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Carteira Semanal de Ações Mirae

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Academic year: 2021

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Carteira Semanal de Ações – Mirae

Na semana passada o mercado financeiro global apresentou grande volatilidade, decorrente da forte agenda econômica e da crescente preocupação de que um processo de desaceleração da economia mundial esteja se aproximando. Na reunião do Banco Central dos EUA, o anúncio de manutenção da taxa básica de juros não trouxe novidade, mas o discurso de Jerome Powel, de que não estão previstos novos aumentos de juros para este ano, deveria ser um gatilho positivo para o mercado financeiro global. Porém, o presidente do FED anunciou que pretende encerrar em seu balanço patrimonial, a redução de seu portfólio de ativos até setembro, antes do esperado pelos investidores e de que ocorreu uma revisão do crescimento do PIB de 2019 de 2,3% para 2,1%. Esse evento ampliou o sentimento de que uma desaceleração econômica global se aproxima o que gerou forte impacto no mercado acionário, câmbio e juros no decorrer da semana. Em relação ao Brasil o noticiário foi representativo, começando pela visita do presidente Bolsonaro e uma comitiva de ministros nos EUA. Foram realizadas palestras com investidores e na sequência um encontro com o presidente Trump e a busca de estreitar relacionamento entre os dois países focando na abertura de acordos comerciais. Na sequência Bolsonaro e Paulo Guedes, de volta ao Brasil, entregaram a proposta complementar da reforma da previdência de militares no congresso, que gerou criticas por não ser tão abrangente como se esperava. Ocorreu a reunião do Copom na quarta-feira, quando foi mantida a taxa de juros básica (Selic) em 6,5% e novamente o rumo da taxa ficou atrelado ao andamento da Reforma da Previdência. No entanto no dia seguinte um novo evento trouxe grande volatilidade ao mercado financeiro do Brasil, quando foi anunciada a prisão do ex-presidente Temer e do seu ex-ministro Moreira Franco, que por sinal é sogro de Rodrigo Maia – presidente da Câmara dos Deputados e este evento trouxe nervosismo em Brasília. O temor é que Maia se desentenda com membros do governo e com isto possa endurecer no processo de avaliação da previdência, com riscos de retardar o andamento do processo e consequentemente influenciar a manutenção de um cenário de engessamento da economia local, com potencial poder de impactar o mercado financeiro do país. O desempenho do mercado acionário foi negativo na semana no exterior, sendo que o Ibovespa encerrou a semana em -5,4%, enquanto o Dow Jones ficou em -1,6%, Nasdaq em -0,6% e o S&P em -0,8%. A relação dólar x real registrou alta de 1,3% na semana com o estresse decorrente dos eventos citados.

Carteira Recomendada:

(*) Semana passada

Empresa Código Part. Preço R$ Evolução %

% Inicio (1) Final (2) Ação Carteira Brasil BBAS3 10 54,21 47,65 -12,10% -1,21% CCR SA CCRO3 10 13,07 11,69 -10,56% -1,06% Hypera HYPE3 10 28,14 26,15 -7,07% -0,71% Inds Romi ROMI3 10 10,56 10,99 4,07% 0,41% ItauUnibanco ITUB4 10 36,80 33,55 -8,83% -0,88% Petrobras PETR4 10 28,25 27,00 -4,42% -0,44% Petrobras BR BRDT3 10 25,21 23,70 -5,99% -0,60% Randon Part RAPT4 10 10,06 9,75 -3,08% -0,31% Rumo S.A. RAIL3 10 20,54 18,52 -9,83% -0,98% Usiminas USIM5 10 10,15 10,04 -1,08% -0,11% Desempenho da Carteira -5,89% Desempenho do Ibovespa 100 99.136 93.735 -5,45% Fonte: Economática (1) Cotação 15/03/2019 (2) Cotação 22/03/2019

PERIODO DE 22/03/2019 a 29/03/2019

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A Próxima Semana:

A semana será marcada por uma agenda econômica tranquila, tendo como destaques dados finais de produção industrial na China e Brasil, índices inflacionários e será divulgada mais uma nova prévia do PIB do 4T18 nos EUA. Por aqui todas as atenções estarão voltadas para a Reforma da Previdência. Os desentendimentos entre o presidente da Câmara e ministro Sérgio Moro e eventuais desdobramentos da prisão do ex-presidente Temer irão ficar no radar com poder para influenciar fortemente o nosso mercado financeiro.

