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AULA 4 AEFE 2017

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Academic year: 2021

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AULA 4:

III – ANÁLISE FINANCEIRA DE CURTO PRAZO:

3.1 - Estrutura Financeira Equilibrada 3.2 - Fundo de Maneio

3.3 - Rácio de Liquidez; 3.4 - Rácio de Actividade; 3.5 - Ciclo de caixa

Prof. Valdmiro Gourgel

Análise Económica e Financeira Curso de Gestão Empresarial/3º Ano

20, Setembro 2017

(2)

3.1 - Estrutura Financeira Equilibrada

A análise económica e financeira deve centrar-se na capacidade da empresa para

gerar resultados de forma a remunerar os investimentos (rentabilidade) e a manter o

equilíbrio financeiro. É indispensável analisar a rentabilidade e a apreciar a empresa

sob ponto de vista de equilíbrio financeiro.

A nossa disciplina irá analisar a empresa sob dois pontos:

 Na análise do equilíbrio financeiro recorrendo a indicadores (Fundo de Maneio,

Necessidades de Fundo de Maneio e Tesouraria Líquida e rácios (Liquidez,

Solvabilidade…);

 Na análise de rentabilidade, recorrendo a rácios (rendibilidade, produtividade e

VAB).

(3)

3.1 - Estrutura Financeira Equilibrada

Regras do equilíbrio financeiro:

 Os valores do activo não corrente não devem estar cobertos pelo exigível de

curto prazo, mas sim por capitais permanentes;

 Os activos corrente não devem estar totalmente coberto pelo exigível a curto

prazo.

ACTIVO NÃO CORRENTE CAPITAIS PREMANENTES ACTIVO CORRENTE PASSIVO CORRENTE

Conclui-se que uma empresa tem uma estrutura equilibrada quando a sua actividade liberta meios líquidos suficientes para fazer face as suas necessidades operacionais e os compromissos financeiros à medida que estes se vão vencendo

(4)

Fundo de Maneio

O Fundo de maneio é a parte dos capitais permanentes (Capitais próprios + passivo não corrente) que não é absorvida no financiamento dos investimentos líquidos e que, por conseguinte, fica disponível para financiar as necessidades ligadas ao ciclo de exploração.

Activo Corrente

Activo não Corrente Capitais Próprios

Passivo Corrente Passivo não Corrente

Capitais Permanentes

O Fundo de maneio ou margem de segurança – traduz-se num

excedente de capitais permanentes sobre o investimento líquido (activo não corrente).

• FUNDO DE MANEIO = Capitais Permanentes – Activo não Corrente • FUNDO DE MANEIO = Activo Corrente – Passivo Corrente

(5)

CASO PRÁTICO

Nº3

(6)

Fundo de Maneio Necessário

Todas as empresas têm necessidades financeiras a satisfazer, que resultam, normalmente, do seu ciclo de exploração:

Necessidades Cíclicas

• Inventários • Clientes

• Adiantamento a Fornecedores • EOEP a receber

Estas necessidades têm um carácter cíclico e são financiadas por recursos financeiras normais de exploração.

Recursos Cíclicos

• Fornecedores

• Adiantamento de clientes • EOEP a pagar

(7)

Fundo de Maneio Necessário

 FMN Positivo;

Existem necessidades de financiamento do ciclo de exploração  FMN Negativo;

(8)

Tesouraria Líquida = F. Maneio Real – F.M. Necessário

Tesouraria Líquida

Quando o Fundo de Maneio é excessivo, estamos em presença de capitais permanentes exagerados, o que pode reduzir a rentabilidade, no entanto,

financeiramente há mais segurança

Ao contrário se houver insuficiência de fundo de maneio, vai aumentar o risco financeiro.

Capitais Permanentes Activo Não Corrente

Investimento Mínimo em Activo Corrente

(9)

Tesouraria Negativa = F. Maneio Real < F.M. Necessário

Tesouraria Líquida

Quer dizer que:

 Há défice de financiamento da Actividade corrente;

 Os recursos que financiam o ciclo de exploração são inferiores aos necessários para a actividade normal;

 Provavelmente, a empresa não vai conseguir pagar as obrigações de curto prazo na data de vencimento.

Activo Não Corrente

Fundo de Maneio Necessário

Activo Capital Próprio e passivo

Capitais Permanentes

(10)

Nesta Situação a empresa devera reduzir as necessidades de fundo de maneio ou aumentar o fundo de maneio real.

O FMR pode aumentar com:

 Incremento de capitais próprios ou dos capitais alheios a médio e longo prazo, concretamente através:

- Do capital social; - Das reservas;

- Dos financiamento a M.L.P.

 Diminuição do activo não corrente, através: - Da venda dos investimentos desnecessários.

As NFM podem reduzir através

 Da diminuição do capital a financiar durante o ciclo d exploração - Redução dos stocks

(11)

Tesouraria Positiva = F. Maneio Real > F.M. Necessário

Tesouraria Líquida

Quer dizer que há:

 Elevados níveis de autofinanciamento (retenção dos lucros);  Excessivo recurso ao crédito a médio e longo prazo;

 Fracos investimentos em activos não correntes;  Excesso de financiamento da actividade corrente.

