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Carteira Semanal de Ações Mirae

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Academic year: 2021

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Carteira Semanal de Ações – Mirae

Novamente, a semana começou infuenciada pelas mensagens do President Trump, acusando a China de não cooperar com as negociações, em relação à guerra comercial EUA x China. Com novas ameaças de sobretaxação e de não chegarem a nenhum acordo, os mercados globais iniciaram a semana pesados com o temor de que a desaceleração econômica global ocorra mais cedo do que o esperado. Nos EUA, em relação a taxação sobre automóveis, para o Japão e Europa, o Presidente Trump está momentaneamente postergando a taxação em relação a esse segmento. Agora, a esperança é de que um encontro entre os presidentes dos EUA e China fique para o mês de junho, quando ocorre o encontro do G-20. Também por conta deste movimento, a expectativa é de que os bancos centrais nas principais economias do mundo mantenham programas de estímulo, ganhando força inclusive a expectativa de eventual redução de juros em algumas dessas regiões, como nos EUA. Na China sairam dados da indústria de abril/19, mostrando crescimento de 5,4% sobre o mês anterior, mas abaixo da expectativa de 6,5% e sairam também as vendas no varejo do mesmo período, crescendo 7,2% e o esperado era +8,6%. Na Alemanha o PIB do 1T19 avançou 0,7% na comparação anual e ajudou na formação do mesmo indicador da Zona do Euro a se posicionar em +1,2% no trimestre. Apareceram novos riscos geopolíticos no Oriente Médio, o que também contribuiu para ampliar a tensão dos investidores. No mercado interno, os investidores já trabalham com a expectativa de que o PIB do 1T19 tenha sido negativo e de que até o final do ano, o COPOM reduza a atual taxa Selic de 6,5% a.a. para cerca de 5,75% a.a. como forma de ajudar a nosso economia que segue engessada e em compasso de espera, esperando a aprovação da Reforma da Previência, que deve ser finalizada (de acordo com as expectativas atuais) no 2S19 e para confundir ainda mais os investidores, aumenta a desaprovação da população em relação ao Governo Bolsonaro, com manifestações em relação ao contingeciamento na pasta de educação, assim como ocorreu com outras pastas, e ao envolvimento de seus filho, o Senador Flávio Bolsonaro, em supostas irregularidades em negociações imobilárias. Já foram divulgados praticamente dos os balanços das empresas de capital aberto, negociadas na B3 e como esperado, os setores ligados à atividade interna na média não surpreenderam positivamente.

Carteira Recomendada:

(*) Semana passada

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A Próxima Semana:

Nessa semana esperamos que o impasse em relação à Guerra Comercial EUA x China siga no radar, aumentando o temor de uma desaceleração global e no Brasil o relatório Focus do Banco Central deverá mostrar novamente aumento das expectativas de deterioração da economia interna, com as projeções do PIB mostrando nova queda. Serão divulgados os dados em relação a Confiança dos Empresários e Arrecadação do Governo, onde esperamos que sejam negativos. Em relação à tramitação da PEC da Reforma da Previdência, devem continuar os embates entre o governo e a oposição, não trazendo nenhuma novidade positiva em relação a esse tema. No cenário externo, esperamos que os indicadores de atividades nos EUA que serão divulgados, como PMI, Índice de atividade nacional e de novas moradias ainda sejam fortes. Em relação à ata do FOMC, não esperamos nenhuma sinalização de redução de juros no curto prazo, como rumores já existentes entre economistas.

Agenda Econômica:

Horário País Órgão Indicador Data Estimativa Mediana* Resultado Anterior

08:00 Brasil FGV IGP-M (2ª prévia) (MoM %) Mai - 0.78%

08:25 Brasil BCB Boletim Focus 17-mai -

-10:00 Brasil CNI Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) Mai - 58.4

