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Os weblogs e a sua apropriação por parte dos jovens unisitários. O caso do curso de Ciências da Comunicação da Unisidade do Algarve. :: Brapci ::

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(1)

Os w e blogs e a su a a pr opr ia çã o por pa r t e dos j ov e n s

u n iv e r sit á r ios. O ca so do cu r so de Ciê n cia s da

Com u n ica çã o da Un iv e r sida de do Alga r v e .

N e u sa Ba lt a z a r

Ciccom , ESE, UAlg Cam pus da Penha, gab. 98 8005- 139 Far o PORTUGAL Em ail: nbalt azar @ualg.pt

Joa n a Ge r m a n o

Ciccom , ESE, UAlg Cam pus da Penha, gab. 98 8005- 139 Far o PORTUGAL Em ail: j oanager m ano@gm ail.com

Re su m o

O cr escim ent o do núm er o de w eblogs nos últ im os anos em Por t ugal r evela não só a sua im por t ância par a a sociedade em ger al com o t am bém nos deixa adivinhar as suas pot encialidades quando aplicados a det er m inados públicos. Consider ando o int er esse que a m aior ia dos j ovens sent e pelas novas t ecnologias, est a nov a fer r am ent a pode ser ut ilizada ao ser v iço do ensino par a fom ent ar o int er esse dos alunos pelas aulas e pela m at ér ia, at r ibuindo- lhes um papel m ais act iv o e par t icipat iv o. Um w eblog pode ser um espaço de discussão e r eflexão, per m it indo aos elem ent os da t ur m a par t icipar e est r eit ar laços. Est e t r abalho t em com o obj ect ivo conhecer a apr opr iação e o cont ex t o r eal de ut ilização que os alunos do cur so de ciências da com unicação da Univ er sidade do Algar ve fazem act ualm ent e dos w eblogs. Segundo os r esult ados, t odos os inquir idos consider am que os blogs são fer r am ent as út eis no ensino e j á par t icipar am em blogs de disciplinas. 78% consider a que os m esm os cont r ibuem par a um a m elhor apr endizagem . No ent ant o, ident ificám os que um dos pr incipais ent r av es par a a sua par t icipação é a falt a de m ot iv ação. Com o ult r apassar ent ão est e pr oblem a? Pr et endem os cont r ibuir par a que as pot encialidades dest a fer r am ent a sej am m elhor ex plor adas, fom ent ando o desenv olv im ent o de um ensino m ais par t icipat iv o e colabor at iv o.

Pa la vr a s- ch a ve :

ciber j or nalism o, hiper m édia, infor m ação, Web

1 . I n t r od u çã o

Os w eblogs t êm , desde o seu sur gim ent o at é aos nossos dias,

vindo a r evelar um const ant e desenvolvim ent o e um a cr escent e

adesão por par t e dos int er naut as. Por ém ser á que os w eblogs

incidem apenas sobr e a per spect iv a lúdica ou t am bém est ão

for t em ent e associados a um a dim ensão pedagógica?

Pensam os que os blogs podem const it uir um inst r um ent o

ext r em am ent e út il a nível do ensino, vist o que as suas pr ópr ias

(2)

Gr anado e Bar bosa ( 2004) , os w eblogs podem aj udar alunos e

pr ofessor es a com unicar m ais e m elhor sem necessidade de gr andes

r ecur sos t ecnológicos ou financeir os.

O pr esent e t r abalho r eflect e um a análise da sua ut ilização dest e

novo m eio por par t e dos alunos do cur so de ciências da com unicação

da Univer sidade do Algar ve. O est udo é br eve e conciso, r evelando

at r avés da análise dos quest ionár ios e ent r evist as, um a r eflexão

acer ca dos fact or es que dist inguem os w eblogs no que r espeit a à sua

cr edibilidade e confiança por par t e dos alunos, de m odo a

funcionar em com o um a fer r am ent a coadj uvant e do ensino. As

quest ões est ão divididas por secções, cada um a delas incidindo sobr e

a apr opr iação que os j ovens universit ár ios fazem dest as m esm as

fer r am ent as a nível pessoal e académ ico. Tem os por finalidade

const at ar se a sua ut ilização é super ficial ou se os est udant es

com eçam por obser var os blogs com o um auxiliar a nível académ ico,

com o um a fer r am ent a que acum ula diver sas funções e ut ilidades que

se const it uem não só com o cr edíveis, m as com o exím ias no que

r espeit a à qualidade dos seus cont eúdos.

