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Prática desportiva e sucesso escolar de moças e rapazes no ensino secundário.

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www.rbceonline.org.br

Revista

Brasileira

de

CIÊNCIAS

DO

ESPORTE

ARTIGO

ORIGINAL

Prática

desportiva

e

sucesso

escolar

de

moc

¸as

e

rapazes

no

ensino

secundário

Jorge

Alexandre

Pereira

Soares

,

Hélio

Ricardo

Lourenc

¸o

Antunes

e

Célia

Fernanda

dos

Santos

Aguiar

DepartamentodeEducac¸ãoFísicaeDesporto,CentrodeCiênciasSociais,UniversidadedaMadeira,Funchal,Portugal

Recebidoem31demaiode2011;aceitoem28dejunhode2013 DisponívelnaInternetem23dejaneirode2015

PALAVRAS-CHAVE

Práticadesportiva;

Sucessoescolar;

Gênero;

Ensinosecundário

Resumo Oobjetivodoestudofoiverificararelac¸ãoentreapráticadesportivaeosucesso escolardejovensquefrequentavamoensinosecundário.Foraminquiridospormeiode um questionárioanônimo490moc¸as(59%)e341rapazes(41%)daMadeira,Portugal,istoé,9,5% douniverso.Osresultadosrevelamqueasmoc¸astêmmaiorsucessoescolardoqueosrapazes easquepraticamdesportotêmtaxasderetenc¸ãosignificativamenteinferioresàsdos rapa-zes,particularmentenosetorfederado.Osucessoescolardosjovensquepraticamdesporto naescolanãoédiferentedaquelesquepraticamnosetorfederado.Asmodalidadesmais pra-ticadaspelosalunosforamofutebol,obasqueteboleovoleibol,porémnãoseverificouquea modalidadeestivesseassociadaaosucessoescolar.

©2015ColégioBrasileirodeCiênciasdoEsporte.PublicadoporElsevierEditoraLtda.Todosos direitosreservados.

KEYWORDS

Sportpractice;

Academicsuccess;

Gender;

Highschool

Sportpracticeandacademicsuccessofgirlsandboysinsecondaryeducation

Abstract Theobjectiveofthestudywastoidentifytherelationshipbetweensportand acade-micsuccessofyoungattendingsecondaryschool.Asampleof831(9.5%)studentsweresurveyed throughaquestionnaire,490girls(59%)and341boys(41%)ofMadeira,Portugal.Ingeneral, theresultsshowthatgirlshaveahigheracademicachievementthanboys.Female athletes haveschoolfailureratessignificantlylowerthanboys,particularlyatthefederatedsector.The academicsuccessofyoungthatplaysportsinschoolsectorisnodifferentfromstudentswho playsportsinfederatedsector.The sportsmostpracticedby youngstudentswere football, basketballandvolleyball.However,thesportwasnotavariablethatwasassociatedwiththe changeinratesofacademicsuccessofstudents.

©2015ColégioBrasileirodeCiênciasdoEsporte.PublishedbyElsevierEditoraLtda.Allrights reserved.

Autorparacorrespondência.

E-mail:j.soares@uma.pt(J.A.P.Soares). http://dx.doi.org/10.1016/j.rbce.2013.06.002

(2)

PALABRASCLAVE

Prácticadeportiva;

Éxitoescolar;

Género;

Ense˜nanzasecundaria

Deporteyéxitoacadémicodeni˜nosyni˜nasenlaeducaciónsecundaria

Resumen Elobjetivodelestudiofueinvestigarla relaciónentreeldeporteyeléxito aca-démico delosjóvenesqueasisten ala escuelasecundaria.Fueronencuestadosatravésde uncuestionario490ni˜nas(59%)y341ni˜nos(41%)deMadeira,Portugal,9,5%deluniverso.Los resultadosrevelaronquelasni˜nastienenmejorrendimientoacadémicoquelosylasque prac-ticandeportestienentasasdefracasoescolarsignificativamentemásbajosquedelosni˜nos, particularmenteenelsectorfederado.Eléxitoacadémicodelosjóvenesquepractican depor-tesenlaescuelanoesdiferentedelosquepracticanenelsectorfederado.Lasmodalidades practicadosporlosestudianteserandefútbol,baloncestoyvoleibol,peronoverificaronque lamodalidadseasociaconeléxitoacadémico.

