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Manual Padrão-GSE e Sistemas GSES

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Academic year: 2021

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Versão 3.0 Data: Março 2021

Manual Padrão-GSE e Sistemas GSES

Um padrão holístico, verificado e credenciado adicionado à uma

plataforma de gerenciamento online. Transformando suas classificações

de sustentabilidade e governança de uma tarefa cara para uma

oportunidade.

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Página 1 de 122 DIREITOS AUTORAIS E AVISO LEGAL

Os direitos autorais do Global Sustainable Enterprise Standard (GSE Standard) são de propriedade do titular de certificação e do Global Sustainable Enterprise System (GSES System). Nenhuma parte desta publicação pode ser publicada e/ou reproduzida por meio de impressão, fotocópia, digitalização, microfilme ou de qualquer outra forma, sem a permissão prévia por escrito da administração do titular de certificação e do GSES System. Todos os direitos reservados. Embora esta publicação tenha sido compilada com o máximo cuidado, erros e omissões não podem ser totalmente excluídos. O titular de certificação e o GSES System, portanto, não aceitam qualquer responsabilidade, nem por danos diretos, nem indiretos, causados por ou relacionados à aplicação desta publicação.

Websites: www.gses-system.com www.gse-standard.com

MARCAS REGISTRADAS

Global Sustainable Enterprise System, Global Sustainable Enterprise Standard, Global Sustainable Meta Standard e Footprint Standards são marcas comerciais do GSES System. Portanto, o uso desses nomes comerciais registrados do GSES System ou afiliado ao GSES System por outros que não o gerente de certificação sem a permissão prévia por escrito do mesmo é proibido.

O mesmo se aplica a todos os logotipos associados do gerente de certificação, incluindo os logotipos mostrados abaixo. O uso por outros que não o gerenciamento de certificação desses logotipos, sem permissão explícita e prévia por escrito é, portanto, proibido. Isso inclui a menção especial de que o uso dos logotipos não pode, em nenhuma circunstância, ser usado para certificação e/ou como uma marca de qualidade e/ou como prova de operações comerciais sustentáveis.

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Prefácio

O mundo estabeleceu metas, padrões, leis e regulamentações de desenvolvimento sustentáveis. Tudo isso com a intenção de fazer a diferença para o nosso planeta e seus habitantes. Governos e empresas precisam estar em conformidade e seguir adiante com esses objetivos. Eles querem implementar as metas globais e um modelo de negócio circular. E, eles precisam ser mais transparentes a cada ano.

Mas há um problema.

Para empresas, governos e pessoas há uma falta persistente de clareza no que se refere à sustentabilidade. Há uma sobrecarga de informações complexas e o caminho rumo à sustentabilidade para uma empresa não é um plano claro e definido. Mais ainda, consultores e relatórios de sustentabilidade são, frequentemente, encargos caros e demorados. Empresas podem não saber se estão em conformidade com as leis de sustentabilidade. Se elas estão efetivamente gerenciando cadeias de suprimentos obscuras. E, em que áreas de sustentabilidade deveriam focar para produzir o maior impacto. Elas podem estar expondo seus negócios a riscos.

Isso não deveria ser assim – É por isso que, com uma ampla gama de parceiros, iniciamos o Global Sustainable Enterprise Standard (GSE-Standard) e a sua plataforma de suporte GSES System.

Nós acreditamos que os dados podem apoiar e aprimorar muito a conversa global sobre os relatórios e progressos em sustentabilidade. E temos a missão de transformar os relatórios e gerenciamento de sustentabilidade de uma tarefa cara para uma oportunidade.

GSE-Standard é o primeiro padrão de meta mundial, unificando cada padrão de sustentabilidade do mundo para medir desempenho sustentável. Validado através de parceiros independentes e instituições de acreditação. Combinado com o suporte do GSES System, ele tem tudo que empresas e governos necessitam para medir e gerenciar seus desempenhos em sustentabilidade, cadeias de suprimentos e investimentos. Tudo em um único lugar. E por uma fração do custo de outras ferramentas de classificação, governança e banco de dados.

O mundo precisa de pessoas que querem usar suas organizações como uma maneira de mudar o mundo. Este manual é criado para pessoas que querem saber mais sobre o GSE-Standard e o GSES System. Ele explica a arquitetura dos padrões e os pilares que podem ser medidos. Além disso, ele mergulha no processo de verificação, auditoria e possível certificação. Obrigado por explorar o GSE-Standard e sua plataforma de suporte GSES System.

Estamos ansiosos para trabalharmos juntos e fazermos o maior impacto positivo possível no planeta e suas pessoas!

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Tabela de Conteúdo

Prefácio 2

Tabela de Conteúdo 3

1. GSE-Standard e GSES System 7

1.1 Mudando o mundo dos relatórios de sustentabilidade 7

1.2 A ‘House of Sustainability’ 8

1.3 Seis Pilares medem o Nível Organizacional 10

1.4 Três pilares medem o nível de Produto/Projeto 11

1.4 Tudo sobre: Cadeia de Suprimentos e stakeholders 12

1.5 Princípios fundamentais do GSE-Standard 12

1.6 Certificados dos pilares dentro do GSE-Standard 12

1.7 Avaliação de PME versus Avaliação Corporativa 13

1.8 Tabelas de Pontuações Digitais: Visão Geral de Desempenho Sustentável 13

1.9 Selos e Certificados Existentes (Isenções) 15

1.10 Validação e Certificação 26

1.11 Instituições Certificadoras 26

1.12 Política antissuborno & fraude da OCDE 26

1.13 Métrica de Impacto Social GSES 27

2. Envolvendo a cadeia de suprimentos e stakeholders 28

2.1 Use o GSES System para convidar suas cadeias de abastecimento e stakeholders 28

2.2 Aumente a transparência 28

2.3 Diretriz de Conduta Empresarial Responsável da OCDE 28

3. Avanço dos ODS por meio do GSE-Standard 29

4. Pilar Corporate Social Responsibility (CSR) 30

4.1 A diretriz de CSR ISO 26000 como base 30

4.2 Definição da RSC 30

4.3 Análise de Contexto 31

4.4 Os Sete Princípios da RSC 32

4.6 Determinando Prioridades para CSR 33

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4.8 Integração de RSC no Sistema de Gestão da Qualidade 36

4.9 Medir, monitorar e certificar RSC com GSE-Standard 36

4.10 Relação da RSC com ODSs 36

4.11 Perguntas de avaliação para PMEs e corporações 36

5. Pilar Sustainable Procurement (SP) 37

5.1 A diretriz ISO 20400 como base 37

5.2 Aquisições Sustentáveis - Conceito e Definição 37

5.3 Declaração Explicativa 38

5.4 Análise de Contexto 38

5.5 Análise de Riscos e Oportunidades 41

5.6 Due Diligence 41

5.7 Novas Diretrizes de Due Diligence da OCDE 42

5.8 Os 12 Princípios de SP 42

5.9 Compondo a Política de AS 43

5.10 Facilite a Função de Compra 44

5.11 Integração de AS no processo de compra 44

5.12 Relação do Pilar SP e ODS 48

5.13 Perguntas de avaliação para PMEs e corporações 48

6. Pilar CO2 49

6.1 SO 14064-1 e ISO 50001 como base 49

6.2 Análise de Escopo de Emissões de CO2 49

6.3 Análise mais detalhada do consumo de energia: Trias Energética 50

6.4 Análise de Contexto 51

6.5 Passo a passo da Redução de CO2 52

6.6 Relação do Pilar de Redução de CO2 com os 17 ODS 52

6.7 Nível de produto/projeto: Enviromental Footprint Standard 53

6.8 Perguntas de avaliação para PMEs e Corporações 53

7. Pilar Circular Economy (CE) 54

7.1 BS 8001:2017 como base 54

7.2 Seis Princípios 54

7.3 Fundação Ellen MacArthur 55

7.4 Análise de Contexto 56

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7.6 Estrutura de oito fases para Economia Circular 57