Activo Não Corrente

Fundo de Maneio Necessário

Activo Capital Próprio e passivo

Capitais Permanentes

(12)

Tesouraria Nula = F. Maneio Real = F.M. Necessário

Tesouraria Líquida

Neste caso, atinge-se o equilíbrio no fundo de maneio: A empresa tem coberta as necessidades financeiras.

Activo Não Corrente

Fundo de Maneio Necessário

Activo Capital Próprio e passivo

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CASO PRÁTICO

Nº4

(14)

Rácios de Liquidez

Permitem observar a capacidade que a empresa tem de fazer face aos seus compromissos a menos de 1 ano (CURTO PRAZO).

Liquidez Geral

𝐿𝐺 = 𝐴𝑐𝑡𝑖𝑣𝑜 𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑃𝑎𝑠𝑠𝑖𝑣𝑜 𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒

Indica-nos em que medida as responsabilidades a curto prazo se encontram cobertas por activos, que se espera sejam convertidos em meios líquidos num período semelhante ao das responsabilidades. Os níveis normais desse indicador situa-se entre 1,5 e 2

Indica a capacidade da empresa para solver os seus compromissos a curto prazo.

(15)

Rácios de Liquidez

Liquidez Reduzida

𝐿𝑅 = 𝐴𝑐𝑡𝑖𝑣𝑜 𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 − 𝐼𝑛𝑣𝑒𝑛𝑡á𝑟𝑖𝑜 𝑃𝑎𝑠𝑠𝑖𝑣𝑜 𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒

Indica se as parcelas do activo corrente mais líquidas (disponíveis e realizáveis) são suficientes para cobrir as dívidas de curto de curto prazo.

Pode ser inferior a 1 sem que isso signifique que a empresa tem dificuldades financeiras. Basta para isso, que a empresa consiga gerar disponíveis a uma cadência superior às dívidas, entretanto o nível médio aceitável é de 1,1

(16)

Rácios de Liquidez

Liquidez Imediata

𝐿𝐼 = 𝑀𝑒𝑖𝑜𝑠 𝐹𝑖𝑛𝑎𝑛𝑐𝑒𝑖𝑟𝑜𝑠 𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜𝑠 𝑃𝑎𝑠𝑠𝑖𝑣𝑜 𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒

Tem significado muito restrito é geralmente inferior a 1, Uma relação superior a 1 pode significar um tesouraria ociosa, valores disponíveis subutilizados, decréscimos de actividade. Regra geral, o nível 0,9 é normal em empresas bem geridas.

(17)

Rácios de Actividade

Prazo Médio de Armazenamento/Inventário

PMAI= 𝑆𝑎𝑙𝑑𝑜 𝑀é𝑑𝑖𝑜 𝑑𝑒 𝐼𝑛𝑣𝑒𝑛𝑡á𝑟𝑖𝑜𝐶𝑀𝑉𝑀𝐶 X 360

Mede o tempo médio de permanência das existências em armazém (entre o momento da compra e o momento da venda ou posterior transformação).

(18)

Rácios de Actividade

Prazo Médio de Recebimentos

PM Recebimentos = 𝑆.𝑀. 𝐶𝑙𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 −𝑆.𝑀. 𝐴𝑑𝑖𝑎𝑛𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝐶𝑙𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠𝑉𝑒𝑛𝑑𝑎𝑠 X 360 Mede a velocidade com que os clientes costumam pagar as suas dívidas.

(19)

Rácios de Actividade

Prazo Médio de Pagamentos

PM Pagamentos= 𝑆.𝑀. 𝐹𝑜𝑟𝑛𝑒𝑐𝑒𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠 −𝑆.𝑀. 𝐴𝑑𝑖𝑎𝑛𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑎 𝐹𝑜𝑟𝑛𝑒𝑐𝑒𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠𝐶𝑜𝑚𝑝𝑟𝑎𝑠+𝐼𝑉𝐴 X360 Compras = CMVMC + Inventários finais – Inventários iniciais

(N) (N-1)

Mede a velocidade com que a empresa regulariza as suas dívidas junto dos seus fornecedores. Quanto mais baixo for o valor do rácio, menor será o grau de financiamento que os fornecedores fazem à exploração.

(20)

Rácios de Actividade

Ciclo de Caixa

+ Prazo Médio de Inventários + Prazo Médio de Recebimentos - Prazo Médio de Pagamentos

Indica o número de dias de que a empresa necessitará para obter financiamento para o ciclo de exploração. Por outras palavras, o crédito dos fornecedores poderá não ser suficiente para financiar o ciclo de exploração da empresa, sendo para tal necessário recorrer a recursos próprios ou alheios.

(21)

CASO PRÁTICO

Nº5 & Nº6

(22)

REFERÊNCIAS

IFB – Instituto de Formação Bancária. 2012

Referências

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