Agenda Econômica:

Horário País Órgão Indicador Data Estimativa Mediana* Resultado Anterior

Prévia da Sondagem da Indústria Mar -

-IPC-S (3ª Quadrissemana) (MoM %) 22-mar 0.48% 0.57%

08:25 Brasil BCB Boletim Focus 22-mar -

-Nota à Imprensa S. Externo: Transações Correntes (USD bi) Fev - -$6548m Nota à Imprensa Setor Externo: IDP (USD bi) Fev - $5866m 15:00 Brasil MDIC Balança Comercial Semanal (USD milhões) 22-mar - $1185m

- Brasil CNI Sondagem Industrial Fev -

-06:00 Alemanha IFO Clima de Negócios Mar - 98.5

07:00 EUA Fed Discurso de P. Harker (Fed Filadélfia) - -

-09:30 EUA Fed Índice de Atividade Nacional (CFNAI) Fev - -0.43

11:30 EUA Fed Sondagem Industrial / Dallas Mar 9.0 13.1

21:30 EUA Fed Discurso de E. Rosengren (Fed Boston) - -

-05:00 Brasil FIPE IPC (3ª Quadrissemana) (MoM %) 23-mar - 0.56%

08:00 Brasil FGV INCC-M (MoM %) Mar - 0.19%

08:00 Brasil BCB Nota do Copom - -

-IPCA-15 (MoM %) Mar 0.39% 0.34%

IPCA-15 (YoY %) Mar - 3.73%

07:30 EUA Fed Discurso de C. Evans (Fed Chicago) - -

-09:00 EUA Fed Discurso de P. Harker (Fed Filadélfia) - -

-Novas Construções Residenciais (em mil) Fev 1233k 1230k

Concessões de Alvarás (em mil) Fev 1320k 1345k

11:00 EUA Fed Sondagem Industrial - Richmond Mar 11 16

11:00 EUA C. Board Confiança do Consumidor Mar 131.9 131.4

16:00 EUA Fed Discurso de M. Daly (Fed S. Francisco) - -

-Nota à Imprensa: Mercado Aberto Fev -

-Nota à Imprensa: Pol. Monetária e Op. De Crédito Fev -

-12:30 Brasil BCB Fluxo Cambial Semanal 22-mar -

-- Brasil Tesouro Relatório Mensal da Dívida Pública Fev - 3808b

- Brasil CNI Sondagem Indústria da Construção Fev -

-09:30 EUA C. Bureau Balança Comercial (USD bilhões) Jan -$57.5b -$59.8b

11:00 EUA C. Bureau Transações Correntes 4Q -$129.0b -$124.8b

11:30 EUA DOE Estoques de petróleo bruto 22-mar -

-18:30 EUA Fed Discurso de E. George (Fed Kansas) - -

-Fonte: MCM / Bloomberg segunda-feira, 25 de março de 2019 08:00 Brasil FGV terça-feira, 26 de março de 2019 09:00 Brasil IBGE 10:30 Brasil BCB quarta-feira, 27 de março de 2019 10:30 Brasil BCB 09:30 EUA C. Bureau

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Carteira Recomendada:

(*) Semana atual

Horário País Órgão Indicador Data Estimativa Mediana* Resultado Anterior

08:00 Brasil BCB Relatório Trimestral de Inflação (RTI) 1Q - -11:30 Brasil Tesouro Leilão Tradicional (LTN e NTN-F) - - -- Brasil Tesouro Resultado Primário do Governo Central (em R$ bilhões) Fev - 30.2b 07:00 Z. do Euro EC Indicador de Confiança na Economia Mar - 106.1 08:15 EUA Fed Discurso de R. Quarles (Diretoria do Fed) - - -09:30 EUA BEA PIB (QoQ % anualizado) 4Q T 2.3% 2.6% 09:30 EUA DoL Pedidos de auxílio desemprego (mil) 22-mar - -14:15 EUA Fed J. Williams (Fed Nova Iorque) visita Porto Rico - - -18:20 EUA Fed Discurso de J. Bullard (Fed St. Louis) - - -Sondagem da Indústria Mar - -Sondagem de Serviços Mar - -09:00 Brasil IBGE PNAD Contínua (Taxa de Desemprego %) Fev 12.4% 12.0% 10:30 Brasil BCB Nota à Imprensa: Política Fiscal (Resultado Primário - R$ bi) Fev - 46.9b - Brasil ANEEL Definição da bandeira tarifária de energia elétrica Abr - -05:55 Alemanha Bundesbank Taxa de Desemprego Mar - 5.0%