©2015ColégioBrasileirodeCiênciasdoEsporte.PublicadoporElsevierEditoraLtda.Todoslos derechosreservados.

Introduc

¸ão

Algunsestudostêmcomprovadooefeitopositivodaprática

desportiva no sucesso escolar e destacado a contribuic¸ão

dessapara a diminuic¸ão de comportamentosdesviantes e

para a aquisic¸ão de valores socialmente aceitos (Barber

etal., 2001; Crosnoe,2001; Gueste Schneider, 2003).As teorias mais robustas que enquadram os efeitos do des-portocomoumelementosocializadoreculturalrevelamque essefavoreceodesenvolvimentodoautoconceito,da auto-estima e daaquisic¸ão de competências de socializac¸ão e autogestãoecontribuicomresultadosprofícuosparao pró-prioaluno,paraaescolaeparaacomunidade(Baileyetal., 2009).Namesmalinha,Hartmann(2008)referequemuitas razõestêmsidofrequentementeapresentadaspara justifi-caraforterelac¸ãoqueexisteentreapráticadesportivae o sucesso escolar. Todavia, asconsiderac¸ões que prevale-cemapontamo desportocomoummeiodesociabilizac¸ão eculturae umaatividadeque ajudaosalunos a acredita-remem si próprios,adesenvolverem o carátere aserem disciplinados.

Deum modogeral, sãovários os estudosque apresen-tam argumentos nos quais a participac¸ão desportiva e as aspirac¸õeseducacionais podem serpositivamente relacio-nadas. Os primeiros estudos clássicos da relac¸ão entre a atividade desportiva e o desempenho escolar foram fei-tosna Franc¸aporvolta de1950.Nesses,ospesquisadores reduziram o tempo de currículo acadêmico em 26% e o substituíramporatividadesdesportivas.Osresultados aca-dêmicosdosalunosnãopioraramehaviamenosproblemas de disciplina, uma maior atenc¸ão e menos absenteísmo (Bailey,2005).Outrostrabalhos similaresforamfeitos por Hanks e Eckland(apud Bailey,2006). Chegou-seà conclu-são de que o desporto podia ser usadopara desenvolver e reforc¸ar as metas do sucesso educativo, para desen-volver as relac¸ões e as redes sociais, para facilitar a aquisic¸ão de conhecimentos e habilidades e para promo-veraautoconfianc¸a.Umarevisãodaspesquisasnessaárea demonstrouqueaparticipac¸ãodesportivageralmente esta-beleceumarelac¸ãopositivacomodesempenhoacadêmico easaspirac¸õeseducacionais(Baileyetal.,2009;Coakley, 1993).

Noentanto,segundoMesquita(2009),osefeitosda prá-ticadesportivanos jovensestádependentedo modelode ensinoqueconfereelevadoprotagonismoaoalunono pro-cesso ensino-aprendizagem. A aquisic¸ão de competências sociaiseescolaresdependedoenvolvimentoativodoaluno napersecuc¸ãodosobjetivosdeaprendizagemedarelac¸ão positivaque seestabelece entreas tarefas desportivas e asescolares.Jáomodelodeeducac¸ãodesportivaproposto porSiedentop(1994)veiotrazerumanovaperspectivade abordagemdo desportona escola, pois veiodar ênfase à organizac¸ão da competic¸ão desportiva enquanto valor de educac¸ão dojovem edemelhoria dassuascompetências, bemcomoumpapelmaisativodoalunonas responsabilida-desdeorganizac¸ãoeorientac¸ãodasatividadesdesportivas. O modelo foi concebido para proporcionar experiências ricas no âmbito educacional e para ajudar os estudantes atornarem-se participantes qualificados e indivíduos com valoreshumanos(Schendel,2006).Siedentop(1998) advo-gava que no modelo propostoos alunos participavam em épocasquemuitasvezessãoduasatrêsvezesmaislongas doqueatípicaunidadedeeducac¸ãofísicaeabordavamuma modalidadedesportivadeformaintensae estruturada.Os alunostornam-semembrosdasequipeseissopermitequeos estudantesquesefiliamaoplanopossampraticarecompetir juntos,bemcomobeneficiardetodasasoportunidadesde desenvolvimento social que acompanham a participac¸ão do grupo. Por meio do desporto educativo os estudantes têmdiversasoportunidadesdesocializac¸ãoduranteaaula, comparticularênfasesobreodesenvolvimentodetrabalho em equipe e cooperac¸ão (Carlson e Hastie, 1997). Ainda sobreaafiliac¸ãoeapráticadesportiva,Hastie(1998) reve-louquemanterumaequipeemconjuntodurantepelomenos umatemporada pode contribuirpara acomodar os alunos maisproblemáticos.