7.7 Modelos de negócios para Economia Circular 58

7.8 Receita circular e circularidade da água: CTI e Circulytics 59

7.9 Relação do Pilar CE com ODSs 59

7.10 Nível de produto/projeto: Circular Footprint Standard 59

7.11 Perguntas de avaliação para PMEs e Corporações 60

8. Pilar Health & Safety (HS) 61

8.1 Padrão ISO 45001 como base 61

8.2 Análise de Contexto 61

8.3 Análise de Riscos e Oportunidades 63

8.4 Reduzindo riscos de HS 65

8.5 Política de Saúde e Segurança 65

8.6 Facilitando a organização 66

8.7 Compras e HS 67

8.8 Avaliação de desempenho em HS 68

8.9 Lidando com acidentes e aplicando melhorias 69

8.10 Relação do Pilar HS com ODSs 70

8.11 Nível de produto/projeto: Health Footprint Standard 70

8.12 Perguntas de avaliação para PMEs e Corporações 71

9. Pilar Bio-Diversity (BD) 72

9.1 Padrão do PNUD e estrutura de alto nível ISO como base 72

9.2 Conteúdo do pilar GSE sobre Biodiversidade 72

9.3 Relação do Pilar da Biodiversidade com ODSs 73

10. Certificação de acordo com o GSE Standard 74

10.1 Orgãos de Certificação e Institutos 74

10.2 Avaliação inicial, reavaliação e uma auditoria especial 74

10.3 Diretrizes de avaliação 75

10.4 Certificado GSES 76

10.5 Harmonização 77

10.6 Explicação de Comparecimento 77

11. Apêndice 1: Avaliações para Empresas 78

11.1 Questões de Avaliação Corporate Social Responsibility 78

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11.3 Questões de Avaliação CO2 Reduction 87

11.4 Questões de avaliação de Circular Economy 91

11.5 Questões de avaliação Health and Safety 97

12. Apêndice 2: Questionários dos pilares de avaliações para PMEs 102

12.1 Questões de avaliaçāo Corporate Social Responsibility 102

12.2 Questões de avaliação Sustainable Procurement 105

12.3 Questões de Avaliação CO2 Reduction 108

12.4 Questões de avaliação Circular Economy 111

12.5 Questões de avaliação Health & Safety 115

13. Bibliografia 119

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1. GSE-Standard e GSES System

1.1 Mudando o mundo dos relatórios de sustentabilidade

O Sustainable Enterprise Standard (GSE-Standard) e

sua plataforma de suporte SaaS, GSES System, oferecem para você uma abordagem única, holística, verificada e acreditada para classificações e governança de sustentabilidade.

O GSE-Standard é uma meta padrão sustentável, unificando cada padrão de sustentabilidade no mundo. Ele é validado através de parceiros independentes e instituições de acreditação.

Combinado com a plataforma de suporte GSES System

e conectadas com a base de dados GSES, ele tem tudo que empresas e governos precisam para medir e gerenciar seu desempenho em sustentabilidade, cadeias de suprimentos e investimentos. Tudo em um único lugar.

Dupla solução

Ele oferece uma dupla solução, que juntas tornam os relatórios de sustentabilidade de uma custosa e complexa obrigação em uma oportunidade:

Usando dados para juntos criar um mundo melhor

Acreditamos no poder dos dados. E em fazer a diferença juntos. O padrão é baseado na Global Reporting Initiative (GRI) e ISO High Level Structure (HLS) e em conformidade com o Pacto Global das Nações Unidas, diretrizes da OCDE e da Aliança Empresarial Responsável. O padrão (The

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Standard) é de código aberto e gerenciado por uma ampla gama internacional de especialistas e stakeholders.

GSE-Standard pode ser customizado para ajustar ambas PMEs, corporações e governos. Organizações de todos os tamanhos – e suas cadeias de suprimentos – tem feito o GSE-Standard e sua plataforma de suporte, GSES System, o lugar para medir e gerenciar seus desempenhos em sustentabilidade. Estamos crescendo a cada dia. Em 2021 nós estamos trabalhando com:

35.000+

Organizações

77

Setores

70

Países

6

Organismos de Certificação

1.2 A ‘House of Sustainability’

O GSE-Standard consiste em vários componentes que, juntos, formam a ‘House of Sustainability’ - Casa da Sustentabilidade. Este modelo mostra como nossa abordagem holística e multinível funciona. O GSE-Standard mede as organizações e suas empresas da cadeia de suprimentos em dois níveis - combinados cobrindo todas as facetas da sustentabilidade:

1. O nível organizacional (6 pilares) 2. O nível de produto/projeto (3 pilares)

Cada pilar da casa pode ser medido, verificado e certificado separadamente. Juntos eles permitem que a organização dê passos rumo ao empreendedorismo socialmente responsável e circular, ao mesmo tempo que contribui para a realização dos Objetivos de Sustentabilidade da ONU.

Os seis pilares do nível organizacional (o ‘Enterprise Standard’) são:

1. Corporate Social Responsibility

CSR

(

Responsabilidade Social Corporativa

)

2. Social Responsible Procurement – SP (Aquisições Socialmente Responsáveis) 3. CO2 Reduction – CO2 (Redução de CO2)

4. Circular Economy – CE (Economia Circular) 5. Health and Safety – HS (Saúde e Segurança) 6. Biodiversity – BD (Biodiversidade)1

Os três pilares no nível de produto/projeto (os ‘Footprint Standards’) são: 1. Enviromental Footprint (Pegada Ecológica)

2. Health Footprint (Pegada Sanitária) 3. Circular Footprint (Pegada Circular)

1 O pilar de Biodiversidade está disponível em um adendo separado a este manual que é publicado em

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A abordagem inclui:

1. O GSE Meta Standard no qual os certificados existentes e novos, indicadores de qualidade e selos de sustentabilidade são definidos.

2. Análise da cadeia de suprimentos no nível organizacional. 3. E contribuição para os Objetivos de Sustentabilidade da ONU.

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1.3 Seis Pilares medem o Nível Organizacional

Cada um dos seis pilares do nível organizacional está conectado com o ISO High Level Structure (HLS):

● O pilar Corporate Social Responsibility (CSR) é baseado na diretriz ‘ISO 26000:2010 Corporate social responsibility’.

● O pilar Sustainable Procurement (SP) é baseado na diretriz ‘ISO 20400: 2017’. ● O pilar CO2 Reduction (CO2) usa ‘ISO 14064-1:2019 e ‘ISO 50001: 2018. ● O pilar Circular Economy (CE) é baseado no (Padrão Britânico) ‘BS 8001:2017’. ● O pilar Health & Safety (HS) é baseado na ‘ISO 45001:2018’.

● O pilar Biodiversity (BD) é baseado no Padrão 1 da PNUD: Conservação da Biodiversidade e Gestão Sustentável dos Recursos Naturais.

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Os seis pilares permitem que as organizações verifiquem com elas mesmas e com sua cadeia de suprimentos o seu desempenho. E quais são as áreas de melhoria. Isso pode ser feito com autoavaliações e também com validação externa.

Em um ritmo que é determinado pela própria organização, a mesma pode trabalhar para obter pontuações em todos os seis pilares. Se desejar, a organização pode obter a certificação em cada pilar. As marcas e certificados de qualidade existentes podem ser inseridos por pilar. Eles podem levar a isenções dentro do GSE-Standard e a pontuações mais altas. Cada pilar no nível organizacional conta com 20% na pontuação geral. Se um pilar for deixado vazio, ele ainda conta na pontuação geral (0%).

Este manual explica para cada pilar como o desempenho sustentável é medido e qual "ônus da prova" é necessário para medir o desempenho. Após completar um pilar, as organizações obtêm uma tabela de pontuação com uma avaliação percentual. Tornar o desempenho visível para clientes, parceiros, consumidores, ONGs, governo, funcionários e stakeholders é facilitado por meio do banco de dados público (https://gses-system.com/gse-system-database-portal/).

1.4 Três pilares medem o nível de Produto/Projeto

A parte inferior da Casa da Sustentabilidade é formada pelos produtos e projetos (os verdadeiros ‘marcos’): as ‘Footprint Standards’. Esta camada examina de onde vêm os produtos, projetos ou matérias-primas. A questão central é: quão circular, sustentável e saudável é um produto/projeto/matéria-prima?

Mais informações sobre as Footprint Standards? O Manual genérico e abrangente do Sustainable Footprint Standard está disponível separadamente em GSES-system.com e GSE-standard.com.

