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#Dicas - Cautelar Fiscal (Atualização outubro 2018) #Dicas - Teorias e parte geral (outubro 2018) RECUPERAÇÃO JUDICIAL E EXECUÇÃO FISCAL

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Sumário

COMPILADO DICAS OUTUBRO 2018 ... 4

CONSTITUCIONAL ... 4

Repartição de competências (outubro 2018) ... 4

#Dicas - Lei 8.038 - Procedimentos STJ e STF (outubro 2018) ... 4

#Dicas - Poder Executivo (Atualização outubro 2018) ... 5

#Dicas - Processo Legislativo (outubro 2018) ... 9

Revisão - Controle de convencionalidade (Outubro 2018) ... 11

PROCESSO CIVIL ... 11

#Dicas - Execução (outubro 2018) ... 11

#Dicas - Recursos (outubro 2018) ... 15

#Dicas - Mandado de Segurança Coletivo e Individual (outubro 2018) ... 19

#Dicas - Processo Civil - Parte Inicial – Princípios processuais (outubro 2018) ... 23

ADMINISTRATIVO ... 27

#Simulado - Agente Público (atualização outubro 2018) ... 27

#Dicas - Responsabilidade Civil do Estado (outubro 2018) ... 31

#Dicas - Bens Públicos (outubro 2018) ... 36

#Dicas - Organização Administrativa (outubro 2018) ... 41

#Dicas – Poderes administrativos (Att outubro 2018) ... 43

#Dicas - Improbidade Administrativa (Atualização outubro 2018) ... 49

A administração possui discricionariedade para decidir ou não pela participação dos consórcios em licitações, devendo motivar suas decisões (Info 106, 128 e 129, TCU) (outubro 2018). ... 52

Poder de polícia (outubro 2018) ... 52

TRIBUTÁRIO ... 54

#Dicas - ITCMD (atualização de outubro 2018) ... 54

ITCMD x Sucessões - Dicas rápidas (outubro 2018) ... 57

#Dicas - Crédito tributário (outubro 2018) ... 58

#Dicas - Repartição das receitas tributárias (outubro 2018) ... 59

#Dicas - ICMS (Atualização) (Outubro 2018) ... 60

#Dicas - IPVA (atualização Outubro/2018) ... 64

(2)

#Dicas - Cautelar Fiscal (Atualização outubro 2018) ... 75

#Dicas - Teorias e parte geral (outubro 2018) ... 77

RECUPERAÇÃO JUDICIAL E EXECUÇÃO FISCAL (outubro 2018) ... 80

FINANCEIRO... 82

#Dicas - Receita Pública - Direito Financeiro (Atualização de Outubro 2018) ... 82

CIVIL ... 87

#Dicas - Troca, permuta e doação (Att outubro 2018) ... 87

#Dicas - Parte Geral - Defeitos dos negócios jurídicos (Outubro 2018) ... 90

#Dicas - Obrigações – (Atualização Outubro/18) ... 94

#Dicas - Compra e Venda (Atualização outubro 2018) ... 99

#Dicas - Princípios Contratuais e Parte geral dos contratos (Atualização outubro 2018) 103 Colocar no Vade (outubro 2018): Nas ações de cobrança relativas a contratos de transporte terrestre de mercadorias, o prazo prescricional é de cinco anos, de acordo com o artigo 206, parágrafo 5º, inciso I, do Código Civil de 2002. ... 107

Direito de superfície (outubro 2018) ... 107

AMBIENTAL ... 107

#Dicas - Política Nacional de Gerenciamento Costeiro (outubro 2018) ... 107

#Dicas - Lei da Mata Atlântica (outubro 2018) ... 108

TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO ... 110

#Dicas - Atos Processuais - Direito do Trabalho (Outubro 2018) ... 110

#Dicas – FGTS (outubro 2018) ... 113

#Dicas - Remuneração e Salário (outubro - 2018) ... 114

#Dicas - Recursos Trabalhistas (outubro 2018) ... 118

#Dicas - Ações Especiais Trabalhistas (atualização outubro 2018) ... 123

#Dicas - Duração do trabalho (outubro 2018) ... 126

Não esquecer (outubro 2018): banco de horas ... 130

#Dicas - Sindicatos (outubro 2018) ... 130

URBANÍSTICO ... 133

#Dicas - Estatuto da Cidade (Atualização em Outubro 2018) ... 133

#Dicas - Loteamento (Atualização outubro 2018) ... 136

PENAL E PROCESSO PENAL ... 139

(3)

#Dicas - Crime organizado (outubro 2018) ... 143

#Não esquecer (outubro 2018) ... 145

#Dicas - Lavagem de dinheiro - item 20 PGF e PGE-SC (outubro 2018) ... 146

#Dicas - Crimes de Trânsito (CTB) (outubro 2018) ... 148

#Dicas - Crimes contra o patrimônio (outubro 2018) ... 151

Contravenção penal (outubro 2018) ... 152

#Dicas – Direito Penal - Parte geral (Atualização outubro 2018) ... 152

ELEITORAL ... 156

#Dicas - Condutas vedadas aos agentes políticos - Item 4 Edital PGE-SC (outubro 2018) 156 #Dicas – Direito Eleitoral - Noções iniciais - Item 1 PGE-SC (Att outubro 2018) ... 159

#Dicas - Prazos de desimcompatibilização - Item 4 PGE/SC (outubro 2018) ... 163

DICAS PGM-JP ... 164

JP (Outubro 2018): A despeito da falta de previsão expressa na legislação, a Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) entendeu ser cabível agravo de instrumento contra decisão interlocutória proferida em recuperação judicial, conforme pedido formulado por empresas que se encontram nessa situação. O colegiado concluiu ser aplicável ao caso, por analogia, o disposto no parágrafo único do artigo 1.015 do Código de Processo Civil de 2015. ... 164

JP (Outubro 2018): Terceira Turma autoriza penhora de marca cujo registro de transferência não foi publicado pelo INPI ... 164

JP (Outubro 2018): HORAS EXTRAS. TRABALHO EXTERNO. CONTROLE DE JORNADA. ÔNUS DA PROVA. ... 164

DICAS PGE-SC ... 164

#Dicas - Lei da PPP SC (outubro 2018) ... 164

Dicas - CE/SC (outubro 2018) ... 165

#Dicas - principais pontos do Estatuto do Servidor (outubro 2018) ... 166

Política Estadual de Saneamento – SC (outubro 2018) ... 167

#Simulado de Lei Local 1 - PGE-SC (outubro 2018) ... 167

Sobre o ITCD/SC - BREVES APONTAMENTOS (outubro 2018) ... 168

Principais pontos da lei da ADI no TJSC (outubro 2018) ... 169

Não esquecer (outubro 2018): A reclamação, no tribunal administrativo tributário de SC, que terá efeito SUSPENSIVO, deverá ser apresentada no prazo de 30 dias contados da data do ciente ao sujeito passivo do ato fiscal impugnado. ... 169

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Atenção: PGE-SC - De acordo com a lei eleitoral, é vedado ao candidato aparecer, nos três meses que antecedem a eleição, em inaugurações de obras públicas. O TSE entende que é irrelevante, para caracterização da conduta se o candidato compareceu como mero expectador ou se teve posição de destaque na solenidade (outubro 2018). ... 171 Dica do FDS - PGE/SC - Decreto 2.853/11 - item 8 do edital de direito administrativo (outubro 2018) ... 171 Atenção: PGE-SC - ADI q estava pendente de SC aplicando entendimento do STF (outubro 2018) http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=394167 .. 171 DICAS PGF ... 171

PGF (outubro 2018): a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) firmou o entendimento de que, quando houver expressa concordância do extraditando – devidamente assistido por advogado –, os relatores podem decidir individualmente os pedidos de extradição sob sua responsabilidade. ... 171

COMPILADO DICAS OUTUBRO 2018

CONSTITUCIONAL

Repartição de competências (outubro 2018)

O Supremo Tribunal Federal (STF) julgou inconstitucional a Lei 1.566/2005, do Município de Caxias, no Maranhão, que instituiu uma loteria em âmbito local com o objetivo de arrecadar verbas para financiar a assistência social na cidade.

Fundamento: Competência da União.