(3)

por meio do desporto (Azzarito e Solmon, 2009; Daley e O’Gara,1998).Poroutrolado,osrapazesevidenciam meno-restaxasdeaprovac¸ão,preferemacompetic¸ãodesportiva comoumfimemsimesmoetendemavalorizarosdesportos deconfrontac¸ãodiretae ostatus(Gonc¸alvesetal.,2007; Scraton,1990). TambémPageorgiouet al.(2008) compro-vouumefeitomoderadorepositivodapresenc¸adasmoc¸as erepresentouumavantagemparaoprocessodesocializac¸ão edisciplinaescolardosrapazes.

Nessalinhateórica,resolvemosexplorararelac¸ãoentre apráticadesportivaeosucessoescolardemoc¸aserapazes do ensino secundário. Entenda-se o conceito de sucesso escolarcomooindicadordeaproveitamentodosalunosno fim do ano de escolaridade, expresso pela aprovac¸ão ou nãoaprovac¸ãonorespectivoano(Arroteia,2008).Aopc¸ão do grupo de participantes do ensino secundário deve-se aofatodenessafasedaadolescênciaosefeitosdogênerono desenvolvimentosocioafetivo,nodomíniodapersonalidade edasrelac¸õessociaisseremmuitomaispatentese relevan-tes.Poroutrolado,considera-seapráticadesportivacomo umconceitoamplo,noqualtantosepodeincluirumaluno que desenvolve uma atividade regular e estruturada em contextoescolar(ex:desportoescolar)comoumalunoque treinaumamodalidade(individualoucoletiva)noâmbitodo setorfederado,independentemente donívelcompetitivo, quepoderáirdesdeonívelregionalao internacional(alta competic¸ão). Assim, o desporto escolar consubstancia-se numa prática desportiva extracurricular mais eclética e universal, pois rejeita a seletividade e todos os alunos poderão participar livremente de acordo com as suas motivac¸õeseindependentementedassuasaptidões.Nesse setor, as atividades/modalidades assentam num modelo baseadoemtreinos(duasvezesporsemana)ecompetic¸ões circunstanciaisentreescolas.Oprincipalobjetivoécultivar, nosalunos,ogostopelapráticadesportivaeincutirvalores éticosquefacilitemaintegrac¸ãosocialdoaluno.

Jáodesportofederado,apesardepreconizarigualmente a formac¸ão integral do praticante, evidencia uma maior preocupac¸ãocomosresultadosdesportivos(oquerer supe-raros outros e alcanc¸ar a vitória), com umaumento dos treinos semanais (três a cinco vezes por semana) e uma competic¸ãoregular(semanalouquinzenal),eporisso torna--semaisseletivo.Oenvolvimentodopraticantenessesetor torna-semaisintensodoquenodesportoescolar,porquanto tantoostreinoscomo ascompetic¸õessãomaisexigentes, sistemáticase demaiorintensidade. Adepender donível competitivodoatleta(regional,nacionalouinternacional), ostreinoseascompetic¸õespoderãosermaisoumenos exi-gentes,quer dopontodevista físicoeemocionalquer do dispêndiodetempo.