- Brasil MDIC Balança Comercial Semanal (USD milhões) 17-mai - $2025m

03:00 Alemanha GFSO PPI (YoY %) Abr - 2.4%

09:30 EUA Fed Índice de Atividade Nacional (CFNAI) Abr - -0.15

20:00 EUA Fed Discurso de J. Powell (Presidente do Fed) - -

-06:00 Z. do Euro OECD Perspectivas Econômicas - -

-11:00 Z. do Euro EC Confiança do Consumidor Mai A - -7.9

11:00 EUA NAR Vendas de Moradias Usadas (em milhões / ano) Abr 5.34m 5.21m

11:45 EUA Fed Discurso de C. Evans (Fed Chicago) - -

-13:00 EUA Fed Discurso de E. Rosengren (Fed Boston) - -

-02:00 EUA Fed Discurso de J. Bullard (Fed St. Louis) - -

-11:00 EUA Fed Discurso de J. Williams (Fed Nova Iorque) - -

-11:10 EUA Fed Discurso de R. Bostic (Fed Atlanta) - -

-11:30 EUA DOE Estoques de petróleo bruto 17-mai -

-15:00 EUA Fed Ata do FOMC - -

-Fonte: MCM / Bloomberg

segunda-feira, 20 de maio de 2019

terça-feira, 21 de maio de 2019

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Horário País Órgão Indicador Data Estimativa Mediana* Resultado Anterior

IPC-S (3ª Quadrissemana) (MoM %) 22-mai -

-Sondagem do Consumidor Mai - 89.5

PMI Industrial Mai P - 47.9

PMI Serviços Mai P - 52.8

PMI Composite Mai P - 51.5

05:00 Alemanha IFO Clima de Negócios Mai - 99.2

09:30 EUA DoL Pedidos de auxílio desemprego (mil) 17-mai -

-PMI Industrial Mai P - 52.6

PMI Serviços Mai P - 53.0

PMI Composite Mai P - 53.0

11:00 EUA C. Bureau Vendas de Novas Moradias (em mil / ano) Abr 670k 692k 12:00 EUA Fed Sondagem Industrial - Kansas City Mai - 5 14:00 EUA Fed Discurso de R. Kaplan (Fed Dallas), M. Daly (Fed S. Francisco), R. Bostic (Fed Atlanta) e T. Barkin (Fed

Richmond)

- -

-08:00 Brasil FGV Sondagem do Comércio Mai -

-IPCA-15 (MoM %) Mai 0.43% 0.72%

IPCA-15 (YoY %) Mai 4.88% 4.71%

09:30 EUA C. Bureau Encomendas de Bens Duráveis (MoM % a.s.) Abr P -1.5% 2.6% 14:00 EUA B. Hughes Indicador de Perfuração de Poços 24-mai -

-- Brasil MTE Caged (Emprego Formal) (mil) Abr 46846 -43196 - Brasil Receita Arrecadação Federal (bilhões de reais) Abr - 109.9 - China NBS Investimento Estrangeiro Direto (CNY YoY %) Abr - 8.0% Fonte: MCM / Bloomberg 10:45 EUA Markit sexta-feira, 24 de maio de 2019 08:00 Brasil FGV 09:00 Brasil IBGE 05:00 Z. do Euro Markit quinta-feira, 23 de maio de 2019

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Carteira Recomendada:

(*) Semana atual

BANRISUL PNB: O resultado do Banrisul, referente ao 4T18, veio em linha com o esperado. A instituição registrou evolução de margem financeira e lucratividade. A prioridade foi reduzir risco de crédito, diante das sequelas deixadas pelo movimento de crise econômica do período 2015/16. Seu nível de inadimplência acima de 90 dias se mostrou um dos melhores entre os grandes bancos e demostra a busca de exposição por risco seletivo, principalmente no segmento pessoa jurídica. Já o retorno sobre patrimônio líquido, apesar de ligeira melhora no 4T18, ainda se mostrou um dos menores entre concorrentes, o que confirma que a gestão apresenta grande espaço para recuperar seus negócios, ainda influenciado pela sua estrutura de instituição estatal. Acreditamos que a atual situação do governo do Estado do Rio Grande do Sul irá influenciar decisões em relação à empresa, seja na condição de privatização ou da maior busca de remuneração do controlador via proventos. Para o 1T19, esperamos melhora de resultado e de ROE.