#Dicas - Lei 8.038 - Procedimentos STJ e STF (outubro 2018)

1. Salvo quando envolver questão constitucional, compete ao presidente do STJ, a requerimento do Procurador-Geral da República ou da pessoa jurídica de direito público interessada, suspender a execução de liminar ou de decisão concessiva de mandado de segurança, proferida, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos Tribunais dos Estados e do Distrito Federal.

1.1 Do despacho que conceder a suspensão caberá agravo regimental.

1.2 A suspensão de segurança vigorará enquanto pender o recurso, ficando sem efeito, se a decisão concessiva for mantida pelo Superior Tribunal de Justiça ou transitar em julgado. 2. Recurso Ordinário para o STJ -> *15 dias*.

3. Nas causas em que forem partes, de um lado, Estado estrangeiro ou organismo internacional e, de outro, município ou pessoa domiciliada ou residente no País, caberá: I - apelação da sentença; II - agravo de instrumento, das decisões interlocutórias.

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4. Art. 40 - Haverá revisão, no Superior Tribunal de Justiça, nos seguintes processos: I - ação rescisória. Atenção: O Superior Tribunal de Justiça (STJ) entende que a figura do ministro revisor continua a existir nas ações rescisórias, nas revisões criminais e nas ações penais de sua competência originária, pois continua em pleno vigor o artigo 40 da Lei 8.038/90.

5. Em caso de vaga ou afastamento de Ministro do Superior Tribunal de Justiça, por prazo superior a trinta dias, poderá ser convocado Juiz de Tribunal Regional Federal ou Desembargador, para substituição, pelo voto da maioria absoluta dos seus membros.

6. A decisão de Turma, no Superior Tribunal de Justiça, será tomada pelo voto da *maioria absoluta* de seus membros.

#Dicas - Poder Executivo (Atualização outubro 2018)

1. O Conselho da República é composto por seis cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de idade, todos eleitos para mandato de três anos, SENDO VEDADA a recondução. 1.1 (CESPE) Nos termos da Constituição Federal de 1988, cabe ao Conselho da República, órgão superior de consulta do presidente da República, pronunciar-se sobre intervenção federal, estado de sítio e estado de defesa, bem como sobre questões relevantes para a estabilidade das instituições democráticas.

2. Idade mínima para ser Ministro de Estado: 21 anos.

2.1 Se for Ministro da Defesa, deve ainda ser brasileiro nato (PC-SP).

3. Ao presidente da República cabe a chefia de Estado e a de governo. Neste sentido (CESPE): "No presidencialismo brasileiro, a chefia de Estado é exercida pelo presidente da República, enquanto a chefia de governo fica a cargo dos ministros de Estado". Falso!

3.1. (CRM) O Poder Executivo congrega diferentes facetas, conjugando, a um só tempo, chefia de governo, de administração, de Estado e das Forças Armadas, além de contemplar a iniciativa legislativa e o planejamento e o controle orçamentário. Correto!

3.2. (CRM) A liderança da política nacional, a gerência dos negócios internos, a representação do país em suas relações internacionais e a garantia de independência em relação aos demais Poderes são traços característicos básicos do sistema presidencialista.

4. Quando um cargo público federal estiver vago, o presidente da República poderá extingui-lo por decreto, sendo essa competência delegável.

4.1. (CESPE) O presidente da República poderá delegar aos ministros de Estado, ao procurador-geral da República ou ao advogado-procurador-geral da União a atribuição de prover cargos públicos federais, na forma da lei.

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5. No Brasil, de acordo com o STF, a regra é a observância do princípio da publicidade, razão pela qual, em impeachment de presidente da República, o sigilo do escrutínio é incompatível com a natureza e a gravidade do processo.

6. A concessão de indulto e a comutação de penas são competências delegáveis do presidente da República.

6.1. (CESPE - 2018) A concessão de indulto é competência indelegável do presidente da República. Falso! Ele pode sim.

6.2 (SOROCABA) O Presidente da República poderá delegar ao Ministro de Estado: Conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei.

7. Da forma republicana de governo adotada pela CF decorre a responsabilidade política, penal e administrativa dos governantes; os agentes públicos, incluindo-se os detentores de mandatos eletivos, são igualmente responsáveis perante a lei. Correto! O princípio republicano foi alvo de questionamento na segunda fase da PGE/SE.

8. A decisão do Senado Federal que absolve ou condena o presidente da República em processo pela prática de crime de responsabilidade não pode ser reformada pelo Poder Judiciário, tendo em vista que tem natureza político-administrativa.

9. Compete ao presidente da República exercer o comando supremo das Forças Armadas. 10. O rol de crimes de responsabilidade previsto na CF é meramente exemplificativo. Vale ressaltar que são infrações político-administrativas.

10.1. (CESPE - 2018) A Constituição Federal de 1988 prevê que atos do presidente da República contra probidade na administração são crimes de responsabilidade. Correto!

10.2. (FGV) A denúncia de crime de responsabilidade do PR deve ser endereçada à câmara dos deputados.

11. Ao presidente, quando estiver sendo acusado na Câmara dos Deputados, por crime de responsabilidade, também será assegurado o direito de defesa.

12. No âmbito da administração pública, o Poder Executivo tem a função finalística de praticar atos de governo e de administração.

13. Na Constituição Federal, as competências privativas do presidente da República são elencadas em rol exemplificativo.

14. Governador do Estado pode responder por crime de responsabilidade e por atos de improbidade administrativa.

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15.1 (FCC - TRT6) compete privativamente ao Presidente da República a concessão de anistia. Falso!!

16. Atenção: O plebiscito também é de competência do congresso, não do presidente (CESPE 2018).

17. Para se ausentar do país por mais de 15 dias, o presidente e o vice precisam de autorização do congresso nacional (FCC - SABESP).

17.1. (FCC - TRT6) O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por prazo superior a 10 dias, sob pena de perda do cargo. Falso! São quinze dias.

18. Será considerado eleito Presidente da República o candidato que, registrado por partido político, obtiver a maioria absoluta de votos, não computados os em branco e os nulos.

19. (MPE/BA) É constitucional norma da Constituição estadual que preveja que as proibições e os impedimentos estabelecidos para os Deputados Estaduais deverão ser aplicados também para o Governador e o Vice-Governador do Estado.

20. (MPE/BA) Decorre da Constituição Federal a necessidade de prévia autorização da Assembleia Legislativa para o recebimento de denúncia ou queixa e instauração de ação penal contra governador de Estado, por crime comum, cabendo ao Superior Tribunal de Justiça, no ato de recebimento ou no curso do processo, dispor, fundamentadamente, sobre a aplicação de medidas cautelares penais, inclusive afastamento do cargo. Falso! O STF afastou a necessidade dessa licença.

20.1 (CESPE) De acordo com o atual entendimento do Supremo Tribunal Federal, é vedado aos estados instituir normas que condicionem à previa autorização da assembleia legislativa a instauração de ação penal contra governador por crime comum. Correto!

20.2 (PGE/TO) Condicionou a instauração de processo judicial por prática de crime comum cometido pelo Governador à licença prévia da Assembleia Legislativa. Era para marcar apenas as compatíveis com o entendimento do STF, de maneira que essa alternativa não estava no gabarito.

21. Ato do presidente da República que atente contra a probidade na administração pública configurará crime de responsabilidade, cujas normas de processo e de julgamento são de competência legislativa privativa da União.

22. O Conselho de Defesa Nacional é órgão de consulta do presidente da República nos assuntos relacionados à soberania e à defesa do Estado democrático, sendo sua competência opinar sobre a decretação de estado de defesa, estado de sítio e intervenção federal.

23. A presidência tem como função típica a administrativa, ou seja, executar políticas públicas, fomento, gerenciamento, etc. Por outro lado, tem como funções atípicas a edição de MP e julgamento no contencioso administrativo.

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23.1 Vale ressaltar que o contecioso administrativo não faz coisa julgada material, podendo ser revista pelo judiciário.

24. Requisitos para o cargo de presidente da república: ser brasileiro NATO, estar em gozo dos direitos políticos, ter filiação partidária, não ser inelegível e ter mais de 35 anos.

25. O chefe de outro poder que seja réu em processo criminal, pode continuar no seu cargo, mas não poderá assumir a presidência da república (ADPF 402).

