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Carteira Semanal de Ações Mirae

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Academic year: 2021

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Carteira Semanal de Ações – Mirae

A semana passada começou influenciada pelos ânimos acirrados na região do Oriente Médio, com os EUA analisando a tensa situação no Irão e na Arábia Saudia, que impactou em alta no preço do barril de petróleo no início da semana. Em relação a Guerra Comecial EUA x China, o Presidentre Trump seguiu sem encontrar acordos com os chineses mas ao mesmo tempo esperando um encontro positivo com o líder chinês na reunião do G 20 ao final de junho/19. Em relação a Huawei, continuou afirmando que esta empresa é um perigo para os americanos, impondo sanções para os setores de tecnologia. Por outro lado, as empresas americanas de calçados pedem para que o governo reveja a sua postura. O sentimento comum é que essa guerra comercial será longa e com muitos desdobramentos. O FED divulgou sua Ata no meio da semana, indicando que no momento não deverá ocorrer nenhuma mudança de postura em relação à taxa de juros americana e que os investidores deverão ser pacientes em relação postura do FED para o resto do ano, já que os fundamentos econômicos devem ser obrigatoriamente acompanhados. Na Alemanha saíram os dados de atividade que vieram mais fracos do que a expectativa de mercado. Na Inglaterra, como esperado, a primeira ministra Thereza May renunciou ao cargo na última sexta-feira e avisou que se manterá no cargo até o próximo dia 7 de junho. A OCDE diminuiu suas projeções para o crescimento do PIB brasileiro em 2019 para 1,4% e em 2020 para 2,3%. No cenário interno, o boletim Focus, mais uma vez mostrou deterioração da economia, com nova queda de expectativa de PIB para 2019 e de aumento de inflação. Em relação ao cenário político, foi aprovada a MP que permite a entrada de até 100% do capital estrangeiro nas empresas aéreas e também foi aprovada a MP que permite manter o número de ministérios em 22 versus 29, que é a intenção do presidente Jair Bolsonaro. Em relação a MP do Saneamento, ainda segue em avaliação e o impasse dos deputados que aprovaram a retirada do COAF do ministério da justiça, impondo uma derrota para o Presidente Bolsonaro. Foi realizada a passeata no dia 26, (domingo), em diversas cidades e o apoio ao presidente Jair Bolsonaro foi amplo, o que tende a pressionar o Congresso para agilizar a aprovação das reformas propostas e necessárias para o Brasil. O ministro da economia Paulo Guedes espera que a Reforma da Previdência seja votada em até 90 dias. Na imprensa comentou que caso a reforma não seja aprovada, pedirá demissão do cargo. Na semana o Ibovespa descolou das Bolsas externa em função do sentimento de melhora do cenário politico em Brasília.

Carteira Recomendada:

(*) Semana passada

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A Próxima Semana:

Nessa semana esperamos novamente que o impasse em relação à Guerra Comercial EUA x China siga no radar, aumentando ainda mais o temor de uma desaceleração global e no Brasil o relatório Focus do Banco Central deverá mostrar novamente aumento das expectativas de deterioração da economia interna, com as projeções do PIB mostrando nova queda e inflação. Aqui saem dados do PIB do 1T19 na quinta-feira. O resultado da passeata aponta para uma grande adesão da população as causas do Presidente Bolsonaro e para a Reforma da Previdência, o que pode representar aos deputados e senadores um movimento de pressão para agilizar o andamento das pautas nessas casas. Hoje é feriado nos EUA e Reino Unido e na quinta-feira sai o PIB do 1T19 dos EUA.

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Carteira Recomendada:

(*) Semana atual

BRADESCO PN: O Bradesco divulgou bom resultado no 1T19, com dados dentro do esperado e

confirmando a continuidade da melhora de seus números estruturais. A carteira de crédito segue em evolução, sem alterar sua política de seletividade e conservadorismo na linha de liberação de crédito. A margem financeira mostrou recuo de 4,7% em relação ao 4T18, apontado como fator sazonal, mas evoluiu 4,2% sobre o 1T18. Sua taxa de retorno (ROE) mostrou evolução importante no trimestre analisado, superando a marca obtida entre os trimestres comparáveis.