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1.4 Tudo sobre: Cadeia de Suprimentos e stakeholders

O GSE-Standard mede as organizações e suas cadeias de suprimentos - tanto em nível organizacional quanto produto/projeto. Dentro da economia circular, as organizações terão que trabalhar juntas para reduzir o desperdício e fechar os ciclos. O mesmo se aplica para dar substância às Condições Sociais Internacionais nas cadeias de valor, como a observância dos direitos humanos, condições de trabalho boas e seguras e um salário justo. A análise da cadeia se concentra na transparência, desempenho e cooperação entre organizações e stakeholders. Para obter mais informações, consulte o capítulo 3 deste manual.

1.5 Princípios fundamentais do GSE-Standard

O padrão (The Standard) é baseado na Global Reporting Initiative (GRI) e ISO High Level Structure (HLS) e em conformidade com o Pacto Global da ONU, as Diretrizes da OCDE e a Aliança Empresarial Responsável.

O GSE-Standard é um código aberto no sentido de que é administrado por uma ampla gama internacional de especialistas e stakeholders de diversos setores, liderados pelo Instituto Nacional de Sustentabilidade da Holanda.

O padrão (The Standard) visa responder aos avanços do conhecimento científico e da tecnologia, continuamente adaptando e integrando novas descobertas. Porque a mudança é a única constante no mundo de hoje. Ele define os requisitos do programa por meio de um processo de desenvolvimento dinâmico, com oportunidades contínuas de engajamento dos stakeholders. E aproveitando a experiência de líderes estabelecidos em ciência, saúde, negócios e operações.

A estrutura dos seis pilares está alinhada com a estrutura da ISO High Level Structure (HLS). Isso facilita a integração de medidas no sistema de gestão da qualidade existente. Os questionários dos pilares estão de acordo com a ISO HLS tanto quanto possível. Isso significa que as organizações que já trabalham com a ISO 9001: 2015 podem fornecer o ônus da prova imediatamente em várias questões.

1.6 Certificados dos pilares dentro do GSE-Standard

O GSE-Standard compreende, no nível organizacional, os pilares Responsabilidade Social Corporativa, Compras Sustentáveis, Redução de CO2, Economia Circular, Saúde e Segurança, Biodiversidade. As organizações podem escolher com quais pilares desejam iniciar. A própria organização determina o ritmo e o grau de abrangência em que a estrutura do GSE-Standard é aplicada.

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Cada pilar pode ser verificado para obter um certificado. Para tanto, cada pilar deve atender ao padrão de referência e ter pontuação mínima de 50%. Um certificado de pilar GSE-Standard, uma certificação parcial, é emitido por um Instituto de Certificação independente e é válido por três anos.

As organizações são incentivadas a implementar melhorias continuamente. Para cada pilar GSE-Standard para o qual a organização obteve um certificado parcial, aplica-se o seguinte: “A cada 3 anos, quando o certificado parcial é renovado, a pontuação no pilar deve aumentar em pelo menos 3%.”

Se essa melhoria não for alcançada, nenhum novo certificado parcial será emitido e a pontuação desse pilar será zerado. Isso acontecerá a menos que a organização consiga demonstrar que um aumento de mais de 3% não é possível.

1.7 Avaliação de PME versus Avaliação Corporativa

No GSES System, a nível organizacional, existem dois scans/avaliações diferentes: um para pequenas e médias empresas (PME - empresas com máx. 100 funcionários em tempo integral no Benelux e máx. 1000 funcionários em tempo integral no resto da Europa) e um para corporações.2 As métricas para empresas são semelhantes às do PME Scan - apenas o formato da pergunta é diferente para torná-las adequadas para as corporações. Você encontra a lista completa de perguntas de avaliação por pilar para corporações no capítulo 11/Apêndice 1 e para PMEs no capítulo 12 / Apêndice 2 deste manual.

No GSES System, as PMEs e as corporações podem mapear, validar e certificar seu desempenho sustentável facilmente. Elas podem fazer sua avaliação online, na qual uma validação pode ser feita posteriormente por uma instituição certificadora independente e a pontuação pode ser publicada.

1.8 Tabelas de Pontuações Digitais: Visão Geral de Desempenho Sustentável

A tabela de pontuação geral no GSES System fornece uma visão geral de todos os esforços em sustentabilidade de uma organização. A tabela de pontuação permite que as organizações - mas também clientes, parceiros, governos, ONGs e outros stakeholders - obtenham uma visão sobre seu desempenho, certificados, impactos dos produtos e contribuições para os ODS. O GSES System oferece tabelas de classificação ESG tanto para o nível organizacional quanto para o nível de produto/projeto. Tanto para a própria organização quanto para a cadeia de suprimentos.

2

As questões de avaliações/scans pertencentes ao nível do produto/projeto são semelhantes para PMEs e corporações. Mais informações sobre isso podem ser encontradas no manual separado, focado especificamente nos Footprint Standards que pertencem aos níveis de produto/projeto.

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Página 14 de 122 Exemplo de Tabela de Pontuação Organizacional:

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Página 15 de 122 Exemplo de Tabela de Pontuação de produto/projeto:

1.9 Selos e Certificados Existentes (Isenções)

Muitas organizações já atuam com sustentabilidade. Elas já obtiveram marcas de qualidade e certificados para determinados tópicos de sustentabilidade. O GSE-Standard é desenvolvido de forma a oferecer um esquema abrangente. Outras certificações e selos relevantes no campo da sustentabilidade podem aumentar as pontuações nos pilares e até mesmo contar como uma isenção para certos requisitos do GSE-Standard.

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Se a organização inserir um certificado ou marca de qualidade existente, o certificado oficial válido deve ser fornecido com um número de certificado válido para verificação. No GSES System, os participantes podem fazer upload de certificados existentes. Isso pode resultar em isenções no GSE-Standard e será reconhecido na tabela de pontuação do GSE-GSE-Standard após a validação. Desta forma, o GSES System mostra os marcos de sustentabilidade já alcançados.

Quando uma organização, com base em certificados já obtidos, tem várias porcentagens de isenção para um pilar GSE-Standard, a porcentagem mais alta é a que conta. Um exemplo para esclarecer: se para o pilar GSE-Standard CSR uma empresa tem 1) isenções de 30% com base no certificado ISO 14001 já obtido e 2) isenções de 20% com base no certificado ISO 9001 já obtido, a pontuação de isenção mais alta conta. Isso significa que a organização recebe 30% (e não 50%) das isenções no pilar CSR do padrão GSE.

É feita uma distinção entre isenções de primeira e segunda linha. As isenções de primeira linha são validadas, mas não têm um relatório de auditoria extra. As isenções de segunda linha têm a validação e um relatório de auditoria pertencente ao padrão em questão (e.g. Ecovadis). Atualmente, o nível de produto/projeto só tem isenções de segunda linha.

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Página 17 de 122 Visão geral das isenções de segunda linha no nível organizacional GSE-Standard:

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Página 18 de 122 ISO 14000

ISO 14000 é uma família de padrões relacionados à gestão ambiental. Ele existe para ajudar as organizações a (a) minimizar como suas operações (processos, etc.) afetam negativamente o meio ambiente (ou seja, causam mudanças adversas no ar, água ou solo); (b) cumprir as leis e regulamentos aplicáveis e outros requisitos de orientação ambiental; e (c) melhorar continuamente os itens acima.

A ISO 14000 é semelhante à gestão da qualidade ISO 9000 (veja abaixo) no sentido de que ambas se referem ao processo de como um produto é produzido, e não ao produto em si. Assim como acontece com a ISO 9001, a certificação é feita por organizações terceiras, em vez de ser concedida pela ISO. Os padrões de auditoria ISO 19011 e ISO 17021 se aplicam quando as auditorias estão sendo realizadas.

Porcentagem de isenções dos seguintes pilares do GSE-Standard com base no certificado ISO 14001:

● CSR: 30% ● SP: 25% ● CO2: 25% ● CE: 20%

ISO 14064-1

O padrão ISO 14064-1 faz parte da série ISO 14000 de Padrões Internacionais para gestão ambiental. O padrão ISO 14064-1 fornece aos governos, empresas, regiões e outras organizações um conjunto complementar de ferramentas para programas para quantificar, monitorar, relatar e verificar as emissões de gases de efeito estufa. O padrão ISO 14064-1 apoia as organizações a participarem de programas regulamentados e voluntários, como esquemas de comércio de emissões e relatórios públicos usando um padrão reconhecido mundialmente.