CEMIG PN: No 1T19, a receita líquida foi de R$ 1,461 bilhões, com aumento de 15,8% em relação ao 1T18. O aumento foi decorrente do aumento de 6,21% no volume de energia em relação ao 1T18 e do reajuste de 23,2% ocorrido na Cemig D, em maio/18, pelas altas temperaturas no período e da incorporação de novas unidades consumidoras. No mercado de GT também foi impactada pelo maior volume alocado no ACL (migração de clientes comerciais para o mercado livre) / maiores transações na CCEE / sazonalização.. Os indicadores de eficiência DEC e FEC continuam melhorando. O Ebitda e o lucro ficaram acima da expectativa, devido a melhora de resultado e de estratégias adotadas pela Cemig. Além do PDV do 4T18, esperamos novos programas ao longo da atual administração. A empresa vem tentando vender ativos, para reduzir o seu endividamento e não descartamos até mesmo a possibilidade de ser privatizada.

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COSAN ON: No geral, o resultado do 1T19 foi bom e em acima da expectativa, beneficiado pelo resultado / desempenho da Comgás, Moove e consolidação da Raízen Argentina, que minimizou o impacto negativo na Raízen Energa e Raízen Combustíveis. Para o ano de 2019, esperamos melhora em todos os segmentos a partir da metade do 2S19 e em 2020. Em relação á Raízen Energia, esperamos um mercado desafiador em 2019 em relação ao preço do açúcar em melhores margens para a Raízen Combustíveis somente para o final do ano de 2019. Nos demais segmentos estamos otimistas. FLEURY ON: O resultado do 1T19 veio dentro da expectativa e influenciado pelo programa de expansão iniciado ao final de 2016 e que segue até 2021, que considera a abertura de 73 a 90 unidades. Até o 1T19 foi concluído 73% do plano, o que corresponde a 53 novas unidades, ou seja, 19,4 mil m² de área de atendimento. A receita líquida aumentou 7% em relação mesmo período do ano anterior e se posicionou em R$ 700 milhões. O saldo Ebitda do 1T19 atingiu R$ 197 milhões, +6% sobre o 1T18, mas com a margem Ebitda se reduzindo de 28,5% no 1T18 para 28,1% no 1T19. O resultado final do 1T19 foi contabilizado como lucro líquido de R$ 97 milhões, no mesmo nível do 1T18. Estamos incluindo a ação em nossa carteira da semana por conta de seu perfil defensivo.

MARFRIG ON: No geral, o resultado da Marfrig no 1T19 ficou abaixo do esperado, impactado pelo fraco desempenho da operação América do Sul. Por outro lado a operação América do Norte veio forte e esperamos que seja ainda melhor no 2T19 e que a operação América do Sul se recupere principalmente nas exportações (impactando ambos os mercados) devido ao problema sanitário na China, que acarretou forte redução no rebanho de porcos naquele país. O guidance da Marfrig para o ano de 2019 está acima dos números que estamos projetando e também esperamos revisão dos números de mercado para patamar superior. Continuamos recomendando acreditando na recuperação da empresa ao longo do ano.

PÃO DE AÇÚCAR PN: A receita líquida do 1T19 foi de R$ 12,604 bilhões, com aumento de 12% em, relação ao 1T18. As vendas mesmas lojas (SSS) subiram 7,2%, impactadas por ganho de market-share, marketing / estratégias de fidelização e ligeira inflação de alimentos. As vendas no Assái subiram 10,3%. O multivarejo registrou um aumento de 1,3% na receita líquida. O Ebitda ajustado foi de R$ 642 milhões, com aumento de 17,5% em relação ao 1T18 e a margem passou de 4,8% para 5,1%. O lucro líquido foi de R$ 178 milhões, com aumento de 64,2% em relação ao 1T18. No geral o resultado foi bom, sólido e ligeiramente acima da expectativa. Somos otimistas com o setor e com o PCAR4, que deve continuar entregando bons resultados ao longo do ano. Esperamos resultados ainda melhores no final do 2S19 e em 2020, quando esperamos uma economia mais aquecida. Junto com a divulgação do resultado o preço das suas ações caiu forte no B3, com notícias sobre possível reestruturação das operações do Cassino na América Latina. O GPA soltou fato relevante afirmando que em relação a essa notícia não tem nada para comentar. Continuamos recomendando a compra.