BR DISTRIBUIDORA PN: Apesar da economia mais fraca no 1T19, a Petrobras Distribuidora conseguiu

entregar no geral um resultado em linha com o esperado, beneficiado pelo aumento de preços, mix e margens. Somos otimistas com a recuperação da economia no final do 2S19 e em 2020 e continuamos acreditando nos esforços da empresa em novamente entregar margens crescentes e ganhos de

market-share. Com a estratégia da controladora Petrobras, de vender/reduzir a sua participação, esperamos

mudanças no management da empresa e uma postura ainda mais agressiva para melhorar as suas margens.

BRF PN: A BRF segue em processo de profunda recuperação de pressão sofrida por eventos passados,

mas mesmo em plena recuperação ainda convive com novos desafios relacionados ao retorno de lucratividade. A receita líquida atingiu R$ 1 bilhão no 1T19, -12,7% sobre o 4T18 e -7,3% sobre o 1T18, refletindo queda de volumes comercializados, apesar de que minimizado pelo efeito recuperação de preços praticados. A geração operacional de caixa medido pelo Ebitda se posicionou em R$ 748 milhões, -11,3% sobre o 4T18 (efeito mix de produtos e sazonalidade) e de +9,2% sobre o 1T18, considerando ajuste de preços MI e efeito cambial sobre receitas. Já a linha final do DRE sofreu impacto direto de sua estrutura de capital alavancada em moeda externa e, consequentemente afetada pelo efeito cambial sobre valores em reais. A BRF se depara no momento com um evento que aponta para grandes mudanças de curto prazo na linha de exportações, visto o agravamento de uma crise sanitária com suínos na China. Estima-se que os abates de suínos já superaram a casa de 1 milhão de porcos por conta do surto de peste suína africana. Para ter uma noção deste volume é mais do que o triplo do que o Brasil produz durante um ano inteiro. Esta crise afeta o mercado mundial de proteínas e pode oferecer uma importante porta de entrada de produtos adicionais da empresa e de suas concorrentes internacionais. Com o surgimento deste evento os preços das ações da BRF apresentaram em pouco tempo uma forte alta na B3, levando a uma valorização acumulada neste ano e acreditamos que novas oportunidades devam surgir no horizonte.

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FLEURY ON: O resultado do 1T19 veio dentro da expectativa e influenciado pelo programa de expansão

iniciado ao final de 2016 e que segue até 2021, que considera a abertura de 73 a 90 unidades. Até o 1T19 foi concluído 73% do plano, o que corresponde a 53 novas unidades, ou seja, 19,4 mil m² de área de atendimento. A receita líquida aumentou 7% em relação mesmo período do ano anterior e se posicionou em R$ 700 milhões. O saldo Ebitda do 1T19 atingiu R$ 197 milhões, +6% sobre o 1T18, mas com a margem Ebitda se reduzindo de 28,5% no 1T18 para 28,1% no 1T19. O resultado final do 1T19 foi contabilizado como lucro líquido de R$ 97 milhões, no mesmo nível do 1T18. Estamos incluindo a ação em nossa carteira da semana por conta de seu perfil defensivo.

LOCALIZA ON: A Localiza divulgou bom resultado no 1T19, com forte crescimento de faturamento,

geração operacional de caixa e lucratividade. Suas características em mesclar receita com locação de veículos e revenda de usados lhe permite dosar resultados na melhor condição possível para cada trimestre e no 1T19 a venda de usados foi o principal gatilho da formação do faturamento do trimestre. Acreditamos que a empresa apresente grande potencial de evolução de receitas em um cenário de retomada da economia doméstica, o que aponta para uma melhora de resultados ao longo do 2S19 e principalmente em 2020.

MARFRIG ON: No geral, o resultado da Marfrig no 1T19 ficou abaixo do esperado, impactado pelo fraco

desempenho da operação América do Sul. Por outro lado a operação América do Norte veio forte e esperamos que seja ainda melhor no 2T19 e que a operação América do Sul se recupere principalmente nas exportações (impactando ambos os mercados) devido ao problema sanitário na China, que acarretou forte redução no rebanho de porcos naquele país. O guidance da Marfrig para o ano de 2019 está acima dos números que estamos projetando e também esperamos revisão dos números de mercado para patamar superior. Continuamos recomendando acreditando na recuperação da empresa ao longo do ano.