Porcentagem de isenções dos seguintes pilares do GSE-Standard com base no certificado ISO 14064:

● CO2: 80% ● CE: 10%

Família ISO 9000

A família de padrões de sistemas de gerenciamento de qualidade (SGQ) ISO 9000 foi projetada para ajudar as organizações a garantir o atendimento às necessidades dos clientes e stakeholders, ao mesmo tempo em que atendem aos requisitos estatutários e regulamentares relacionados a um produto/serviço. ISO 9000 lida com os fundamentos dos sistemas de gestão da qualidade, incluindo os sete princípios de gestão da qualidade nos quais a família de padrões se baseia.

A ISO 9001 trata dos requisitos que as organizações que desejam atender à norma devem cumprir. Organismos de certificação terceirizados fornecem confirmação independente de que as organizações atendem aos requisitos da ISO 9001.

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Nível de isenções GSE-Standard com base no certificado ISO 9001:

● CSR: 20% ● SP: 15% ● CO2: 15% ● CE: 10%

ISO 50001

ISO 50001 é uma especificação criada pela International Organization for Standardization (ISO) para um sistema de gerenciamento de energia. A norma especifica os requisitos para estabelecer,

implementar, manter e melhorar um sistema de gestão de energia, cujo objetivo é permitir que uma organização siga uma abordagem sistemática para alcançar a melhoria contínua do desempenho energético. Isso inclui eficiência energética, -segurança, -utilização e -consumo. O padrão visa ajudar as organizações a reduzir continuamente seu uso de energia e, portanto, seus custos de energia e emissões de gases de efeito estufa.

Porcentagem de isenções dos seguintes pilares do GSE-Standard com base no certificado ISO 50001:

● CO2: 80% ● CE: 20% ● CSR: 15%

ISO 45001

A ISO 45001 é uma norma ISO para sistemas de gestão de saúde e segurança ocupacional (OH&S na sigla em inglês), publicada em março de 2018. A meta da ISO 45001 é a redução de acidentes e doenças ocupacionais. A norma é baseada na OHSAS 18001, convenções e diretrizes da Organização Internacional do Trabalho - incluindo ILO OSH 2001 e normas nacionais. Inclui elementos adicionais à BS OHSAS 18001 (ver abaixo: alterações da ISO 45001 em comparação com OHSAS 18001: 2007) que está substituindo ao longo de um período de migração de três anos de 2018 a 2021. A ISO 45001 também segue a Estrutura de Alto Nível de outros padrões ISO, como ISO 9001: 2015 e ISO 14001: 2015, o que torna a integração desses padrões muito mais fácil.

Porcentagem de isenções dos seguintes pilares do GSE-Standard com base no certificado ISO 45001:

● CSR: 4% ● HS: 80%

OHSAS 18001

A OHSAS 18001, Série de Avaliação de Saúde e Segurança Ocupacional (oficialmente BS OHSAS 18001), era um padrão britânico para sistemas de gestão de segurança e saúde ocupacional. A conformidade com ele permitiu que as organizações demonstrassem que tinham um sistema em vigor para saúde e segurança ocupacional. O BSI cancelou a BS OHSAS 18001 para adotar a ISO 45001, que está substituindo ao longo de um período de migração de três anos de 2018 a 2021.

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Porcentagem de isenções dos seguintes pilares do GSE-Standard com base no certificado OHSAS 18001:

● CSR: 4% ● HS: 70%

OEA

O Certificado OEA (Operador Econômico Autorizado) é um certificado emitido pela Alfândega para empresas que operam internacionalmente. Um certificado OEA oferece vantagens às empresas no comércio internacional. Por exemplo, que elas são menos estritamente controladas no comércio transfronteiriço, o que reduz os atrasos nas fronteiras. Para obter o status de Operador Econômico Autorizado, uma empresa deve atender a uma série de critérios de segurança. Estes critérios baseiam-se no Código Aduaneiro Comunitário e nos respectivos regulamentos de implementação.

Até que ponto uma empresa recebe benefícios durante uma inspeção depende do tipo de certificado. O certificado é válido na União Europeia.

Porcentagem de isenções dos seguintes pilares do GSE-Standard com base no certificado AEO:

● CSR: 4% ● HS: 100%

NEN 4400-1

A norma NEN 4400-1 contém requisitos para empresas de teste que disponibilizam pessoal, como agências de emprego, empresas de folha de pagamento e subcontratantes de construção. É verificado se essas empresas cumprem todas as obrigações decorrentes da sua atividade

empresarial. Essas obrigações incluem a declaração correta e oportuna e o pagamento de impostos sobre a folha de pagamento e impostos sobre vendas. E, a administração de arquivos de

funcionários e documentos de identidade de acordo com as normas.

O padrão NEN 4400-1 foi estabelecido em 2006 por meio da cooperação entre várias partes no mercado flex, incluindo ABU (com o registro SFT), NBBU (com o registro SVU), RIA, RIV e o registro BRO. A iniciativa para esta norma está de acordo com o desejo do ministro de chegar a um único registro nacional (em vez dos cinco anteriores) contendo todas as empresas de empréstimo e pessoal temporário de boa-fé.

Porcentagem de isenções dos seguintes pilares do GSE-Standard com base no certificado NEN 4400:

● CSR: 4%

VCA

A Lista de verificação de segurança, saúde e meio ambiente para empresas contratadas, mais conhecida pela sigla VCA, oferece uma lista de pontos de atenção e métodos de trabalho na área de segurança e saúde. O VCA ajuda os funcionários em ambientes de trabalho de alto risco (por exemplo,

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construção, indústria petroquímica e offshore, engenharia elétrica e controle de processos) a fazer seu trabalho com mais segurança e saúde. Com um certificado VCA, profissionais e fornecedores mostram que estão cientes dos riscos laborais que correm durante o seu trabalho.

Porcentagem de isenções dos seguintes pilares do GSE-Standard com base no certificado VCA 1:

● CSR: 4% ● HS: 20%

Porcentagem de isenções dos seguintes pilares do GSE-Standard com base no certificado VCA 2:

● CSR: 4% ● HS: 20%

CO2 Performance Ladder

Esta é uma certificação que dá às empresas uma visão sobre sua pegada de carbono, ao mesmo tempo que ajuda a preparar e implementar um programa de redução de energia. O CO2

Performance Ladder é baseado em uma série de padrões internacionais, como o protocolo Greenhouse Gas, ISO 16001 e ISO 14064. O sistema combina bem com o gerenciamento de qualidade ISO 9001 e/ou com o sistema de gerenciamento ambiental ISO 14001.

Porcentagem de isenções dos seguintes pilares do GSE-Standard com base no certificado CO2 Performance Ladder nível 3:

● CO2: 40% ● CE: 10%

Porcentagem de isenções dos seguintes pilares do GSE-Standard com base no certificado CO2 Performance Ladder nível 4:

● CO2: 60% ● CE: 10%

Porcentagem de isenções dos seguintes pilares do GSE-Standard com base no certificado CO2 Performance Ladder nível 5:

● CO2: 80% ● CE: 10%

CSR (‘MVO’) Performance Ladder

A CSR (‘MVO’) Performance Ladder é um sistema de gestão que se concentra no desenvolvimento, implementação e alinhamento de políticas em 33 indicadores. Esses 33 indicadores se enquadram na categoria Pessoas, Planeta, Lucro. Você pode pensar em tópicos tais como discriminação, energia

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e contribuições para a economia local. Esses indicadores incidem sobre toda a gestão operacional de uma empresa. A política formulada deve ser coordenada com os stakeholders da organização.

Porcentagem de isenções dos seguintes pilares do GSE-Standard com base no certificado CSR Performance Ladder nível 3:

● CSR: 60%

Porcentagem de isenções dos seguintes pilares do GSE-Standard com base no certificado CSR Performance Ladder nível 4:

● CSR: 75%

Porcentagem de isenções dos seguintes pilares do GSE-Standard com base no certificado CSR Performance Ladder nível 5:

● CSR: 90%

Prestatieladder Socialer Ondernemen

O 'Prestatieladder Socialer Ondernemen' (PSO) é um instrumento de medição e classificação de base científica ligado ao TNO, que mede até que ponto uma organização pratica o empreendedorismo socialmente responsável - especialmente focado na participação e inclusão de grupos vulneráveis dentro da organização. O PSO trabalha com contribuição direta e indireta para a inclusão. A contribuição direta se refere ao número relativo de pessoas com deficiência na folha de pagamento, a contribuição indireta se refere ao enfoque na inclusão por meio de aquisições (e.g. Retorno Social).