Após essa breve definic¸ão dos principais conceitos do estudo,apresentam-seosseguintesobjetivosespecíficos:

1) Verificar se existe uma associac¸ão entre a taxa de reprovac¸ãonoensinosecundárioeavariávelgênero; 2) Averiguarse ataxa dereprovac¸ãode rapazese moc¸as

estabelecealgumarelac¸ãocomofatodeestaremligados aumapráticadesportiva;

3) Verificar se o setor de prática desportiva (escolar ou federado)estabelece algumaassociac¸ãocomosucesso escolarderapazesemoc¸as;

4) Verificarseexiste umarelac¸ãoentreo sucessoescolar easdiferentesmodalidadespraticadaspelos alunosdo ensinosecundário.

Materiais

e

métodos

Participantes

Aamostradoestudofoiselecionadaapartirdapopulac¸ão dealunosquefrequentavamoensinosecundáriodetodasas escolaspúblicaseprivadasdaRegiãoAutônomadaMadeira (RAM), Portugal, no ano letivo 2008-2009 (8.724 alunos). Comousodeumprocessodeamostragemestratificadapor região, escolae anodeescolaridade,foi definida, inicial-mente,umaamostrarepresentativade944alunos(10,8%), paraumaprobabilidadedeerrode5%.Refira-sequeapósa entregaeo recolhimentodosquestionáriossecontoucom aparticipac¸ãode831alunos,maisconcretamente341 rapa-zes(41%)e490moc¸as(59%)entre15e19anos.Osalunos encontravam-sedistribuídospelostrêsanosdoensino secun-dáriodaseguinteforma:10◦ ano(39,8%);11ano(30,9%);

12◦ ano(29,3%).

Procedimentos

Para o recolhimento de dados foi usado um questioná-rioanônimoeindividual,caracterizadoessencialmentepor questõesfechadasesubmetidoaumprocessodevalidac¸ão de conteúdo (Quivy e Campenhdout, 2003) que contou com a colaborac¸ão de um painel de quatro experts com investigac¸ãoepublicac¸õesnaáreadasciênciasdaeducac¸ão e desporto. Posteriormente, foi testado com 28 partici-pantes típicos da amostraem estudo. Para a aplicac¸ão e recolhimentodosquestionários,foimobilizadaumaequipe deintervenc¸ãoconstituídaporquatromestrandosdoCurso deAtividadeFísicaeDesportodaUniversidadedaMadeira, apoiada pela Secretaria Regional da Educac¸ão e Cultura, que, para alémde todo o apoio logístico, sensibilizou as escolasparaaparticipac¸ãonoestudo.

OsdadosforamtratadospormeiodosoftwareSPSS (Sta-tisticalPackagefortheSocialSciences)versão17.0parao WindowseoprogramaMicrosoftOfficeExcelversão11.0.

Aestatística descritiva é apresentada em tabelas com valoresabsolutoserelativos.Noqueserefereàestatística inferencial,dadaanaturezadasvariáveisemestudo (nomi-nais e dicotômicas),usou-se o testede independênciado qui-quadradocomumaprobabilidadedeerrode0,05para comparac¸ãodegrupos.

Resultados

Aprovac¸ãoereprovac¸ãodasmoc¸aserapazes noensinosecundário

(4)

Tabela1 Relac¸ãoentresucessoeinsucessoescolaregênero

Aprovados Reprovados Total

Gêneromasculino

N 191 150 341

% 23,3% 18,3% 41,5%

Std.residual ---1,3 1,7

Gênerofeminino

N 315 165 480

% 38,4% 20,1% 58,5%

Std.residual 1,1 -1,4

Total

N 506 315 821

% 61,6% 38,4% 100,0%

Testeexato* Valor gl Sig N.casosválidos

Valordoteste 7,390a 2 ,007* 821

do estudo há maior percentagem de moc¸as, procurou-se

verificarseexistehomogeneidadededistribuic¸ão nosdois

grupos.Oníveldesignificânciaassociadoaotestefoi

infe-rior a 0,05, logo existe umaassociac¸ão entre o gênero e

a taxa deaprovac¸ão. Verificou-se que asmoc¸as têm uma

taxadeaprovac¸ãosignificativamentesuperioràdosrapazes

(p=0,007),com95%deconfianc¸a(tabela1).