26. Dupla vacância: se faltarem mais de dois anos, deve ser feita eleição direta, no prazo de 90 dias. Se faltarem menos de dois anos, deve ser feita eleição indireta em 30 dias. Em ambos os casos, ocorrerá o mandato tampão, de forma que irão apenas complementar o mandato dos antecessores.

27. Vale ressaltar que essa norma não é de reprodução obrigatória para os estados e municípios, podendo ambos escolher formas diversas (ADI 4309 e ADI 687).

28. Atenção: A licença para sair do país, no caso do governador, somente é necessária se for superior a quinze dias, por observância ao princípio da simetria (ADI 738).

29. Por outro lado, o STF entendeu que deve existir regramento para que o governo não fique sem representante quando a ausência do Governador e Vice for superior a quinze dias, evitando uma acefalia (ADI 3647).

30. Se liga: Os decretos regulamentares são vinculantes em relação para a administração pública a qual estão vinculados.

31. Via de regra, os Ministros de Estados podem ser naturalizados, salvo quanto ao de Estado e Defesa, que deve ser nato.

32. Atenção: O conselho da República e da Defesa não emitem pareceres vinculantes para o presidente.

33. O presidente da república somente pode ser preso após sentença penal condenatória. 34. O presidente somente pode responder penalmente por delitos praticados em ofício ou em razão deles (imunidade penal relativa). Vale ressaltar que essa imunidade não alcança a seara civil, administrativa ou tributária.

34.1 Essa imunidade penal relativa também não alcança o presidente da câmara dos deputados (Inq. 672).

35. Na votação do impeachment, o regimento interno pode estabelecer a votação do norte para o sul e vice-versa, não havendo o que se falar em efeito cascata (ADI 5498).

36. Somente com a instauração do processo de impeachment no Senado que o PR fica suspenso de suas funções pelo prazo de até 180 dias.

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36.1. De acordo com o Art. 86, §2º, após os 180 dias, cessará o afastamento do presidente. 36.2 (CESPE * 2018) O presidente da República ficará suspenso de suas funções nos crimes de responsabilidade, após instauração do processo pelo Senado Federal.

37. Atenção: O P.E. não é órgão pluripessoal, mas sim monocrático (CESPE).

38. Cabe ao Presidente da República editar decreto para disciplinar o horário de funcionamento dos órgãos do Poder Executivo federal (FCC).

39. Atenção: Referendo e plebiscito são competências do CN, não do presidente.

40. Importante (FCC): "As prerrogativas extraordinárias de caráter processual penal, consistentes na imunidade à prisão cautelar e a qualquer processo penal por atos estranhos ao exercício de suas funções, são inerentes ao Presidente da República enquanto Chefe de Estado, não podendo ser estendidas aos demais chefes do Poder Executivo pelas constituições estaduais e leis orgânicas".

41. O rol de atribuições previstas no Art. 84, CRFB é meramente exemplificativo, não taxativo. 42. Em caso de vacância do cargo de Presidente da República, o único sucessor definitivo é o Vice-Presidente (TJPR).

43. A eleição do Presidente da República importará a eleição do Vice-Presidente com ele registrado.

44. Atenção: Ao presidente da república cabe as funções de chefe de estado e de governo.

#Dicas - Processo Legislativo (outubro 2018)

1. Quem tem competência para vetar é o chefe do executivo. (FCC): É passível de sanção ou veto o projeto de lei complementar pelo Governador do Distrito Federal. As outras alternativas estavam erradas por colocarem o pessoal do legislativo.

2. Não é viável emenda parlamentar que verse sobre matéria estranha ao projeto de lei. "contrabando legislativo" ou "emenda jabuti" (PGE-AP).

3. A Câmara dos Deputados é a casa onde se devem iniciar todos os projetos de lei de iniciativa do presidente da República, do STF ou de tribunal superior, cabendo ao Senado o papel de casa revisora. Via de regra, os projetos começam na CD.

4. A legislação sobre PPA, LDO e LOA não podem ser objeto de lei delegada.

5. É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria que vise a detenção ou sequestro de bens, de poupança popular ou qualquer outro ativo financeiro.

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7. São de iniciativa privativa do Presidente da República os projetos de lei concernentes às normas gerais para a organização das Defensorias Públicas nos estados (DPE-SC).

8. Inexiste, no texto da Constituição da República, vedação geral à edição de medidas provisórias em matéria de direito civil.

9. Lembrar que é possível sim, a existência de MP estadual.

10. A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos em cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles. MACETE: 1503

11. Não pode ter MP sobre direito penal ou processo penal.

12. Se a medida provisória não for apreciada em até quarenta e cinco dias contados de sua publicação, entrará em regime de urgência, subsequentemente, em cada uma das Casas do Congresso Nacional, ficando sobrestadas, até que se ultime a votação, apenas as votações de projetos de leis ordinárias que versem sobre temas que possam ser tratados por medida provisória (PGM-PARANAVAÍ).

13. A iniciativa de competência privativa do Poder Executivo não impede a apresentação de emendas parlamentares, presente a identidade de matéria e acompanhada da estimativa de despesa e respectiva fonte de custeio. Assim, é possível que haja emenda parlamentar em um projeto de lei de iniciativa reservada ao Chefe do Poder Executivo, desde que cumpridos dois requisitos: a) haja pertinência temática (a emenda não trate sobre assunto diferente do projeto original); e b) a emenda não acarrete aumento de despesas originalmente previstas (art. 63, I, da CF/88). Informações de Márcio André (DOD);

13.1 Esse tema também foi cobrado na prova da PGE-MA.

14. (PGE-AM) No exercício da competência para o chamado veto jurídico no âmbito dos correspondentes processos legislativos, governadores e prefeitos podem invocar, além de violações às respectivas leis fundamentais (Constituições estaduais e leis orgânicas municipais), vetar projetos de lei com base na sua incompatibilidade com a CF.

15. O veto do Prefeito pode ter um motivo estritamente jurídico ou pode ser oposto porque o Prefeito julga a proposição contrária ao interesse público (PGM-POA).

16. Prazo do veto: 15 dias úteis;

17. Compete ao Poder Executivo estadual a iniciativa de lei referente aos direitos e deveres de servidores públicos (PGE-PR).

18. A data-base fixada na legislação infraconstitucional não impõe ao Poder Executivo a obrigação de encaminhar o projeto de lei nos moldes ali previstos (PGM-Niterói).

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19. (PGM-SP) As emendas à Constituição estão sujeitas às denominadas limitações implícitas ao poder constituinte derivado. Exemplo de limitação implícita: alterar o quórum para aprovar as emendas.

20. (PGE-MS) A Constituição de 1988 admite a iniciativa parlamentar na instauração do processo legislativo em tema de direito tributário.

21. A iniciativa popular de lei se circunscreve ao domínio das competências concorrentes e não é admitida em matérias reservadas à iniciativa exclusiva de outros titulares, conforme preleciona a doutrina constitucionalista (PGE-MS).

22. Não há hierarquia entre lei federal e estadual, mas sim o espaço de competência delimitados na CF (PGE-MS). Acredito que o mesmo vale para os Municípios.

Revisão - Controle de convencionalidade (Outubro 2018)

1. O que é isso? É quando se deseja verificar a compatibilidade das leis federais, estaduais ou municipais em face de tratados internacionais sobre direitos humanos ratificados e em vigor no país.

2. Quem pode realizar esse controle? Todos os juízes. Seria como um controle difuso, grosso modo falando. Assim, qualquer órgão jurisdicional teria competência.

3. Pode ser declarado a inconvencionalidade de ofício? Sim! Desde que o juiz permita que as partes se manifestem previamente (artigo 10, cpc, vedação à decisão surpresa)

4. Quais são os efeitos? Via de regra, inter partes. No entanto, caso a decisão da inconvencionalidade seja proferida pelo STF, é possível que o Senado suspenda a execução da lei, tornando a decisão erga omnes.

5. De quem é a legitimidade ativa? De qualquer ser humano, independentemente de ser cidadão.

6. Como ocorrerá? A questão deve ser levantada como preliminar de caso concreto, devendo sempre ser realizado de forma repressiva.