CPI: Núcleo (YoY %) Mar A - 1.0% CPI (YoY %) Mar - 1.5% Renda Pessoal (MoM % a.s.) Fev 0.3% -0.1% Gasto Pessoal (MoM % a.s.) Jan 0.3% -0.5% Deflator do PCE (YoY %) Jan - 1.7% Deflator do PCE (núcleo MoM % a.s.) Jan 0.2% 0.2% Deflator do PCE (núcleo YoY %) Jan - 1.9% 10:45 EUA ISM Chicago PMI Mar 61.4 64.7 11:00 EUA C. Bureau Vendas de Novas Moradias (em mil / ano) Fev 621k 607k 11:00 EUA Michigan Confiança do Consumidor Mar F 97.5 97.8 13:45 EUA Fed Discurso de R. Quarles (Diretoria do Fed) - -

-PMI Composite Mar - 52.4 PMI Serviços Mar - 54.3 Sondagem Industrial PMI Mar 49.5 49.2 Fonte: MCM / Bloomberg quinta-feira, 28 de março de 2019 sexta-feira, 29 de março de 2019 08:00 Brasil FGV sábado, 30 de março de 2019 22:00 China NBS 09:30 EUA BEA 07:00 Z. do Euro Eurostat

Empresa Código Part. Preço % R$ (*)

Brasil ON BBAS3 47,65

CCR SA ON CCRO3 11,69

Hypera ON HYPE3 26,15

Inds Romi ON ROMI3 10,99

Localiza ON RENT3 32,23

Petrobras PN PETR4 27,00

Randon Part PN RAPT4 9,75

Rumo S.A. ON RAIL3 18,52

Sul America UNT SULA11 29,00

Usiminas PNA USIM5 10,04

Fonte: Economática Cotação 22/03/2019

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Destaques:

Banco do Brasil ON: O banco reportou um lucro líquido de R$ 3,8 bilhões, com aumento de 13% em relação ao 4T17. No ano, o lucro líquido ajustado foi de R$ 13,5 bilhões em 2018, crescimento de 22,2% em relação a 2017. O resultado foi impactado pela redução das despesas de provisão de crédito, pelo aumento das rendas de tarifas, que cresceram acima da inflação e pelo controle de custos, que desempenharam abaixo da inflação. O ROE foi de 13,9% versus 12,3% no ano anterior. No 4T18 o ROE atingiu 16,3%. A inadimplência caiu para 2,1% versus 2,8% no 3T18. Em 2018, o Banco do Brasil entregou um lucro na faixa do guidance informado. O índice de Basileia atingiu 18,9% em dezembro de 2018. Para 2019, com o novo governo e a melhora da economia, esperamos crescimento de resultados e de margens e a venda de ativos não estratégicos. Continua negociando com múltiplo P/VPA inferior ao dos grandes bancos privados.

