét ico( 31).

Var iáv eis sociais e dem ogr áf icas

Os r esult ados de est udo com 138 pacient es

com in su f iciên cia car d íaca m ost r ar am q u e a f ad ig a

f o i s i g n i f i c a t i v a m e n t e m a i s i n t e n s a e n t r e a s

m ulheres( 27), enquant o que em out ro est udo, com 158

p acien t es acim a d e 6 5 an os, n ão h ou v e d if er en ça

significat iva, apesar de a int ensidade m édia da fadiga

ent re as m ulheres t er sido m aior que a dos hom ens( 24).

Quant o à idade, em um est udo não houv e difer ença

de int ensidade de fadiga ent re aqueles acim a de 60 e

os out r os com 60 anos ou m enos( 27). Nesse m esm o

est u d o ob ser v ou - se m aior in t en sid ad e n as p essoas

com escolar idade baix a e au sên cia de dif er en ça n a

i n t e n si d a d e d a f a d i g a e m r e l a çã o à co n v i v ê n ci a

m ar it al( 27).

A per cepção do gr au de su por t e em ocion al

em 227 pacient es com insuficiência cardíaca com m ais

de 60 anos foi associada a m aior es int ensidades de

fadiga( 19).

Co m o r b i d a d es

A dispneia foi o pr incipal sint om a associado

à fadiga( 4, 12, 15- 16, 27), que t am bém est ev e associada a

dist úrbios do sono( 14,16) e a sint om as depressivos(

12,14-1 5 )

. Em est u d o com 3 8 p acien t es com in su f iciên cia

cardíaca, o relat o de que o st ress era um dos fat ores

q u e a u m e n t a v a a f a d i g a t e v e a l t a f r e q u ê n ci a( 3 0 ).

Est udo que com parou a fadiga e out ras variáveis ent re

am ost r as com e sem in su ficiên cia car díaca m ost r ou

q u e h o u v e a sso ci a çã o e n t r e f a d i g a , a n si e d a d e e

depr essão, independent e da am ost r a, e que os t r ês

ex p l i ca r a m p a r t e d a v a r i a b i l i d a d e d a d i sp n ei a n a

am ost r a com in su f iciên cia car d íaca( 1 6 ). Ou t r o f at or

correlacionado à fadiga em um est udo foi o índice de

m a ssa co r p o r a l - q u a n d o m a i o r o u i g u a l a 2 5 a

int ensidade de fadiga foi m aior( 27).

Tr at am en t os

A relação ent re o uso de bet abloqueadores e

f ad ig a em p acien t es com in su f iciên cia car d íaca f oi

t em a de t r ês dos est udos dest a r ev isão( 3, 20, 23). Num

deles( 2 0 ), en con t r ou - se qu e a fadiga e a h ipot en são

for am os m ot iv os m ais fr equent es par a descont inuar

o t rat am ent o, m as a t roca do bet abloqueador dim inuiu

a fr equ ên cia de descon t in u idade. Em u m est u do de

revisão não se observou associação significat iva ent re

fadiga e uso de bet abloqueador, que a descont inuidade

de bet abloqueador foi m enor que a de placebo e que

a t erapia com bet abloqueador foi associada à redução

n a d e sco n t i n u i d a d e d e m e d i ca çõ e s p o r t o d a s a s

causas( 3). Em out ra revisão, o uso de bet abloqueador

f oi sig n if icat iv am en t e associad o ao au m en t o an u al

par a o r isco de r elat o de f adiga, equ iv alen t e a u m

relat o adicional de fadiga a cada 57 pacient es t rat ados

por ano( 23). Em pacient es com insuficiência car díaca

e em uso de bet abloqueadores, a frequência de fadiga

f o i d e 3 3 , 4 % e e n t r e a q u e l e s q u e n ã o u s a v a m

bet abloqueadores foi de 30,4%( 23). Em um dos est udos

in clu íd os, em q u e f oi an alisad o o ef eit o d o u so d e

a n t a g o n i s t a d e r e c e p t o r d e a n g i o t e n s i n a I I n a

t o l e r â n ci a a o e x e r cíci o e e m o u t r o s si n t o m a s d a

insuficiência car díaca, com par ado ao uso de placebo,

obser v ou- se m elhor a significat iv a da fadiga( 25).