2 . As pot e n cia lida de s de u m n ov o r e cu r so n o e n sin o

De acor do com Pagán ( 2000) , os cent r os educat ivos onde se

ut ilizam com put adores, j or nais, I nt er net , pr ogr am as de t elevisão e

r ádio facilit am aos alunos a com pr eensão e r elação ent r e o m undo

com unicat ivo da sociedade em que convivem de um a for m a m ais

nat ur al. Tam bém o m ais r ecent e r elat ór io publicado pela OCDE

( 2005) conclui que os alunos que ut ilizam com put ador es são os que

dem onst r am um a t endência par a um desem penho escolar m elhor

com par at ivam ent e com os alunos que se sent em m enos confiant es

(3)

Assim , ainda de acor do com Pagán ( 2000) , dá- se t am bém a

dem ocr at ização dos m eios de com unicação, a adopção de um papel

difer ent e, m ais int er act ivo do ut ilizador ao est ar per ant e o que

acont ece e a possibilidade de pr oduzir os seus pr odut os, infor m ações

e t or nar - se aut or de for m a aut ónom a e act iva. O aluno deixa de ser

um m er o r ecept or , passando a t er um a função act iva e int er vent iva

não só na aula com o em t oda a const r ução do seu saber .

Pons ( 2005) , r efer indo- se às páginas w eb, afir m a que o fact o

de est as supor em um a par t e do processo de com unicação educat iva

codificado num a linguagem m ult im édia, int er act iva e polifónica

per m it e desenvolver planos de act ividade educat iva m uit o difer ent es,

de m aneira não pr esencial e assíncr ona, baseada num ent or no de

infor m ação que deve ser elabor ada e conver t ida em conhecim ent o

pelos ut ilizador es. Par a além de concor dar m os com plet am ent e com o

aut or , consider am os que o m esm o é aplicável aos w eblogs.Os blogs

r epr esent am um espaço pr ivilegiado de par t ilha de opiniões, onde

t odos t êm a possibilidade de se exprim ir livr em ent e, par t ilhar ideias,

opiniões e r eflexões. Rodr igues ( 2004) com par a os w eblogs aos

Ágor a da Gr écia Ant iga, a pr aça pública onde se r ealizavam as

assem bleias ( do povo e do exér cit o, por ex em plo) e r euniões de

car áct er com er cial, cívico, polít ico e r eligioso. Or a, nest e espaço

aber t o a t odos os cidadãos cada um pode par t icipar act ivam ent e na

sociedade. É nessa per spect iva que os blogs t êm um for t e pot encial

que pode ser canalizado par a diver sas ár eas, nom eadam ent e a do

ensino.

Os benefícios que podem advir da ut ilização dos blogs com o

fer r am ent a de apoio ao ensino são não só a nível de com unicação

m as t am bém de desenvolvim ent o de t r abalho colabor at ivo. Alunos e

pr ofessor es poder ão cont act ar de for m a m ais fácil e r ápida, colocar

quest ões, par t ilhar ideias, publicar t r abalhos, t ex t os, et c. Daqui pode

(4)

alunos sabem que poder ão ser lidos pelos am igos e fam iliar es e at é

por est r anhos. Nest e espaço t odos t êm a palavr a, m esm o os m ais

t ím idos que possam event ualm ent e t er m ais dificuldade em falar em

público t er ão aqui a opor t unidade de dem onst r ar o seu int er esse e

m ér it o. Er gue- se assim um a pequena com unidade, cr ia- se um a

pr oxim idade ent r e pr ofessor e alunos, m as t am bém ent r e os pr ópr ios

alunos. Concor dam os com Bar bosa e Gr anado ( 2004) quando

defendem que est as fer r am ent as podem aj udar alunos e pr ofessor es

a com unicar m ais e m elhor , sem necessidade de gr andes r ecur sos

t ecnológicos ou financeir os, bast ando apenas um a ligação à I nt er net .