Sucessoescolardosalunospraticantesenão praticantesdedesportosegundoogênero

Nogeral, eparaosalunosnãopraticantesdedesporto,os resultados indicam que a probabilidade para a aprovac¸ão escolar no gênero feminino é de 58,1% e de 54,8% no masculino. O insucesso é tendencialmente maior para o gênero masculino (45,2%) comparativamente com o femi-nino(41,9%).Dessemodo,podemosverificarqueosucesso escolaréligeiramentesuperiorparaogênerofeminino com-parativamentecomomasculino.

Paraosalunosparticipantesdoestudoquepraticam des-porto, verificamos que 60,6% do gênero feminino nunca foram reprovados, ao passo que no gênero masculino os valoressãode39%.Situac¸ãosemelhantetambémfoi verifi-cadaparaogrupodealunosquefoireprovadopelomenos umavez,ouseja,osvaloressãosignificativamente superi-ores paraosrapazes(55,8%) e maisbaixosparaasmoc¸as (44,2%).Peranteessesdadospodemosverificarquena rea-lidadesãoasalunasquedemonstrammaiorsucessoescolar comparativamentecomosalunos.

Entreosrapazesquepraticamalgumdesporto,39%nunca foramreprovados.Essevalorésignificativamenteinferiorao observadonogrupodealunos quejáforamreprovadosno mínimoemumanoescolar(55,8%),poisonívelde significân-ciadotestedequi-quadradoéinferiora0,05.Dessemodo, paraogêneromasculinoepraticantesdesportivosa proba-bilidadedeserreprovadonomínimoem umanoescolaré superioràprobabilidadedenãoserreprovado.

De ummodo geral, paraos alunos praticantes de des-porto, os resultados indicam que a probabilidade para o sucessoescolarnogênerofemininoé de66,4%e de50,2%

nomasculino.Oinsucessoémaiorparaogêneromasculino (49,8%)comparativamentecomofeminino(33,6%).

Se compararmos o sucesso escolar entre praticantes e nãopraticantes dedesportoporgênero podemosverificar queo sucessoescolar nogrupo dos rapazes que não pra-ticamdesportoé superior (58,1%)relativamenteao grupo dos praticantes dedesporto (50,2%). Para o gênero femi-ninoasituac¸ãoé inversa,ouseja,asmoc¸asquepraticam desporto apresentam maior sucesso escolar (66,4%) com-parativamente com o grupo de moc¸as que não praticam desporto (58,1%). Desse modo, os resultados alcanc¸ados nesteestudoevidenciamqueosefeitospositivosdaprática daatividadedesportivasobreosucessoescolarsedestacam paraogênerofeminino(tabela2).

Relac¸ãoentreosucessoescolarderapazese moc¸aseosetordepráticadesportiva

Osalunos que participaram noestudodesenvolviam asua práticadesportivaemtrêsníveis:desportoescolar,desporto federado e misto (escolar e federado simultaneamente). Nessesentido, procurou-se verificar se o setorde prática estabeleciaalgumarelac¸ãocomosucessoescolardos rapa-zesemoc¸as.Osresultadosmostram(tabela3)quenãoexiste associac¸ão entre o setor desportivo e o aproveitamento escolar.Todavia,numaanáliseindividualizada,porsetor,e comparativaentregêneros,foramencontradasdiferenc¸as significativasno setorfederado (p=0,001), asmoc¸as pra-ticantes são aquelas que têm menor propensão para ser reprovadas.

Apesardenãohaverrelac¸ãoentreosucessoescolardos rapazesemoc¸asnosetorescolarenosetormisto(escolar efederado),aestatísticadescritivamostra quesão igual-menteasmoc¸asqueassumemmenorestaxasdereprovac¸ão.