Porcentagem de isenções dos seguintes pilares do GSE-Standard com base no certificado PSO Ladder nível 1:

● CSR: 20%

Porcentagem de isenções dos seguintes pilares do GSE-Standard com base no certificado PSO Ladder nível 2:

● CSR: 45%

Porcentagem de isenções dos seguintes pilares do GSE-Standard com base no certificado PSO Ladder nível 3:

● CSR: 60%

Groenkeur

A diretiva de avaliação Groenkeur fornece a demanda de qualidade para o setor verde. Lidar com materiais vivos requer um sistema de gestão de qualidade focado. Os requisitos para o certificado Green Label Green Facilities são voltados para fornecedores verdes que atuam no mercado de

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compras para municípios, governo e empresas. Os requisitos são adaptados para funcionar em áreas verdes públicas. O núcleo da diretriz de avaliação da Groenkeur é um sistema integrado ISO 9001 com foco na qualidade e competência profissional. A sustentabilidade tem um papel na diretriz de avaliação. Atenção extra é dada para garantir conhecimento, habilidades e aplicação de leis e regulamentos.

Porcentagem de isenções dos seguintes pilares do GSE-Standard com base no certificado Groenkeur:

● CSR:20%

BlueScan

O certificado BlueScan é usado por organizações na indústria offshore e marítima. O padrão BlueScan é baseado na ISO 26000. A partir da ‘MVO Nederland Maritime Network’, várias empresas marítimas holandesas uniram forças para tornar as compras mais sustentáveis. O papel das compras no setor marítimo está em constante evolução. A expectativa de vida de um produto está se tornando mais curta, enquanto as cadeias de suprimentos estão se tornando menos transparentes. Com a crescente globalização dos negócios, surgiu a necessidade de olhar além das medidas de redução de custos. Mais de 80% dos CPOs reconhecem a aquisição sustentável como uma tendência.

Porcentagem de isenções dos seguintes pilares do GSE-Standard com base no certificado Bluescan:

● CSR: 60% ● HS: 60% ● SP: 15% ● CO2: 15% ● CE: 10% Veiligheidsladder nível 5:

O Safety Culture Ladder (SCL) é um método de avaliação para medir a conscientização sobre a segurança e o agir consciente e seguro (cultura e comportamento) nas empresas. A ênfase está na cultura de segurança. A SCL pretende ser uma medida para incentivar as empresas e seus fornecedores a trabalharem de forma consciente e segura. Quanto mais alta a consciência de segurança em uma organização, mais alto o degrau da escada atribuído.

Porcentagem de isenções dos seguintes pilares do GSE-Standard com base no certificado Safety

Culture Ladder nível 5: • HS: 60%

Florista Sustentável

O Certificado de Florista Sustentável mostra o nível de sustentabilidade dos floristas em diversos aspectos de seu negócio: aquisição de flores e plantas, separação de resíduos, energia, limpeza, logística e cuidado com os funcionários.

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Porcentagem de isenções dos seguintes pilares do GSE-Standard com base no certificado Florista Sustentável nível Bronze:

• CSR: 20%

Porcentagem de isenções dos seguintes pilares do GSE-Standard com base no certificado Florista Sustentável nível Prata:

• CSR: 35%

Porcentagem de isenções dos seguintes pilares do GSE-Standard com base no certificado Florista Sustentável nível Ouro:

• CSR: 60%

Empresa Amiga da Família

A Empresa Amiga da Família mostra que as empresas reconhecem a importância do equilíbrio entre a vida pessoal e profissional de seus funcionários. É dada atenção às horas de trabalho e

recompensas, mas também à organização espacial e temporal do trabalho, à política de comunicação e competências de gestão, ao desenvolvimento pessoal e aos serviços familiares.

Porcentagem de isenções dos seguintes pilares do GSE-Standard com base no certificado Empresa Amiga da Família:

• 7CSR: 20%

Empregador Socialmente Responsável

O certificado de Empregador Socialmente Responsável é baseado nos princípios e conteúdos essenciais da norma ISO 26000 de responsabilidade social, abrangendo as pessoas, o planeta e o lucro. É dada atenção especial à cooperação intergeracional e ao equilíbrio entre a vida pessoal e profissional.

Porcentagem de isenções dos seguintes pilares do GSE-Standard com base no certificado de Empregador Socialmente Responsável:

• CSR: 40%

Algumas normas importantes não são (ainda) válidas como uma isenção no GSES, mas são mencionadas aqui para fins de completude.

ISO 27001

ISO 27001 é um padrão internacional sobre como gerenciar a segurança da informação. Ele detalha os requisitos para estabelecer, implementar, manter e melhorar continuamente um sistema de

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gerenciamento de segurança da informação (SGSI) - cujo objetivo é ajudar as organizações a tornar os ativos de informação que possuem mais seguros.

ISO 22000

ISO 22000 é um padrão desenvolvido pela Organização Internacional de Padronização que trata da segurança alimentar. É um derivado geral da ISO 9000 que especifica os requisitos para um sistema de gestão da segurança alimentar que envolve comunicação interativa, gestão do sistema, programas de pré-requisitos e princípios APPCC (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle).

ISO 55001

A ISO 55001 especifica os requisitos para um sistema de gerenciamento de ativos dentro do contexto da organização e pode ser aplicada a todos os tipos de ativos e por todos os tipos e tamanhos de organizações. A norma visa capacitar uma organização a obter valor de seus ativos e atingir seus objetivos por meio da gestão eficaz e eficiente dos mesmos.

ISO 14046

O padrão ISO 14046 faz parte da série ISO 14000 de Padrões Internacionais de gestão ambiental, que trata da pegada hídrica. Ele especifica princípios, requisitos e diretrizes relacionados à avaliação da pegada hídrica de produtos, processos e organizações com base na avaliação do ciclo de vida (ACV).

Por último, mas não menos importante, o GSES inclui a ferramenta web ISO 20400 da organização de padrões holandesa NEN e a plataforma holandesa mais importante para profissionais de compras, NEVI.

Ferramenta Web NEN NEVI ISO 20400

Esta ferramenta web oferece as ferramentas para usar com êxito a Orientação ISO 20400 'Aquisições Sustentáveis' em sua organização. A orientação da ISO 20400 está focada na melhoria contínua de sua organização em relação à sustentabilidade. Você fará a transição da política de RSC para a política de aquisições, estratégia de aquisições e, por fim, processo de aquisições. Esta ferramenta web está totalmente alinhada com a orientação do padrão ISO. Ele consiste em vários componentes, incluindo uma varredura ISO 20400, um plano de implementação personalizado e uma autodeclaração.

Os resultados verificados da ferramenta web podem ser usados como uma isenção de segunda linha para partes do pilar de compras sustentáveis do GSES.

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1.10 Validação e Certificação

Os membros do GSES-System têm três opções para medir e validar seu desempenho nas métricas do GSE-Standard.

1. Membro não certificado: Significa que o membro usa o GSES System e o GSE-Standard, mas não fez uma revisão documental e auditoria externa para verificar e/ou auditar os resultados. 2. Membro validado: Significa que o membro usa o GSES System e o GSE-Standard e foi aprovado

na revisão documental (1ª fase para se tornar um membro certificado).

3. Membro certificado: Significa que o membro usa o GSES System e o GSE-Standard e foi aprovado na revisão documental e na auditoria externa realizada por um terceiro Instituto de Certificação.

Mais informações sobre o processo de se tornar um membro validado e certificado podem ser encontradas no capítulo 10 deste Manual.

1.11 Instituições Certificadoras

O GSES System e o GSE-Standard trabalham com seis instituições certificadoras independentes. Juntos, eles cobrem o mundo. Consulte o capítulo 10 deste manual para obter mais informações.