Enquant o cr iar e m ant er um a página w eb ainda im plica t er alguns

conhecim ent os de soft w ar e e pr ogr am ação, cr iar e m ant er um blog é

m uit o m ais sim ples e r ápido. De acor do com Blood ( 2000) “ The

pr om ise of t he w eb w as t hat ever yone could publish, t hat a t housand

voices could flour ish, com m unicat e, connect . The t r ut h w as t hat only

t hose people w ho knew how t o code a w eb page could m ak e t heir

voices hear d. Blogger , Pit as, and all t he r est have given people w it h

lit t le or no know ledge of HTML t he abilit y t o publish on t he w eb” . Mas

per ant e est a nova r ealidade as com pet ências dos pr ofessor es

t am bém pr ecisam de m udar, nom eadam ent e no que r espeit a à sua

for m ação. É fundam ent al que o professor t enha com pet ências e

m ot ivação par a incent ivar os alunos a par t icipar , e sej a ele pr ópr io

um par t icipant e act ivo. É pr eciso r ecor dar que um blog necessit a de

ser alim ent ado fr equent em ent e par a não ficar desact ualizado, sendo

par a isso necessár io um t r abalho const ant e de pesquisa, selecção,

r eflexão e publicação.

Em sum a, os w eblogs quando aplicados ao ensino podem ser

um a excelent e oport unidade par a os pr ofessor es desenvolver em um a

boa com unicação com os alunos e os m ot ivar em e envolver em num a

(5)

Exist em j á casos de pr ofessor es em vár ios níveis de ensino que

ut ilizam est a fer r am ent a com o com plem ent o das suas aulas.

3 .1 . Tipos de blogs a ssocia dos a o e n sin o

Exist em vár ios t ipos de w eblogs no ensino. Apr esent am os aqui

um a br eve descr ição de alguns t ipos de blogs nest a ár ea, t endo

consciência das lim it ações dest as cat egor ias, div idim os os blogs de

ensino em :

3 .1 .1 . W e blogs de pr ofe ssor s

Os blogs são j á ut ilizados por m uit os pr ofessor es dev ido à

facilidade de cr iação e act ualização. No ent ant o, ut ilizam - nos

fr equent em ent e com o um t ipo de diário do pr ofessor , um local onde

disponibilizam infor m ações sobre as aulas, o pr ogr am a, a m at ér ia

dada, bibliogr afia, et c. Est es espaços são út eis para o pr ópr io

pr ofessor com o for m a de arquivo e organização e par a os alunos por

ser em um espaço de depósit o da m at ér ia leccionada. Ainda assim ,

falt am a est es blogs fact or es com o dinam ism o e int er act ividade,

funcionando por t ant o à sem elhança de um a página w eb.

3 .1 .2 . W e blogs de a lu n os

Dent r o dos blogs cr iados pelos alunos, podem os encont r ar

vár ios sub- t ipos: Os blogs cr iados com o elem ent o de avaliação de

um a disciplina, sendo de car áct er obr igat ór io. Os blogs que

funcionam com o apont ador es, com links par a ar t igos, blogs, sit es,

est udos int er essant es par a o ( s) aut or ( es) , funcionando com o um a

for m a de or ganização e com o um local onde os colegas podem

(6)

Os blogs de colegas de escola, que podem ser cr iados no

âm bit o de um t rabalho de grupo com o for m a de com unicar e

or ganizar o t r abalho à m edida que est e se desenvolve ou cr iados por

um gr upo de am igos com o obj ect ivo de est udar em conj unt o,

esclar ecer dúvidas, et c.

Os blogs individuais ou colect ivos com o obj ect ivo de publicar

os t r abalhos r ealizados por um gr upo de alunos.

3 .1 .3 . W e blogs de disciplin a

Est es são os blogs cr iados e m ant idos pelo pr ofessor e pela

t ur m a par a um a disciplina. O pr incipal obj ect ivo dest e t ipo de blog é

dar cont inuidade ao t r abalho desenvolvido em espaço de sala de aula

fom ent ando o t rabalho colect ivo e m ot ivando t odos os elem ent os da

t ur m a a par t icipar , escr evendo post s e com ent ár ios, colocando

quest ões, publicando t r abalhos, et c. A par t icipação de t odos dá a est e

t ipo de blogs um a dinâm ica que os enr iquece, pelo que consider am os

que é est e o t ipo de blogs com m ais pot encialidades no ensino e que

m ais se dever á desenvolver .