7. Onde surgiu esse controle? Para a doutrina majoritária, teve início na França, na decisão 74-5DC, no ano de 1975.

8. Esse tema já caiu em concurso? Sim, algumas vezes (p.ex.: delegado de Alagoas - CESPE; promotor do Mato grosso - banca própria).

PROCESSO CIVIL

#Dicas - Execução (outubro 2018)

1. Súmula 581-STJ: A recuperação judicial do devedor principal não impede o prosseguimento das ações e execuções ajuizadas contra terceiros devedores solidários ou coobrigados em geral, por garantia cambial, real ou fidejussória (PGE-AP).

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2. Súmula 531-STJ: Em ação monitória fundada em cheque prescrito ajuizada contra o emitente, é dispensável a menção ao negócio jurídico subjacente à emissão da cártula (PGE-AP).

3. Prazo da citação para pagamento: 3 dias. Cuidado! Na execução trabalhista é 48h.

4. O documento particular precisa ser assinado por duas testemunhas para se qualificar como título executivo (TJSC).

5. Após o trânsito em julgado da decisão final, o juiz oficiará a Fazenda Pública para que promova, contra quem tiver sido condenado ao pagamento das despesas processuais, a execução dos valores gastos com a perícia particular ou com a utilização de servidor público ou da estrutura de órgão público (TJCE).

6. A exceção de pré-executividade é cabível para manifestar matérias de ordem pública e que não precisem de dilação probatória. Vejamos: "A exceção de pré-executividade é admissível na execução fiscal relativamente às matérias conhecíveis de ofício que não demandem dilação probatória" .

6.1 (PGE-MT) a exceção de pré-executividade, embora não prevista expressamente no novo Código de Processo Civil, é aceita pela doutrina e pela jurisprudência para que o executado se defenda mediante a alegação de matérias de ordem pública, cognoscíveis de ofício, de modo que é possível que, em uma execução fiscal, o executado alegue prescrição por meio de exceção de pré-executividade.

7. O processo de execução de títulos extrajudiciais pode ser promovido contra o responsável titular do bem vinculado por garantia real ao pagamento do débito.

8. O princípio do contraditório e ampla defesa também incidem nos processos de execução (TRT1).

9. A sentença arbitral e a homologatória de sentença estrangeira são títulos executivos judiciais.

9.1 São títulos executivos judiciais: I. As sentenças estrangeiras homologadas pelo Superior Tribunal de Justiça. II. As decisões homologatórias de autocomposição judicial. III. As sentenças penais condenatórias transitadas em julgado. IV. As decisões proferidas no processo civil que reconheçam a exigibilidade de obrigação de pagar quantia, de fazer, de não fazer ou de entregar coisa.

9.2 São títulos executivos extrajudiciais: a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênture e o cheque; a escritura pública ou outro documento público assinado pelo devedor; o documento particular assinado pelo devedor e por 2 (duas) testemunhas; o instrumento de transação referendado pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública, pela Advocacia Pública, pelos advogados dos transatores ou por conciliador ou mediador credenciado por tribunal e o contrato garantido por hipoteca, penhor, anticrese ou outro direito real de garantia e aquele garantido por caução.

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10. No processo de conhecimento, oferecida a contestação, não é possível ao autor alterar o pedido ou desistir da ação sem o consentimento do réu. De outra monta, desconsiderando a existência de embargos à execução, no processo de execução, ocorre uma maleabilidade desta regra processual de base, sendo que o credor poderá desistir de toda a execução, de parte dela ou até mesmo de determinados atos executivos (TRT1).

11. A penhora de percentual de faturamento de empresa, segundo a lei, é medida subsidiária e será determinada se o executado não tiver outros bens penhoráveis ou se eles forem insuficientes ou de difícil alienação (Juiz TRF3).

12. O crédito referente às contribuições ordinárias ou extraordinárias de condomínio edilício são títulos executivos extrajudiciais. Preste atenção: Tanto faz se a contribuição é ordinária ou extraordinária.

13. (MANAUS) Q: A execução de título executivo judicial se dá em fase processual posterior à sua formação, denominada processo de execução. R: Falso!! No caso de títulos judiciais, ocorre a fase do cumprimento de sentença.

14. Mesmo sem citação válida, haverá fraude à execução se, quando o devedor alienou ou onerou o bem, o credor já havia realizado a averbação nos registros públicos. Presume-se em fraude de execução a alienação de bens realizada após essa averbação (Dizer o direito). Vale ressaltar que a regra é que tenha ocorrido a citação.

15. O prazo para os embargos à execução não é em dobro no caso de procuradores com Advogados de escritórios diferentes.

16. Será admitida a redução ou a ampliação da penhora, bem como sua transferência para outros bens, se, no curso do processo, o valor de mercado dos bens penhorados sofrer alteração significativa (TRT6).

17. Para fins de substituição da penhora, a legislação processual equipara ao dinheiro a fiança bancária e o seguro garantia judicial, desde que o valor não seja inferior ao do débito constante da inicial da execução acrescido de 30%.

17.1 Atenção: Dentro do sistema de execução, a fiança bancária e o seguro garantia judicial produzem os mesmos efeitos jurídicos que o dinheiro para fins de garantir o juízo, não podendo o exequente rejeitar a indicação, salvo por insuficiência, defeito formal ou inidoneidade da salvaguarda oferecida (Informativo 615, STJ). 18. Na execução contra a fazenda pública, incidem juros de mora no período compreendido entre a data de realização dos cálculos e a de expedição da requisição para pagamento (PGE-PE).

18.1 É cabível a execução por título extrajudicial contra a Fazenda Pública, hipótese em que será citada para opor embargos no prazo de 30 dias.

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18.2 Dentre as matérias que podem ser alegadas pela Fazenda Pública em impugnação ao cumprimento de sentença estão a ilegitimidade de parte, a inexigibilidade da obrigação e o excesso de execução.

19. O fiador, quando executado, tem o direito de exigir que primeiro sejam executados os bens do devedor, situados na mesma comarca, desde que livres e desembargados.

20. Atenção: A existência de título executivo extrajudicial não impede a parte de optar pelo processo de conhecimento, a fim de obter título executivo judicial.

21. A multa aplicada pelo juízo ao litigante de má-fé será executada nos próprios autos.

22. Os instrumentos relativos ao ofício do cidadão são impenhoráveis, independentemente de ser a profissão regulamentada pelo MTE. Lembrando que algumas profissões sequer são catalogadas no órgão, especialmente as mais modernas.

23. Ao despachar a inicial, o juiz fixará, de plano, os honorários advocatícios de dez por cento, a serem pagos pelo executado. No caso de integral pagamento no prazo de 3 (três) dias, o valor dos honorários advocatícios será reduzido pela metade.

24. O CPC permite à parte a propositura de ação de execução de título extrajudicial simultaneamente à ação de conhecimento relativa ao mesmo ato jurídico, ainda que não haja conexão entre as demandas.

25. São impenhoráveis os créditos oriundos de alienação de unidades imobiliárias, sob regime de incorporação imobiliária, vinculados à execução da obra (Prev - SJP).

26. A requerimento da parte, o juiz pode determinar a inclusão do nome do executado em cadastros de inadimplentes.

27. De acordo com o STJ, a sentença declaratória que reconheça a exigibilidade de obrigação de pagar quantia, de fazer, de não fazer ou de entregar coisa constitui título executivo judicial (PGM-FOR).

28. De acordo com o entendimento atual nos tribunais superiores, o MP NÃO tem legitimidade extraordinária para promover ação de execução de título formado por decisão do tribunal de contas do estado ou do Tribunal de Contas da União que tenha finalidade de ressarcir o erário (PGM-FOR).

29. De acordo com o STJ, embora seja possível a penhora de precatório judicial, essa forma de pagamento não se iguala ao dinheiro, sendo, portanto, legítima a recusa da fazenda pública à garantia por meio de precatório em execução fiscal se, na nomeação de bens a penhora, o executado tiver preterido a ordem legal (PGM-FOR).

30. Não esquecer: Os créditos das autarquias federais preferem aos créditos da Fazenda estadual desde que coexistam penhoras sobre o mesmo bem. Caiu na PGE-AM.