1.12 Política antissuborno & fraude da OCDE

O medidor da política antissuborno e fraude do GSES System é medido com base nas Diretrizes e notificações da OCDE. Se uma organização for notada e relatada como corrupta pelo ponto de contato da OCDE, o GSES System adapta o medidor na placa de classificação a um nível de risco 100, indicando alto risco.

Uma organização com um medidor positivo de Política Antissuborno e Fraude tem sua política e implementação antissuborno e fraude em vigor, nunca é notificada pela OCDE e assume sua

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responsabilidade neste assunto. As empresas também podem fazer upload de sua Política Antissuborno e Fraude para exibição em seu cartão de classificação. Também é uma opção para verificar a implementação da própria política na plataforma.

1.13 Métrica de Impacto Social GSES

O impacto social é definido como a tentativa ativa de minimizar ou resolver problemas sociais. Os problemas sociais dizem respeito ao sistema social mais amplo em torno de uma organização, por ex. discriminação e opressão. A gestão de Saúde e Segurança está excluída desta definição.

A métrica de impacto social GSES é composta pelos pontos de verificação nos pilares CSR e SP em relação a:

● Direitos humanos e boas práticas trabalhistas na organização e na cadeia de suprimentos. ● Combate à corrupção, suborno e extorsão dentro da organização e na cadeia de abastecimento.

● Contribuir para a sustentabilidade socioeconômica por meio:

o Da oferta de oportunidades de formação, através de estágios ou oferta de educação. o Da ajuda às pessoas distantes do mercado de trabalho a ganhar experiência de

trabalho (retorno social).

o Do estímulo à economia regional comprando o máximo possível local ou regionalmente.

o Do apoio às organizações sociais e instituições de caridade (por exemplo, por meio de: patrocínios, atividades voluntárias ou outros meios).

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2. Envolvendo a cadeia de suprimentos e stakeholders

2.1 Use o GSES System para convidar suas cadeias de abastecimento e stakeholders

Na Casa de Sustentabilidade GSE, GSE-Standard e GSE-System, informar, envolver e colaborar com os stakeholders e as cadeias de abastecimento está embutido em todos os níveis e pilares. A interação entre empresas e stakeholders é complexa demais para uma organização trabalhar sozinha. Para criar um mundo mais sustentável, elas precisam umas das outras.

Uma organização deveria maximizar sua contribuição para o desenvolvimento sustentável na cadeia de valor, sociedade, meio ambiente e economia. A influência pode ser derivada da capacidade da organização de informar, encorajar, apoiar e colaborar com os stakeholders dentro ou fora da cadeia de abastecimento para melhorar seu desempenho de sustentabilidade.

É por isso que o GSE-System permite que as organizações que usam o sistema convidem suas cadeias de suprimentos e stakeholders. Elas podem escolher quais pilares e quais questionários conectados à plataforma elas desejam que suas cadeias de suprimentos convidadas e stakeholders respondam. Essas pontuações serão incluídas no Painel de Aquisições da organização.

2.2 Aumente a transparência

Aumentar a transparência é um desafio para muitas organizações e suas cadeias de valor. O que vai bem e o que não vai em relação à sustentabilidade? O pilar CSR do GSE-Standard identificou a transparência como um segundo princípio. A informação transparente é caracterizada por sua acessibilidade, confiabilidade, atualidade, precisão e compreensibilidade. A qualidade e a transparência das informações devem ser coordenadas regularmente com os stakeholders relevantes.

2.3 Diretriz de Conduta Empresarial Responsável da OCDE

A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) emitiu uma nova diretriz com conselhos práticos para Due Diligence em 2018, chamada de ‘OECD Due Diligence Guidance for Responsible Business Conduct’. A diretriz foi adotada por muitos dos 48 países e parceiros da OCDE.

Organizações públicas e privadas devem aplicar esta diretriz em suas cadeias de abastecimento. Todos os pilares do GSE-Standard estão alinhados com a due diligence guideline da OCDE. Para obter mais informações, visite: http://www.oecd.org/investment/due-diligence-guidance-for-responsible-business-conduct.htm

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3. Avanço dos ODS por meio do GSE-Standard

Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) foram estabelecidos pelas Nações Unidas como parte da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável que foi adotada pelos Estados Membros da ONU em 2015. Os ODS definiram 169 metas específicas e mensuráveis em uma ampla gama de interdependentes sociais, questões econômicas e ambientais que vão desde a redução da pobreza até o combate às mudanças climáticas. Juntos, os ODS constituem um apelo à ação para que países e instituições em todo o mundo façam parcerias para a construção de uma sociedade igualitária e um planeta próspero.

O GSES endossa os 17 ODS. Além disso, o Sistema GSES ajuda a integrar os objetivos globais nos processos de negócios e nos contatos com os stakeholders nas cadeias de valor e etc.

Ao mapear os pilares do GSE-Standard para os 17 ODS, procuramos destacar o impacto multifacetado do Standard em um contexto global. Acima de tudo, o alinhamento do GSE-Standard com os ODS reforça a poderosa oportunidade que todos nós temos como zeladores globais de catalisar nossas organizações como mecanismos para criar um mundo melhor.

Os ODS são os seguintes:

1.

Eliminação de todas as formas de (extrema) pobreza

2.

Erradicação da fome, garantia da segurança alimentar e da agricultura sustentável

3.

Saúde para todos

4.

Educação inclusiva, igualitária e qualitativa para todos

5.

Direitos iguais para homens e mulheres e empoderamento de mulheres e garotas

6.

Água potável e saneamento para todos

7.

Acesso a energia acessível e sustentável para todos

8.

Crescimento econômico inclusivo, emprego e trabalho decente para todos

9.

Infraestrutura para industrialização sustentável

10.

Redução da desigualdade dentro e entre os países

11.

Tornar as cidades seguras, resilientes e sustentáveis

12.

Consumo e produção sustentáveis

13.

Combate às alterações climáticas

14.

Proteção e uso sustentável dos oceanos e mares

15.

Proteção de ecossistemas, florestas e biodiversidade

16. Promover a segurança, os serviços públicos e a justiça para todos 17. Fortalecer a parceria global para atingir metas

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4. Pilar Corporate Social Responsibility (CSR)

4.1 A diretriz de CSR ISO 26000 como base

O pilar CSR do GSE-Standard é baseado na diretriz internacional para Responsabilidade Social das Organizações: ISO 26000: 2011.

O pilar GSE-Standard Corporate Social Responsibility (CSR) abrange todos os principais padrões de conduta das Nações Unidas. A diretriz internacional de RSC tem fortes conexões com os outros pilares do GSE-Standard e outros instrumentos, como as Diretrizes para Relatórios de Sustentabilidade da GRI e a Estrutura de Relatórios Integrados.

Este pilar de CSR oferece às organizações e às suas cadeias de suprimentos uma visão do desempenho de CSR. É medido no nível organizacional e de processo.

4.2 Definição da RSC

A RSC é estratégica por natureza. Relaciona-se com as operações e processos de negócios e tem impacto na cadeia de suprimentos e na sociedade. Conforme definido pela ISO 26000, a RSC é a responsabilidade de uma organização pelo impacto de suas decisões e atividades na sociedade e no meio ambiente por meio de um comportamento transparente e ético que:

1. contribui para o desenvolvimento sustentável, incluindo a saúde e o bem-estar da sociedade; 2. leva em consideração as expectativas dos stakeholders;

3. está de acordo com as leis aplicáveis e os padrões internacionais de conduta;

4. está integrado em toda a organização e é posto em prática nas suas relações.

Essas quatro características da RSC estão todas focadas na ação e na garantia. Reconhecer, entender e fornecer uma visão sobre o desempenho de RSC é um primeiro passo importante no crescimento em direção a ser uma organização sustentável.

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4.3 Análise de Contexto

Empresas e governos fazem parte de um todo maior. Nenhuma organização está sozinha. Sempre há clientes ou membros, fornecedores e stakeholders. No pilar CSR, a análise de contexto do mapeamento do meio ambiente é o primeiro passo. É feita uma distinção entre:

● Problemas (internos e externos) e ● Stakeholders (internos e externos).