CCR ON: O segmento de concessão de rodovias é o mais representativo na empresa e representa em média 85% do Ebitda consolidado. A empresa é uma das líderes desse setor. Entre as principais concessões rodoviárias, destacam-se a NovaDutra, que representa cerca de 17% do Ebitda consolidado e a AutoBAn, que representa 25% do Ebitda consolidado. No 4T18, a receita líquida, foi de R$ 2,3 bilhões com aumento de 10,5% em relação ao 4T17 e considerando a receita ajustada na mesma base, teria sido de R$ 2,1 bilhões, com aumento de 3,1%. O tráfego consolidado apresentou redução de 3,9%. Excluindo-se os efeitos das isenções dos eixos suspensos, houve aumento de 0,4%. Somando-se o tráfego proporcional de Renovias e ViaRio, houve redução de 3,6% e crescimento de 0,7% excluindo-se referidas isenções. O EBITDA ajustado na mesma base apresentou crescimento de 3,6%, com margem ajustada de 61,7% (+0,4 p.p.). O EBITDA ajustado operacional apresentou crescimento de 8,6%, com margem de 60,3% (-1,0 p.p.). O EBITDA do 4T18 foi impactado por R$ 903,0 milhões de despesas não recorrentes. A receita da empresa tem uma correlação de 2,0x a variação do PIB e esperamos que ocorra um crescimento em 2019 e 2020. Recentemente as ações tiveram forte queda na bolsa, em virtude do acordo de leniência / multada, acordada com o Ministério Público do Estado do Paraná, em R$ 750,0 milhões. Embora o valor tenha sido elevado, o impacto no valuation da empresa é mínimo, lembrando que a CCR gera um Ebitda acima de R$ 5 bilhões/ano. Com esse acordo, a nossa opinião é que foi retirado mais um ponto negativo em cima da empresa e achamos que a queda tem sido exagerada. Acreditamos que os fatos negativos já estejam praticamente todos conhecidos.

Hypera ON: No geral, o resultado da Hypera no 4T18, foi mais fraco, devido a queda nas vendas e de receita, principalmente em produtos para gripe. Para o 1T19, o resultado ainda será afetado pela estratégia de aumento de estoque, mas já no 2T19, o volume de vendas já estará normalizado e também com aumento de preços, uma vez que em 01/04/19, o reajuste médio de preços para os remédios será de 4,33%. Em relação ao resultado de 2019, esperamos queda de receita, devido à estratégia adotada para o 1T19, mas crescimento de Ebitda em função da melhora de margens e aumento de lucro líquido, uma vez que a empresa tem benefício fiscal. Com o evento do reajuste de preços, esperamos uma recuperação da HYPE3 em bolsa.

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Ind. Romi ON: Novamente o resultado do 4T18 foi bom e surpreendeu, A receita apresentou crescimento de 26,8% em relação ao 4T17, com destaque para as unidades de negócio Máquinas Romi e Máquinas B+W, que apresentaram crescimento de 33,9% e 38,7%, respectivamente. No ano de 2018, a receita operacional líquida atingiu R$ 743 milhões, a maior na história da Romi, representando um crescimento de 10,5% em relação ao ano de 2017. No 4T18 o EBITDA foi de R$ 38,2 milhões, representando uma margem EBITDA de 15,5%, praticamente no mesmo patamar do 4T17. O lucro líquido foi de R$ 21 milhões, com aumento de cerca de 30% em relação ao 4T17 e foi beneficiado pelo impacto de aumento de e entregas, manutenção das margens e queda de endividamento. Para os próximos trimestres somos otimistas como o setor de atuação da Romi, esperando aumento nas encomendas e consequentemente aumento de receita e de margens.

Localiza ON: Mais uma vez a empresa divulgou um resulto sólido no 4T18., reportando aumento em dias de aluguel e um pequeno aumento de tarifa, porém um menor volume de venda de veículos, que fez com que a receita ficasse ligeiramente abaixo do esperado. A utilização da frota ficou em 81,1% com aumento de 2,6 p.p em relação ao mesmo período do ano anterior. A margem Ebitda para o segmento de aluguel de carros ficou em 39,7% versus 36,6% no 4T17 e 35,1% no 3T18. O Ebitda foi de R$ 449 milhões, com aumento de 16% em relação ao mesmo período do ano anterior. Ocorreu ligeiro crescimento de lucro que aumentou 4%. Em fevereiro de 2019, a Localiza fez uma captação de R$ 1,8 bilhão para desalavancar seu balanço patrimonial, que deve ter ficado em 2,2x. Somo otimistas com a empresa e com o setor e esperamos um cenário positivo para 2019 e para os próximos anos.

Petrobras PN: Divulgou o resultado do 4T18 e como esperado, após os reajustes, no geral o resultado veio em linha com o esperado e encerrou o ano com lucro líquido de R$ 25,8 bilhões, contra prejuízo líquido de R$ 446 milhões em 2017. O foco da empresa deverá ser a manutenção da atual política de preços, redução do endividamento, nenhum subsídio para o diesel, expectativa de solução para a questão sobre a cessão após a votação de reforma de previdência e venda de ativos que não sejam foco da empresa. O papel tem bom potencial para continuar se valorizando em bolsa, embora tenha sofrido com a queda na bolsa, na semana passada, pois tem um beta elevado.