Av al i ad o r

Em u m d o s e s t u d o s( 2 4 ), h o u v e b a i x a

c o n c o r d â n c i a e n t r e a s d e s c r i ç õ e s v e r b a i s d o s

pacient es e o cont eúdo dos regist ros de enferm agem

so b r e a s ca r a ct e r íst i ca s d a f a d i g a . Os p a ci e n t e s

en f at i zar am m ai s as d i m en sõ es f ísi cas d a f ad i g a,

e n q u a n t o a s e n f e r m e i r a s e n f a t i z a r a m m a i s

f r e q u e n t e m e n t e a s d i m e n sõ e s m e n t a i s e m se u s

r eg ist r os. Car act er íst icas cog n it iv as d a f ad ig a, t ais

com o dificuldade de concent ração e falt a de int eresse

no am bient e próxim o foram raras nos regist ros e m ais

(8)

CONCLUSÃO

Est a r ev isão p er m it iu id en t if icar cr escen t e

in t er esse sobr e a f adiga n a in su f iciên cia car díaca e

que várias est rat égias foram usadas para caract

erizá-la, av aliá- la e in ser i- la em con dições m ais am plas.

No e n t a n t o , d a d o s so b r e a f r e q u ê n ci a d a f a d i g a

su r gem com o in f or m ações secu n dár ias n os est u dos

que t êm out ros obj et ivos, o que indica a necessidade

de est u dos em pír icos v olt ados par a a f in alidade de

in v est igar a f r equ ên cia e in t en sidade da f adiga em

pacien t es com in su ficiên cia car d íaca.

A dificuldade par a int egr ar r esult ados sobr e

as caract eríst icas da fadiga, decorrent e da diversidade

d e in st r u m en t os d e av aliação, r eq u er at en ção d os

pesqu isador es. Talv ez sej a in t er essan t e est abelecer

pon t os de cor t e par a os in st r u m en t os de av aliação

de fadiga. Com isso, além de ofer ecer os r esult ados

r elat iv os à in t en sid ad e d a f ad ig a, t am b ém est ar ão

disponív eis dados sobr e a sua fr equência. Apesar de

lim it ações p ar a in t eg r ar os r esu lt ad os d os est u d os

an alisados, a f adiga t ev e f r equ ên cia qu e v ar iou de

6 9 a 8 8 %( 1 3 , 3 0 ) e in t en sid ad e m aior q u e em g r u p o

cont r ole( 16).

As v ar i áv ei s est u d ad as co m o co r r el at as à

fadiga foram qualidade de vida e evolução da doença,

at i v i d ad e f ísi ca, v ar i áv ei s so ci ai s e d em o g r áf i cas,

com or bidades e t r at am en t o. A f adiga ger alm en t e é

acom pan h ada por dispn eia e se associa a v ar iáv eis

p s i c o s s o c i a i s . A p r e o c u p a ç ã o c o m a s v a r i á v e i s

psicossociais parece ser m ais recent e, pois foram m ais

com uns nos est udos publicados após o ano 2000. São

n ecessár ios est u dos bem delin eados qu e acu m u lem

r esult ados sobr e os fat or es cor r elat os à fadiga, pois

há r esult ados cont r ov er t idos nos est udos analisados.

A com pr eensão da fadiga abr ange o est udo

d e m eca n i sm o s p o t en ci a l m en t e a sso ci a d o s à su a

g ê n e s e e e x p r e s s ã o . A t r i b u ía - s e a f a d i g a n a

insuficiência car díaca à baix a per fusão m uscular. Há

est udos que inv est em na ident ificação de alt er ações

est r ut ur ais e funcionais da m usculat ur a esquelét ica,

além da baix a per fusão, que possam cont r ibuir par a

o sin t om a d e f ad ig a. O m aior d esaf io é en con t r ar

in t er v en ções cap azes d e au x iliar os p acien t es com

insuficiência cardíaca a lidar com sint om a que parece

s e r f r e q u e n t e , i n t e n s o e q u e t e m i m p a c t o s

indesej áv eis im por t ant es na v ida de cada um .

REFERÊNCI AS

1 . Z a s l a v s k y C, Gu s I . I d o s o . D o e n ç a c a r d ía c a e com or bidades. Ar q Br as Car diol 2002 dezem br o; 79( 6) : 635-9 .