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31. Na penhora de dinheiro, o juiz precisa de solicitação do exequente, não podendo agir de ofício. Ademais, também não dará previamente ciência ao executado, sob pena de se frustar a execução. Exemplo de questão: Para possibilitar a penhora de dinheiro em depósito ou em aplicação financeira, o juiz, a requerimento do exequente, sem dar ciência prévia do ato ao executado, determinará às instituições financeiras, por meio de sistema eletrônico gerido pela autoridade supervisora do sistema financeiro nacional, que torne indisponíveis ativos financeiros existentes em nome do executado.

32. Recaindo mais de uma penhora sobre o mesmo bem, cada exequente conservará o seu título de preferência.

33. A necessidade de simples operações aritméticas para apurar o crédito exequendo não retira a liquidez da obrigação constante do título executivo.

34. Os embargos à execução devem ser oferecidos no prazo de quinze (15) dias e independem de prévia garantia do juízo.

#Dicas - Recursos (outubro 2018)

1. Entre outras hipóteses, cabe agravo de instrumento contra decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença, no processo de execução e no processo de inventário (PGE-AP).

1.1 (DPE-RS) Caberá agravo de instrumento, dentre outras hipóteses, contra decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença, no processo de execução e no processo de inventário.

2. O relator, monocraticamente e no Superior Tribunal de Justiça, poderá dar ou negar provimento ao recurso quando houver entendimento dominante acerca do tema (Súmula do STJ cobrada na PGE-AP).

3. Atenção: Os EDCL interrompem o prazo para os outros recursos, não é causa de suspensão (Proc. Unicamp).

3.1 Atenção 2: A 3ª turma do STJ afirmou que a oposição de embargos de declaração não afeta o prazo para a contestação (https://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI246965,21048-Embargos+de+declaracao+nao+interrompem+prazo+para+contestacao

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Embargos de declaração não interrompem prazo para ...

Ao diferenciar a natureza jurídica dos instrumentos da contestação e do recurso, a 3ª turma do STJ afirmou que a oposição de embargos de declaração não afeta o prazo para a contestação, e por isso confirmou a revelia de uma concessionária de rodovias em processo que discute indenização por acidente supostamente causado por buracos na pista.

www.migalhas.com.br

)

4. Não mais existem embargos infringentes no CPC (Proc. Unicamp);

5. Contra a tutela antecipada em sede de agravo de instrumento, cabe o manejo de agravo interno para o colegiado (Proc. Unicamp);

6. Em recurso de apelação, em trâmite perante o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, o relator proferiu decisão em que julgou o mérito do recurso interposto. Nesse caso, a parte insatisfeita com tal decisão poderá interpor o seguinte recurso: agravo interno. Já que foi uma decisão monocrática (Câmara de Itaquaquecetuba).

7. Cabe reclamação, por usurpação da competência do tribunal de justiça ou tribunal regional federal, contra a decisão de juiz de 1º grau que inadmitir recurso de apelação (TJSC). Isso porque não há juízo de admissibilidade no juízo de 1º grau;

8. A tutela provisória concedida na sentença é recorrível por meio de apelação (TJSC); 9. A decisão que julga parcialmente o mérito é impugnável por agravo de instrumento;

10. Atenção: Cabem embargos de divergência quando o acórdão paradigma for da mesma turma que proferiu a decisão embargada, desde que sua composição tenha sofrido alteração em mais da metade de seus membros.

10.1 (PGE-SP) É embargável o acórdão de órgão fracionário que, em recurso especial ou extraordinário, divergir do julgamento de qualquer outro órgão do mesmo tribunal, sendo um acórdão de mérito e outro que não tenha conhecido do recurso, embora tenha apreciado a controvérsia.

10.2 (PGE-SP) Nos embargos de divergência, poderão ser confrontadas teses jurídicas contidas em julgamentos de recursos e de ações de competência originária.

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11. Não cabe recurso extraordinário contra decisão proferida no processamento de precatórios (PGM-Sorocaba). Isso ocorre em virtude da natureza administrativa, não jurisdicional, que a decisão possui.

12. Não cabe agravo de instrumento em face da decisão interlocutória no processo de conhecimento que versar sobre indeferimento de meio de prova (FGV).

13. Não esquecer: É cabível a fixação de honorários recursais, prevista no art. 85, § 11, do CPC/2015, mesmo quando não apresentadas contrarrazões ou contraminuta pelo advogado da parte recorrida.

14. Os honorários podem ser majorados nos recursos, mas devem respeitar o percentual de 20%;

15. Quando o resultado da apelação for não unânime, o julgamento terá prosseguimento em sessão a ser designada com a presença de outros julgadores, em número suficiente para garantir a possibilidade de inversão do resultado inicial, aplicando-se a mesma regra ao julgamento não unânime proferido em agravo de instrumento, quando houver reforma da decisão que julgar parcialmente o mérito.

15.1 Atenção: julgado recente: A Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que, nos recursos de apelação, a técnica de julgamento ampliado prevista pelo artigo 942 do Código de Processo Civil de 2015 deve ser utilizada tanto nos casos em que há reforma da sentença quanto nos casos em que a sentença é mantida, desde que a decisão não seja unânime.

16. Se liga: Se os embargos de declaração forem rejeitados ou não alterarem a conclusão do julgamento anterior, o recurso interposto pela outra parte antes da publicação do julgamento dos embargos de declaração será processado e julgado independentemente de ratificação. 17. É possível que a fazenda pública apresente pedido de suspensão e paralelamente apresente recurso de apelação (PGE-SP).

18. Partes legítimas para recorrer: parte, terceiro prejudicado e MP; 19. Atenção: Não mais existe o agravo retido.

20. Atenção: Somente o supremo tribunal é quem pode verificar a existência ou não de repercussão geral. Tal mister não é de competência do TJ ou TRF.

21. Atenção: Se a parte não comprova o feriado local na data de interposição do recurso, ele deve ser considerado inadmissível (AgInt no AREsp 957.821⁄MS, CORTE ESPECIAL, DJe 19⁄12⁄2017).

22. O amicus curiae possui legitimidade para interpor recurso especial ou extraordinário contra acórdão de tribunal que tiver julgado incidente de resolução de demandas repetitivas.

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23. É desnecessário aguardar o trânsito em julgado para a aplicação do paradigma firmado em sede de Recurso Repetitivo ou de Repercussão Geral.

24. O prazo de cinco dias previsto no parágrafo único do artigo 932 do novo CPC só se aplica aos casos em que seja necessário sanar vícios formais, como ausência de procuração ou de assinatura, e não à complementação da fundamentação.

25. A intempestividade da apelação desautoriza o órgão a quo a proferir juízo positivo de retratação (PGE-PE);

26. A renúncia ao direito de recorrer independe da aceitação da outra parte. 27. Dos despachos não cabe recurso.

28. A desistência do recurso não impede a análise de questão cuja repercussão geral já tenha sido reconhecida e daquela objeto de julgamento de recursos extraordinários ou especiais repetitivos;

29. Atenção: Quando os embargos de declaração forem opostos contra decisão de relator ou outra decisão unipessoal proferida em tribunal, o órgão prolator da decisão embargada decidi-los-á monocraticamente (PGM-BAURU).

30. Não cabe IRDR preventivo, mas somente IAC.

31. Não cabe recurso extraordinário contra acórdão que defere medida liminar.

32. No caso de interposição de recurso especial, a questão federal que tiver sido debatida somente no voto vencido deverá ser considerada como parte integrante do acórdão, inclusive para fins de prequestionamento.

33. Atenção: Haverá repercussão geral sempre que o recurso impugnar acórdão que contrarie súmula ou jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal e tenha reconhecido a inconstitucionalidade de tratado ou de lei federal, nos termos do art. 97 da Constituição Federal.

34. Atenção: Para aferição da tempestividade do recurso remetido pelo correio, será considerada como data de interposição a data de postagem.

35. Se o juiz indeferir a inicial, o autor deve recorrer por apelação e o juiz poderá, no prazo de 5 dias, exercer a retratação.

36. Apesar de o novo código de processo civil ter extinto a figura do juiz revisor, na ações rescisórias processadas e julgadas originariamente perante o Superior Tribunal de Justiça haverá revisão, uma vez que há legislação especial sobre o tema, que permanece em vigor (PGM-Paranavaí). Interessante ressaltar que o STJ fundamentou a necessidade de revisão em virtude de previsão no seu regimento interno, que não foi revogado pelo CPC.