3 .2 . Pr oble m a s a ssocia da s à u t iliz a çã o dos w e blogs n o e n sin o

Quando pensam os em t odas a pot encialidades que os w eblogs

t êm quando aplicados ao ensino, par ece- nos óbvio que est a

fer r am ent a t em t odas as car act er íst icas par a m elhor ar o ensino a

vár ios níveis. Se pensar m os no gr ande int er esse e cur iosidade que a

m aior ia dos j ovens sent e face às novas t ecnologias e aos novos

m edia, par ece- nos óbvio que o seu int er esse pelos w eblogs os far á

envolver em - se num blog criado por um pr ofessor com o espaço de

(7)

e o envolvim ent o dos alunos nem sem pr e cor r esponde ao que o

pr ofessor desej ar ia.

É um fact o que os m ais j ovens se sent em m uit o at r aídos e

m ot ivados pela I nt er net , pelos videoj ogos e pela m aior ia dos r ecur sos

t ecnológicos que nos r odeiam , t odavia nem sem pr e é fácil m ot ivá- los

par a ut ilizar os r ecur sos t ecnológicos com o com plem ent o das aulas.

De acor do com um est udo r ealizado por Silva ( 2005) , a gr ande

m aior ia dos ut ilizador es de blogs em Por t ugal encont r a- se ent r e os 18

e os 40 anos de idade, sendo que a dist r ibuição de blogger s t ant o na

faixa et ár ia de 18 a 24 e de 25 a 29 é de 18,2% . No ent ant o é

pr eciso t er em consider ação que est e est udo r ealizado por Silva

apenas abr angeu pessoas ent r e os 18 e os 64 anos de idade, pelo

que não t em os dados sobr e o int er esse que os j ovens com m enos de

18 anos sent em pelos w eblogs.

Segundo o r elat ór io da OCED ( 2005) Por t ugal encont r a- se em

segundo lugar ent r e os países em que os j ovens m ais ut ilizam a

I nt er net par a desenvolver t r abalhos em gr upo ou equipa, com cer ca

de 44% . Só a Cor eia e o Canadá se encont r am em pr im eir o lugar

com 49% , sendo a m édia da OCDE de 31% . Tam bém no que diz

r espeit o à ut ilização do com put ador par a aj udar na apr endizagem

escolar , segundo o m esm o r elat ór io, OCDE ( 2005) , Por t ugal

apr esent a a per cent agem m ais alt a com 57% , sendo que nest e caso

a per cent agem m édia da OCDE é de 30% .

Todavia, par ece que os m ais j ovens fazem um a clar a dist inção

ent r e diver t im ent o e t em pos livr es e a escola, que é sem pr e

associada a obr igat or iedade. Dest a for m a, nem sem pr e é fácil

convencer os alunos a escr ever e a par t icipar num blog desenvolvido

no âm bit o de um a disciplina. Acr edit am os que t al se deve a var iados

fact or es, com o por exem plo, a ideia de que a escola é um a

obr igat or iedade e que essa m esm a deve t er m inar quando se sai pela

(8)

pr ofessor e não a t odos e cada um dos elem ent os da t ur m a; escr ever

num blog que vai ser lido pelo professor e pelos colegas significa

algum t ipo de avaliação, pelo que é necessár io saber sobr e o que

escr ever e t er cuidado com a for m a com o se escr eve; par a escr ever

com algum a qualidade é pr eciso conhecer det er m inado assunt o,

pesquisar , r eflect ir e r edigir e, par a além de t udo ist o, é pr eciso

dispor de algum t em po par a par t icipar .

Todos est es fact or es se m anifest am na r ealidade. Apesar dos

aspect os posit ivos associados à cr iação e m anut enção de um blog de

disciplina, é pr eciso t er em consider ação que é difícil m ot ivar os

alunos e m ant ê- los m ot ivados ao longo do ano, ainda m ais quando

isso r epr esent a um esfor ço ext r a hor ár io.

4 . M e t odologia

O obj ect ivo pr incipal do est udo foi com pr eender o act ual

cont ext o de ut ilização dos w eblogs pelos alunos, quer a nível pessoal

quer no ensino. Pr et endem os não só saber que t ipo de ut ilização os

alunos est ão a fazer dest e inst r um ent o m as t am bém com pr eender de

que for m a est a est á a ser ut ilizada no ensino.