2. Barret t o ACP, Drum ond Net o C, Mady C, Albuquerque DC, Br in d eir o DF Filh o. Rev isão d as I I d ir et r izes d a Socied ad e Br asileir a de Car diologia par a o diagnóst ico e t r at am ent o da insuficiência car díaca. Ar q Br as Car diol 2002; 79( supl 4) : 1-3 0 .

3 . Ko D T, H e r b e r t PR, Co f f e y CS, Cu r t i s JP, Fo o d y JM, Sedr ak y an A, et al. Adv er se effect s of bet a- block er t her apy f or p at ien t s w it h h ear t f ailu r e: a q u an t it at iv e ov er v iew of r a n d o m i z e d t r i a l s . A r c h I n t e r m M e d 2 0 0 4 j u l y ; 1 6 4 ( 1 3 ) : 1 3 8 9 - 9 4 .

4. Ekm an I , Cleland JG, Sw edber g K, Char lesw or t h A, Met r a M, Poole- Wilson PA, et al. Sy m pt om s in pat ient s w it h hear t f a i l u r e a r e p r o g n o st i c p r ed i ct o r s. J Ca r d Fa i l 2 0 0 5 Ma y ; 1 1 ( 4 ) : 2 8 8 - 9 2 .

5. Mot a DDCF, Cruz DALM, Pim ent a CAM. Fadiga: um a análise de con ceit o. Act a Pau l En fer m 2 0 0 5 j u n h o; 1 8 ( 3 ) : 2 8 5 - 9 3 . 6. Ream E, Richar dson A. Fat igue: a concept analy sis. I nt J Nu r s St u d 1 9 9 6 ; 3 3 ( 5 ) : 5 1 9 - 2 9 .

7 . NANDA- I ( Nor t h Am er ican Nur sing Diagnosis Associat ion - I n t er n at ion al) . Diag n óst icos d e en f er m ag em d a NANDA: d e f i n i çõ e s cl a ssi f i ca çõ e s 2 0 0 7 - 2 0 0 8 . Po r t o Al e g r e ( RS) : Ar t m ed ; 2 0 0 2 .

8 . Jo h a n s o n M, Bu l e c h e k G, D o c h t e r m a n JM, Ma a s M, Mo o r h ea d S. D i a g n ó st i co s, r esu l t a d o s e i n t er v en çõ es d e enfer m agem . Por t o Alegr e ( RS) : Ar t m ed; 2005.

9. Falk K, Gr anger BB, Sw edber g K, Ek m an I . Br eak ing t he vicious circle of fat igue in pat ient s w it h chronic heart failure. Qu al Healt h Res 2 0 0 7 oct ob er ; 1 0 ( 1 7 ) : 1 0 2 0 - 7 .

1 0 . Fa l k K, Sw e d b e r g K, Ga st o n - Jo h a n sso n F, Ek m a n I . Fat igue is a pr ev alent and sev er e sy m pt om associat ed w it h uncer t aint y and sense of coher ence in pat ient s w it h chr onic hear t failur e. Eu J Car diov asc Nur 2007 June; 6( 2) : 99- 104. 11. Hägglund L, Bom an K, Olofsson M, Brulin C. Fat igue and healt h- relat ed qualit y of life in elderly pat ient s w it h and w it hout heart failure in prim ary healt hcare. Eur J Cardiovasc Nur 2007 Sep t em b er ; 6 ( 3 ) : 2 0 8 - 1 5 .

1 2 . Sm it h ORF, Michielsen HJ, Pelle AJ, Schiffer AA, Wint er JB, Denollet J, et al. Sy m pt om s of fat igue in chr onic hear t failur e pat ient s: Clinical and psy chological pr edict or s. Eur J Hear t Fail 2 0 0 7 Sept em ber ; ( 9 ) : 9 2 2 - 7 .

13. Fr anzen K, Blom qv ist K, Sav em an BI . I m pact of chr onic heart failure on elderly persons daily life: a validat ion st udy. Eu r J Car diov asc Nu r s 2 0 0 6 Nov em ber ; 5 ( 2 ) : 1 3 7 - 4 5 . 1 4 . Joh an sson P, Dah lst r om U, Br ost r om . A. Fact or s an d i n t er v en t i o n s i n f l u en ci n g h ea l t h - r el a t ed q u a l i t y o f l i f e i n pat ient s w it h hear t failur e: a r ev iew of t he lit er at ur e. Eur J Car d iov asc Nu r s 2 0 0 6 Mar ch ; 5 ( 1 ) : 5 - 1 5 .