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37. O recurso adesivo é cabível na apelação, RESP e RE.

38. Da decisão que indefere parcialmente a reconvenção é cabível agravo de instrumento. 39. O prazo para interposição de recurso conta-se da data em que os advogados, a sociedade de advogados, a Advocacia Pública, a Defensoria Pública ou o Ministério Público são intimados da decisão.

40. Lembrar também como é feita a contagem do prazo recursal: dias úteis, com exclusão do dia em que começa o prazo e inclusão do último dia (Art. 224, CPC).

41. Não é possível fixar honorários recursais em recurso proveniente de Mandado de Segurança.

42. Atenção: Os EDCL não possuem efeito suspensivo.

43. Embargos de declaração protelatórios: 1ª multa: Até 2% valor da causa; 2ª multa: até 10% valor da causa e e a interposição de qualquer recurso ficará condicionada ao depósito prévio do valor da multa, à exceção da Fazenda Pública e do beneficiário de gratuidade da justiça, que a recolherão ao final.

44. O valor das astreintes não poderá ser reduzido de ofício, pela segunda instância, quando a questão for suscitada em recurso de apelação não conhecido.

45. Atenção: concedida a tutela provisória no recurso adesivo, a parte não pode desistir do recurso principal: "Em regra, se a parte que interpôs o recurso principal pede a sua desistência, o recurso adesivo seguirá a mesma sorte, e não será mais conhecido (art. 500, III, do CPC). Vale ressaltar, ainda, que o recorrente poderá, a qualquer tempo, desistir do recurso, mesmo que sem a anuência do recorrido (art. 501). No entanto, segundo decidiu o STJ, se já foi concedida antecipação dos efeitos da tutela no recurso adesivo, não se admite a desistência do recurso principal de apelação". Info 554

46. Não é necessário ratificar o Recurso Especial interposto na pendência do julgamento dos embargos de declaração, quando inalterado o resultado anterior.

#Dicas - Mandado de Segurança Coletivo e Individual (outubro 2018)

1. A lei não tutela direitos difusos por meio do MSC (MPPR - CESPE), apenas direitos coletivos e individuais homogêneos. Assim: "os direitos difusos podem ser por ele protegidos" (DPEMS). Tal quesito deve ser considerado errado, em que pese a doutrina aceitar tal hipótese, não existe previsão legal para tutela de direito difuso no MSC.

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2. Para impetrar MSC não é preciso autorização dos associados. Súmula 629, STF: "A impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor dos associados independe da autorização destes".

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2.1 (PGM-Mogi/SP) Associação não precisa de autorização especial dos substituídos para propor mandado de segurança coletivo.

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3. No MSC, a associação atua como substituta processual dos associados (MPE/MG). -

4. Apenas no caso de associação é preciso observar o prazo mínimo de um ano de constituição (RE 198.919), não é preciso que tenha existência mínima no caso de sindicatos ou entidade de classe (CESPE - FUB).

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5. TCM/GO/Procurador: os substituídos podem ser admitidos como terceiros interessados no mandado de segurança coletivo. FALSO! "Impetrado mandado de segurança coletivo, descabe admitir, como terceiros interessados, os substituídos" (MS 26.794 AgR).

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6. CESPE - DPC/GO: No mandado de segurança coletivo, o fato de haver o envolvimento de direito apenas de certa parte do quadro social afasta a legitimação da associação. Falso! pode ser impetrado apenas em favor de parte dos membros. Súmula 630: "A entidade de classe tem legitimação para o mandado de segurança ainda quando a pretensão veiculada interesse apenas a uma parte da respectiva categoria".

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7. Não cabe MSC para buscar simples interesses dos associados: "Simples interesses, que não configurem direitos, não legitimam a válida utilização do mandado de segurança coletivo (MS 21.291 AgR-QO)".

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8. O partido político não pode utilizar MSC para buscar desconstituir a exigência de tributo em favor da população: "O partido político não está, pois, autorizado a valer-se do mandado de segurança coletivo para, substituindo todos os cidadãos na defesa de interesses individuais, impugnar majoração de tributo (RE 196.184).

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9. O sindicato não precisa estar registrado no MTE para impetrar MSC: "A legitimidade de sindicato para atuar como substituto processual no mandado de segurança coletivo pressupõe tão somente a existência jurídica, ou seja, o registro no cartório próprio, sendo indiferente estarem ou não os estatutos arquivados e registrados no Ministério do Trabalho RE 370.834". -

10. No MSC também são aplicáveis as restrições para o MS comum, como impossibilidade de MSC contra lei em tese, dilação probatória, condenação em honorários advocatícios, honorários recursais, etc.

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11. Os sindicatos de servidores não têm legitimidade ativa para impetrar mandado de segurança em defesa de interesse de candidatos aprovados em concurso público destinado ao provimento de cargos na Administração Pública. Isso ocorre porque ainda não podem ser considerados servidores (AgInt no RMS 49529/MG).

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12. MPDFT - Promotor: Diversamente do procedimento do mandado de segurança individual, no mandado de segurança coletivo, em regra, a concessão de suspensão liminar do ato impugnado deve ser precedida de audiência do representante judicial da pessoa jurídica de direito público. CORRETO! É preciso que exista prévia oitiva do representante da Fazenda Pública no prazo de 72 horas (Art. 22).

13. MPE-PA - Promotor: Como regra, o mandado de segurança coletivo induz litispendência para as ações individuais sobre a mesma matéria. Falso! Vejamos o Artigo: "O mandado de segurança coletivo NÃO induz litispendência para as ações individuais, mas os efeitos da coisa

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julgada não beneficiarão o impetrante a título individual se não requerer a desistência de seu mandado de segurança no prazo de 30 (trinta) dias a contar da ciência comprovada da impetração da segurança coletiva".

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14. PGE/MT: A legitimidade das associações para representar os interesses dos associados em ações coletivas depende de autorização expressa dos associados, salvo no que diz respeito ao mandado de segurança coletivo, que independe de autorização. Correto! conforme mencionado, no MSC ocorre substituição processual, o que dispensa a autorização. Nas ações coletivas ocorre representação, que necessita de autorização.

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15. O STJ tem entendimento (RESP 700206/MG) no sentido de que o MP pode impetrar MSC, tendo sido inclusive cobrado pela CESPE (MPRO).

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16. Não é possível a utilização de MSC para tutela de interesses meramente individuais. -

17. O STF entende que não se aplica ao MSC as exigências previstas na lei 9.494/97 (RMS 23.769).

17.1 A extensão subjetiva da coisa julgada em mandado de segurança coletivo varia conforme o resultado da lide (PGM-BH).

18. Atenção: Nos casos de competência originária dos tribunais, caberá ao relator a instrução do processo, sendo assegurada a defesa oral na sessão do julgamento do mérito ou do pedido liminar (FCC - CLDF).

19. São equiparados às autoridades, para os efeitos do mandado de segurança, dentre outros, os representantes ou órgãos de partidos políticos e os administradores de entidades autárquicas (Procurador - Unicamp).

20. Cabe mandado de segurança contra ato praticado em licitação promovida por sociedade de economia mista ou empresa pública. Por outro lado, não cabe MS se for ato de gestão comercial.

21. A teoria da encampação é aplicável ao mandado de segurança tão-somente quando preenchidos os seguintes requisitos: (1) existência de vínculo hierárquico entre a autoridade que prestou informações e a que ordenou a prática do ato impugnado; (2) ausência de modificação de competência estabelecida na CRFB/88; e (3) manifestação a respeito do mérito nas informações prestadas.

22. A autoridade impetrada tem legitimidade para interpor recursos.

23. Não há condenação em honorários advocatícios na ação de MS. Nos recursos também é vedada a condenação em honorários recursais.

24. Atenção: A desistência do mandado de segurança é uma prerrogativa de quem o propõe e pode ocorrer a qualquer tempo, sem anuência da parte contrária e independentemente de já ter havido decisão de mérito, ainda que favorável ao autor da ação (FCC-DPE/AM).

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25. Lembrar que o prazo decadencial é de 120 dias.