Par t im os do pr incípio de que as pot encialidades dest a

fer r am ent a est ão ainda a ser pouco explor adas no ensino. Caso a

nossa pr em issa se ver ifique, pr et endem os ident ificar as suas causas

com o for m a de m elhor com pr eender a sit uação act ual. A am ost r a

seleccionada par a aplicar est e est udo foi const it uída pelos alunos do

4º ano do cur so de ciências da com unicação da Univer sidade do

Algar ve, r esult ando num t ot al de vint e e set e quest ionár ios válidos.

De for m a a at ingir o obj ect ivo do est udo foi elabor ado e

aplicado um quest ionár io e post er ior m ent e for am r ealizadas

(9)

funcionar am som ent e com o m eio de facilit ar a r ealização de

ent r evist as post er ior m ent e, a pr im eir a par t e est á r elacionada com a

cr edibilidade. O obj ect ivo é saber se os alunos pr ocur am infor m ação

em blogs par a fins escolar es e conhecer quais os cr it ér ios que

ut ilizam par a seleccionar esses blogs. A segunda par t e prende- se com

a ut ilização pessoal que os alunos fazem dos w eblogs. Aqui

pr et endem os saber se t êm blogs e em que t ipologias e t em át icas se

inser em . Por fim , a t er ceir a par t e cent r a- se na ut ilização de blogs no

ensino. Nest a últ im a par t e pr et endem os ident ificar quais são, par a os

alunos, os aspect os m ais e m enos posit ivos dos blogs quando

aplicados a disciplinas e se consider am que est es cont r ibuem ou não

par a um a m elhor apr endizagem .

Com o for m a de com plem ent ar est es dados quant it at ivos e

m elhor com pr eender a ut ilização dos alunos, for am r ealizadas

ent r evist as individuais a seis alunos com o obj ect ivo de apr ofundar

conhecim ent os.

4 . Re su lt a dos do e st u do de se n v olv ido n a Un iv e r sida de do

Alga r v e

4 .1 . Ut iliz a çã o de blogs pa r a pr ocu r a de in for m a çã o

Quando quest ionados sobr e a ut ilização de blogs par a pr ocur ar

infor m ação par a fins escolar es, 63% dos alunos r esponder am sim ,

com par at ivam ent e com 37% que r espondeu não ut ilizar os blogs com

est a finalidade. Apesar de a m aior ia dos alunos ut ilizar est a

fer r am ent a com o font e de infor m ação par a fins académ icos é

im por t ant e t er em consider ação que o núm er o de alunos que não o

faz par ece- nos ainda elevado se t iver m os em consider ação que os

alunos inquir idos são est udant es finalist as do cur so de ciências da

(10)

Quando quest ionados sobr e os cr it ér ios de selecção de blogs

par a pr ocur ar infor m ação as r espost as são var iadas. As opções de

r espost a er am a fr equência de act ualização, a r efer ência ao aut or , a

exist ência de m em br os conceit uados, a t em át ica do blog e a

r elevância dos cont eúdos. De acor do com os alunos, o cr it ér io m ais

im por t ant e par a seleccionar um blog é a sua t em át ica, com 54% dos

alunos a seleccionar est a opção em pr im eir o lugar . Seguidam ent e, é

a r elevância de cont eúdos que r eúne m ais consenso, com 47% dos

alunos a consider ar est a opção em segundo lugar . É im por t ant e

obser var que 20% dos alunos seleccionou est a opção com o a m ais

im por t ant e, em pr im eir o lugar e que nenhum dos m esm os colocou

est a opção em 5º lugar com o m enos im por t ant e.

26% dos alunos consider ou que a exist ência de r efer ência ao

aut or do blog é o m ais im por t ant e enquant o 33% colocou est a

r espost a em 3º lugar em or dem de im por t ância. Nenhum aluno

r efer iu est e cr it ér io com o o m ais im por t ant e par a seleccionar blogs

com a finalidade de pr ocur ar infor m ação. 40% dos alunos r espondeu

que a exist ência de m em br os conceit uados num blog é o cr it ério

m enos im por t ant e, de ent r e os apr esent ados, de selecção de blogs

par a pr ocur ar infor m ação e 47% apont ou a fr equência de

act ualização com o o cr it ér io m enos im por t ant e par a seleccionar um

blog quando pr ocur am infor m ação.