(9)

correlat e w it h dyspnea in heart failure. Psychosom at ics 2006 Sep t em b er ; 4 7 ( 5 ) : 4 3 0 - 4 .

1 6 . Redeck er NS. Som at ic sy m pt om s ex plain differ ences in p s y c h o l o g i c a l d i s t r e s s i n h e a r t f a i l u r e p a t i e n t s v s a c o m p a r i s o n g r o u p . Pr o g Ca r d i o v a s c N u r s 2 0 0 6 Ma r c h ; 2 1 ( 4 ) : 1 8 2 - 9 .

1 7 . Rect or TS, An an d I S, Coh n JN. Relat ion sh ips bet w een clinical assessm ent s and pat ient s per cept ions of t he effect s of heart failure on t heir qualit y of life. J Card Fail 2006 March; 1 2 ( 2 ) : 8 7 - 9 2 .

1 8 . Hou N, Ch u i MA, Eck er t GJ, Old r ig e NB, Mu r r ay MD, Bennet t SJ et al. Relat ionship of age and sex t o healt h- relat ed qualit y of life in pat ient s w it h hear t failur e. Am J Cr it Car e 2 0 0 4 Mar ch ; 1 3 ( 2 ) : 1 5 3 - 6 1 .

1 9 . Yu D S, Lee DT, Wo o J, Th o m p so n D R. Co r r el a t es o f p sy ch olog ical d ist r ess in eld er ly p at ien t s w it h con g est iv e hear t failur e. J Psy chosom Res 2004 Decem ber ; 57( 6) : 573-8 1 .

20. But ler J, Khadim G, Belue R, Chom sky D, Dit t us RS, Griffin M et al. Tolerabilit y t o bet a blocker t herapy am ong heart failure pat ient s in clinical pract ice. J Card Fail 2003 June; 9( 3) : 203-9 .

21. Nor dgr en L, Sor ensen S. Sy m pt om s ex per iencied in t he last six m ont hs of life in pat ient s w it h end- st age heart failure. Eu r J Car d iov asc Nu r s 2 0 0 3 Oct ob er ; 2 ( 3 ) : 2 1 3 - 7 . 2 2 . Ek m an I , Eh r en b er g A. Fat ig u ed eld er ly p at ien t s w it h chronic heart failure: Do pat ient report s and nurse recordings co r r e sp o n d ? I n t J Nu r s Te r m i n o l Cl a ssi f 2 0 0 2 Oct o b e r ; 1 3 ( 4 ) : 1 2 7 - 3 6 .

2 3 . Ko DT, Her ber t PR, Cof f ey CS, Sedr ak yan A, Cu r t is JP, Kr um holz HM et al. Bet a block er t her apy and sy m pt om s of depr ession, fat igue and sexual dysfunct ion. JAMA 2002 July; 2 8 8 ( 3 ) : 3 5 1 - 7 .

24. Ekm an I , Ehrenberg A. Fat igue in chronic heart failure – does gender m ake a difference? Eur J Cardiovasc Nurs 2002 Feb r u ar y ; 1 ( 1 ) : 7 7 - 8 2 .

25. Riegger GA, Bouzo H, Pet r P, Munz J, Spacek R, Pet hig H et al. I m pr ov em ent in ex er cise t oler ance and sy m pt om s of

congest iv e hear t failur e dur ing t r eat m ent w it h Candesar t an Cilex et il. Cir cu lat ion 1 9 9 9 Nov em b er ; 1 0 0 ( 2 2 ) : 2 2 2 4 - 3 0 . 26 Tiesinga LJ, Dassen TWN, Halfens RJG, Van Den Heuv el WJA. Fact or s r elat ed t o fat igue; pr ior it y of int er v ent ions t o r e d u c e o r e l i m i n a t e f a t i g u e a n d t h e e x p l o r a t i o n o f a m ult idisciplinar y r esear ch m odel for fur t her st udy of fat igue. I n t J Nu r s St u d 1 9 9 9 Jan u ar y ; 3 6 : 2 6 5 - 8 0 .