26. Atenção: Do indeferimento da inicial pelo juiz de primeiro grau caberá apelação e, quando a competência para o julgamento do mandado de segurança couber originariamente a um dos tribunais, do ato do relator caberá agravo para o órgão competente do tribunal que integre. 27. Dentre os legitimados a ajuizar o mandado de segurança estão as Chefias dos Poderes Executivos, o espólio, a massa falida e o Ministério Público (Câmara de Cotia - Procurador). 28. Atenção: O ato que SUPRIME ou REDUZ vantagem de servidor é ato único ou prestação de trato sucessivo? Para o STJ, é preciso fazer a seguinte distinção: • Supressão: ato ÚNICO (prazo para o MS é contado da data em que o prejudicado tomou ciência do ato). • Redução: prestação de TRATO SUCESSIVO (o prazo para o MS renova-se mês a mês). Informações do Prof. Márcio André

29. Compete à turma recursal processar e julgar o Mandado de Segurança contra ato de juizado especial.

30. O pagamento dos valores devidos pela Fazenda Pública entre a data da impetração do mandado de segurança e a efetiva implementação da ordem concessiva deve observar o regime de precatórios previsto no artigo 100 da Constituição Federal (PGM-FOR).

31. A autoridade coatora deve prestar informações em 10 dias, não 15.

32. Conforme o entendimento do STJ, NÃO é cabível mandado de segurança para convalidar a compensação tributária realizada, por conta própria, por um contribuinte.

33. Controvérsia sobre matéria de direito não impede concessão de mandado de segurança”. A controvérsia sobre a matéria de fato, por seu turno, impede a sua concessão.

34. O MS não substitui a ação rescisória. Neste sentido (PGE-MA)Q: poderá ser impetrado contra decisão judicial transitada em julgado, para defesa de direito líquido e certo, se não houver fundamento para a ação rescisória. R: Falso! Não é substitutivo de ação rescisória. 35. Atenção: O termo inicial do prazo decadencial para a impetração de mandado de segurança no qual se discuta regra editalícia que tenha fundamentado eliminação em concurso público é a data em que o candidato toma ciência do ato administrativo que determina sua exclusão do certame, e não a da publicação do edital (PGE-MT).

36. (PGM-FOR) Embora não tenham personalidade jurídica própria, os órgãos públicos titulares de prerrogativas e atribuições emanadas de suas funções públicas — como, por exemplo, as câmaras de vereadores, os tribunais de contas e o MP — têm personalidade judiciária e, por conseguinte, capacidade ativa de ser parte em mandado de segurança para defender suas atribuições constitucionais e legais.

37. Caso um cidadão solicite vista de processo administrativo e seja negado, deverá impetrar MS e não Habeas data. Vejamos: "o Habeas Data (HD) não é o instrumento jurídico adequado para que se tenha acesso a autos de processos administrativos".

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#Dicas - Processo Civil - Parte Inicial – Princípios processuais (outubro 2018)

1. (TRT-6) Dispõe o CPC que o juiz decidirá o mérito nos limites propostos pelas partes, sendo-lhe vedado conhecer de questões não suscitadas a cujo respeito a lei exija a iniciativa da parte. Esse enunciado compreende os princípios da adstrição ou congruência e dispositivo.

2. (FCC - ALESE) Os princípios processuais da inércia da jurisdição, da isonomia e da primazia do mérito significam, respectivamente, que o Judiciário

só age, como regra, quando provocado pelas partes; deve o juiz tratar as partes com igualdade no processo; e deve, o juiz, priorizar a prestação da jurisdição julgando o mérito da ação, sempre que for possível suprindo e sanando irregularidades processuais.

2.1 (MPT) A primazia do julgamento do mérito foi regrada expressamente, ampliando-se as possibilidades de serem sanadas as irregularidades processuais.

3. (MP/BA) São fontes do Direito Processual Civil, além da própria Constituição Federal, as codificações, as leis de organização judiciária dos estados, leis processuais esparsas, além dos regimentos internos dos tribunais de justiça.

4. (MP/BA) Prover medida sem ouvir a outra parte, postergando a sua ciência, fere o princípio constitucional do contraditório no processo civil, mesmo que esta seja confirmada ad referendum. Falso! Em algumas situações é possível decisão sem oitiva da parte contrária, como forma de resguardar a situação fática que pode ser irreversível. Como no caso de fornecimento de medicamentos/cirurgia de urgência.

5. (MP/BA) Saneado o feito e ultrapassado o exame de admissibilidade da ação, o processo exige procedimentos que impulsionem solução final de mérito, operando a preclusão para análise das condições da ação. Falso! Podem ser reconhecidos até o trânsito em julgado, conforme Art. 485, VI, e §3º, CPC.

6. (TCM/BA) De acordo com norma presente no art. 286, inciso II do Código de Processo Civil (CPC), que trata da prevenção do juízo, devem ser distribuídas por dependência as causas de qualquer natureza “quando, tendo sido extinto o processo sem resolução de mérito, for reiterado o pedido, ainda que em litisconsórcio com outros autores ou que sejam parcialmente alterados os réus da demanda”. Essa regra objetiva dar efetividade ao princípio do juiz natural. Visa evitar fraudes.

7. (STJ) Não cabe ao Estado promover a solução consensual de conflitos: ela depende unicamente de iniciativa privada e deverá ser realizada entre os jurisdicionados. Falso! Evidentemente, o Estado pode ofertar a solução consensual aos particulares, que irão decidir sobre ir ou não.

7.1. Art. 3º, CPC: Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito. § 2º O Estado promoverá, sempre que possível, a solução consensual dos conflitos.

8. O exercício do direito ao contraditório compete às partes, cabendo ao juiz zelar pela efetividade desse direito.

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9. No novo Código de Processo Civil, proporcionalidade e razoabilidade passaram a ser princípios expressos do direito processual civil, os quais devem ser resguardados e promovidos pelo juiz.

10. (DPE/AP) Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito. Esse é o princípio da inafastabilidade ou obrigatoriedade da jurisdição e é, a um só tempo, princípio constitucional e infraconstitucional do processo civil.

11. Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito, justa e efetiva.

12. (VUNESP) As partes têm o direito de obter em tempo razoável a solução integral do mérito, excluída a atividade satisfativa. Falso! A atividade satisfativa está incluída como direito da parte. De nada adiantaria "receber e não levar".

12.1 (FCC) A legislação atual assegura às partes o direito de obtenção, em lapso temporal razoável, da plena resolução meritória da demanda judicial, excluída a atividade satisfativa, isto é, de cumprimento ou execução. Falso!!

13. A verificação da violação à boa-fé objetiva dispensa a comprovação do animus do sujeito processual (PGE/SE). Isso é um enunciado da CJF.

14. (FCC) Mesmo em questões a respeito das quais o magistrado está legalmente autorizado a decidir de ofício, o juiz não está autorizado a proferir decisão sem oportunizar que as partes tenham assegurado o direito de manifestação a fim de poder influenciar no julgamento. 14.1 (TJRS) O Juiz deve submeter ao contraditório, debatendo previamente com as partes, mesmo as matérias passíveis de serem examinadas de ofício. Correto!

14.2 (CFO) O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, salvo se se tratar de matéria sobre a qual deva decidir de ofício, de acordo com o CPC. Falso!

14.3 (MPE/PR) Não pode o juiz, em grau algum de jurisdição, decidir com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício. Correto!

15. (DPU) Apesar de o CPC garantir às partes a obtenção, em prazo razoável, da solução integral do mérito, esse direito já existia no ordenamento jurídico brasileiro até mesmo antes da Emenda Constitucional n.º 45/2004. Correto! Estava previsto no pacto de São José da Costa Rica, de 1992.

16. O princípio constitucional da publicidade de atos processuais alcança não apenas os autos do processo, mas também as sessões e audiências.

17. (TCE/PE) A lide é o conflito de interesse qualificado pela existência de uma pretensão resistida, sendo sempre de competência do Poder Judiciário. Falso! Existem outros meios de resolver a LIDE, como a arbitragem.

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18. A violação do princípio da lealdade processual sujeita o advogado infrator a sanções processuais. Podemos exemplificar com a possibilidade de perder o direito de vistas fora do cartório.

19. Na álea cível, o princípio da eventualidade impõe ao réu o dever de formular, em sua contestação, todas as defesas que tiver, sob pena de não poder fazê-lo em outro momento processual. É muito importante utilizar esse princípio nas provas de segunda fase e também quando estiver fazendo os pedidos na contestação.