Segundo os alunos ent r evist ados, a infor m ação que encont r am

nos blogs nem sem pr e t em um car áct er cient ifico, sendo m uit as

vezes de car áct er opinat ivo, “ Rapidam ent e per cebi que alguns deles

não t er iam gr ande fiabilidade. Eram m uit o pessoais com opiniões,

que é o que se pr et ende nos blogs, m as a nível de car áct er cient ífico

e r igor cedo per cebi que nem t odos poder iam ser um a boa font e de

infor m ação, não a m ais r igor osa” . No ent ant o, e apesar de a m aior ia

(11)

que “ perm it e sent ir o pulso às r eacções na blogosfer a sobr e vár ios

assunt os” .

Resum indo, os cr it ér ios consider ados m ais im por t ant es pelos

alunos são, por or dem de im por t ância: a t em át ica ( 54% ) , a

r elevância dos cont eúdos ( 47% ) , a r efer ência ao aut or ( 26% ) , a

exist ência de m em br os conceit uados ( 0% a colocar est a opção com o

m ais im por t ant e e 20% a consider ar est a opção em 2º lugar ) e a

fr equência de act ualização ( 0% a consider ar est a opção em pr im eir o

lugar e 14% a colocá- la em 2º lugar ) .

4 .2 . Cr it é r ios de cr e dibilida de

A t er ceir a quest ão cent r a- se nos cr it ér ios que levam os alunos a

consider ar um blog cr edível. As opções for necidas par a r espost a er am

a qualidade do design, a qualidade dos cont eúdos, a exist ência de

r efer ência ao aut or , a exist ência do cont act o do aut or disponível e a

exist ência de r efer ência a font es. A gr ande m aior ia dos alunos ( 60% )

r espondeu que a exist ência de r efer ência a font es é o cr it ér io m ais

im por t ant e par a consider ar um blog cr edível, sendo que nenhum

aluno seleccionou est a r espost a com o a m enos im por t ant e. A

qualidade dos cont eúdos foi consider ada por 53% dos alunos com o o

2º cr it ér io m ais im por t ant e par a a cr edibilidade de um blog. A

r efer ência ao aut or encont r a- se em 3º lugar par a 40% dos alunos. A

exist ência de um cont act o do aut or foi colocada em 4ª opção por

66% dos alunos. Já qualidade do design foi consider ado o cr it ér io

m enos im por t ant e com 86% dos alunos a colocá- lo em 5º lugar .

De acor do com os dados obt idos at r avés das ent r evist as, os

alunos pr ocur am infor m ação em blogs que j á conhecem e consider am

com o r efer ência ou fazem pesquisa por t em a. Mas alguns consider am

que o aut or do blog é fundam ent al na m edida em que “ um aut or

(12)

4 .3 . Ut iliz a çã o pe ssoa l

No que diz r espeit o à ut ilização pessoal, 48% dos alunos

inquir idos afir m a t er um blog e 48% afirm a não t er. Apenas 4% dos

alunos afir m a t er vár ios blogs. De ent r e os alunos que possuem um

ou m ais blogs, 86% afir m a t er um blog individual e apenas 14%

per t ence a um blog colect ivo.

A m aior ia dos alunos afir m a t er um blog de car áct er pessoal

( 43% ) enquant o 36% t em um blog de car áct er gener alist a e apenas

21% t em um blog t em át ico. Dent r o dos blogs t em át icos encont r am os

67% dos alunos com blogs r elacionados com despor t o e 33% com

blogs r elacionados com m edia. Um dos alunos ent r evist ados m ant ém

um blog pessoal e t em át ico j á há alguns m eses e com bast ant e

sucesso, acabando por ser um a r efer ência par a a sua ent r evist a de

est ágio. “ Tenho um blog t em át ico que t eve início na disciplina de

edição elect r ónica. Decidi j unt ar o út il ao agr adável, com eçou por

br incadeir a e acabou por assum ir cont or nos m ais sér ios” .

No que se r efer e à act ualização dos seus blogs, nenhum aluno

afir m a fazer act ualização diár ia. 39% declar a act ualizar o seu blog

sem analm ent e, 31% um a vez por m ês, 15% vár ias vezes por sem ana

e 15% vár ias vezes por m ês. Segundo os dados qualit at ivos, m uit os

dos alunos cr iou um blog individual com o elem ent o de avaliação de

um a disciplina num det er m inado m om ent o m as não o m ant ém ,

lim it ando- se a par t icipar em blogs de disciplinas. De acor do com os

dados qualit at ivos, ist o deve- se a um desint er esse, desm ot ivação e

falt a de hábit o dos alunos.