2 7 . Tiesin g a LJ, Dassen TW, Half en s RJ. DUFS an d DEFS: Developm ent , reliabilit y and validit y of t he Dut ch Fat igue Scale and t he Dut ch Ex er t ion Fat igue Scale. I nt J Nur s St ud 1998 Feb r u ar y ; 3 5 ( 1 - 2 ) : 1 1 5 - 2 3 .

2 8 . Cl a r k AL, Sp a r r o w JL, Co a t s AJ. Mu scl e f a t i g u e a n d dyspnoea in chronic heart failure: Tw o sides of t he sam e coin? Eu r Hear t J 1 9 9 5 Jan u ar y ; 1 6 ( 1 ) : 4 9 - 5 2 .

2 9 . Fr ied m an MM, Kin g KB. Cor r elat es of f at ig u e in old er w o m e n w i t h h e a r t f a i l u r e . He a r t Lu n g 1 9 9 5 No v e m b e r ; 2 4 ( 6 ) : 5 1 2 - 8 .

3 0 . Sch a e f e r KM, Sh o b e r PMJ. Fa t i g u e a sso ci a t e d w i t h congest ive heart failure: use of Levine’s Conservat ion Model. J Adv Nu r s 1 9 9 3 Febr u ar y ; 1 8 ( 2 ) : 2 6 0 - 8 .

3 1 . W i l so n JR, Ma n ci n i D M. Fa ct o r s co n t r i b u t i n g t o t h e ex er cise lim it at ion of h ear t failu r e. J Am Coll Car diol 1 9 9 3 Oct ob er ; 2 2 ( 4 Su p p l A) : 9 3 A- 9 8 A.

32. Feinst ein AR, Fisher MB, Pigeon JG. Changes in dyspnea-fatigue rating as indicators of quality of life in the treatm ent of congest ive heart failure. Am J Cardiol 1989 July; 64( 1) : 50- 5. 33. Lipk in DP, CanepapAnson R, St ephens MR, Poole- Wilson PA . Fa c t o r s d e t e r m i n i n g s y m p t o m s i n h e a r t f a i l u r e : com par ison of fast and slow ex er cise t est s. Br Hear t J 1986 May ; 5 5 ( 5 ) : 4 3 0 - 4 5 .

3 4 . Rabelo ER, Alit i GB, Dom in gu es FB, Ru sch er KB, Br u n AO. What t o t each t o pat ient s w it h heart failure and w hy: t he r o l e o f n u r s e s i n h e a r t f a i l u r e c l i n i c s . Re v La t i n o - a m En f er m ag em 2 0 0 7 Jan u ar y - Feb r u ar y ; 1 5 ( 1 ) : 1 6 5 - 7 0 . 3 5 . Alit i GB, Rab elo ER, Dom in g u es FB, Clau sell Nad in e. Educat ional set t ings in t he m anagem ent os pat ient s w it h heart f a i l u r e . Re v La t i n o - a m En f e r m a g e m 2 0 0 7 Ma r ch - Ap r i l ; 1 5 ( 2 ) : 3 4 4 - 9 .

Referências

Documentos relacionados

at t he Regional Healt h Services in Guarulhos, São Paulo, Brazil; t he lim it at ions im posed t o healt h professionals’.. act ions and t he m eaning of dom est ic violence against

of 135 hospit alized childr en w it h congenit al hear t disease w er e per for m ed in a hospit al specialized in car diac.. diseases in For t aleza, CE,

Social support and healt h- relat ed qualit y of life in chronic hear t failur e pat

The r esear ch w as car r ied out in 2005 in Ter esina, PI , Br azil and inv olv ed people w ho were enrolled in t he Hypert ension Program of an I nt egrat ed Healt h Cent er..

The influence of social support on st rengt hening fam ilies of children w it h chr onic r enal failur e.. Our discussion is locat ed in t he cont ext of inequalit ies bet w

Fo r ex am p l e, i n t h e healt hcare relat ion, t he pat ient does not only suffer an ont ological vulnerabilit y; when falling ill, not only his anatom ic

The purpose of t he present st udy was t o ident ify and analyze st udies in healt h lit erat ure about t he psychocult ural m eanings report ed by w om en w ho experience

An inver se st at ist ically significant cor r elat ion ( p< 0.001) is obser v ed bet w een pat ient s’ sat isfact ion w it h infor m at ion and physical, psychological and