Sucessoescolardealunosemfunc¸ãoda modalidadedesportivapraticada

(5)

Tabela2 Análisedosucessoescolardosalunospraticantesenãopraticantesdedesportoporgênero

Praticaoujápraticoualgumamodalidadedesportiva? Sucessoescolar Total

Aprovados Reprovados

Não

Gêneromasculino

N 63 52 115

% 33,5 36,6 34,8

%probabilidade 54,8 45,2 100

Gênerofeminino

N 125 90 215

% 66,5 63,4 65,2

%probabilidade 58,1 41,9 100

Total

N 188 142 330

% 100 100 100

Sim NR

N 1 0 1

% ,3 ,0 ,2

Gêneromasculino

N 112 111 223

% 39,0 55,8 45,9

%probabilidade 50,2 49,8 100

Gênerofeminino

N 174 88 262

% 60,6 44,2 53,9

%probabilidade 66,4 33,6 100

Total

N 287 199 486

% 100 100 100

*Testeexato Valor gl Sig N.◦decasosválidos

Nãopratica

Valordoteste ,344a 1 ,557 330

Sim,pratica

Valordoteste 13,750b 2 ,000* 486

basquetebol(13%)edovoleibol(10%),foiaquelaque

mere-ceumaiordestaque(figura1).Numaanálise comparativa,

procurou-seentãosaberseexistiamdiferenc¸asnosucesso escolar dos alunos que praticavam cada uma dessas três modalidadeseasrestantes.

Outras modalidades Ginástica Atletismo Aeróbica Ténis de mesa Futsal Badminton Natação Andebol Voleibol Basquetebol Futebol

10% 3%

3% 3% 4%

4% 5%

8% 9%

10% 13%

27%

0 20 40 60 80 100 120 140

Figura1 Modalidadesdesportivaspraticadaspelosalunosdo ensinosecundário.

Por meio do teste de independência do qui-quadrado, verificou-sequenãoexisteassociac¸ãoentreasmodalidades futebol,basquetebol,voleibolerestanteseosucesso esco-lardosalunosdoensinosecundário(p=0,086).Portanto,a modalidadedesportivanãoassumequalquerrelac¸ãocoma taxadereprovac¸ãodosalunos.

Todavia,aestatísticadescritivamostraqueofuteboléa modalidadena qualosalunos acumulammaisreprovac¸ões (tabela4).

Discussão

(6)

Tabela3 Análisedosucessoescolardosrapazesemoc¸aspraticantesporsetordeprática

Setordesportivo Reprovac¸õesanteriores Total

Não Sim

Setorescolar Gêneromasculino

N 26 21 47

% 14,9% 12,1% 27,0%

Std.residual -,7 1,0

Gênerofeminino

N 85 42 127

% 48,9% 24,1% 73,0%

Std.residual ,4 -,6

Total

NTotal 111 63 174

%ofTotal 63,8% 36,2% 100,0%

Setorfederado Gêneromasculino

N 73 67 140

% 35,1% 32,2% 67,3%

Std.Residual -1,3 1,6

Gênerofeminino

N 53 15 68

% 25,5% 7,2% 32,7%

Std.Residual 1,8 -2,3

Total

NTotal 126 82 208

%ofTotal 60,6% 39,4% 100,0%

Setorfederadoesetorescolar Gêneromasculino

N 13 12 25

% 22,8% 21,1% 43,9%

Std.Residual -,4 ,5

Gênerofeminino

N 20 12 32

% 35,1% 21,1% 56,1%

Std.Residual ,3 -,4

Total

NTotal 33 24 57

%ofTotal 57,9% 42,1% 100,0%

*Testeexato Valor gl Sig N.decasosválidos

Trêssetores 0,742 2 0,689 440

Setorescolar Valordoteste 2,002 1 ,216 174 Setorfederado Valordoteste 11,698 1 ,001* 208 Setorfederadoesetorescolar Valordoteste ,277 1 ,599 57

frequência escolar é mais incidente no gênero feminino,

vistoqueosrapazespreferemoingressoprecocenomundo

dotrabalhoàpermanêncianaescola.Provavelmente,

des-providosde habilitac¸ões acadêmicas,acabam por exercer

trabalhosdecarátergeralmenteprecário,nosquaisa

dis-pensa de qualquer qualificac¸ão profissional é consonante

com a remunerac¸ão auferida. Resultados de vários

estu-dos(Lehretal.,2003)verificaramque asreprovac¸õesem anos escolares maisavanc¸ados têm sido consideradas um fatorcontributivoparaoabandonoescolar,oqualtemsido

atéaatualidade superiorpara ogênero masculino (maior facilidadenaprocuradoprimeiroemprego).Dessemodo,à medidaqueosalunosvãoabandonandoaescola,asalunas, porsuavez,tendemapersistirnosestudosmesmoapós algu-masreprovac¸ões.Essefatorpodetambémajudaraexplicar ofatodeonúmerodemoc¸assersuperioraoderapazesnesse ciclodeensino(asmoc¸aspersistemeosrapazestendema abandonar).