PETROBRAS PN: A produção de óleo e gás da Petrobras alcançou 2,460 milhões de barris de barris de óleo equivalente por dia (boed), queda de 4% na comparação com os últimos três meses de 2018. A estatal atribuiu a redução à usual concentração de paradas de manutenção no primeiro trimestre. As vendas líquidas do 1T19 atingiram R$ 80 bilhões, ficando -14% sobre o 4T18. A queda do faturamento está relacionado a queda do preço do petróleo em 7% na comparação entre estes dois períodos, pelo menor volume colocado de derivados com a fragilidade da economia doméstica e pela queda de receita com exportações, decorrente do preço menor do petróleo. O Ebitda ajustado do 1T19 se posicionou em R$ 27 bilhões, +7% sobre o saldo do 4T18, mas excluindo os efeitos do IFRS 16 e dos itens especiais, o Ebitda do trimestre teria sido de R$ 25,2 bilhões, queda de 14% sobre o 4T18. Decorrente da atualização destas normas contábeis ocorreu importantes mudanças na contabilização de contratos de arrendamento mercantil (leasing) de suas plataformas e embarcações usadas na exploração de petróleo, levando a ajustes de R$ 602 milhões. Houve também o reconhecimento de perdas com a empresa Sete Brasil no valor de R$ 1,4 bilhão. O resultado final foi de R$ 4 bilhões, contra lucro de R$ 2 bilhões no 4T18 e de R$ 7 bilhões no 1T18. A melhora em relação ao resultado do 4T18 foi gerada pelo uso de crédito prejuízo fiscal.

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SUL AMÉRICA UNIT: O resultado da Sul América no 1T19 se mostrou acima das expectativas, puxado pelo melhor desempenho dos segmentos Saúde e Odontológico. A Receita Operacional do 1T19 atingiu R$ 5,3 bilhões, +10,1% sobre o 1T18. Nesta linha vale salientar a receita com saúde e odontológico em R$ 4 bilhões, +12,3% sobre o 1T18. O lucro líquido do 1T19 ficou em R$ 224 milhões, +58% sobre o 1T18, cuja melhora foi decorrente do melhor desempenho do resultado financeiro (tesouraria). Para o ano de 2019, com uma melhora da economia a partir do 2S19 e de confiança da população, esperamos melhora em todos os segmentos de atuação da empresa e resultados ainda mais sólidos no segmento de autos. A empresa está descontada em bolsa e com bom potencial de valorização.

VALE ON: A Vale divulgou o resultado do 1T19 e com ele uma boa parte de valores negativos relacionados ao acidente de Brumadinho. Decorrente do acidente naquela unidade, a Vale registrou forte queda de produção de minério de ferro e pelotas no período. Apesar deste fator determinar queda das vendas físicas destes produtos no 1T19, ocorreu uma substancial mudança na relação oferta x procura por estes produtos no mercado transoceânico, já que com a redução da oferta ocorreu forte alta no preço destes dois produtos. O preço do minério de ferro saiu de US$ 65/tonelada (antes do acidente) para US$ 95/tonelada ao final do trimestre, o que fez com que o preço médio de venda da Vale se situasse em US$ 82,7/tonelada no 1T19. Este substancial aumento de preço acabou minimizando a redução das vendas físicas. Na teleconferência os representantes da empresa citaram ter contabilizado grande parcela das perdas previstas com o acidente, inclusive a baixa deste ativo, mas novos processos podem surgir ao longo do ano. O que podemos citar que o pior do lado financeiro já ocorreu. Na sexta-feira o preço di min´perio superou os US$ 100/ton no porto de Qingdao;

WEG ON: O resultado da WEG no 1T19 geral ficou em linha com o esperado. No momento a empresa ainda vem tendo maior crescimento nas encomendas de ciclo curto e esperamos um maior crescimento nas encomendas de ciclo longo, principalmente no final de 2019 e em 2020, quando esperamos uma economia um pouco mais aquecida e maiores investimentos em infraestrutura. Nos últimos trimestres, a WEG continua entregando resultados esperados e beneficiada pelas vendas em dólar principalmente e pela eficiência em controle de custos / despesas.

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Referências

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