PÃO DE AÇÚCAR PN: A receita líquida do 1T19 foi de R$ 12,604 bilhões, com aumento de 12% em,

relação ao 1T18. As vendas mesmas lojas (SSS) subiram 7,2%, impactadas por ganho de market-share, marketing / estratégias de fidelização e ligeira inflação de alimentos. As vendas no Assái subiram 10,3%. O multivarejo registrou um aumento de 1,3% na receita líquida. O Ebitda ajustado foi de R$ 642 milhões, com aumento de 17,5% em relação ao 1T18 e a margem passou de 4,8% para 5,1%. O lucro líquido foi de R$ 178 milhões, com aumento de 64,2% em relação ao 1T18. No geral o resultado foi bom, sólido e ligeiramente acima da expectativa. Somos otimistas com o setor e com o PCAR4, que deve continuar entregando bons resultados ao longo do ano. Esperamos resultados ainda melhores no final do 2S19 e em 2020, quando esperamos uma economia mais aquecida. Junto com a divulgação do resultado o preço das suas ações caiu forte no B3, com notícias sobre possível reestruturação das operações do Cassino na América Latina. O GPA soltou fato relevante afirmando que em relação a essa notícia não tem nada para comentar. Continuamos recomendando a compra.

PETROBRAS PN: A produção de óleo e gás da Petrobras alcançou 2,460 milhões de barris de barris de

óleo equivalente por dia (boed), queda de 4% na comparação com os últimos três meses de 2018. A estatal atribuiu a redução à usual concentração de paradas de manutenção no primeiro trimestre. As vendas líquidas do 1T19 atingiram R$ 80 bilhões, ficando -14% sobre o 4T18. A queda do faturamento está relacionado a queda do preço do petróleo em 7% na comparação entre estes dois períodos, pelo menor volume colocado de derivados com a fragilidade da economia doméstica e pela queda de receita com exportações, decorrente do preço menor do petróleo. O Ebitda ajustado do 1T19 se posicionou em R$ 27 bilhões, +7% sobre o saldo do 4T18, mas excluindo os efeitos do IFRS 16 e dos itens especiais, o Ebitda do trimestre teria sido de R$ 25,2 bilhões, queda de 14% sobre o 4T18. Decorrente da atualização destas normas contábeis ocorreu importantes mudanças na contabilização de contratos de arrendamento mercantil (leasing) de suas plataformas e embarcações usadas na exploração de petróleo, levando a ajustes de R$ 602 milhões. Houve também o reconhecimento de perdas com a empresa Sete Brasil no valor de R$ 1,4 bilhão. O resultado final foi de R$ 4 bilhões, contra lucro de R$ 2 bilhões no 4T18 e de R$ 7 bilhões no 1T18. A melhora em relação ao resultado do 4T18 foi gerada pelo uso de crédito prejuízo fiscal.

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SUL AMÉRICA UNIT: O resultado da Sul América no 1T19 se mostrou acima das expectativas, puxado

pelo melhor desempenho dos segmentos Saúde e Odontológico. A Receita Operacional do 1T19 atingiu R$ 5,3 bilhões, +10,1% sobre o 1T18. Nesta linha vale salientar a receita com saúde e odontológico em R$ 4 bilhões, +12,3% sobre o 1T18. O lucro líquido do 1T19 ficou em R$ 224 milhões, +58% sobre o 1T18, cuja melhora foi decorrente do melhor desempenho do resultado financeiro (tesouraria). Para o ano de 2019, com uma melhora da economia a partir do 2S19 e de confiança da população, esperamos melhora em todos os segmentos de atuação da empresa e resultados ainda mais sólidos no segmento de autos. A empresa está descontada em bolsa e com bom potencial de valorização.

VALE ON: A Vale divulgou o resultado do 1T19 e com ele uma boa parte de valores negativos

relacionados ao acidente de Brumadinho. Decorrente do acidente naquela unidade, a Vale registrou forte queda de produção de minério de ferro e pelotas no período. Apesar deste fator determinar queda das vendas físicas destes produtos no 1T19, ocorreu uma substancial mudança na relação oferta x procura por estes produtos no mercado transoceânico, já que com a redução da oferta ocorreu forte alta no preço destes dois produtos. O preço do minério de ferro saiu de US$ 65/tonelada (antes do acidente) para US$ 95/tonelada ao final do trimestre, o que fez com que o preço médio de venda da Vale se situasse em US$ 82,7/tonelada no 1T19. Este substancial aumento de preço acabou minimizando a redução das vendas físicas. Na teleconferência os representantes da empresa citaram ter contabilizado grande parcela das perdas previstas com o acidente, inclusive a baixa deste ativo, mas novos processos podem surgir ao longo do ano. O que podemos citar que o pior do lado financeiro já ocorreu. Na sexta-feira o preço di min´perio superou os US$ 100/ton no porto de Qingdao.

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Referências

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