Problemas Externos

As questões externas têm a ver com o ambiente da organização. Por exemplo, a cadeia de valor (e.g acordos da indústria, convênios como Green Deals, ICSR etc.), governo (e.g. leis e regulamentos, planos de zoneamento etc.), organizações da sociedade civil (ONGs, e.g. em relação aos direitos humanos, bem-estar animal, natureza etc..), mercado ou setor de desenvolvimento (e.g. de fósseis a biológicos, tecnologia de robôs etc.), opinião pública e mídia (e.g. bônus para motoristas) e comunidades locais (e.g. segurança, emprego, incômodo). O ambiente físico também tem um papel quando se trata de questões externas. Por exemplo, os efeitos de uma organização na infraestrutura, empresas vizinhas ou cidadãos, natureza e meio ambiente e segurança. A análise desta ampla gama de questões externas pode fornecer dados úteis para priorizar tópicos internos de CSR na seção 3.9.

Problemas Internos

As questões internas estão focadas na própria organização. Trata-se de conceitos como cultura corporativa (abertura/transparência, ética, abordagem mútua, comportamento exemplar etc.), recursos de negócios (imóveis, recursos, consumo de energia, resíduos, reciclagem etc.) e funcionários (funcionários internos versus autônomos, condições de trabalho, igualdade entre homens e mulheres, desenvolvimento, formação, recrutamento, etc.).

Questões internas também podem ter a ver com normas e princípios de valores para a responsabilidade social da organização. Por exemplo, pode haver um problema externo relacionado à conformidade com novas leis e regulamentos. Ou um problema interno relacionado ao comportamento ético.

Stakeholders

Um princípio geral de RSC é respeitar os interesses dos stakeholders. Na verdade, eles desempenham um papel central no que diz respeito à responsabilidade social da organização. Eles são as pessoas ou organizações que têm interesse nas decisões e atividades da organização. Uma organização deve identificá-los e estar acessível para que novos stakeholders também possam se registrar.

Na análise de contexto, é feito um inventário inicial dos requisitos, desejos e interesses dos vários stakeholders. O envolvimento deles está entrelaçado como uma 'linha verde' em todo o pilar de CSR.

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Página 32 de 122 Análise de Risco e Oportunidade

As organizações deveriam, em relação à sua Análise de Contexto da RSC, gerenciar seus riscos e oportunidades de sustentabilidade. O objetivo da gestão de riscos no contexto da RSC é identificar os riscos e oportunidades internos e externos relacionados com as atividades da organização. Tem como objetivo criar prioridades e gerenciar esses riscos e oportunidades.

Isso se aplica não apenas aos riscos e oportunidades para a própria organização, mas também aos riscos e oportunidades para a sociedade, o meio ambiente em geral e local e o sistema econômico. Inclui ainda se os stakeholders na cadeia de valor e além são capazes de cumprir os requisitos da RSC de leis e regulamentos, padrões internacionais de conduta, acordos de associação da indústria e os objetivos da própria organização.

Quando aplicado de forma adequada, o gerenciamento de riscos e oportunidades deve garantir que os efeitos significativos da RSC sejam controlados de maneira adequada, os recursos sejam aplicados de forma eficaz e as decisões e ações tomadas possam ser justificadas.

A gestão de risco inclui uma avaliação de risco (identificação, análise, avaliação) e tratamento. Deve ser integrado à gestão da organização.

4.4 Os Sete Princípios da RSC

Na ISO 26000, existem sete princípios básicos de responsabilidade social que servem como um "guarda-chuva ético" para a boa governança de qualquer organização. Eles formam uma atitude básica ao tomar decisões de negócios socialmente responsáveis. Esses princípios de "normas e valores" devem ser aplicados em toda a organização, não apenas na gestão, mas também no local de trabalho.

1. Responsabilidade 2. Transparência

3. Comportamente Ético

4. Respeito pelos interesses dos stakeholders 5. Respeito pela ordem legal

6. Respeito pelos padrões internacionais de conduta 7. Respeito pelos direitos humanos

Além desses princípios de RSC, cada organização também pode usar seus próprios princípios ou valores centrais, de modo que seu próprio "som e cor" seja formado. Se a organização já aplica regras de conduta ou Códigos de Conduta, faz sentido compará-los com esses princípios e restringi-los quando necessário.

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4.5 Os Sete Assunto Centrais da CSR

Com base nos sete princípios básicos de CSR (veja acima), a ISO 26000 ordenou a CSR em sete assuntos principais inter-relacionados:

1. Gestão da Organização 2. Direitos Humanos

3. Condições/práticas de trabalho 4. Meio Ambiente

5. Práticas operacionais justas 6. Questões do consumidor

7. Envolvimento com o desenvolvimento da comunidade

4.6 Determinando Prioridades para CSR

A organização deve determinar a relevância, significância e prioridade dos tópicos de RSC. Para este fim, todos os 37 tópicos de RSC dos sete temas centrais de RSC são examinados para determinar:

● Quais tópicos da RSC são relevantes?

● Quais tópicos relevantes de RSC têm um impacto significativo nos stakeholders, na sociedade, no meio ambiente e na economia?

● Qual a prioridade é necessária para atenção e ação?

Fatores que ajudam a determinar relevância, significância e prioridade incluem: ● Relevância:

o Considere fatores como: o grau de conexão do assunto com os processos (centrais) e produtos/serviços (centrais) (o 'negócio central' da organização), requisitos de legislação e regulamentação, acordos setoriais específicos, códigos de conduta, localização e natureza das atividades.

● Significância:

o Observe os seguintes critérios: o grau de impacto nos stakeholders, na sociedade, na economia e no meio ambiente; o efeito potencial da ação ou a falta de ação; o nível de preocupação dos stakeholders e as expectativas sociais.

● Prioridade:

o Inclua as seguintes considerações: desempenho atual e nível de ambição desejado; o grau de contribuição para a realização dos objetivos organizacionais; prevenir a cumplicidade nos efeitos adversos.

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Para os temas de RSC priorizados, a organização pode determinar a ordem em que atuará, elaborará e implementará. São considerados critérios gerais de gestão, tais como:

Os recursos necessários

custos/investmentos e quaisquer retornos

facilidade ou complexidade de execução (priorizando as tarefas mais simples)

o tempo de execução

A organização deve registrar essa priorização, de preferência em uma decisão do Conselho. Em seguida, deve programar o tratamento dos temas prioritários de RSC, de forma que fique claro para todos em quais temas a organização trabalhará e com que cronograma. Observe que uma priorização só é realmente de boa qualidade se for coordenada com os stakeholders. Eles podem tornar um tópico de RSC relevante para a organização e podem avaliar sua importância de forma diferente.

4.7 RSC em Políticas e Objetivos

Visão, Missão e RSC

Conforme indicado na introdução deste pilar: A RSC é estratégica e afeta o core business da

organização: em última análise, é uma estratégia sustentável. Isso começa com a visão e a missão da organização. Idealmente, isso significa que:

A visão mostra como a organização vê o mundo e sua responsabilidade social ● A missão indica o que a organização quer agregar ao mundo.

Política, Estratégia e RSC

É fundamental que a RSC esteja integrada na gestão da organização. Uma organização tem uma política, seja global ou detalhada, e talvez também uma estratégia. Quais ambições e metas a organização busca em relação à sustentabilidade?

Implementar a RSC na organização significa, em última análise, integrar a RSC às políticas, estratégias e objetivos. Isso deve levar à inclusão de objetivos da RSC em, por exemplo, planos anuais, planos de departamento, planos de projeto ou de pilotos inovadores. Isso não altera o fato de que algumas organizações consideram útil - como uma etapa intermediária - formular primeiro uma política de RSC separada.

Envolvimento e Facilitação da Organização

Todas as áreas funcionais (compras, desenvolvimento, produção, RH, finanças, comunicação, distribuição, vendas, serviços, etc.) da organização devem estar envolvidas, bem como pessoas de todas as camadas da organização. A priorização adequada, o foco e as metas claras ajudam as várias áreas a incluir atividades de RSC nos planos e projetos.

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Trata-se de criar apoio e conscientização em todos os níveis da organização. Garantir conhecimento e informações práticas sobre tópicos relevantes de RSC (e.g. sobre direitos humanos ou circularidade) é muitas vezes o primeiro passo. A administração da organização deve ter um entendimento completo das implicações e benefícios da RSC.