20. Se todos os pleitos puderem seguir o mesmo procedimento, a determinação judicial de emenda à inicial para que o autor fracione o pedido em demandas distintas violará o princípio da economia processual.

21. (BANPARÁ) A respeito do princípio da cooperação previsto no Código de Processo Civil, assinale a alternativa CORRETA: O princípio obriga o juiz, entre outras manifestações, a indicar as falhas que subsidiam a sua decisão de emenda da petição inicial.

22. Por previsão expressa, as normas do CPC serão interpretadas de acordo com a Constituição da República (MPT).

23. (MPE/PR) Em nenhuma hipótese pode o juiz proferir decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida, o que demanda revisão de temas do direito processual, como a tutela provisória. Falso! É possível em algumas situações, principalmente em casos urgentes.

24. A lei, os costumes, a doutrina e a jurisprudência são consideradas fontes do direito processual civil (TJ/MG).

25. O princípio da verdade real consiste na obrigação do juiz de perseguir a veracidade das versões apresentadas, por meio de vários deveres e de uma atuação oficial na condução da produção probatória, sem que isso implique qualquer violação da imparcialidade e da independência do Estado-Juiz.

26. O contraditório substancial tem por escopo propiciar às partes a ciência dos atos processuais, bem como possibilitar que elas influenciem na formação da convicção do julgador. Essa é a noção moderna, não é somente a oportunidade de se manifestar.

27. (VUNESP) Caio ajuizou a competente ação de indenização por danos materiais e morais contra Gaio, em razão de acidente automobilístico. Todavia, o autor deixou de indicar a quantificação dos danos morais sofridos. O juiz da ação determinou que Caio emendasse a inicial, indicando a quantificação dos danos morais sofridos em razão do infortúnio. O caso descrito refere-se ao princípio processual da cooperação.

28. "A correção monetária e os juros de mora, como consectários legais da condenação principal, possuem natureza de ordem pública e podem ser analisados até mesmo de ofício." (STJ, AgInt no REsp 1.577.634/RS, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 19/05/2016).

(26)

29. (VUNESP) O princípio da demanda e impulso oficial tem relação com a imparcialidade do juiz.

30. (MPE/PR) A atuação da jurisdição depende da constatação de lesão a direito, sem se cogitar sobre uma atuação preventiva em casos de ameaças a direitos. Falso! É possível a obtenção de tutela preventiva, por exemplo, como no Mandado de Segurança.

31. Atenção: As condições da ação regem-se pela lei vigente ao tempo em que a ação foi proposta.

32. A jurisdição não é apenas "dizer o direito", inclui também a sua satisfação. 33. A informalidade não é princípio do CPC/15. Questão do TJMG.

34. O juiz também pode valorar a prova de procedência estrangeira.

35. O princípio da razoável duração do processo já existia no ordenamento jurídico brasileiro mesmo antes da EC 45.

36. A boa-fé objetiva também é aplicável ao juiz.

37. Os princípios previstos nos Arts. 1 a 12 são meramente exemplificativos, existindo outros ao longo do CPC.

38. As formas alternativas de resolução de conflitos são: a) autotutela - uso da força, sendo permitido em poucas situações; b) autocomposição - onde as partes chegam em um acordo. Se dividem em três espécies: 1) transação; 2) submissão e 3) renúncia.

39. Atenção: A autocomposição pode ocorrer dentro ou fora do processo judicial. 40. Não há lide nos processos de jurisdição voluntária - posição da CESPE;

41. A administração pública também pode se submeter à arbitragem. 42. A jurisdição é UNA E INDIVISÍVEL.

43. O interesse processual deve estar presente tanto para PROPOR a ação como para CONTESTAR.

44. Na jurisdição voluntária, é possível o julgamento por EQUIDADE.

45. A jurisdição pode ser utilizada de maneira PREVENTIVA. Tomemos como exemplo o uso do MS preventivo.

46. A autoridade brasileira não pode revisar o mérito da decisão estrangeira. 47. O procedimento da carta rogatória é de jurisdição contenciosa.

(27)

48. Atenção: As condições da ação não poderão ser conhecidas após o trânsito em julgado. 49. São características da jurisdição: a) substitutividade - substitui a vontade das partes; b) lide - pretensão resistida pelas partes; c) inércia - a jurisdição precisa ser provocada para iniciar e d) definitividade - a decisão acobertada pela coisa julgada é imutável e indiscutível.

ADMINISTRATIVO

#Simulado - Agente Público (atualização outubro 2018)

1. A fixação de vencimentos dos servidores públicos não pode ser objeto de convenção coletiva.

2. A Suprema Corte vem se pronunciando no sentido de que a remuneração do servidor público não pode ser inferior a um salário mínimo. No entanto, esse entendimento se aplica ao servidor que trabalha em regime de jornada reduzida.

3. Conforme a jurisprudência do STF, é constitucional a limitação de altura para o cargo de escrivão de polícia.

4. O artigo da Constituição Federal que veda o pagamento de parcela indenizatória aos parlamentares em razão de convocação extraordinária é de reprodução obrigatória pelos Estados-membros.

5. Conforme a jurisprudência do STF, é possível incluir no regime próprio de previdência os servidores abrangidos pela estabilidade excepcional prevista

no art. 19 do ADCT.

6. Os servidores ocupantes de cargo exclusivamente em comissão não se submetem à regra da aposentadoria compulsória.

7. A CF exige que os cinco anos de efetivo exercício no cargo em que se dará a aposentadoria sejam ininterruptos.

8. O vale-alimentação não é devido aos servidores inativos.

9. Não é possível a acumulação tríplice de cargos públicos, salvo se os provimentos tenham ocorrido antes da vigência da EC 20/1998.

10. O candidato aprovado dentro do número de vagas do certame tem direito à contratação e não mera expectativa de direito.

11. As funções de confiança são apenas para servidores efetivos.

12. (FCC) os particulares que atuam em colaboração com a Administração, tais como aqueles convocados para prestação de serviço eleitoral, são agentes públicos, na medida em que exercem função pública, embora não se enquadrem na categoria de agente administrativo.

(28)

13. (TJ-MG) À Administração Pública não é possível aplicar aos servidores a pena de demissão em processo disciplinar, se ainda em curso a ação penal a que responde pelo mesmo fato. 14. (PGE-AP) É vedada a utilização de prova emprestada em processo administrativo disciplinar.

15. (AL-RO) O RPPS exige idade mínima para fins de aposentadoria voluntária.

16. O direito à nomeação não se estende ao candidato aprovado fora do número de vagas previstas no edital, mas que passe a figurar entre as vagas em decorrência da desistência de candidatos classificados em colocação superior.

17. A revisão geral anual e a revisão específica possuem o mesmo efeito prático.

18. O regime de previdência complementar dos servidores públicos detentores de cargo efetivo, na forma estabelecida pela Emenda Constitucional n° 41/2003, poderá ser instituído, desde que obedecida a premissa de que isso se dará por intermédio de entidades fechadas de previdência complementar, de natureza pública, que oferecerão aos respectivos contribuintes planos de benefícios somente na modalidade contribuição definida.

19. Os servidores ocupantes de cargo exclusivamente em comissão não se submetem à regra da aposentadoria compulsória.

20. A exoneração de cargo efetivo somente poderá ser feito a pedido do servidor.

21. É inconstitucional a acumulação tríplice de vencimentos e proventos, salvo se o ingresso em cargos públicos tiver ocorrido antes da Emenda Constitucional (EC) 20/1998.

22. (PGE-SP) Os servidores ocupantes exclusivamente de cargo em comissão mantêm vínculo com o Regime Geral de Previdência Social.

23. A percepção do adicional de periculosidade por servidor público não constitui elemento suficiente para o reconhecimento do direito a aposentadoria especial.

24. É possível a sujeição dos candidatos a exame psicotécnico, ainda que lei municipal não exija.

25. É possível que a seleção seja feita exclusivamente com base nos títulos dos candidatos, de acordo com a natureza e complexidade do cargo.

GABARITO

1. A fixação de vencimentos dos servidores públicos não pode ser objeto de convenção coletiva. Correto! Súmula 679, STF.

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