(7)

Tabela4 Modalidadespraticadasesucessoescolardosalunosdoensinosecundário

Modalidadedesportiva Reprovac¸õesanteriores Total

Não Sim

Futebol

N 71 62 133

% 15,1% 13,2% 28,4%

Std.residual -1,2 1,5

Basquetebol

N 37 26 63

% 7,9% 5,5% 13,4%

Std.residual -,3 ,3

Voleibol

N 35 15 50

% 7,5% 3,2% 10,7%

Std.residual ,8 -1,0

Outrasmodalidades

N 145 78 223

% 30,9% 16,6% 47,5%

Std.residual ,7 -,9

Total

N 288 181 469

% 61,4% 38,6% 100,0%

PearsonChi-Square

Valor gl Sig

6,591a 3 ,086

línguas,àleituraeaoconvívioeàinterac¸ãosocialdoque

osrapazes,quepreferematividadesmaisdirigidasparaas

ciências,odesportoeamatemática(Meeceetal.,2006;Sit

eLindner,2007).

Noquerespeitaàpráticaversusnãopráticadesportiva (paraos alunos praticantes dedesporto),a probabilidade deaproveitamentoescolardasmoc¸asfoisignificativamente superior(p<0,05)aoaproveitamentoescolarobservadono grupodos rapazes. Dessemodo, o sucesso escolarparece estarmaisligado ao gênerofeminino dogrupodos alunos praticantes.Seráqueessesresultadospodemexplicar-seà luzdas teorias que identificam e diferenciam aspróprias característicasdapersonalidade dosrapazese dasmoc¸as? Deummodogenérico,ainvestigac¸ãocientíficasugerequeas moc¸asapresentamvantagensnoâmbitoescolarporquesão maistranquilas,disciplinadas,ordenadasevalorizammais amotivac¸ãointrínseca(DaleyeO’Gara,1998),enquantoos rapazestêm maisdificuldade decumprir essesmodelos e tendemavalorizarmaisacompetic¸ãodesportivaeostatus desportivo(Gonc¸alvesetal.,2007).

Na mesma linha de análise, as moc¸as que praticam desporto apresentaram maior taxa de aprovac¸ão escolar comparativamente com o grupo de moc¸as que não prati-camdesporto.Dessemodo,osresultadosalcanc¸adosneste estudo evidenciam efeitos positivos da prática da ativi-dade desportiva na relac¸ão como sucessoescolar e para ogênerofeminino.Osdadosapuradosestão em consonân-cia com os resultados dos estudos de Bailey (2006), de

Hartmann (2008) e de Bailey et al. (2009) ao comprova-rem a existência de uma relac¸ão direta e positiva entre apráticadesportivaeosresultadosacadêmicos. Provavel-mente, odesportonosjovensestimula odesenvolvimento de habilidades cognitivas, melhora os níveis de atenc¸ão, odesempenho acadêmico, apredisposic¸ão eoentusiasmo para aprender. Seria esperável que também nos rapazes houvesse essa associac¸ão entre a prática desportiva e o sucessoescolar,contudooestudoconsideraapenasataxade reprovac¸ão/aprovac¸ãocomoindicadordosucessoenão con-templa,porexemplo,amelhoriadodesempenhoacadêmico dosalunos,ilustradopelasclassificac¸õesobtidasnasvárias disciplinasapartirdomomentoemqueiniciaramuma prá-ticadesportiva.Assim,paraquesepossainferiracercado efeitodapráticadesportivanosucessoescolardosrapazes, seránecessárioanalisarmaisindicadoresrelacionadoscom oseudesempenhoescolar.