Randon PN: Encerrou o ano de 2018 com uma receita líquida de R$ 4,3 bilhões, aumento de 45,1% em relação ao ano anterior e acima do guidance de R$ 3,6 bilhões. No 4T18, a receita líquida foi de R$ 1,212 bilhão, com aumento de 42,1% em relação ao 4T17. O crescimento da receita no comparativo trimestral se deve principalmente ao aumento das vendas de semirreboques e materiais de fricção, em consequência do aumento na venda de caminhões no país (+40,0% no 4T18 e +46,3% no ano). O Ebitda foi de R$ 126,6 milhões, com aumento de 59% em relação ao 4T17 e a margem ficou em 10,3% versus 9,2% no 4T17 e foi beneficiado pelos impactos de aumento de receita e de aumento de despesas menores do que o aumento de receita. O lucro foi de R$ 35,4 milhões contra R$ 3,6 milhões de lucro líquido no mesmo trimestre de 2017. A empresa vem sendo beneficiada pela retomada nas vendas de caminhões. Continuamos esperando crescimento na produção do setor automobilístico no Brasil em torno de 9% a 10% e consequentemente nas vendas de caminhões / semirreboques, pois com a retomada da economia em 2019 e mais uma safra agrícola forte (como é esperado), a Randon deverá ser novamente beneficiada. Divulgou a receita líquida de fevereiro/19 que foi de R$ 387,0 milhões, com aumento de 37,7% em relação à fevereiro/18 e no ano (janeiro e fevereiro) acumula uma receita de R$ 734,4 milhões, com aumento de 31,9% em relação ao mesmo período de 2018.

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Rumo ON: No geral, o resultado da Rumo, no 4T18 foi bom e mostrou a continuidade de reversão de números negativos em período anteriores e reforçou a expectativa de continuidade da melhora de resultados para os próximos anos, incluindo o ano de 2019. A Rumo vem mostrando crescimento de volume, queda no consumo de diesel e queda no número de acidentes, devido aos investimentos ocorridos na malha ferroviária, em novas locomotivas e em novas tecnologias e engenharias de transporte. Para o ano de 2019, a empresa deverá ser novamente beneficiada pelo setor agrícola. Na semana passada a Rumo divulgou o guidance para o ano de 2019 e o mercado não gostou do fato do capex para o ano de 2019 ficar entre R$ 2 bilhões a R$ 2,2 bilhões, acima do que o mercado esperava, (cerca de R$ 1,7 bilhão). O orçamento apresentado ontem inclui a compra de trens de 120 vagões na operação Norte, em lugar de trens com 80 vagões como ocorre hoje. Essa mudança elevará em 50% a capacidade ferroviária, com ganho de produtividade, competitividade e eficiência de custos. Continuamos otimistas com o setor e com a empresa.

Sul América UNIT: O resultado da Sul América no 4T18,ficou ligeiramente abaixo da expectativa, e foi impactado no segmento de saúde. Para o ano de 2019, com uma melhora da economia e de confiança da população, esperamos melhora em todos os segmentos de atuação da empresa e resultados ainda mais sólidos no segmento de autos. A empresa está descontada em bolsa e com bom potencial de valorização e apresenta taxa de ROE sustentável na faixa de 16% a 17%.

Usiminas PNA: O cenário de atuação para as siderúrgicas continua em evolução, acompanhando a retomada gradativa da economia doméstica, especialmente para o aço plano. A expectativa para a Usiminas indica um cenário promissor, com aumento de consumo de aço plano na faixa de 6% em 2019, com expectativa de reajuste de preço em abril/18, já que pretende manter a paridade de prêmio entre preço local e internacional entre 7% a 10%. Esperamos resultados mais consistentes a partir de março/19.

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90,00 95,00 100,00 105,00 110,00 115,00

Desempenho da Carteira Semanal

Base 100

Carteira Ibovespa

Período 28/12/2018 24/01/2019 22/02/2019 22/03/2019

Carteira 100,00 110,33 113,02 107,15 Ibovespa 100,00 110,73 111,39 106,67

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Referências

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