4 .4 . Ut iliz a çã o de blogs n o e n sin o

(13)

ao ensino. No que diz r espeit o às m ais valias, for necem os 5 opções

de r espost a par a ser em colocadas por or dem de im por t ância pelos

alunos. 39% dos alunos afir m a que a gr ande m ais valia dest a

fer r am ent a quando aplicada ao ensino é a com unicação ent r e

pr ofessor es e alunos, sendo que 35% dos alunos colocou est a opção

em 2ª lugar . 27% dos alunos consider a que o ar quivo da m at ér ia é a

m aior m ais valia dest a fer r am ent a e 35% pensa que est a é a 2ª

opção m ais im por t ant e. Quant o à par t icipação dos alunos, est a foi

consider ada por 31% com o a 3ª opção m ais im por t ant e, sendo que

apenas 13% colocou est a opção em pr im eir o lugar . A pr om oção do

t r abalho colabor at ivo foi consider ada a 3ª , 4ª e 5ª opção por 26%

dos alunos r espect ivam ent e.

Em 5º lugar, ou sej a, m enos im por t ant e, é a m ot ivação par a os

alunos. 58% dos alunos defende que o aspect o m enos im por t ant e

dest a fer r am ent a quando aplicada ao ensino é a m ot ivação par a os

alunos. É de salient ar ainda que nenhum aluno colocou a opção

m ot ivação par a os alunos com o fact or m ais im por t ant e. Segundo os

ent r evist ados, o pr incipal m ot ivo par a não par t icipar em m ais

act ivam ent e em blogs de disciplinas é a falt a de m ot ivação. Muit os

alunos apont am t am bém o fact o de exist ir um a obr igat or iedade de

par t icipação nos m esm os com o um fact or de desint er esse. No

ent ant o, a m esm a falt a de m ot ivação ver ifica- se quando os blogs não

são de par t icipação obr igat ór ia. Vár ios alunos ent r evist ados r efer em a

obr igat or iedade com o um dos pr incipais fact or es de desm ot ivação

m as ao m esm o t em po afir m am que “ A nível colect ivo, se não exigir

um a obr igação por par t e do pr ofessor é difícil senão não exist e

int er acção” .

Quant o aos pr oblem as associados à ut ilização dos blogs no

ensino, 39% dos alunos consider a a falt a de m ot ivação com o o

pr incipal pr oblem a e 35% consider a a falt a de t em po par a

(14)

com o o pr incipal problem a por 17% dos alunos. No que diz r espeit o à

exposição do aluno, nenhum aluno r efer e essa opção com o sendo a

pr incipal bar r eir a à par t icipação. Aliás, a m aior ia ( 39% ) consider a que

est e cr it ér io é o m enos im por t ant e assim com o o desint er esse na

opinião dos colegas ( 39% ) .

De acor do com os ent r evist ados os t em as são um a for m a

im por t ant e de m ot ivar os alunos par a par t icipar em . “ Os t em as são

m uit o im por t ant es par a m ot ivar os alunos. Quando é um t em a que os

alunos gost am acabam por se sent ir im pelidos a par t icipar e

colabor ar . Quando são t em as r elacionados com a m at ér ia da

disciplina acabam por se afast ar ” .

Os alunos for am t am bém quest ionados sobr e a ut ilidade dos

blogs no ensino, sendo que 100% afir m a que est a fer r am ent a é út il

quando aplicada ao ensino. Quando quest ionados sobr e a sua

par t icipação em blogs cr iados no âm bit o de disciplinas ao longo do

cur so, 100% dos alunos r espondeu t er par t icipado. No ent ant o,

quando quest ionados sobr e se isso cont r ibuiu par a um a m elhor

apr endizagem 22% dos alunos consider a que não, enquant o 78%

consider a que sim .

4 .5 . Con clu sõe s

O pr esent e est udo pr et ende ser um pont o de par t ida par a

conhecer o cont ext o act ual de apr opr iação dos w eblogs pelos alunos

do cur so de Ciências da Com unicação da Univer sidade do Algarve.