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estarassociadasaosindicadoresdosucessoescolardos alu-nos.Contudo, foipossível verificar quenosetorfederado as moc¸as têm um aproveitamento escolar mais significa-tivo,oquevaideencontroaosresultadosencontradospor

Gonc¸alvesetal.(2007).Ostreinoseascompetic¸õessãomais frequentesnosetorfederado elevamosalunosa despen-dermaistempocomapráticadesportivaetalvezpelofato deasmoc¸asseremmaisorganizadas,metódicase responsá-veis(Mendonc¸a,2007;Kilpatricetal.,2005)consigamobter melhoresresultadosescolaresdoqueosrapazes.

Noque concerneàsmodalidadesmaispraticadaspelos alunos,surge ofutebolcomoatividademaior,seguindo-se o basquetebol e o voleibol. Esse resultado não nos causa qualquer estranheza, visto que em Portugal o futebol é umamodalidade que sesobrepõe a todasasoutras,quer pelonúmerodepraticantes,quer pelosresultados despor-tivos alcanc¸ados,quer peloprotagonismo quemerece nos meios de comunicac¸ão social. Uma comparac¸ão entre o sucesso escolardos alunos por modalidade praticada per-mitiu verificar que não existem diferenc¸as estaticamente significativas.OsestudosdeLee etal.(2000) eGonc¸alves etal.(2007)revelaramqueosalunospraticantesde modali-dadesindividuaistendemasermaisorganizados,metódicos e disciplinados com os estudos, comparativamente com os alunos que praticam desportos coletivos, porquanto esses são menosautodisciplinados e mais interessadosna competic¸ão.Talvez arazão supracitadavenhaa apoiaros resultadosobservados,porquantoastrêsmodalidadesmais praticadassãocoletivas.

Conclusões

O estudo relacionou as variáveis sucesso escolar, gênero, práticadesportiva,setordesportivoe modalidade despor-tivaepermitiutirarasseguintesconclusões:

- No que concerne ao sucesso escolar, verificou-se que existe uma relac¸ão com o gênero, sendo os rapazes a apresentarmenoraproveitamentoescolar;

- Nãoseregistounenhumaassociac¸ãoentreosucesso esco-lar e o gênero dos nãopraticantes desportivos. Porém, relativamenteaospraticantes,foipossívelverificarqueas moc¸astêmumataxadesucessoescolarsignificativamente superioràdosrapazes;

- Apenasnasmoc¸asseverificouumaassociac¸ãoentrea prá-ticadesportivaeosucessoescolareforamaspraticantes asqueobtiveremmelhoresresultados;

- Quando comparado o sucesso escolar dos alunos por setor de prática desportiva verificou-se que não existe relac¸ãoentreasduasvariáveis.Todavia,aoníveldosetor federadoasmoc¸astêmumataxadereprovac¸ão significa-tivamenteinferioràdosrapazes;

- Ofutebolfoiamodalidadequemaissedestacouquanto aonúmerodepraticantes,seguindo-seobasqueteboleo voleibol.Noentanto,nãofoiencontradaassociac¸ãoentre osucesso escolar dosalunos e a modalidade desportiva praticada,apesardehavermaiornúmerodereprovac¸ões nospraticantesdefutebol.

Odesportopodeserumvaliosíssimoauxiliarnaformac¸ão e responsabilizac¸ão dos deveres escolares e sociais dos

jovens, desde que seja estruturado e organizado com intensidadeeadequabilidade.Váriasexperiências desporti-vastêmsidofeitasnoâmbitodaunidadecurricularde edu-cac¸ãofísicacombasenaspremissasdomodelodeeducac¸ão desportiva de Siedentop (1994) que coloca em evidência benefícios interessantesno nível daaprendizagem para o desporto,dacorresponsabilizac¸ãodosalunosemtarefasde gestãoetreino(Siedentop,1998;Hastie,1996;Siedentop, 2002) e do espírito de grupo e da afinidade de equipe (Macphailetal.,2004).

Contudo,maisestudossãonecessáriosparaexplicar as causasquedeterminammelhoresresultadosentreasmoc¸as doque entreosrapazes.Éigualmente pertinente eviden-ciarasalterac¸õeseosefeitossociais,educativoseescolares dosjovensque praticamdesportodeformaestruturada e regular.

Conflitos

de

interesse

Osautoresdeclaramnãohaverconflitosdeinteresse.

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