Isso pode significar que a organização fará diferentes atividades (e.g lidar com resíduos, igualdade de pagamento para homens e mulheres) de forma diferente, ou que interpretará responsabilidades e funções de forma diferente (e.g dando aos detentores de orçamento o custo total de responsabilidade de propriedade).

Comunicação e RSC

A abertura e a transparência são muito importantes na RSC. É por isso que a comunicação desempenha um papel importante. A comunicação sobre a RSC torna mais fácil envolver os

stakeholders e dialogar com eles. Ao comunicar-se abertamente sobre sua responsabilidade social, a organização atende às expectativas dos stakeholders e da sociedade.

Existem muitas maneiras diferentes de se comunicar sobre a RSC. Pense em reuniões e conversas com stakeholders, comunicação com fornecedores sobre RSC em requisitos de compras,

informações de clientes/consumidores, site, intranet, mídia social, RSC em revistas ou boletins, anúncios ou outras declarações públicas para promover a sustentabilidade.

Em particular, pode-se dizer que a comunicação sobre aspectos, necessidades e desempenho sustentáveis é mais bem integrada em contatos regulares com os stakeholders.

A comunicação sobre RSC é importante para muitas tarefas diferentes de RSC , incluindo:

aumento da consciência, dentro e fora da organização, das estratégias e objetivos, planos, conquistas e desafios no campo da responsabilidade social;

esclarecimento de como a organização cumpre suas obrigações em relação à responsabilidade social e responde aos interesses das partes interessadas e às expectativas da sociedade em geral;

fornecimento de informações sobre os efeitos das atividades, produtos e serviços da organização, incluindo informações sobre como os efeitos se alteram ao longo do tempo;

permissão de comparações com organizações relacionadas para encorajar a melhoria no

desempenho de RSC;

ser transparente sobre os dilemas da RSC e um possível desempenho menos notável.

A comunicação deve, entre outras coisas, ser compreensível, acessível e atualizada. Deve responder aos interesses das partes interessadas, com oportunidades de resposta.

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4.8 Integração de RSC no Sistema de Gestão da Qualidade

Em adição à seção anterior: A RSC também deve ser integrada aos processos centrais e métodos de trabalho (diários) de toda a organização. Isso significa realizar uma boa conexão com o sistema de gestão (da qualidade) da organização.

A prática mostra que as abordagens existentes (certificadas) para KAM (Qualidade, Saúde, Segurança, Meio Ambiente) ou QSSMA (Qualidade, Saúde, Segurança e Meio Ambiente) formam uma base excepcionalmente boa para a abordagem integrada de RSC com os sete temas centrais de RSC. Além disso, pode ser útil primeiro experimentar inovações sustentáveis como pilotos em forma de projeto, antes de incorporá-las aos processos. Isso deve levar à inclusão de objetivos de RSC em, por exemplo, planos anuais, planos de departamento, planos de projeto ou, por exemplo, em pilotos inovadores para a sustentabilidade.

4.9 Medir, monitorar e certificar RSC com GSE-Standard

Com base em revisões periódicas, uma organização deve considerar maneiras de melhorar e medir seu desempenho em responsabilidade social.

O GSE-Standard e sua plataforma de conexão GSES System oferecem com seu pilar CSR uma certificação independente e reconhecida internacionalmente com base na ISO 26000. Para avaliar o desempenho CSR da própria organização e/ou dos fornecedores, a organização pode preencher a avaliação CSR online na plataforma do GSES System e carregar o ônus da prova no 'cofre virtual'.

Como uma organização, você pode solicitar uma auditoria externa de um Organismo de Certificação independente e obter o certificado GSE-Standard CSR com base na ISO 26000.

4.10 Relação da RSC com ODSs

Devido à abordagem integral da RSC dentro do Pilar CSR do GSE-Standard, é possível contribuir para

todas as 17 metas das Nações Unidas para o desenvolvimento sustentável.

4.11 Perguntas de avaliação para PMEs e corporações

Para organizações que desejam medir o pilar GSE-Standard CSR, na plataforma GSES System podem ser encontradas duas avaliações diferentes: uma adequada para pequenas e médias empresas (PME - empresas com máx. 100 funcionários em tempo integral no Benelux e máx. 1000 funcionários em tempo integral no resto da Europa) e um para corporações. Ambos contêm as mesmas métricas,

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apenas o formato da pergunta é diferente – para fazer o ajuste mais adequado para empresas de tamanhos diferentes.

Você pode encontrar a lista completa de perguntas de avaliação para o pilar CSR para corporações no capítulo 11.1/Apêndice 1 e para PMEs no capítulo 12.1/Apêndice 2 deste Manual.

5. Pilar Sustainable Procurement (SP)

5.1 A diretriz ISO 20400 como base

O pilar Sustainable Procurement (SP) ou Socially Responsible Procurement (SRP) do GSE-Standard é baseado na ISO 20400. SP é um tema que desempenha um papel de destaque em organizações que desenvolvem e implementam uma estratégia sustentável.

A diretriz ISO 20400 oferece uma abordagem prática e altamente profissional para ajudar a alcançar uma estratégia sustentável por um lado e para tornar as cadeias de suprimentos mais sustentáveis por outro.

5.2 Aquisições Sustentáveis - Conceito e Definição

Na ISO 20400, ‘Aquisição Sustentável’ é definida como ‘compras com os efeitos ambientais, sociais e econômicos mais positivos, que são possíveis ao longo de todo o ciclo de vida’.

Quando se trata de AS, as compras envolvem os aspectos de sustentabilidade associados aos bens e serviços e aos fornecedores da cadeia de suprimentos. AS contribui para o alcance das metas e objetivos de sustentabilidade das organizações e do desenvolvimento sustentável em geral.

Aquisições sustentáveis são uma ferramenta poderosa para todas as organizações que desejam se comportar de forma responsável e contribuir para o desenvolvimento sustentável e alcançar as metas da ONU para o desenvolvimento sustentável. Ao integrar a sustentabilidade às políticas e práticas de compras, incluindo cadeias de suprimentos, as organizações podem gerenciar riscos e oportunidades para o desenvolvimento ambiental, social e econômico.

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As AS representam uma oportunidade para as organizações fornecerem mais valor, melhorando a produtividade e avaliando o valor e o desempenho. Além disso, as AS possibilitam uma melhor comunicação e incentiva a inovação entre clientes, fornecedores e stakeholders.

5.3 Declaração Explicativa

Cada vez mais as empresas dependem das matérias-primas certas. Elas não apenas se reduzirão, mas também se tornarão cada vez mais caros em um futuro próximo. Muitas vezes, as matérias-primas são extraídas em países com regimes questionáveis (zonas de conflito) - o que prejudica a reputação das organizações.

Além disso: o governo holandês dá cada vez mais ênfase à importância de AS. No dia 8 de dezembro de 2016, o Estado, as Províncias, os Conselhos de Águas e um grande número de municípios assinaram o Manifesto de Aquisições Socialmente Responsáveis. As organizações que desejam se qualificar para um contrato público - uma oportunidade de mais de € 73 bilhões anuais em obras, suprimentos e serviços - devem considerar suas próprias aquisições circulares e processos de negócios sustentáveis.

Os compradores desempenham um papel fundamental na organização quando se trata de AS. Os compradores podem ajudar a realizar os objetivos estratégicos da organização e, ao mesmo tempo, ajudar a tornar as cadeias mais sustentáveis. Como? Comprando de forma socialmente responsável. Eles podem mostrar o que significa poder de compra em termos de aumento do impacto ambiental positivo, salários justos e combate ao trabalho infantil.

5.4 Análise de Contexto

Problemas

Empresas e governos fazem parte de um todo maior. Nenhuma organização está sozinha. Sempre há clientes ou membros, fornecedores e partes interessadas. Dentro do Pilar SP, a análise do contexto do mapeamento do meio ambiente é a primeira etapa. É feita uma distinção entre:

● Problemas (internos e externos) e ● Stakeholders (internos e externos).

Consulte o capítulo 4.3 deste manual para obter mais informações sobre questões externas e internas.

Stakeholders

Quando se trata de Aquisições Sustentáveis, a organização lida com um grande número de stakeholders ligados às cadeias de suprimentos. Exemplos são:

● Fornecedores, empresas contratadas, intermediários, parceiros ● Distribuidores, clientes

● Setor e ramos

Referências

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