Pensam os que est e t r abalho poder á r epr esent ar um cont ribut o para o

desenvolvim ent o dos blogs na ár ea da educação, na m edida em que

nos per m it iu alcançar algum as conclusões.

De acor do com os r esult ados obt idos at r avés dos quest ionár ios

e das ent r evist as r ealizadas, a r espost a é unânim e, sim , os

(15)

út il fer r am ent a no ensino. Todos os alunos quest ionados par t icipam

em blogs cr iados no âm bit o de disciplinas e a m aior par t e ( 63% )

ut iliza est a fer r am ent a par a pesquisar infor m ação par a fins escolar es.

No ent ant o, de acor do com os inquir idos, a lacuna dos w eblogs

cor r esponde exact am ent e à ausência de cr edibilidade que advém

essencialm ent e de fact or es com o a não r ev elação das font es e a

subj ect ividade, apont ada pelos alunos com o um a das pr incipais

car act er íst icas dest e novo m eio.

As m ais valias dest as fer r am ent as quando aplicadas a um a

disciplina assent am essencialm ent e na com unicação e int er acção

ent r e docent e e discent es, a par t icipação dos alunos, bem com o a

pr om oção do t r abalho colabor at ivo. Consult ar um blog que funcione

com o ar quivo da m at ér ia é apelat ivo e m ot ivador par a os alunos, em

par t icular par a os t r abalhador es est udant es, pois per m it e- lhes est ar

act ualizados em r elação às aulas. De acor do com um a das

ent r evist adas, “ Vist o ser t r abalhador a est udant e, um a disciplina que

t em blog é um a disciplina que eu posso seguir de per t o m esm o que

não par t icipe m uit o m as vou est ando sem pr e a par e vej o qual é o

espír it o da disciplina” .

A ausência de m ot ivação e a falt a de t em po par a par t icipação

são os problem as m ais apont ados pelos alunos r elat ivam ent e à

aplicação de w eblogs no seio de um a disciplina. É de salient ar que,

em bor a t odos os inquir idos consider em os blogs com o um

inst r um ent o út il no ensino e 78% consider e que a sua par t icipação

nest es blogs cont r ibuiu par a um a m elhor apr endizagem , exist e um a

for t e desm ot ivação por par t e dos alunos. Segundo os dados

qualit at ivos, os alunos afir m am que visit am fr equent em ent e os blogs

das disciplinas, m as que par t icipam pouco. Junt am ent e com est e

fact o, é de r ealçar que 86% dos alunos possuem blogs individuais, o

(16)

t r abalho colabor at ivo, sendo que apenas 14% dos alunos m ant ém

blogs colect ivos.

Os blogs const it uem , a pr ior i, um a fer r am ent a de int er acção

ent r e t odos os elem ent os de um a t ur m a, cr iando um a r elação

equilát er a ent r e t odos os elem ent os em vez de aut or it ár ia por par t e

do pr ofessor . Est e é um m eio com o qual os j ovens de hoj e em dia

cada vez m ais se ident ificam , suplant ando nest e caso o int er esse pelo

m eio digit al sob o im pr esso. Um dos do afir m a m esm o que um blog

“ Faz a pont e ent r e os pr ofessor es e alunos, é bom par a feedback par a

am bas as par t es e é engr açado a nível de espír it o de equipa por que

as pessoas ficam com a ideia que est ão a cont r ibuir para algo. Nesse

aspect o é m ot ivant e, cr ia um a siner gia que eu acho que é

im por t ant e.” Todavia, par ece- nos que os alunos ainda não encar am

os blogs de um a disciplina com o seus, não ex ist e ainda um

sent im ent o de per t ença por par t e dos alunos. I st o é, t odos se

inscr evem e se t or nam m em br os dest e t ipo de blogs, at é por que

const it uem m uit as vezes elem ent o de avaliação, e t odos os visit am

com fr equência com o for m a de se m ant er em act ualizados em r elação

ao que se passa na disciplina. Todavia, poucos alunos se sent em

m ot ivados par a escr ever , acabando por assum ir um papel passivo e

r ecept ivo, não t ir ando par t ido das pot encialidades que est a

fer r am ent a lhes pode ofer ecer ao não por não assum ir em um papel

(17)

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Referências

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